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O que é felicidade? É possível ser feliz?

A sociedade atual e o sistema em que se encontra exige diversas responsabilidades


individuais. Trabalho, família, vida amorosa, status social e entre outros são alguns
dos fatores que distanciam algumas pessoas de sua felicidade e satisfação pessoal,
salientando a importância da ‘fórmula’ da felicidade e como é definido precisamente
o seu termo. Assim, o almejo por uma vida saudável e feliz pode variar de pessoa
para pessoa. Porém, tudo pode depender também do meio em que o indivíduo se
encontra, quem os rodeia, entre outras variantes mais específicas comportamentais
da mesma pessoa.
Em primeira análise, é possível considerar o termo felicidade seguindo um meio
muito mais além: o filosófico. A felicidade em si, de acordo com o filósofo Tales de
Mileto, pode ser aquele que possui um corpo são e forte, uma boa sorte e uma alma
bem formada. Ou seja, Tales dizia que alguém de características boas do seu ser
seria, automaticamente, feliz e próspera. Entretanto, o almejo de qualidades boas
únicas pode ser um dos caminhos da felicidade plena de seu ego. Por outro lado, no
contexto atual de sociedade do século XXl, a insatisfação humana, o desgosto e a
falta de valorização própria atingem decisivamente o prazer do desenvolvimento
próprio e, consequentemente, a obtenção do prazer de se viver de maneira
saudável e feliz.

Seguindo este sentido, é importante ressaltar exemplos que podem fomentar as


razões de como a felicidade é analisada dentro do globo. Para servir de analogia, A
Finlândia foi considerada o país com o maior índice de felicidade do mundo em
2016 graças a diversos fatores sistemáticos do país: possui um padrão de vida
bastante elevado, serviços públicos eficientes e muitos locais de socialização -
como lagos e florestas. Deste modo, o meio no qual os habitantes nórdicos se
encontram é propício para o desenvolvimento pessoal e, por consequência, o
desenvolvimento da satisfação em geral com a vida e a felicidade. De maneira
análoga, grande parte dos países africanos – que são bem menos desenvolvidos
que os países nórdicos - entraram no ranking de países mais tristes do mundo, de
acordo com a classificação de 2016 da ONU.

Conforme os fatos supracitados, é possível concluir que a felicidade em si possui


sim alguns padrões visíveis - apesar da sua subjetividade - que podem se
manifestar além dos bens materiais, mas também na maneira em como cada
população consegue desenvolvê-la dentro do cenário de vivência de seu respectivo
país/meio. Paralelamente a isto, visto a importância de se ter uma população feliz e
comprometida com o seu desenvolvimento, os meios governamentais responsáveis
pelos direitos da população devem investir em um ambiente mais favorável através
de políticas públicas justas, infraestrutura eficiente, leis trabalhistas consistentes,
entre outros, para que seja viável o desenvolvimento geral dos habitantes dentro de
um meio repleto de oportunidades que possam ajudar a atingir a satisfação
individual das massas.

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