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Apostila 9 - 2017
O produto interno bruto (PIB) é o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos
dentro do território nacional num dado período, valorizados a preço de mercado, sem levar em
consideração se os fatores de produção são de propriedade de residentes ou não-residentes.
Entretanto, para produzir o PIB, utilizamos fatores de produção que pertencem a não-residentes,
cuja remuneração é remetida a seus proprietários no exterior, na forma de juros, lucros e
royalties.
Também existem residentes que possuem fatores de produção fora do país e recebem, portanto
renda do exterior (extração de petróleo pela Petrobrás, grandes construtoras brasileiras no exterior
etc.)
Somando ao PIB a renda recebida do exterior e subtraindo a renda enviada ao exterior, tem-se o
produto nacional bruto (PNB), que é a renda que efetivamente pertence aos residentes do país.
Tem-se então:
A diferença entre a renda recebida e a renda enviada ao exterior é chamada de renda líquida do
exterior (RLE).
CONSUMO AGREGADO
O consumo global de um país é influenciado por uma série de fatores, tais como: renda nacional,
estoque de riqueza ou patrimônio, taxa de juros de mercado, disponibilidade de crédito,
expectativas sobre a renda futura e a rentabilidade das aplicações financeiras.
POUPANÇA AGREGADA
A poupança é a parte residual da renda nacional disponível, ou seja, a parcela da renda nacional
que não é gasta em bens de consumo.
INVESTIMENTO AGREGADO
CONCEITO DE MOEDA
Antes da existência da moeda, o fluxo de trocas de bens e serviços na economia dava-se por
escambo, com trocas diretas de mercadoria por mercadoria (economia de trocas).
- instrumento ou meio de trocas: por ter aceitação geral, serve para intermediar o fluxo de
bens, serviços e fatores de produção da economia;
- Reserva de valor: a posse da meda representa liquidez imediata para quem a possui.
Assim, pode ser acumulada para a aquisição de um bem ou serviço no futuro.
TIPOS DE MOEDA
1. moedas metálicas: emitidas pelo Banco Central, constituem pequena parcela da oferta
monetária e visam facilitar as operações de pequeno valor e/ou com unidade monetária
fracionada (troco);
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2. papel-moeda: também emito pelo Banco Central, representa parcela significativa da
quantidade de dinheiro em poder público;
OFERTA DE MOEDA
Como qualquer mercadoria, a moeda tem seu preço e quantidade determinados pela oferta e
demanda. A oferta da moeda é o suprimento de moeda para atender às necessidades da
coletividade.
Os meios de pagamento em sua forma tradicional são dados pela soma da moeda em poder
público mais os depósitos à vista nos bancos comerciais. Ou seja, pela soma da moeda manual e
da moeda escritural.
Enfim, é a moeda que não está rendendo juros, aquela que não está aplicada em contas ou ativos
remunerados.
DEMANDA DE MOEDA
Os consumidores, por sua vez, exercerão um maior poder de compra à medida que as taxas de
juros diminuírem, e ao contrário, se as taxas de juros aumentarem.
CONCEITO DE INFLAÇÃO
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A inflação é definida como um aumento persistente e generalizado no índice de preços, ou seja,
os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços, e não podem ser confundidos
com altas esporádicas de preços, devidas a flutuações sazonais, por exemplo. Esses aumentos
devem também ser generalizados, com todos os bens participando dessa escalada altista.
A forma mais tradicional para estudar a questão inflacionária é distinguir a inflação provocada
pelo excesso de demanda da inflação por elevação de custos.
INFLAÇÃO DE CUSTOS - A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente
de oferta. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores de produção
aumentam. Com isso, ocorre uma retração da produção, deslocando a curva da oferta do produto
para trás, provocando um aumento dos preços de mercado.