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ELEIÇÕES, MÉTODO E PARIDADE

.seção .introdução

.introdução
.problematização FALANDO DE ORIGEM
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal eleições são processos de constituição de poder.
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas no Brasil, segundo a constituição, ‘todo poder emana do povo’ e
.imagem da comunidade este poder ‘será exercido através de representantes eleitos’.
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão
portanto, quando falamos de ‘eleições’, falamos de princípios,
premissas, fundamentos.

1
.seção .introdução

.introdução
.problematização PORTANTO...
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal é fundamental que os critérios de uma eleição sejam baseados em
.tipos de paridade
.mitos da paridade valores de princípio, ou fundamentais e não em casos extremos
.simulações ou situações específicas.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
buscar uma situação específica para consolidação da regra geral,
.conclusão além de irracional, é perigoso. Esse processo, em geral, produz
muito mais distorções do que as que pretende originalmente
corrigir.

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.seção .introdução

.introdução
.problematização PRINCÍPIO FUNDAMENTAL:
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal uma eleição, independente de seu método deve garantir que seu
.tipos de paridade
.mitos da paridade resultado seja uma expressão coerente e real das opiniões
.simulações de seu universo de eleitores.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

3
.seção .introdução

.introdução em outras palavras...


.problematização
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal se 20% das pessoas 30% das pessoas 50% das pessoas
.tipos de paridade acham “A” acham “B” acham “C”
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

20% dos representantes 30% dos representantes 50% dos representantes


devem defender “A” devem defender “B” devem defender “C”

4
.seção .introdução

.introdução a inobservância desse princípio gera um descompasso entre os


.problematização
.cenário atual interesses de representante e representado.
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

5
.seção .introdução

.introdução
.problematização PORQUE ESSE PRINCÍPIO?
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal o fundamental em um processo eleitoral é garantir que as opiniões
.tipos de paridade
.mitos da paridade sejam reproduzidas de forma proporcional ao observado no
.simulações universo eleitoral.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança em outras palavras...
.conclusão

não é desejável que as decisões tomadas pelo representante


não respeitem aquilo que os representados acreditam ou
defendem, no que diz respeito a vida coletiva.

6
.seção .problematização

.introdução
.problematização NO ENTANTO...
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
diferente do que acontece na sociedade - em que todos somos
.mitos da paridade iguais perante a lei - na universidade há uma distinção clara
.simulações caracterizada pela finalidade de cada segmento.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão
em outras palavras...

na universidade somos diferentes porque possuímos propósitos


diferentes.

7
.seção .problematização

.introdução
.problematização NO ENTANTO...
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal tratam-se de segmentos diferentes entre si, mas igualmente
.tipos de paridade
.mitos da paridade importantes na construção da universidade.
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão
ENSINO

TRIPÉ
DA PRODUÇÃO ACADÊMICA

PESQUISA EXTENSÃO

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.seção .problematização

.introdução
.problematização NO ENTANTO...
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
tratam-se de segmentos diferentes entre si, mas igualmente
.mitos da paridade
.simulações importantes na construção da universidade.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão
ESTUDANTES

TRIPÉ
DA COMUNIDADE

PROFESSORES TAEs

90
.seção .problematização

.introdução a universidade sem estudantes, técnicos ou professores


.problematização
.cenário atual perde sua razão de ser.
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
e aos que acreditam que sem técnicos a universidade não perderia
.simulações seu sentido, basta lembrar que uma universidade inviável é
.simulações extremas uma universidade sem sentido.
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão
entrar em conflito com a realidade não é o suficiente
para mudar o seguinte fato:
sem um dos pés o tripé não se sustenta.

10
.seção .problematização

.introdução
.problematização INVALIDAR O PRINCÍPIO?
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal constatado o problema da representação de diferentes grupos de
.tipos de paridade igual importância, a premissa de que a eleição deve garantir que
.mitos da paridade
.simulações seu resultado seja uma expressão coerente e real das opiniões
.simulações extremas deve ser abandonada?
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

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.seção .problematização

.introdução
.problematização INVALIDAR O PRINCÍPIO?
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal constatado o problema da representação de diferentes grupos de
.tipos de paridade igual importância, a premissa de que a eleição deve garantir que
.mitos da paridade
.simulações seu resultado seja uma expressão coerente e real das opiniões
.simulações extremas deve ser abandonada?
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

NÃO
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.seção .problematização

.introdução
.problematização CORRIGIR O PRINCÍPIO
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal neste caso, precisamos compreender como é possível garantir
.tipos de paridade que a proporção da expressão das opiniões seja respeitada
.mitos da paridade
.simulações considerando a existência de 3 grupos diferentes igualmente
.simulações extremas importantes.
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

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.seção .problematização

.introdução
.problematização DIFERENTES MÉTODOS HIPOTÉTICOS
.cenário atual
.o que é paridade por tipo de vínculo...
.paridade x voto universal
.tipos de paridade temporário permanente
.mitos da paridade
.simulações TAEs
.simulações extremas ESTUDANTES
.imagem da comunidade
PROFESSORES
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

14
.seção .problematização

.introdução
.problematização DIFERENTES MÉTODOS HIPOTÉTICOS
.cenário atual
.o que é paridade por tipo de vínculo...
.paridade x voto universal
.tipos de paridade temporário permanente
.mitos da paridade
.simulações TAEs
.simulações extremas ESTUDANTES
.imagem da comunidade
PROFESSORES
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão
por finalidade / meio...
atividade fim atividade meio
ESTUDANTES
TAEs
PROFESSORES

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.seção .problematização

.introdução
.problematização DIFERENTES MÉTODOS HIPOTÉTICOS
.cenário atual
.o que é paridade por tipo de vínculo...
.paridade x voto universal
.tipos de paridade temporário permanente
.mitos da paridade
.simulações TAEs
.simulações extremas ESTUDANTES
.imagem da comunidade
PROFESSORES
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão
por finalidade / meio...
atividade fim atividade meio
ESTUDANTES
TAEs
PROFESSORES

por tempo de casa...

