Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abstract: The search for more sustainable products has motivated the metal-mechanic industry to replace its
mineral-based lubrication for renewable products. The great demand for products that cause less environmental
impact has pointed to vegetable oils as an alternative because of their high lubricity. The objective was to gather
information about the potential use of Moringa oil for machining processes. It was used the gas chromatography
test to evaluate the fatty acids profile from Peanut, Moringa and Jatropha oil samples. It was used the
methodology of the Minimum Quantity Lubrication – MQL – aiming to analyze lubrication power in an applied
machining test (ferrous material milling). This test made possible the evaluation of the necessary cutting force,
energy consumption during the process and workpiece surface finish. With fatty acids profile identification, it
was possible to notice a large amounts of unsaturated fatty acids in the oil’s composition which favors the
formation of a more stable biofilm, capable of protecting the cutting tool-workpiece system from wear, reducing
the friction. With this study it is possible to conclude that the oils evaluated present good lubrication capacity.
However, the Moringa and Jatropha oils provided less cutting effort, showing great potential for application in
the metal mechanic sector.
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 1. Metodologia para avaliar o potencial do óleo de Moringa para o Setor Metal Mecânico.
Figura 3. A) Fresa e inserto de metal duro, B) Centro de usinagem Romi D800, C) Sensor para medir grandezas
elétricas com rotina em LabVIEW e D) Plataforma piezelétrica para medir força de corte.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com base nos dados de perfil de ácidos graxos dos óleos vegetais em estudo, pode-se
observar que o óleo de amendoim apresenta aproximadamente 50% de ácidos graxos
insaturados, seguido pelo da Moringa com 82% e Pinhão-manso com 90%, estão apresentados
na Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3, respectivamente. De acordo com a literatura pode-se
observar que amostras oriundas de outras regiões com condições edafoclimáticas diferentes,
bem como, o método de colheita, armazenamento e extração dos óleos, podem influenciar
diretamente no perfil final de ácidos graxos (Cardoso, 2012). Como por exemplo, o óleo de
Pinhão-manso da região de Pelotas/RS que possui cerca de 70,5% de ácidos graxos
insaturados. (Lemões et al., 2011).
Tabela 1. Perfil de ácidos graxos do óleo de Amendoim.
Óleo de Amendoim
Ácidos Graxos Estrutura Valores de Referência (%)
Ácido Mirístico C14:0 < 0,6
Ácido Palmítico C16:0 6,0 - 16,0
Ácido Palmitoleico C16:1 < 1,0
Ácido Margárico C17:0 < 0,1
Heptadecenoico C17:1 < 0,1
Ácido Esteárico C18:0 1,3 - 6,5
Ácido Oleico (Omega 9) C18:1 35,0 - 72,0
Ácido Linoleico (Omega 6) C18:2 13,0 - 45,0
Ácido Linolênico (Omega 3) C18:3 < 0,3
Ácido Araquídico C20:0 1,0 - 3,0
Ácido Eicosenoico C20:1 0,5 - 2,1
Ácido Behênico C22:0 1,0 - 5,0
Ácido Erúcico C22:1 < 0,3
Ácido Lignocérico C24:0 0,5 - 3,0
Ácidos Graxos Insaturados ~50
Figura 5. Resultados dos ensaios de usinagem a seco e com MQL utilizando óleos vegetais.
Com o presente estudo pode-se concluir que os óleos vegetais estudados apresentaram
boas capacidades lubrificantes quando aplicados na interface ferramenta de corte/peça
usinada. Dentre os óleos avaliados, o de Moringa e Pinhão-manso resultaram em menores
esforços para a realização do corte, demonstrando grande potencial como óleo lubrificante
para o setor metal mecânico. Novos estudos estão sendo desenvolvidos pelo grupo de
pesquisa visando aplicar os óleos vegetais estudados em outros processos de usinagem e ligas
metálicas, além de caracterizações físico-químicas.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS