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SGM Sistema de Gestão Do Monitoramento Do Material Rodante Dos Tratores de Esteiras
SGM Sistema de Gestão Do Monitoramento Do Material Rodante Dos Tratores de Esteiras
LAGES - SC
2013
RODRIGO SCHLISCHTING DE LIZ
LAGES – SC
2013
RODRIGO SCHLISCHTING DE LIZ
BACHAREL EM SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
BANCA EXAMINADORA:
Obrigado...
Agradeço...
Palavras-chave:
Monitoramento; Tratores de Esteira; Material Rodante
ABSTRACT
Keywords:
Monitoring; Crawler Tractors; Undercarriage
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................15
1.1 Apresentação ...........................................................................................................15
1.2 Descrição do Problema ............................................................................................17
1.3 Justificativa ..............................................................................................................18
1.4 Objetivo Geral .........................................................................................................19
1.5 Objetivos Específicos ..............................................................................................19
1.6 Metodologia .............................................................................................................19
2 SISTEMA DE GESTÃO DO MONITORAMENTO ............................................21
2.1 Material Rodante .....................................................................................................21
2.1.1 Elos .................................................................................................................................. 22
2.1.2 Buchas ............................................................................................................................. 23
2.1.3 Sapatas ............................................................................................................................ 23
2.1.4 Rolete inferior .................................................................................................................. 24
2.1.5 Rolete Superior ................................................................................................................ 25
2.1.6 Roda Guia ........................................................................................................................ 26
2.1.7 Roda Motriz ..................................................................................................................... 26
2.1.8 Corrente ........................................................................................................................... 27
2.2 Manutenção Industrial .............................................................................................27
2.2.1 Modelos de manutenção industrial.................................................................................. 29
2.3 Monitoramento do material rodante ........................................................................32
2.3.1 Medição do passo do elo ................................................................................................. 32
2.3.2 Altura da pista do elo ...................................................................................................... 33
2.3.3 Diâmetro externo da bucha ............................................................................................. 33
2.3.4 Medição do desgaste externo da pista do rolete inferior ................................................ 34
2.3.5 Medição do desgaste externo da pista do rolete superior ............................................... 35
2.3.6 Medição do desgaste da altura da pista da roda guia .................................................... 35
2.3.7 Verificação de folgas entre elos ...................................................................................... 36
2.3.8 Medição do desgaste da altura das garras e da base das sapatas ................................. 37
2.3.9 Medição do desgaste dos dentes da roda motriz ............................................................. 37
2.4 Sistema de Monitoramento ......................................................................................38
2.5 Considerações ..........................................................................................................40
3 MODELAGEM .........................................................................................................41
3.1 Concepção do Processo Unificado ..........................................................................41
3.1.1 Visão geral do Sistema de Gestão de Monitoramentos do Material Rodante dos Tratores
de Esteira. ................................................................................................................................. 42
3.1.2 Modelagem do negócio.................................................................................................... 42
3.2 Requisitos ................................................................................................................43
3.2.1 Módulo Administrador .................................................................................................... 43
3.2.2 Módulo Supervisor .......................................................................................................... 44
3.2.3 Módulo Técnico ............................................................................................................... 45
3.2.4 Sistema ............................................................................................................................. 46
3.3 Casos de uso ............................................................................................................46
3.3.1 Diagrama de casos de uso Geral do sistema .................................................................. 46
3.3.2 Módulo Administrador .................................................................................................... 48
3.3.3 Módulo Supervisor .......................................................................................................... 50
3.3.4 Módulo Técnico ............................................................................................................... 52
3.4 Diagrama de Classes do Projeto ..............................................................................54
3.5 Projeto da camada de interface ................................................................................57
3.6 Ferramentas utilizadas .............................................................................................63
3.7 Considerações ..........................................................................................................64
4 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ................................................................65
4.1 Ferramentas utilizadas .............................................................................................65
4.1.1 Visual Studio 2012 ........................................................................................................... 65
4.1.2 SQL Server Management ................................................................................................. 65
4.1.3 Team Foundation Server ................................................................................................. 66
4.2 Framework ASP.NET MVC 4 ................................................................................66
4.2.1 Model ............................................................................................................................... 67
4.2.2 Controller ........................................................................................................................ 71
4.2.3 View ................................................................................................................................. 75
4.2.4 Data ................................................................................................................................. 80
4.2.5 Teste ................................................................................................................................. 84
4.3 Considerações ..........................................................................................................88
5 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA .........................................................................89
5.1 Considerações ..........................................................................................................97
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................98
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................100
ANEXOS.....................................................................................................................103
15
1 INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
Solicita ao departamento
Cliente
Mecânico
retorna a
Oficina
Elabora um
Repassa o laudo
laudo das
Recebe os dados ao setor de
condições do
vendas.