menos tempo mais tempo

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.seção .problematização

.introdução
.problematização DIFERENTES MÉTODOS HIPOTÉTICOS
.cenário atual
.o que é paridade por tipo de vínculo...
.paridade x voto universal
.tipos de paridade temporário permanente
.mitos da paridade
.simulações TAEs
.simulações extremas ESTUDANTES
.imagem da comunidade
PROFESSORES
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão
por finalidade / meio...
atividade fim atividade meio
ESTUDANTES
TAEs
PROFESSORES

por tempo de casa...


por altura
por renda
ou por qualquer outro critério absurdo...

nota: historicamente esses critérios não produzem bons resultados

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.seção .cenário atual

.introdução
.problematização CENÁRIO ATUAL
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade na regra atual o conjunto dos
.mitos da paridade professores responde por 70%
.simulações
do resultado eleitoral, enquanto
.simulações extremas
.imagem da comunidade técnicos e estudantes respondem 70%
PROFESSORES
.razões jurídicas cada segmento por 15%.
.mitos sobre a mudança
.conclusão

ESTUDANTES 15%

TAEs 15%

a regra atual é dada pela seguinte fórmula:

(U )+ ( U )+ ( U )
Vdo Vdi Vtec
Vch = . 0,7 . 0,15 . 0,15
do di tec

= Votos de Docentes = Votos de Discentes = Votos de TAEs

= Universo de Docentes = Universo de Discentes = Universo de TAEs


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.seção .cenário atual

.introdução
.problematização DESPROPORÇÃO
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
1/3 PROFESSORES
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade 70%
PROFESSORES
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
1/3 ESTUDANTES
.conclusão

ESTUDANTES 15%
1/3 TAEs

TAEs 15%

setores diferentes, tornam-se


e de igual desequilibrados,
importância para sendo 2 absolutamente
a existência da insignificantes para as
universidade decisões da universidade

*sim, está em escala

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.seção .o que é paridade

.introdução
.problematização PARIDADE
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações 1/3 PROFESSORES PROFESSORES 1/3
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão 1/3 ESTUDANTES ESTUDANTES 1/3

1/3 TAEs TAEs 1/3

se o que caracteriza a universidade é a existência de segmentos diferentes


de igual importância para seu funcionamento, não há regra possível
senão aquela que garanta igual peso decisório para cada segmento.

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.seção .o que é paridade

.introdução
.problematização VANTAGENS DA PARIDADE
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

21
.seção .o que é paridade

.introdução
.problematização VANTAGENS DA PARIDADE
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.respeita o princípio de garantir a representatividade das opiniões.
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

22
.seção .o que é paridade

.introdução
.problematização VANTAGENS DA PARIDADE
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.respeita o princípio de garantir a representatividade das opiniões.
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações .traduz a ideia de segmentos diferentes de igual importância.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

23
.seção .o que é paridade

.introdução
.problematização VANTAGENS DA PARIDADE
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.respeita o princípio de garantir a representatividade das opiniões.
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações .traduz a ideia de segmentos diferentes de igual importância.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas .não permite cenários em que um segmento possa decidir
.mitos sobre a mudança
os rumos da universidade isoladamente.
.conclusão

24
.seção .o que é paridade

.introdução
.problematização VANTAGENS DA PARIDADE
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.respeita o princípio de garantir a representatividade das opiniões.
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações .traduz a ideia de segmentos diferentes de igual importância
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas .não permite cenários em que um segmento possa decidir
.mitos sobre a mudança
os rumos da universidade isoladamente.
.conclusão

portanto, democratiza as decisões da universidade

25
.seção .paridade ou voto universal?

.introdução
.problematização PARIDADE ou VOTO UNIVERSAL?
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
uma das perguntas que sempre é levantada nesse debate é:
.tipos de paridade
.mitos da paridade porque não levar às útlimas consequências o princípio da
.simulações
.simulações extremas proporção das opiniões e adotar um modelo em que cada voto
.imagem da comunidade independente da sua condição e de seu vínculo tem peso igual
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
a um?
.conclusão

26
.seção .paridade ou voto universal?

.introdução
.problematização RELAÇÃO ELEITOR - OBJETO
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
para responder à essa pergunta é preciso primeiro recorrer a
.tipos de paridade
.mitos da paridade relação entre o eleitor e o objeto em disputa.
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade no caso das eleições para cargos do estado a relação entre os
.razões jurídicas membros que compõem o universo eleitoral e objeto em disputa
.mitos sobre a mudança
.conclusão é igual entre si*.

já na universidade a relação entre os membros dos diferentes


segmentos, embora tenham igual importância para a
universidade, é diferente em relação ao objeto.

*não é o que se observa na realidade, visto a desigualdade socio-econômica existente


no país, mas é aquilo que se deseja para o processo.
27
.seção .paridade ou voto universal?

.introdução
.problematização RELAÇÃO ELEITOR - OBJETO
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
portanto, estabelecer peso idêntico para cada eleitor, sem levar
.tipos de paridade
.mitos da paridade em consideração sua relação diferente com o objeto produz
.simulações distorções claras nas proporções decisórias.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas esses cenários poderão ser observados quando apresentarmos
.mitos sobre a mudança
.conclusão
as simulações.

no entanto, é possível adiantar que seria necessário apenas 10% dos estudantes
para obter maioria absoluta caso esse modelo fosse adotado na FAU.

28
.seção .paridade ou voto universal?

.introdução
.problematização PORTANTO...
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
embora seja particularmente vantajoso aos estudantes a adoção
.tipos de paridade
.mitos da paridade do voto universal, a paridade continua sendo o modelo que produz
.simulações menos distorções frente às premissas colocadas.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

1/3 PROFESSORES PROFESSORES 1/3

1/3 ESTUDANTES ESTUDANTES 1/3

1/3 TAEs TAEs 1/3

29
.seção .tipos de paridade

.introdução
.problematização MAS SÓ EXISTE UMA PARIDADE?
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
a ideia de paridade pode ser trabalhada sob diferentes fórmulas,
.tipos de paridade
.mitos da paridade cabe aqui apresentar as formas mais usuais de paridade.
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

30
.seção .tipos de paridade

.introdução
.problematização PARIDADE SOBRE UNIVERSO ELEITORAL
.cenário atual (modelo adotado na eleição para reitoria da UFRJ)
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade neste modelo cada segmento representa um total de 1/3 dos votos
.simulações e são contabilizados votos válidos, brancos, nulos e abstenções.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
o peso de cada voto no resultado final é fixo e dado pela fórmula:
.mitos sobre a mudança
.conclusão

Vvot(%) = ( 1
Uel
)/3
.100
Uel
- valor percentual do voto

- universo eleitoral do segmento

.para atingir os 33,33% de representatividade o segmento


precisa de comparecimento igual a 100%.

