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Universidade Brasil

Disciplina: Habilitação e reabilitação auditiva

Professora: Vera lúcia

Curso: Fonoaudiologia 6° semestre

Alunas: Andréia Felipe cardoso

Jessica Paula de Lima

a) Perda auditiva leve: a perda auditiva é de até quarenta decibéis. Essa perda
impede que o indivíduo perceba igualmente todos os fonemas das palavras, mas não
impede a aquisição normal da linguagem, embora esta possa ser a causa de algum
problema articulatório ou dificuldade na leitura e/ou escrita. Em geral, tal indivíduo é
considerado desatento, solicitando, freqüentemente, a repetição daquilo que lhe é
falado.

b) Perda auditiva moderada: a perda auditiva está entre quarenta e setenta


decibéis. Esses limites se encontram no nível da percepção da palavra; é freqüente o
atraso de linguagem e as alterações articulatórias, havendo, em alguns casos,
problemas lingüísticos mais graves. Em geral, os indivíduos com surdez moderada
identificam as palavras mais significativas, apresentando dificuldade em
compreender outros termos de relação e/ou frases gramaticais. Sua compreensão
verbal está intimamente ligada a sua aptidão individual para a percepção visual

c) Perda auditiva severa: a perda auditiva está entre setenta e noventa decibéis.
Este tipo de perda permite que o indivíduo apenas perceba sons fortes e conhecidos,
podendo ele atingir a idade de quatro ou cinco anos sem aprender a falar. A
compreensão verbal dependerá, principalmente, da aptidão do indivíduo para utilizar
a percepção visual e para observar o contexto das situações.

d) Perda auditiva profunda: a perda auditiva é superior a noventa decibéis. Essa


perda impede que o indivíduo perceba e identifique a voz humana, impossibilitando
o de adquirir a linguagem oral.

Surdez leve: a criança é capaz de perceber os sons da fala; adquire e desenvolve a


linguagem oral espontaneamente; o problema geralmente é tardiamente
descoberto; dificilmente se coloca o aparelho de amplificação porque a audição é
muito próxima do normal.

Surdez moderada: a criança pode demorar um pouco para desenvolver a fala e


linguagem; apresenta alterações articulatórias (troca na fala) por não perceber
todos os sons com clareza; tem dificuldade em perceber a fala em ambientes
ruidosos; são crianças desatentas e com dificuldade no aprendizado da leitura e
escrita.

Surdez severa: a criança terá dificuldades em adquirir a fala e linguagem


espontaneamente; poderá adquirir vocabulário do contexto familiar; existe a
necessidade do uso de aparelho de amplificação e acompanhamento especializado.
Surdez profunda: a criança dificilmente desenvolverá a linguagem oral
espontaneamente; só responde auditivamente a sons muito intensos como; bombas,
trovão, motor de carro e avião; freqüentemente utiliza a leitura oro-facial; necessita
fazer uso de aparelho de amplificação e/ou implante coclear, bem como de
acompanhamento especializado

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