Processos de Usinagem

Engenharia de Produção
UNILAVRAS

Fluídos de Corte – AULA 4

Prof. Eng° Paulo Renato Gonçalves Júnior

JUSTIFICATIVA

 Quanto maior for a velocidade de

corte, maior será a produção e mais
econômica ela será.
 Com a utilização de novos materiais
para ferramentas de corte,
atingimos velocidades de corte
inimagináveis.
JUSTIFICATIVA

 Mas, com maior velocidade, maior o

atrito “peça-ferramenta-cavaco”, há
aumento de calor.
 Diminuição da vida útil da
ferramenta, baixa qualidade das
peças, oxidação das superfícies da
ferramenta e da peça.
JUSTIFICATIVA

 Um fluido de corte é um material

composto. Na maioria das vezes,
líquido, e deve ser capaz de:
- Refrigerar
- Lubrificar
- Proteger contra oxidação
- Limpar a região de usinagem
JUSTIFICATIVA

 Funções secundárias:
- Prevenção contra soldagem cavaco-
ferramenta;
- Retirada do cavaco da região de
corte;
- Redução da dilatação térmica na
peça;
- Evitar danos à estrutura superficial e
crescimento exagerado de tensões
residuais na superfície usinada.
FUNÇÕES

 REFRIGERANTES:
Atua sobre a ferramenta e evita
que ela atinja temperaturas muito
altas e perca suas características de
corte.
Age, também, sobre a peça
evitando deformações causadas
pelo calor, e sobre o cavaco,
reduzindo as forças necessárias
para a sua formação.
FUNÇÕES
 Os requisitos que um fluido de corte
deve ter para retirar eficientemente o
calor da região de corte, da peça e da
ferramenta são:
- Baixa viscosidade a fim de que flua
facilmente
- Capacidade umectante (molhar) bem o
metal para estabelecer um bom contato
térmico
- Alto calor específico e alta condutividade
térmica
FUNÇÕES

 LUBRIFICANTES:
Facilita o deslizamento do cavaco
sobre a ferramenta e diminui o
atrito entre a peça e a ferramenta.
Evita o aparecimento de aretas,
reduz o coeficiente de atrito na
região de contato “ferramenta-
cavaco” e diminui a solicitação
dinâmica da máquina.
FUNÇÕES

 PROTETROR CONTRA OXIDAÇÃO:

Protege a peça, a ferramenta e o
cavaco, contribuindo para o bom
acabamento e aspecto final do
trabalho.
FUNÇÕES

 AÇÃO DE LIMPEZA:
Ocorre como consequência da
aplicação do fluido em forma de
jato, cuja as altas pressões afastam
as aparas deixando limpa a zona de
corte e facilitando o controle visual
da qualidade do trabalho.
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO

 Sólidos, líquidos e gasosos.

 A diferença básica é:
- Sólidos: Apenas reduzem o atrito.
- Gasosos: Apenas refrigeram.
- Líquidos: Reduzem o atrito e
refrigeram, por isso são os mais
empregados.
CLASSIFICAÇÃO

 GASOSOS: Visa principalmente a

refrigeração, embora auxilie na
expulsão do cavaco.
Usa-se ar-comprimido em
temperaturas abaixo de 0°C, e CO2
(dióxido de carbono ou gelo seco)
para velocidades de corte de ligas
de dificil usinagem, e o Nitrogênio
para operações de torneamento.
CLASSIFICAÇÃO

 SÓLIDOS: Visam somente a

lubrificação no processo de
usinagem, é o caso de grafite e do
bissulfeto de molibdênio, aplicados
na superfície de saída da
ferramenta antes do início do
processo de corte.
CLASSIFICAÇÃO

 LÍQUIDOS: São os mais

importantes e amplamente
empregados. Subdivide-se em 3
grupos:
- ÓLEOS INTEGRAIS: Não são misturados
com água, formado por: Óleos minerais
(derivados do petróleo), óleos graxos (de
origem animal ou vegetal), óleos
compostos (minerais+graxos), óleos
sulfurados (com enxofre) e clorados (com
cloro na forma de parafina).
CLASSIFICAÇÃO
- ÓLEOS EMULSIONÁVEIS (SOLÚVEIS):
Óleos minerais solúveis, óleos solúveis de
extrema pressão (EP).
- FLUIDOS DE CORTE QUÍMICOS (FLUIDOS
SINTÉTICOS): Composto por misturas de
água com agentes químicos como aminas e
nitritos, fosfatos e boratos, sabões e
agentes umectantes, glicóis e germicidas.
 Usinagem
Fuídos de Corte
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