.por adotar um modelo que exige um cenário estatísticamente


improvável para garantir a representatividade, produz distorções.

.tendência matemática/estatística à subrepresentação


estudantil.
31
.seção .tipos de paridade

.introdução
.problematização PARIDADE DIRETA DOS VOTOS VÁLIDOS
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade neste modelo cada segmento sempre representa 1/3 dos votos.
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas votos brancos, nulos e abstenções não são contados.
.imagem da comunidade
.razões jurídicas o peso de cada voto varia de acordo com o comparecimento e
.mitos sobre a mudança
.conclusão
é dado pela fórmula.

Vvot(%) = ( 1
VVel
)/3
.100
VVel
- valor percentual do voto

- votos válidos no universo eleitoral do segmento

.cada segmento sempre representa 1/3 da eleição.

.modelo análogo ao utilizado nas eleições brasileiras.

.garante o menor grau de distorção da realidade entre todas


as regras.
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.seção .tipos de paridade

.introdução
.problematização PARIDADE INDIRETA
.cenário atual (”tipo distrital”)
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade neste modelo cada segmento representa um voto e cada voto
.mitos da paridade
.simulações
é dado à chapa que obtiver maioria simples no segmento.
.simulações extremas
.imagem da comunidade pode adotar tanto a contagem de votos válidos como do
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
universo eleitoral:
.conclusão

CHAPA VENCEDORA CHAPA VENCEDORA


DO PLEITO DO PLEITO

.para ganhar a eleição uma chapa deve obter maioria simples


na maioria dos segmentos (ex. ganhar no segmento dos professores
e dos técnicos)

.por se tratar de processo indireto, produz distorções, além disso


produz dificuldades para o sistema de 2 turnos.
33
.seção .tipos de paridade

.introdução
.problematização
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
PORQUE
.mitos sobre a mudança
.conclusão
A PARIDADE DIRETA
DOS VOTOS VÁLIDOS
É MELHOR?

34
.seção .tipos de paridade

.introdução
.problematização RETOMAR O PRINCÍPIO
.cenário atual
.o que é paridade

1
.paridade x voto universal
.tipos de paridade é o modelo que melhor traduz a proporcionalidade das
.mitos da paridade
opiniões da comunidade acadêmica.
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

35
.seção .tipos de paridade

.introdução
.problematização RETOMAR O PRINCÍPIO
.cenário atual
.o que é paridade

1
.paridade x voto universal
.tipos de paridade é o modelo que melhor traduz a proporcionalidade das
.mitos da paridade
opiniões da comunidade acadêmica.
.simulações
.simulações extremas

2
.imagem da comunidade
.razões jurídicas é o modelo que garante peso igual para cada segmento
.mitos sobre a mudança
.conclusão em todos os cenários.

36
.seção .mitos

.introdução
.problematização
.cenário atual
.o que é paridade

MITOS
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas

SOBRE
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

A
PARIDADE

37
.seção .mitos

.introdução
.problematização A LEI DE DIRETRIZES E BASES (LDB) DETERMINA
.cenário atual
.o que é paridade 70% DE PESO DOCENTE NA ELEIÇÃO
.paridade x voto universal
.tipos de paridade não é verdade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
o parágrafo único do art. 56 da lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes
.razões jurídicas e Bases) diz:
.mitos sobre a mudança
.conclusão
“Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos em cada
órgão colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações
estatutárias, bem como da escolha de dirigentes.”

Além do artigo se referir à escolha de dirigentes através de órgãos


colegiados e comissões - e não processos eleitorais - as eleições
para diretor da FAU funcionam como consulta, cabendo ao reitor
da universidade a nomeação ou não do candidato escolhido.

Por se tratar de rito democrático consolidado, as reitorias e o MEC


passaram a adotar, em geral, uma política de respeitar as decisões
das comunidades e nomear os candidatos escolhidos em suas
respectivas consultas.
38
.seção .mitos

.introdução
.problematização PARIDADE É EXCEÇÃO
.cenário atual
.o que é paridade não é verdade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade levantamento feito pela UnB Agência em 2012 mostrou que de
.simulações
.simulações extremas
54 universidades federais, 37 - ou seja, 68% - adotam a paridade
.imagem da comunidade como método de escolha de seus reitores.
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança 1 universidade adota o voto universal e apenas 16 universidades
.conclusão
adotam modelo 70-15-15.

dentre as universidades que adotam a paridade encontra-se


uma tal de “Universidade Federal do Rio de Janeiro”.

*a pesquisa está desatualizada: de lá pra cá outras universidades que adotavam o modelo 70/15/15,
como a UNIFESP, reviram suas decisões e passaram a adotar modelo partiário em suas eleições.

*em 2012 existiam no Brasil 60 universidades federais

39
.seção .mitos

.introdução
.problematização COM A PARIDADE O VOTO DE UM ESTUDANTE
.cenário atual
.o que é paridade É IGUAL AO DE UM PROFESSOR
.paridade x voto universal
.tipos de paridade não é verdade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas a paridade iguala a importância dos segmentos, não a importância
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
dos indivíduos.
.mitos sobre a mudança
.conclusão por se tratar de segmento muito mais numeroso os votos de
estudantes valem, em geral, algumas vezes menos do que o de
professores.

se a paridade dos votos válidos tivesse sido adotada na eleição


passada da FAU cada professor teria peso equivalente a 4,1
estudantes.

se tivéssemos adotado o método da reitoria (paridade sobre votos


universais) cada professor teria peso equivalente a 13,5 estudantes.