material rodante
1.3 Justificativa
1.6 Metodologia
Material rodante tem um sentido muito amplo, que pode ser interpretado
como sendo qualquer material (massa girante) ou conjunto de peças que
giram em torno de um eixo, componente ou sistema de componentes. No
sentido mais restrito, material rodante é um conjunto de componentes que se
compõem das esteiras de algumas máquinas pesadas, que tem a finalidade de
dar mobilidade, tração e estabilidade aos equipamentos em solos de difícil
acesso. (BORGES, p. 1)
A invenção moderna das esteiras para máquinas no início do século XX, até
o lançamento dos materiais rodantes vedados e lubrificados na década de 60
e da roda-motriz elevada em 1977, desenvolvidos pela Caterpillar,
promoveram e alavancaram inúmeros setores produtivos. Atualmente, o
material rodante é peça imprescindível ao desenvolvimento e ao progresso,
pois permite melhores resultados na exploração mineral, agricultura,
terraplenagem, movimentação de material etc. (BORGES, p.1)
22
2.1.1 Elos
Os elos têm por função no sistema rodante dos tratores de esteira unir a esteira
como uma corrente, todo o peso da máquina estará sendo sustentado pelo conjunto de
elos, os impactos também são absorvido por eles.
“Tem por sua finalidade unir a esteira como uma corrente, fornece um trilho
contínuo para os roletes faz a união das sapatas da esteira, transmite força da bucha da
esteira para a sapata” (BORGES, p. 3).
O conjunto de elos necessita ser resistente o bastante para suportar todo o peso
da máquina e absorver o impacto gerado da carga das sapatas.
“Os elos da esteira precisam suportar todo o peso da máquina, resistir ao
contato abrasivo e ao uso severo, e absorver impacto e cargas das sapatas” (BORGES,
p. 3).
A Figura 2 demostra uma imagem ilustrativa do componente elo.
23
2.1.2 Buchas
2.1.3 Sapatas
Guia o conjunto dos elos das esteiras para cima ou para baixo e ajusta a
tensão através da mola tensora, prevenindo o afrouxamento excessivo dos elos das
esteiras.
A roda guia é instalada na frente da armação das esteiras servindo como guia
do conjunto de elos, onde seus componentes internos representados pelas buchas e
pelo eixo são lubrificados com óleo.
Também é equipada com mecanismo de ajuste da tensão dos elos das esteiras
e mecanismo para amortecimento.
A Figura 8 mostra a imagem de uma roda guia.
2.1.8 Corrente
na mesma”.
Esse modelo de manutenção acontece após a ocorrência de um problema na
máquina, e tem como objetivo colocar a máquina em condições de executar suas
funções.
Esse modelo de manutenção tende a corrigir falhas nos equipamentos ou
desempenho menor do que o esperado. É um tipo de manutenção de custos elevados,
pois a falha imprevisível do equipamento pode ocasionar perdas de produção, falhas
no produto. Ressalta-se a falta de conhecimento sobre os equipamentos e a reposição
da peça do mesmo.
A Manutenção Preventiva Condicionada por ser realizada de duas formas sendo elas:
O desgaste na altura da roda guia ocorre por conta do atrito gerado pelos elos
da esteira sobre a roda guia.
“O desgaste na pista da roda guia ocorre devido ao atrito das pistas de
rolamento dos elos e da roda guia acelerando o seu desgaste” (GUIA, 2012, p. 28)
A Figura 16 demostra como deve ser efetuada a coleta de dados referente ao
36
Desgaste normal causado pelo atrito com o solo. Torna-se acelerado sempre
que ocorre patinagem da esteira, quando excessivo reduz a penetração da sapata e a
resistência à flexão.
implica em um desgaste acelerado nos componentes novos, diminuindo assim sua vida
útil.
“Substituir exclusivamente o conjunto de pinos e buchas da esteira implica
em um desgaste inicial acelerado da bucha se não for levado em conta o desgaste do
seguimento ou roda motriz” (GUIA, 2012, p. 29).
O desgaste da roda motriz ocorre devido ao contestante contato dela com a
esteira.
A Figura 19 demostra como deve ser efetuada a coleta de dados referente os
desgastes dos dentes da roda motriz.
2.5 Considerações
3 MODELAGEM
formato livre, no qual o analista deve escrever o que conseguiu descobrir de relevante
sobre o sistema após as conversas iniciais com os clientes e usuários” (WAZLAWICK
p. 10)
FIGURA 20 - Primeira versão do diagrama de atividades para modelar o processo de registro dos
dados coletados.
Calcula
SGM
Processa
desgastes dos Fim
registros
componetes
3.2 Requisitos
3.2.4 Sistema
Módulo Supervisor
UC003-Manter
«include» Fabricantes
UC013-Manter
Maquinas
Fabricantes
Superv isor
(from Atores) «include»
UC007-Manter
Referencias
Maquinas
«include»
Módulo Técnico
UC021-Manter
UC001-Manter
Maquinas dos
«include» Clientes «include» Clientes
Tecnico
(from Atores)
UC012-Efetuar
analise Técnica «include»
«include»
Modulo Administrador
UC002-Manter
Usuarios
«include»
Admin
(from Atores)
UC006-Manter
Utilização das
maquinas
Esse caso de uso tem por objetivo manter as informações dos usuários, e está
ligado ao requisito RF001 - Manter usuários. Para poder cadastrar, alterar, ou excluir
um usuário, o usuário deve estar logado no sistema com perfil de administrador.
Inicio
Usuário
Home Sistema Cadastrado? Solicitar cadastro de
[Sim] [Não] usuário
Cadastrar usuario
Fim
Este caso de uso tem por objetivo manter um registro das referências de
desgaste dos componentes que consiste o sistema rodante dos tratores de esteiras e está
associado ao requisito RF005- Manter referência das máquinas. Deve ser possível
alterar ou remover as referências após ser cadastradas.
Inicio
Usuario
Cadastrado?
Fabricante Cadastrado?
Maquina Cadastrada
Cadastrar Maquina
[Não]
[Sim]
Cadastrar refêrencias
[Sim]
Salv a cadastro
Fim
máquinas.
Fluxo principal
o O usuário efetua login no sistema com perfil supervisor, seleciona o
fabricante que deseja cadastrar as referências, posteriormente a máquina
desejada e efetua o cadastro das referências.
Fluxo alternativo 1
o O usuário efetua login no sistema com perfil supervisor, seleciona o
fabricante que deseja cadastrar as referências, efetua o cadastro de uma
determinada máquina para posteriormente efetuar o cadastro das
referências.
Fluxo alternativo 2
o O usuário efetua login no sistema com perfil supervisor, cadastra um
determinado fabricante, posteriormente efetua o cadastro de uma
determinada máquina para aquele fabricante, deste modo, efetuar o
cadastro das referências para a determinada máquina.
Fluxo alternativo 3
o O usuário irá efetuar o cadastro de referências para determinada
máquina, porém não possui perfil supervisor. O sistema vai notificar que
o mesmo não tem privilégios para exultar essa função.
monitoramentos.
3.3.4.1 Monitoramento
Esse caso de uso têm por objetivo identificar em quais condições o equipamento
vem trabalhando e está associado ao caso de uso RF008- Efetuar monitoramento
máquina.
Inicio
Usuario Cadastrado?
[Não]
[Não]
Cadastrar cliente Seleciona máquina do
[Sim] cliente
Cliente Cadastrado?
Maquina cadsatrada?
Cadastrar máquina para o
cliente
[Sim]
[Não]
Efetuar o monitoramento
dos componentes
Fim
3.7 Considerações
4 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
4.2.1 Model
Dentro da Model temos uma pasta com o nome de Contracts, que consiste
em manter as definições das funcionalidades de cada classe da Model através de uma
interface, que contém somente a assinatura dos métodos.
A pasta Contracts separa completamente a definição/Assinatura dos métodos
e suas implementações. A implementação dos métodos das interfaces do projeto
Forest está localizada no folder Data, trataremos desse assunto mais adiante.
O Quadro 13 apresenta o código da classe Model referente ao objeto
Máquina. Na classe Máquina está sendo declarada as propriedades do objeto, onde, na
linha 7 está sendo informado que uma máquina irá possuir uma lista de
monitoramento.
29 {
30 MediaAltura = ((Altura1 + Altura2 +
31 Altura3 + Altura4) / 4);
32 return MediaAltura;
33 }
34
35 private double CalcularDesgaste(double altura)
36 {
37 var referencias = Monitoramento.Maquina
38 .Modelo.Referencias;
39 var diferenca = referencias.First
40 (x => x.ReferenciaEnum == ReferenciaEnum
41 .AlturaElo).Diferenca;
42
43 var diferencaLeitura = altura - referencias
44 .First(x => x.ReferenciaEnum ==
45 ReferenciaEnum.AlturaElo).Minimo;
46
47 return 100 - (100*diferencaLeitura)/diferenca;
48 }
49 }
50 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)
4.2.2 Controller
4.2.3 View
usuário não fica limitado a apenas efetuar consultas, ainda é possível efetuar algumas
ações a serem processadas pelo Controller, essa ação deve ter sido criada no Controller
especificamente para esse fim.
Uma nova caixa de diálogo é exibida na tela, a qual nos permite escolher
várias opções de configuração. Na caixa de diálogo, o nome da View já vem inserido
de acordo com o nome do método escolhido no Controller, além do nome, a caixa de
diálogo permite indicar qual motor de vista deve ser usado, atualmente a plataforma
disponibiliza dois motores Razor e Web-Forms, no projeto Forest está sendo utilizado
o motor Razor.
Podemos criar a vista tipificada, basta marcar o checkbox “Create a stongly-
typede view” e indicar o tipo do objeto modelo através do combobox “Model class”,
na opção “Scaffold template” escolhemos o tipo de vista que desejamos criar, esta view
podem ser:
Empty: consiste em criar uma view vazia;
Create: consiste na criação de um formulário para criar um objeto;
Delete: consiste na criação de uma view que permite excluir um objeto;
Datails: consiste na criação da view para visualizar os detalhes de um objeto;
Edit: consiste em criar um formulário para editar determinado objeto;
List: consiste na criação de uma tabela que apresenta várias instâncias de uma
78
fabricante.
O WebGrid (Linha 13) é responsável pela criação do Grid de fabricantes,
onde ele está recebendo a Model que contém todos objetos que serão consumidos pelo
Grid, o rowsPerPage (Linha 14) indica a quantidade de elementos que será exibido na
tela do grid dividido em páginas.
O “@if (Model.Count() > 0)” verifica se existe algum objeto dentro da
Model, caso tenha, ele monta o grid, dentro do grid pode ser definido diversas
configurações de CSS.
4.2.3.1 Bootstrap
4.2.3.2 Razor
4.2.4 Data
4.2.4.3 DbContext
Então o padrão Unit of Work pode ser visto como um contexto, sessão ou
objeto que acompanha as alterações das entidades de negócio durante uma
transação sendo também responsável pelo gerenciamento dos problemas de
concorrência que podem ocorrer oriundos dessa transação MACORATTI
(2013)
Para persistência dos dados foi utilizado o SQL Server 2012 Express
“O Microsoft® SQL Server® 2012 Express um sistema gratuito de
gerenciamento de dados avançado e confiável que fornece um repositório de dados
confiável e avançado para sites leves e aplicativos de área de trabalho” (MICROSOFT,
2013).
4.2.5 Teste
85
No entanto os testes unitários por si só, não são suficientes para testar a
aplicação segundo Palermo, Scheirman e Bogard (2010, p. 357) “apesar de os testes
unitários de ações agregarem valores, eles não substituem o teste em nível de aplicação
de ponta a ponta”.
A figura 44 ilustra a estrutura da base de teste do projeto Forest.
1 [TestClass]
2 public class FabricanteRepositoryTest : RepositoryTestBase
3 {
4 [TestMethod]
5 public void RepositoryAdd_Test()
6 {
7 Fabricante novoFabricante = new Fabricante();
8 novoFabricante.Nome = "Caterpillar";
9 _fabricanteRepository.Add(novoFabricante);
10 Commit();
11 Assert.AreNotEqual(0, novoFabricante.Id);
12 }
13 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)
4.3 Considerações
5 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA
contemplam os fabricantes.
Utilização, direciona o usuário para a tela de cadastramento de possíveis
campos de atuação das máquinas.
Usuários, corresponde a tela de cadastramento e manutenção de usuários do
sistema.
No centro da tela principal encontra-se um informativo sobre o sistema, na
parte superior direita um informativo sobre qual o usuário que está logado no sistema e
um link para sair do sistema.
5.1 Considerações
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MACORATTI, José Carlos. O padrão Unit of Work (EF 4.1). Disponível em:
<http://www.macoratti.net/11/11/ef_uow1.htm>. Acesso em: 25 out. 2013.
REVISTA ELO: Material rodante: Cuidados para evitar paradas desnecessárias. Jarinu
- São Paulo: GMA Editora Ltda, v. 63, 01 jan. 2013.
102
ANEXOS
APÊNDICE A - ARTIGO
1. Introdução
Diante do mercado altamente competitivo e em expansão devido ao crescimento dos setores
Florestal e Agrícola por serviços especializados, a empresa Minusa Tratorpeças LTDA
2
visualiza uma nova oportunidade de negócio. O que antes estava limitado a alguns
seguimentos, agora faz parte de um projeto diferenciado e inovador, no qual o principal foco é
a confiança de seus clientes.
“Considerando que 50% dos custos de propriedade e operação de máquinas de esteira
são provenientes do material rodante, faz sentindo mantê-lo em perfeito estado”
(CATERPILLAR, 2013).
Dentro dessa nova realidade, a empresa criou um sistema para efetuar o
acompanhamento do material rodante dos tratores de esteiras de seus clientes. O sistema
consiste na coleta de dados dos equipamentos referentes aos desgastes, com medições
periódicas, afim de, obter uma avaliação técnica com orientações de aplicação e operação.
“O desenvolvimento de um sistema de gerenciamento específico para compilação das
informações torna-se necessário” (FOREST, 2012, p 19).
O monitoramento é um processo rotineiro de acúmulo de informações dos
equipamentos em todos os seus aspectos, com o objetivo de verificar o progresso das
atividades de um equipamento e apurar o rendimento de seus componentes, em especial o
material rodante, variáveis de terrenos e obstáculos a serem passados, ou seja, uma
observação sistemática e completa, delineada através de propósitos previamente definidos.
A criação de relatório referente ao desgaste acelerado dos componentes que consiste o
sistema rodante dos tratores de esteira, proporcionando através de um sistema de gestão dos
monitoramentos, virão auxiliar na tomada de decisões em prol de maximizar a utilização dos
componentes que compunham tal sistema rodante dos tratores de esteira, evitando quebras de
componentes por mau uso e paradas não programadas dos equipamentos.
2. Material Rodante
O material rodante dos tratores de esteira é responsável pelo deslocamento e sustentabilidade
da máquina. Funciona como um poderoso sistema de locomoção para veículos pesados, dando
estabilidade às máquinas pelos mais variados tipos de terreno.
Material rodante tem um sentido muito amplo, que pode ser interpretado como sendo
qualquer material (massa girante) ou conjunto de peças que giram em torno de um eixo,
componente ou sistema de componentes. No sentido mais restrito, material rodante é um
conjunto de componentes que se compõem das esteiras de algumas máquinas pesadas, que
tem a finalidade de dar mobilidade, tração e estabilidade aos equipamentos em solos de difícil
acesso. (BORGES, p.1)
A invenção das esteiras para máquinas pesadas surgiu no início do século XX, e
ganhou força nas décadas de 60 e 70 com o lançamento de alguns componentes desenvolvidos
pela Caterpillar. Hoje, o material rodante é indispensável em alguns setores.
As primeiras máquinas a vapor que foram desenvolvidas apresentavam grandes
dificuldade para se locomover em terrenos irregulares. Quando as esteiras surgiram foi
possível ter acesso a diversos tipos de terrenos, com isso propiciou o desenvolvimento de
alguns setores.
Historicamente, as primeiras máquinas a vapor apresentavam dificuldades de se
movimentar em solos irregulares, além de compactar muito o solo. Com a esteira, foi possível
acesso em terrenos acidentados, de difícil acesso, propiciando desenvolvimento na
agricultura, no setor de mineração e abertura de estradas recentes do material Rodante.
(BORGES, p.1)
3
O surgimento material rodante teve um grande impacto em vários setores, tarefas que
antes eram complicadas de serem realizadas por máquinas, devido à alta dificuldade para se
movimentar em terrenos irregulares, com o material rodante esses problemas estavam
sancionados.
Sem sombra de dúvidas o surgimento do material rodante para tratores foi um marco
na história das máquinas que exercem tração.
3. Manutenção Industrial
No cenário industrial a manutenção de equipamentos é um fator muito importante, ela começa
a tomar certa proporção no vocabulário a partir de 1930 conforme Carreira, Silva e Caneira
(2010, p.3) “A expressão manutenção surge mais intensivamente no vocabulário a partir de
1930, através das unidades militares e tinha como objetivo manter nas unidades de combate
em geral todo o material em um nível aceitável de funcionamento e de conservação”.
Mas somente a partir dos anos 50 com o crescimento das fábricas, entre as linhas de
produção iniciou-se um processo de reconhecimento da importância de efetuar a manutenção
dos equipamentos, pois a parada das máquinas influenciava diretamente no custo final do
produto.
