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Classificação:
Doença
Nome Científico:
Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici
Cultura:
Tomate
Nomes Vulgares:
Murcha-de-Fusarium
Murcha
Autor da Descrição:
Santos, M.F.; Mendes, M.A.S.
Descrição da Praga:
Atualmente, os danos causados por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici são pouco
expressivos, pois a maioria das variedades plantadas são resistentes à doença, principalmente a
raça 1. Entretanto, a raça 2 vem adquirindo importância, preocupando os melhoristas que estão
buscando incorporar genes de resistência a esta raça em novos híbridos e variedades.
A doença possui distribuição mundial e foi muito importante quando o Brasil cultivava as
variedades susceptíveis Kada e Santa Cruz. Existem no mercado muitas variedades resistentes
a este patógeno, mas, em certos locais, já foi constatada a incidência da doença nessas
variedades. Isto, possivelmente, seja devido a ocorrência da raça 2 ou formação de raça
fisiológica. A raça 3 também já foi relatada no Brasil.
O fungo está disseminado em todas as regiões do Brasil onde se cultiva o tomateiro. A doença
está restrita à espécie Lycopersicon esculentum Mill e L. pimpinellifolium, mas pode afetar outras
solanáceas ornamentais, malváceas e gramíneas.
Sintomas:
Quando ainda não existiam variedades resistentes, era comum ocorrer a destruição de 100%
das plantas ou redução drástica da produção. Os sintomas típicos da doença são
amarelecimento, murcha e queda do pecíolo. No campo, o sintoma de murcha é observado na
forma de reboleira.
FOLHAS: As folhas mais velhas apresentam amarelecimento, com coloração tipo "gema de
ovo", que posteriormente também é observado nas folhas jovens. O amarelecimento pode,
inicialmente, ocorrer somente em um lado da planta ou na metade da folha. Os folíolos murcham
e secam, mas permanecem presos ao pecíolo. Na sementeira, observa-se o clareamento das
nervuras das folhas e o curvamento dos pecíolos.
FRUTOS: O fungo afeta o desenvolvimento dos frutos, podendo ocasionar a queda do mesmo e
a descoloração dos vasos.
Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Fonte:
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Secretaria de Defesa Agropecuária
Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas
Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins
Bioecologia:
O fungo sobrevive em restos culturais, solo e sementes infectadas. Os ferimentos existentes no
sistema radicular, principalmente os ocasionados por nematóides, facilitam a penetração do
fungo.
Controle:
RESISTÊNCIA VARIETAL: As variedades Ângela, Santo Antônio, Príncipe gigante Ag-590,
Santa Clara, Jumbo Ag-592, Concorde Ag-594 e os híbridos Débora e Claúdia são resistentes à
doença. Entre as variedades resistentes às raças 1 e 2 estão Rio Grande, Rio Fuego, Duke,
Peto-95, MH-1, Walter, Flarade, Celebrity e Baron.
Bibliografia:
Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Fonte:
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