40
.seção .mitos

.introdução
.problematização OS TÉCNICOS DESEMPENHAM FUNÇÕES
.cenário atual
.o que é paridade MERAMENTE ADMINISTRATIVAS E NÃO
.paridade x voto universal
.tipos de paridade DEVERIAM TER PESO IGUAL
.mitos da paridade
.simulações não é verdade
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas a participação dos técnicos na construção da universidade é o
.mitos sobre a mudança
.conclusão
que garante o funcionamento de todos os setores da própria
universidade.

sua participação na construção do conhecimento pode não ser


direta, em sala de aula, mas é o trabalho do técnico que viabiliza
as condições para a existência do ambiente universitário.

sem técnico não tem universidade.

* isso sem contar os técnicos que atuam em áreas nada administrativas, como
psicólogos, assistentes sociais, pessoal da área de saúde, etc...

41
.seção .mitos

.introdução
.problematização PARIDADE DESESTIMULA A PARTICIPAÇÃO
.cenário atual
.o que é paridade DE PROFESSORES
.paridade x voto universal
.tipos de paridade não é verdade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas o que a paridade desestimula é a ideia de que os professores
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
podem conduzir a universidade sozinhos.
.mitos sobre a mudança
.conclusão
deixar de votar porque passa a ter que se dividir os direitos e
responsabilidades da gestão universitária não pode ser um
argumento contra a democratização da universidade.

além disso, a última eleição para a reitoria da UFRJ diz o contrário


no segundo turno foram a pleito 73,17% dos docentes aptos
a votar, no primeiro turno a proporção ficou em 72,70%.

42
.seção .mitos

.introdução
.problematização OS ESTUDANTES PODEM SER MASSA
.cenário atual
.o que é paridade DE MANOBRA
.paridade x voto universal
.tipos de paridade não é verdade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas a ideia de que os estudantes são incapazes de decidir sobre seu
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
próprio futuro com discernimento, não só é atrasada e
.mitos sobre a mudança profundamente autoritária bem como não encontra respaldo
.conclusão na realidade.

além de ser um argumento que apela para o senso comum


despolitizado trata o estudante como um ser incapaz
de produzir opiniões e pensamentos próprios.

43
.seção .mitos

.introdução
.problematização OS PROFESSORES SABEM O QUE É MELHOR
.cenário atual
.o que é paridade PARA A FAU PORQUE PENSAM NO LONGO
.paridade x voto universal
.tipos de paridade PRAZO
.mitos da paridade
.simulações não é verdade
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
a universidade precisa funcionar para os três segmentos. A beleza
.conclusão do longo prazo não pode ofuscar as urgências do agora.

garantir políticas de assistência estudantil, extensão universitária,


a qualidade das aulas e infraestrutura adequada, combater
o machismo, o racismo, a lgbtfobia e o preconceito de classe em
sala de aula e garantir uma vida acadêmica que respeite a saúde
dos estudantes são necessidades urgentes de curto prazo que
podem colocar em risco a permanência e saúde mental dos
estudantes.

construir a universidade do futuro passa necessariamente por


mudar o presente.

44
.seção .mitos

.introdução
.problematização OS ESTUDANTES NÃO SOFREM AS
.cenário atual
.o que é paridade CONSEQUÊNCIAS DE DECISÕES RUINS POIS
.paridade x voto universal
.tipos de paridade NÃO SÃO UM SEGMENTO PERMANENTE
.mitos da paridade
.simulações não é verdade
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
tratar a eleição como um momento de escolhas individuais é
.conclusão uma forma de despolitizar o processo. Os estudantes,
individualmente são temporários, mas o segmento é permanente
e seus interesses são contínuos.

não é a toa que reivindicações como assistência estudantil,


passe-livre e a própria democratização da universidade são pautas
históricas desse segmento. Não é a toa que vivemos ouvindo frases
como: “quando eu era estudante a gente defendia a mesma coisa”

o corpo discente é um segmento contínuo e permanente porque


a FAU é permanente.

45
.seção .mitos

.introdução
.problematização OS PROFESSORES ESTÃO AQUI HÁ MAIS
.cenário atual
.o que é paridade TEMPO, POR ISSO SABEM O QUE É MELHOR
.paridade x voto universal
.tipos de paridade PARA A UNIVERSIDADE
.mitos da paridade
.simulações não é assim que funciona a democracia
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas o nome disso é aristocracia: do grego aristokrateia, ou ‘governo
.mitos sobre a mudança
.conclusão
dos melhores’.
ainda assim, fosse esse o caso, o voto de um cidadão idoso deveria
valer mais do que o voto de um jovem. O voto de um estudante
que está se formando deveria valer mais que o voto de um professor
recém concursado.

além de criar situações absurdas, esse método cria problemas


práticos. Um professor recém concursado será muito mais afetado
pelas decisões que um professor em vias de se aposentar, embora
o voto do segundo, por definição, valha mais do que do primeiro.

numa democracia o sistema eleitoral deve ser permissivo às


mudanças sociais.
46
.seção .mitos

.introdução
.problematização O VÍNCULO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
.cenário atual
.o que é paridade É COM A UFRJ, NÃO COM A FAU.
.paridade x voto universal
.tipos de paridade uma lógica ruim, que precisa mudar
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas não é saudável para a universidade que os técnicos fiquem
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
mudando de unidade a todo tempo e não sejam capazes de
.mitos sobre a mudança desenvolver um vínculo permanente com o trabalho que realizam.
.conclusão

o primeiro passo para combater essa lógica é garantir


representatividade aos técnicos para eles possam se sentir parte
integrante e desenvolver algum grau de estabilidade no setor/unidade
a que pertencem.

a alta rotatividade de técnicos é só mais uma das perversas


consequências de um modelo autoritário, que não reconhece nos
técnicos um setor fundamental para o funcionamento da instituição.

garantir direitos e reconhecimento aos técnicos é garantir


que os técnicos desenvolvam vínculos mais permanentes
com a FAU.
47
.seção .mitos

.introdução
.problematização NA UNIDADE A VIDA PRÁTICA É GERIDA
.cenário atual
.o que é paridade SÓ POR DOCENTES E TÉCNICOS
.paridade x voto universal
.tipos de paridade um problema imenso, que precisa mudar
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas não é mera coincidência que as reivindicações estudantis sejam
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
as últimas na lista de prioridades das gestões da FAU.
.mitos sobre a mudança
.conclusão perdidas em disputas restritas aos professores as gestões ignoram
reivindicações históricas dos estudantes.

o único remédio para combater essa lógica autoritária de gestão


da universidade é a democratização das decisões e das eleições.