Ainda na década de cinquenta começou o desenvolvimento da aviação comercial, o
que obrigou a ter uma manutenção de forma preventiva.
Na década de sessenta vários fatores influenciaram para que as empresas se tornassem
cada vez mais proficientes, fazendo com que a disponibilidade dos equipamentos fosse cada
vez mais importante.
Na década de setenta a manutenção industrial obteve novas proporções e agregou
práticas de gestão, finanças, engenharia, e outras para um objetivo único: amenizar ao mínimo
os custos do ciclo de vida de cada equipamento.
A gestão de manutenção permitiu escolher os melhores caminhos, de modo a precaver,
corrigir ou renovar o equipamento, sempre buscando otimizar o ciclo de vida do equipamento
levando em consideração os critérios econômicos.
Ao longo da história, percebemos da evolução manutenção industrial, onde, uma
simples manutenção englobava custos elevados, fez com que as empresas que necessitavam
deste tipo de manutenção, se planejassem para a execução desses serviços, surgindo assim a
gestão de manutenção, onde, permitiu a escolha de melhores caminhos, sempre buscando
otimizar o ciclo de vida dos equipamentos, levando em conta critérios econômicos.
Nos dias atuais existem diversas definições para manutenção.
Segundo Carreira, Silva e Caneira (2010, p.3 apud PINTO, 1999), uma combinação de
ações de gestão, técnicas e económicas, aplicadas a bens ou equipamentos para
optimização do seu ciclo de vida.
Segundo Carreira, Silva e Caneira (2010, p.3 apud MONKS, 1987), uma atividade
desenvolvida com o intuito de manter o equipamento ou outros bens, em condições de
melhor apoiar e corresponder às metas organizacionais.
Segundo Carreira, Silva e Caneira (2010, p.3 apud CABRAL 1998), um conjunto de
ações desenvolvidas com o intuito de assegurar o bom funcionamento das máquinas e
instalações. Devendo ser assegurado, que estas são intervencionadas no momento
4
certo e com a extensão necessária, de forma a evitar que avariem ou que baixem o seu
rendimento. No caso de tal acontecer, devem ser repostas em boas condições de
operacionalidade com a maior brevidade, a um custo global optimizado.
Conforme as definições de Careira, Silva e Carneira (2010) para manutenção é possível
visualizar que todas englobam o fator e manter o equipamento em perfeito estado de
funcionamento, a optimização do ciclo de vida e levando em conta critérios econômicos.
5. Sistema de Monitoramento
Os sistemas de monitoramento tem por objetivo, sustentar um processo contínuo de
supervisão de um serviço ou atividade, por meio de medição e avaliação periódica, para poder
acompanhar o desempenho, e tomar medidas corretivas caso o serviço ou atividade não esteja
de acordo com o planejado.
Para Vaitsman, Rodrigues e Sousa (2006) Uma característica do sistema de
monitoramento é sua alta complexidade e magnitude.
Sendo assim, a principal matéria-prima destes sistemas são os dados operacionais dos
software.
Conforme destaca Penha(2009) as principais funções de um sistema de monitoramento
consistem em “analisar o desempenho de um serviço ou atividade, garantir a disponibilidade
do serviço ou atividade, garantir que as atividades estão sendo exultadas de forma correta e
identificar problemas de forma rápida e eficaz.
Analisar o desempenho de um serviço ou atividade se faz de suma importância, diante
de um sistema de monitoramento, com essa análise é possível verificar se o desempenho está
de acordo com o planejado, ou seja, se não está ocorrendo falhas na desenvoltura do processo.
Os motivos se fazem dar sentido a persistência de um sistema de monitoramento, para
Penha(2009) “é manter o serviço ou atividade em pleno funcionamento, isolar
preventivamente os problemas para evitar o tempo de inatividade, tomar decisões bem-
informadas para maximizar os recursos essenciais, aumentar a satisfação e a produtividade do
seu projeto”.
Quando um sistema de monitoramento é aplicado em um determinado serviço ou
atividade os ganhos que vêm acoplados a esses sistemas são amplos, podem definir rumos
financeiros através do planejamento.
5
6. Modelagem
A seguir será apresentado alguns conceitos que foram utilizados para a elaboração deste
trabalho.
6.2 Requisitos
O levantamento de requisitos busca informações sobre o sistema, suas regras de negócios,
sobre quais exceções ele deve funcionar.
