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Disciplina de História
Professor: Gilmar dos Santos Andrade
Objetivos:
Compreender o período histórico do Brasil império, destacando as principais características
do primeiro reinado, período regencial e segundo reinado;
Analisar as revoltas sociais do período regencial, identificando as forças sociais envolvidas
nos conflitos.
Sequência didática
1. Ler o texto Brasil império e Período Regencial
2. Assistir o vídeo sobre o primeiro império https://www.youtube.com/watch?v=ShV5pcTH8pw
3. Realizar a atividade:
Escolha uma das revoltas do período regencial e faça uma síntese/resumo sobre a
Revolta, destacando: Quais os motivos da revolta? Quais eram os objetivos? Quais os
envolvidos na revolta?
Prazo de entrega: 24 de setembro
Por onde entregar? E-mail: gilmarpjr@gmail.com ou WhatsApp 75 991619202
Brasil império
O Brasil Império compreende o período de 1822 a 1889 quando o país foi governado por uma
monarquia constitucional. Esta época teve início com a aclamação do Imperador D. Pedro I, em
1822, e se prolongou até a Proclamação da República, em 1889.
Cabanagem
A revolta regencial denominada Cabanagem deu-se início em 1835, no Pará – na época,
conhecida como província do Grão-Pará –. O grupo de revoltosos era formado por pessoas em
situação de pobreza, morando em cabanas, por isso, aqui surge o nome “Cabanagem”. Esses
indivíduos representavam o descaso social das elites com os mais pobres: exclusão social, fome e
miséria.
Inclusos nesse cenário estão os indígenas, mestiços, pobres, quilombolas, comerciantes e
outras classes sociais. Tal fato conferiu um caráter eclético ao movimento. Surge, nesse sentido, uma
grande proposta separatista e elitista, que usou a insatisfação popular para promover o levante. A
grande chamada da revolta era a maior autonomia da província, que garantiria maior autonomia da
elite sobre a população.
As manifestações dessa insurreição foram marcadas por muita violência popular, incluindo
assassinatos e cenas sanguinárias. Apesar de toda a luta do movimento, ele foi duramente massacrado
pela repressão regencial e provinciana – governador do Grão-Pará –, o que fez com que ele chegasse
ao fim em 1940.
Malês
A Revolta dos Malês aconteceu em Salvador, na Bahia e reuniu, predominantemente, negros
muçulmanos que eram contrários à escravização promovida pela Igreja em . O movimento teve forte
influência haitiana e ganhou muita força por representar a resistência de muitos negros escravizados
em uma mesma região do território.
O levante contou com a ação de cerca de 600 escravos que se revoltaram com as condições de
escravidão, tortura e massacre promovidas pelos senhores. A expressão e destaque dessa revolta
causou medo na elite.
O nome Malê, relaciona-se à palavra de origem africana imalê – muçulmano. Os escravos
envolvidos no movimento eram todos africanos e de ambiente urbano. As culturas de maior destaque
na revolta são as de iorubá e de nagô.
O plano desenvolvido por esses escravos não fluiu, pois foram feitas denúncias que o
impediram de prosseguir. Devido a questões socioculturais daquela época, a repressão foi gigantesca
e incluía castigos físicos e morais – qualquer manifestação contrária à ordem escravista era punida e
reprimida. Essa atitude demonstrava o maior medo da elite regencial: a força da resistência negra e o
vigor da ação haitiana.
Sabinada
A revolta Sabinada, que ocorreu em território baiano, entre 1837 e 1838, tinha caráter,
principalmente, separatista. A reivindicação vinha das classes médias que não concordavam com as
ordens do Rio de Janeiro, e desejavam uma organização mais federalista do território além de
almejarem melhores condições econômicas.
O contexto dessa revolta envolve a recessão do açúcar, que influenciava diretamente o
mercado baiano. Além disso, muitos dos revoltosos eram militares que não concordavam com o
soldo (salário) e com o recrutamento para atuar na guerra dos farrapos sulistas. O principal nome do
movimento é Francisco Sabino, que inspirou o termo “Sabinada”.