48
.seção .simulações

.introdução
.problematização
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança

SIMULAÇÕES
.conclusão

49
.seção .simulações

.introdução
.problematização DIRETRIZES
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal testar a regra, não o resultado
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações avaliar premissas gerais, não cenários específicos
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas saber diferenciar simulações com base em cenários reais
.mitos sobre a mudança
.conclusão
e simulações com base em cenários estressados/artificiais

não confundir desejo individual, com busca da regra geral

50
.seção .simulações

.introdução
.problematização ELEIÇÕES FAU 2013
.cenário atual
.o que é paridade chapa 1 chapa 2 universo
(denise+wanda) (mauro+m.julia) brancos nulos (total de votantes)
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
docentes 49 63 0 2 119
.mitos da paridade
.simulações discentes 228 236 2 2 1.604
.simulações extremas
.imagem da comunidade técnicos 19 28 0 1 49
.razões jurídicas total votos (296) (327) (2) (5) (1.772)
.mitos sobre a mudança
.conclusão
simulações de cálculo:
chapa 1 chapa 2
(denise+wanda) (mauro+m.julia) brancos nulos somatório

70/15/15 36,77% 47,84% 0,02% 1,50% 86,13%


70/15/15* 43,33% 55,00% 0,06% 1,60% 100,00%
paridade 31,39% 41,60% 0,04% 1,28% 74,31%
paridade* 43,76% 54,67% 0,14% 1,42% 100,00%
cefet-mg 31,72% 41,02% 0,04% 1,23% 74,01%
cefet-mg* 44,22% 54,26% 0,14% 1,38% 100,00%
universal* 46,98% 51,90% 0,32% 0,79% 100,00%

* - itens com asterísco adotam contagem dos votos válidos


51
.seção .simulações

.introdução
.problematização ELEIÇÕES FAU 2013
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
i. Uma vez que a chapa vencedora obteve maioria absoluta nos
.tipos de paridade 3 segmentos nenhuma das regras alteraria o resultado
.mitos da paridade
.simulações
do pleito.
.simulações extremas
.imagem da comunidade
.razões jurídicas
ii. Este exemplo ajuda a desmistificar a ideia de que a variação
.mitos sobre a mudança entre as regras de cálculo é capaz de, por si só, definir o
.conclusão resultado da eleição.

52
.seção .simulações

.introdução
.problematização ELEIÇÕES REITORIA 2015 / 1° TURNO
.cenário atual
.o que é paridade chapa 10 chapa 20 chapa 30 universo
(angela+rangel) (leher+denise) (denise+suemitsu) brancos nulos (total de votantes)
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
docentes 931 713 1.321 43 74 4.072
.mitos da paridade
.simulações discentes 1.240 6.596 2.410 84 115 53.766
.simulações extremas
.imagem da comunidade técnicos 1.048 1.576 1.667 44 167 8.865
.razões jurídicas total votos (3.219) (8.885) (5.398) (171) (356) (66.703)
.mitos sobre a mudança
.conclusão
simulações de cálculo:
chapa 10 chapa 20 chapa 30
(angela+rangel) (leher+denise) (denise+suemitsu) brancos nulos somatório

70/15/15 18,10% 16,75% 26,17% 0,84% 1,58% 63,43%


70/15/15* 26,42% 30,92% 39,02% 1,24% 2,40% 100,00%
paridade 12,32% 15,84% 18,56% 0,57% 1,30% 48,60%
paridade* 21,79% 40,43% 34,32% 1,06% 2,40% 100,00%
cefet-mg 10,96% 15,88% 16,88% 0,50% 1,31% 45,54%
cefet-mg* 21,35% 41,17% 33,96% 1,03% 2,49% 100,00%
universal* 17,85% 49,28% 29,94% 0,95% 1,97% 100,00%

* - itens com asterísco adotam contagem dos votos válidos


53
.seção .simulações

.introdução
.problematização ELEIÇÕES REITORIA 2015 / 2° TURNO
.cenário atual
.o que é paridade chapa 20 chapa 30 universo
(leher+denise) (denise+suemitsu) brancos nulos (total de votantes)
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
docentes 1.133 1.851 37 63 4.072
.mitos da paridade
.simulações discentes 9.538 2.824 53 94 53.766
.simulações extremas
.imagem da comunidade técnicos 2.706 1.905 30 125 8.865
.razões jurídicas total votos (13.377) (6.580) (120) (282) (66.703)
.mitos sobre a mudança
.conclusão
simulações de cálculo:
chapa 20 chapa 30
(leher+denise) (denise+suemitsu) brancos nulos somatório

70/15/15 26,69% 35,78% 0,70% 1,32% 64,49%


70/15/15* 45,67% 51,40% 1,00% 1,94% 100,00%
paridade 25,35% 24,04% 0,45% 1,04% 50,88%
paridade* 56,59% 40,86% 0,75% 1,81% 100,00%
cefet-mg 25,69% 21,10% 0,38% 1,03% 48,19%
cefet-mg* 58,02% 39,42% 0,71% 1,85% 100,00%
universal* 65,71% 32,32% 0,59% 1,39% 100,00%

* - itens com asterísco adotam contagem dos votos válidos


54
.seção .simulações

.introdução
.problematização ELEIÇÕES REITORIA 2015 / 2° TURNO
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
i. A chapa 20 obteve cerca de 13 mil votos, a chapa 30,
.tipos de paridade aproximadamente 6,5 mil votos. Uma diferença absoluta enorme.
.mitos da paridade
.simulações
No entanto, em função da regra utilizada (que considera as
.simulações extremas abstenções) a diferença percentual ficou em 1,31%, número
.imagem da comunidade bastante pequeno.
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão ii. Fosse utilizada a regra dos votos válidos a diferença percentual
ficaria em 15,73%, número muito mais condizente com o
resultado prático - 6.500 votos a mais em urna.

iii. Além disso, para que o resultado fosse diferente na conta


utilizada pela reitoria, bastaria que 80 professores (2,68% dos
professores votantes) mudassem de opinião.

iv. Considerando votação identica nos demais segmentos, no caso


da regra de votos válidos, 729 professores (23,63%) deveriam
mudar de opinião para que o resultado fosse alterado, evitando
que um segmento tenha grande poder de barganha
sobre o resultado.
55
.seção .simulações estressadas

.introdução
.problematização SEGMENTOS DECIDEM SOZINHOS
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
é desejável que um segmento possa decidir sozinho o resultado?
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações
não
.simulações extremas
.imagem da comunidade portanto, cabe-nos descartar os cenários em que tal resultado
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança é possível.
.conclusão

56
.seção .simulações estressadas

.introdução
.problematização SEGMENTOS DECIDEM SOZINHOS
.cenário atual
.o que é paridade
universo
.paridade x voto universal chapa A chapa B chapa C brancos nulos (total de votantes)
.tipos de paridade
.mitos da paridade docentes 0 52 0 0 0 119
.simulações
.simulações extremas discentes 1.604 0 0 0 0 1.604
.imagem da comunidade
técnicos 49 0 0 0 0 49
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança total votos (1.653) (52) (0) (0) (0) (1.772)
.conclusão

simulações de cálculo:
chapa A chapa B chapa C brancos nulos somatório

70/15/15 30,00% 30,59% 0% 0% 0% 60,59%


70/15/15* 30,00% 70,00% 0% 0% 0% 100,00%
paridade 66,67% 14,57% 0% 0% 0% 81,23%
paridade* 66,67% 33,33% 0% 0% 0% 100,00%
cefet-mg 52,78% 20,63% 0% 0% 0% 73,41%
cefet-mg* 65,68% 34,32% 0% 0% 0% 100,00%
universal* 96,95% 3,05% 0% 0% 0% 100,00%

* - itens com asterísco adotam contagem dos votos válidos


57
.seção .simulações estressadas

.introdução
.problematização SEGMENTOS DECIDEM SOZINHOS
.cenário atual
.o que é paridade
universo
.paridade x voto universal chapa A chapa B chapa C brancos nulos (total de votantes)
.tipos de paridade
.mitos da paridade docentes 33 86 0 0 0 119
.simulações
.simulações extremas discentes 1.604 0 0 0 0 1.604
.imagem da comunidade
técnicos 49 0 0 0 0 49
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança total votos (1.686) (86) (0) (0) (0) (1.772)
.conclusão

simulações de cálculo:
chapa A chapa B chapa C brancos nulos somatório

70/15/15 49,41% 50,59% 0% 0% 0% 100,00%


70/15/15* 49,41% 50,59% 0% 0% 0% 100,00%
paridade 75,91% 24,09% 0% 0% 0% 100,00%
paridade* 75,91% 24,09% 0% 0% 0% 100,00%
cefet-mg 65,87% 34,13% 0% 0% 0% 100,00%
cefet-mg* 65,87% 34,13% 0% 0% 0% 100,00%
universal* 95,15% 4,85% 0% 0% 0% 100,00%

* - itens com asterísco adotam contagem dos votos válidos


58
.seção .simulações estressadas

.introdução
.problematização SEGMENTOS DECIDEM SOZINHOS
.cenário atual
.o que é paridade
universo
.paridade x voto universal chapa A chapa B chapa C brancos nulos (total de votantes)
.tipos de paridade
.mitos da paridade docentes 0 119 0 0 0 119
.simulações
.simulações extremas discentes 169 0 0 0 0 1.604
.imagem da comunidade
técnicos 0 49 0 0 0 49
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança total votos (169) (168) (0) (0) (0) (1.772)
.conclusão

simulações de cálculo:
chapa A chapa B chapa C brancos nulos somatório

70/15/15 1,58% 85,00% 0% 0% 0% 86,58%


70/15/15* 15,00% 85,00% 0% 0% 0% 100,00%
paridade 3,51% 66,67% 0% 0% 0% 70,18%
paridade* 33,33% 66,67% 0% 0% 0% 100,00%
cefet-mg 3,51% 66,67% 0% 0% 0% 70,18%
cefet-mg* 33,33% 66,67% 0% 0% 0% 100,00%
universal* 50,15% 49,85% 0% 0% 0% 100,00%

* - itens com asterísco adotam contagem dos votos válidos


59
.seção .simulações estressadas

.introdução
.problematização GANHA DE POUCO E PERDE DE MUITO
.cenário atual isso não é um problema
.o que é paridade
universo
.paridade x voto universal chapa A chapa B chapa C brancos nulos (total de votantes)
.tipos de paridade
.mitos da paridade docentes 43 35 24 3 5 119
.simulações
.simulações extremas discentes 421 320 115 18 26 1.604
.imagem da comunidade
técnicos 15 30 12 4 2 49
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança total votos (479) (385) (151) (25) (33) (1.772)
.conclusão

simulações de cálculo:

chapa A chapa B chapa C brancos nulos somatório

70/15/15 32,60% 30,01% 17,64% 3,16% 3,80% 87,20%


70/15/15* 37,97% 34,45% 19,80% 3,51% 4,27% 100,00%
paridade 28,28% 30,74% 14,55% 3,94% 3,30% 80,81%
paridade* 36,59% 37,68% 17,33% 4,47% 3,93% 100,00%
cefet-mg 30,18% 28,87% 15,09% 3,15% 3,32% 80,61%
cefet-mg* 38,67% 35,78% 17,93% 3,66% 3,95% 100,00%
universal* 44,98% 35,61% 13,92% 2,37% 3,13% 100,00%