“A etapa de levantamento de requisitos corresponde à busca de todas as informações
possíveis sobre as funções que o sistema deve executar e as restrições sobre as quais o sistema
deve operar” (WAZLAWICK, 2011 p. 21)
Para Scott(2013) “Os requisitos não funcionais estão associados a questões como
desempenho, segurança, escalabilidade e confiabilidade. Esses são os principais motivadores
da arquitetura do sistema, junto com alguns casos de uso determinantes”
A fase de levantamento de requisitos se torna uma etapa extremamente importante na
elaboração do projeto, pois, nela são definidas as regras de negócio do sistema sobre quais
exceções ela deve funcionar, sendo que, nesta tem-se um impacto direto na performance,
segurança, escalabilidade e confiabilidade do sistema.
7. Desenvolvimento do Sistema
Asseguir será apresetando o processo de desenvolvimento.
7.2.1 Model
Os modelos são classes que simulam os objetos do domínio da regra de negócio da aplicação,
ou seja, do conjunto de regras que determinam como a aplicação deve se comportar.
“O modelo não é mais do que na classe (ou conjunto de classes) que encapsula os
dados e as regras de negócio que lhes são aplicadas” (ABREU, CARREIRO, 2012, p. 7)
Dentro da Model temos uma pasta com o nome de Contracts, que consiste em manter
as definições das funcionalidades de cada classe da Model através de uma interface, que
contém somente a assinatura dos métodos.
A pasta Contracts separa completamente a definição/Assinatura dos métodos e suas
implementações. A implementação dos métodos das interfaces do projeto Forest está
localizada no folder Data, trataremos desse assunto mais adiante.
O Quadro 1 apresenta o código da classe Model referente ao objeto Máquina. Na
classe Máquina está sendo declarada as propriedades do objeto, onde, na linha 7 está sendo
informado que uma máquina irá possuir uma lista de monitoramento.
7.2.2 Controller
Os Controllers são classes responsáveis por controlar o fluxo da aplicação, ou seja, será ela
que irá receber os dados de um formulário e decidir o qual será o Model responsável por
salvar aqueles dados.
A Figura 2 apresenta o a estrutura do Controller com as classes do projeto
Forest.
1 public FabricanteController()
2 {
3 _repository = _uow.Fabricantes;
4 }
7..2.3 View
As Views ou Vista no português, são os conteúdos apresentados ao usuário através das
UI (User Interface), no português interface de usuário, estes conteúdos apresentados são
controlados pelos Controller do projeto ASP.NET MVC, mas o usuário não fica limitado a
apenas efetuar consultas, ainda é possível efetuar algumas ações a serem processadas pelo
Controller, essa ação deve ter sido criada no Controller especificamente para esse fim.
Seguindo o padrão ASP.NET MVC, as informações apresentadas aos usuários através
das UI são processadas através do modelo, ou seja, a View faz um solicitação de um
determinada requisição ao Controller que por fim encaminha essa solicitação a Model. A
Model processa as solicitações, devolve ao Controller, que encaminha a View.
“Uma vista constrói a UI (User Interface) apresentada ao utilizador, através de dados
fornecidos pelo modelo que lhe são passados pelo controlador” (ABREU; CARREIRO, 2012,
p. 95).
9
7.2.3.1 Bootstrap
O Bootstrap é um frameworks de desenvolvimento, que fornece uma enorme quantidade de
personalização para as IU, utilizando HTML, CSS e Javascript.
7.2.3.2 Razor
O ASP.NET Razor é o motora da View, ele que faz a solicitação de dados e recurso ao
Controller, quando o Controller devolve essas solicitações ao Razor. O Razor por sua vez faz
a distribuição dos dados na View¸ ou seja, dá a lógica da aplicação diretamente na camada de
visualização.
“O ASP.NET Razor é uma view engine que já está incluída no WebMatrix, com ele
temos a possibilidade de inserir a lógica da aplicação diretamente na camada de visualização
do projeto” (SATO, 2013).
O Razor foi desenhado para facilitar a integração da lógica da aplicação com a camada
de visualização.
“O novo motor de vistas Razor: esse motor de vistas permite simplificar o código
usado na criação de vistas. Foi desenhado a pensar na mistura do código HTML para facilitar
a construção de templates” (ABREU, CARREIRO, 2012, p. 12).
7.3 Data
No projeto Forest o que desrespeito à parte de acesso a dados foi separado do Model, e assim
possuindo sua estrutura própria conforme a ilustração da Figura 4.
10
8 x.Nome).HasMaxLength(50).IsRequired();
9 HasMany(x => x.ModelosMaquina);
10 }
11 }
7.3.2 DbContext
O DbContext é responsável por gerenciar as modificações nas instâncias das classes do
modelo.
“O DbContext e o ObjectContext são duas classes responsáveis por gerenciar e
acompanhar alterações em instâncias de classes no modelo, estas classes também gerenciam a
conexão e o contexto de transação das operações com o banco de dados” (FERREIRA, 2013).
7.4 Teste
O padrão ASP.NET MVC 4, por ser estruturado em camadas, proporciona um poder de
testabilidade significante para se aplicar esse recurso.
A separação de interesses que o padrão MVC fornece aumenta significativamente a
testabilidade das aplicações web .NET. Como os controladores são classes normais e as ações
são simples métodos, podemos carregar e executar ações e, então, examinar os resultados
(PALERMO; SCHEIRMAN; BOGARD, 2010 p. 357).
No entanto os testes unitários por si só, não são suficientes para testar a aplicação
segundo Palermo, Scheirman e Bogard (2010, p. 357) “apesar de os testes unitários de ações
agregarem valor, eles não substituem o teste em nível de aplicação de ponta a ponta”.
12
1 [TestClass]
2 public class FabricanteRepositoryTest : RepositoryTestBase
3 {
4 [TestMethod]
5 public void RepositoryAdd_Test()
6 {
7 Fabricante novoFabricante = new Fabricante();
8 novoFabricante.Nome = "Caterpillar";
9 _fabricanteRepository.Add(novoFabricante);
10 Commit();
11 Assert.AreNotEqual(0, novoFabricante.Id);
12 }
13 }
Quadro 4. Classe de teste Fabricante
8. Apresentação do Sistema
Para demostrar as funcionalidades do Sistema a seguir será apresentado algumas telas do
Sistema.
No presente capítulo será apresentado algumas telas do sistema, com suas respectivas
explicações dos elemento que compõe a tela, e qual sua finalidade.
A Figura 7 demostra a estrutura da página de login no sistema. O usuário deve
informar suas credenciais para efetuar o acesso no sistema.
A autenticação do usuário, identifica quais são suas permissões para acessar o sistema.
9. Conclusão
A proposta do protótipo foi apresentar o modelo de um sistema para efetuar a gestão dos
monitoramentos, onde o sistema traduza os dados coletados em medições periódicas,
executadas em campo, em relatórios individualizados por equipamento, o objetivo geral deste
sistema foi concluído com êxito, no que se refere a prototipação do sistema, onde foi
produzida toda a documentação necessária para o desenvolvimento deste sistema.
Ao longo deste documento foi desenvolvido um estudo sobre o material rodante dos
tratores de esteira, neste estudo estava acoplado quais os principais danos que expõem os
componentes do sistema rodante dos tratores de esteira.
Compreender a importância da manutenção industrial para maximizar a vida útil dos
componentes e evitar custos elevados em parada não planejada, foi de suma importância,
interligado a importância da manutenção industrial foi visto os benéficos que um sistema de
monitoramento pode trazer, e qual a sua importância para um serviço ou atividade, sendo
fundamental para o planejamento deste serviço ou atividade que está sendo monitorada.
Na etapa de modelam foram aqui apresentados os conceitos utilizados para a
elaboração deste projeto, onde foi possível obter uma concepção ampla das necessidades do
sistema, em aspectos que não estavam bem claros no início do desenvolvimento da
modelagem, foram solucionados nesta etapa, aqui foi possível visualizar como esse processo
acontece, quais as técnicas que foram abordadas
Nesta etapa, com projeto de interface foi possível obter a magnitude do sistema,
visualizar as dimensões que incorporam o desenvolvimento. Alguns aspectos que não estavam
claro no sistema, com o projeto de interface ganhou-se visibilidade.
Na etapa de desenvolvimento, foram apresentado algumas das tecnologias e
ferramentas empregadas no desenvolvimento deste projeto, com exemplos práticos.
Desta maneira, foi efetuado uma apresentação das principais telas do sistema de
gestão do monitoramento do material rodante dos tratores de esteira, explicando suas
principais funcionalidades.
Essa etapa, pode-se dizer, que constituiu em apresentar alguns dos resultados
alcançados ao longo deste projeto, pois, estas telas são o resultado final de todo o trabalho
desenvolvido.
O sistema de gestão de monitoramento dos tratores de esteira se mostrou importante no dia-a-
dia das empresas que possuem esse tipo de equipamento.