* - itens com asterísco adotam contagem dos votos válidos


60
.seção .simulações estressadas

.introdução
.problematização GANHA DE POUCO E PERDE DE MUITO
.cenário atual isso não é um problema
.o que é paridade
universo
.paridade x voto universal chapa A chapa B chapa C brancos nulos (total de votantes)
.tipos de paridade
.mitos da paridade docentes 43 35 24 3 5 119
.simulações
.simulações extremas discentes 360 687 261 18 26 1.604
.imagem da comunidade
técnicos 23 17 6 1 1 49
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança total votos (426) (739) (291) (22) (32) (1.772)
.conclusão

simulações de cálculo:

chapa A chapa B chapa C brancos nulos somatório

70/15/15 35,70% 32,22% 18,40% 2,24% 3,49% 92,04%


70/15/15* 38,55% 35,21% 20,04% 2,42% 3,78% 100,00%
paridade 35,17% 35,65% 16,23% 1,89% 2,62% 91,56%
paridade* 37,88% 39,35% 17,87% 2,05% 2,85% 100,00%
cefet-mg 33,67% 34,91% 17,33% 1,96% 2,92% 90,79%
cefet-mg* 36,72% 38,88% 19,09% 2,13% 3,17% 100,00%
universal* 28,21% 48,94% 19,27% 1,46% 2,12% 100,00%

* - itens com asterísco adotam contagem dos votos válidos


61
.seção .simulações estressadas

.introdução
.problematização GANHA DE POUCO E PERDE DE MUITO
.cenário atual isso não é um problema
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
i. Neste caso a eleição vai à segundo turno (obs)
.mitos da paridade
.simulações ii. Na paridade a diferença entre as chapas pode ser de 2,46%(UE)
.simulações extremas
.imagem da comunidade
ou 1,09%(VV), ou seja, é uma diferença pequena.
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança iii. A chapa B, embora tenha perdido em 2 segmentos por um
.conclusão percentual pequeno, obteve grande vantagem no outro
segmento.

iv. A ideia de que ‘poucos votos decidem a eleição’ é falaciosa,


primeiro porque o resultado computa todos os votos, segundo
porque se o cenário ocorresse com o segmento discente ou
docente o mesmo “problema” se estabeleceria.

v. A prática de discutir uma proposta sobre um cenário altamente


específico configura falácia de evidência suprimida. Em outras
palavras, ignora-se toda evidência contrária a defesa e monta-se
argumentação com base em um cenário escolhido a dedo.

62
.seção .simulações estressadas

.introdução
.problematização GANHA DE POUCO E PERDE DE MUITO
.cenário atual isso não é um problema
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
vi. Melhor conviver com uma situação em que uma chapa
.mitos da paridade pode sair vitoriosa perdendo com pequena diferenla na votação
.simulações
.simulações extremas
em 2 segmentos e ganhando com grande vantagem no outro
.imagem da comunidade segmento, que conviver com uma situação em que um
.razões jurídicas
segmento decidirá sozinho o resultado eleitoral na maior
.mitos sobre a mudança
.conclusão parte dos casos.

vii. Na eleição da FAU passada, se a chapa 2 tivesse recebido


zero votos de estudantes e zero votos de técnicos continuaria
saíndo vitoriosa do pleito, pela regra atual.

63
.seção .razões legais

.introdução
.problematização
.cenário atual

OUTROS
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações

MOTIVOS
.simulações extremas
.razões legais
.mitos sobre a mudança
.conclusão

PARA A
PARIDADE

64
.seção .razões legais

.introdução
.problematização A FAU NÃO É UMA ILHA
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
fazemos parte da UFRJ, a maior universidade federal do país e diz
.tipos de paridade
.mitos da paridade o bom senso que não se deve ter uma regra diferente em cada
.simulações curso para eleição de seus representantes.
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança a democracia deve ser uma constante na universidade e não uma
.conclusão
decisão de cada curso.

a fau não pode ser uma ilha isolada da universidade

a universidade é autônoma frente ao governo, mas não perante à


lei, muito menos a si mesma.

65
.seção .razões legais

.introdução
.problematização REGRA PACÍFICA NA UNIVERSIDADE
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
a paridade é a única regra sobre a qual a universidade tem comum
.tipos de paridade
.mitos da paridade acordo, através de múltiplas decisões de seu conselho
.simulações universitário.
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
a paridade é a regra através da qual a UFRJ elege seu reitor desde
.conclusão
2007, na eleição que reconduziu o professor Aloísio Teixeira a
continuidade de sua gestão na reitoria.

em outras palavras a FAU está 10 anos atrasada para o bonde


da história.

66
.seção .razões legais

.introdução
.problematização BUSCAR ANALOGIAS NA LEI
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
a universidade não pode ter um critério de democracia diferente
.tipos de paridade
.mitos da paridade daquele adotado pela sociedade brasileira em sua constituição.
.simulações
.simulações extremas
.razões jurídicas a constituição federal de 1988 entende que apenas os votos válidos
.mitos sobre a mudança são considerados como totalizantes do resultado eleitoral,
.conclusão
ignorando as abstenções.

embora a constituição verse neste sentido apenas sobre a eleição


para presidente e vice-presidente da república, entende-se que
qualquer processo eleitoral para cargos majoritários deve ser análogo
ao processo presidencial, portanto a regra é replicada para
governadores, senadores e prefeitos.

67
.seção .razões legais

.introdução
.problematização JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
embora a reação conservadora tenha tentado impugnar ou
.tipos de paridade
.mitos da paridade invalidar processos eleitorais paritários, a justiça em diversas
.simulações decisões entendeu que a paridade não é ilegal.
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança casos emblemáticos como da UFES, ou da UnB, ou da UEL,
.conclusão
terminaram com o mesmo desfecho: a justiça federal garantiu
a realização das eleições de forma paritária.

68
.seção .razões legais

.introdução
.problematização NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
a regra que estabeleceu o peso de 70% docente nos processos
.tipos de paridade
.mitos da paridade de escolha de representantes na universidade foi consolidada
.simulações em 1968, plena ditadura militar.
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança até hoje lutamos contra seus resquícios. A proporção 70/30 é um
.conclusão
deles.

defender a proporção 70/30 é apegar-se a um mecanismo criado


no pior período da história recente do Brasil, que não tem
absolutamente nada de democrático.

69
.seção .mitos sobre mudança

.introdução
.problematização
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade

MITOS
.simulações
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

SOBRE
MUDANÇA

70
.seção .mitos sobre mudança

ELOY GANHOU UMA ELEIÇÃO PARITÁRIA


.introdução
.problematização

COM CHURRASCO PARA OS TÉCNICOS


.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade i. A paridade nada tem a ver com más práticas eleitorais.
.simulações
Devemos garantir a existência de uma comissão eleitoral
.simulações extremas
.razões jurídicas firme e com regras claras a respeito do que é ou não é
.mitos sobre a mudança permitido durante o processo.
.conclusão

ii. É no mínimo absurdo que os técnicos sejam penalizados


por uma conduta incorreta que não tenha partido de seu
próprio segmento.

iii. Não se deve legislar sobre uma exceção ou irregularidade.


A lei deve responder ao geral e não à exceção, ao correto
e não ao incorreto.

iv. Nas eleições brasileiras candidatos que cometem malfeitos


podem - e devem - ter suas candidaturas impugnadas.

71
.seção .mitos sobre mudança

ELOY GANHOU UMA ELEIÇÃO PARITÁRIA


.introdução
.problematização

COM CHURRASCO PARA OS TÉCNICOS


.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade por fim...
.simulações
.simulações extremas
.razões jurídicas Eloy Eharaldt era PROFESSOR, não técnico.
.mitos sobre a mudança
.conclusão
É o auge do malabarismo retórico e da psicodelia argumentativa
querer penalizar estudantes e técnicos através da redução de
seu peso eleitoral em função da dita conduta incorreta
de um P-R-O-F-E-S-S-O-R.

É o equivalente à culpar a vítima pelo assalto, o negro pelo racismo,


ou a mulher pelo estupro.

É o reflexo de uma sociedade conservadora que precisa


ser combatida.

72
.seção .mitos sobre mudança

ALTERAR REGRAS ÀS VÉSPERAS DA ELEIÇÃO


.introdução
.problematização

É GOLPE
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade golpe é mudar as regras durante o jogo com base em interesses
.simulações
particulares.
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão
há precedente suficiente para a mudança da regra. Em todos os
casos de eleições na universidade a alteração foi feita em
momentos que antecederam imediatamente os processos
eleitorais, durante as definições regimentais.

para além disso nas eleições oficiais também são feitas diversas
alterações de regra nas vésperas e cabe ao TSE emitir resoluções
nos anos anteriores para definição de regras para diversos assuntos
como propaganda, fiscalização, prestação de contas, etc...

73
.seção .mitos sobre mudança

ALTERAR REGRAS ÀS VÉSPERAS DA ELEIÇÃO


.introdução
.problematização

É GOLPE
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade golpe é defender a manutenção de um sistema antidemocrático
.simulações
pensando no resultado da eleição.
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança a ditadura militar fechou o congresso pensando no resultado,
.conclusão não no processo.

o governo FHC comprou a emenda da reeleição pensando no


resultado, não no processo.

o mensalão foi feito pensando no resultado, não no processo.

os deputados consideraram ‘pedalada fiscal’ como crime de


responsabilidade pensando no resultado, não no processo.

toda vez na história em que as decisões foram tomadas com base


exclusivamente nos resultados, atentando contra os processos,
os resultados se mostraram ruins.

74
.seção .mitos sobre mudança

MAS O CONGRESSO ESTÁ DISCUTINDO A


.introdução
.problematização

REFORMA POLÍTICA SÓ PARA 2022.


.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade porque há conflito de interesses
.simulações
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança no caso do congresso são os deputados e senadores que definem
.conclusão as regras de suas próprias eleições.

para evitar que as decisões sejam tomadas visando exclusivamente


o processo seguinte (resultado), há um mecanismo constitucional
de trava que não permite que a alteração entre em vigência no
processo eleitoral seguinte.

75
.seção .mitos sobre mudança

MAS O CONGRESSO ESTÁ DISCUTINDO A


.introdução
.problematização

REFORMA POLÍTICA SÓ PARA 2022.


.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade além disso...
.simulações
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança há diversos exemplos de alterações em regras eleitorais que
.conclusão entraram imediatamente em vigência.

são alterações em geral feitas pelo judiciário, que não é parte


interessada do processo eleitoral.

um exemplo emblemático foi a determinação por parte do STF


de proibição ao financiamento empresarial de campanha. A
decisão, tomada em 17 de setembro de 2015, passou a valer para
o processo eleitoral de 2016, que se iniciou menos de 1 ano
após a tomada da decisão.

76
.seção .conclusão

.introdução
.problematização
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade
.simulações
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

CONCLUSÃO

77
.seção .conclusão

DEFENDER A DEMOCRACIA
.introdução
.problematização
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal o cálculo é o aspécto menos importante desse debate, cujo
.tipos de paridade
.mitos da paridade
centro deve estar em garantir que o processo de escolha seja
.simulações democrático.
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança estamos abertos a debater modelos e alternativas para as
.conclusão ponderações apresentadas, sempre que sejam direcionadas
para a busca da democratização da universidade.

78
.seção .conclusão

ACREDITAMOS QUE A PARIDADE SEJA


.introdução
.problematização

O MELHOR CAMINHO
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade porque cada instituto não pode ter sua própria ideia de
.simulações
democracia, as regras para o exercício democrático na
.simulações extremas
.razões jurídicas universidade devem ser comuns.
.mitos sobre a mudança
.conclusão

79
.seção .conclusão

ACREDITAMOS QUE A PARIDADE SEJA


.introdução
.problematização

O MELHOR CAMINHO
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade porque a paridade traduz a ideia de que a universidade é
.simulações
formada por segmentos diferentes com igual importância
.simulações extremas
.razões jurídicas para seu funcionamento.
.mitos sobre a mudança
.conclusão

80
.seção .conclusão

ACREDITAMOS QUE A PARIDADE SEJA


.introdução
.problematização

O MELHOR CAMINHO
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade porque a paridade é a regra que melhor representa a imagem
.simulações
das opiniões da comunidade acadêmica no processo eleitoral.
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

81
.seção .conclusão

ACREDITAMOS QUE A PARIDADE SEJA


.introdução
.problematização

O MELHOR CAMINHO
.cenário atual
.o que é paridade
.paridade x voto universal
.tipos de paridade
.mitos da paridade porque a FAU não pode ficar para trás no bonde da história.
.simulações
.simulações extremas
.razões jurídicas
.mitos sobre a mudança
.conclusão

82
OBRIGADO!
por uma fau democrática: paridade já!

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