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EDITAL N.º 001/2010–CÂMARA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS


PROVA OBJETIVA: 20 de março de 2011

NÍVEL SUPERIOR
CARGO: CONTADOR
Nome do Candidato: ______________________________________________________
Nº de Inscrição: ________________________

________________________________________
Assinatura

INSTRUÇÕES AO CANDIDATO
1. Confira se a prova que você recebeu corresponde ao nível de escolaridade/cargo ao
qual você está inscrito, conforme consta no seu cartão de inscrição e cartão-resposta.
Caso contrário comunique imediatamente ao fiscal de sala.
2. Confira se, além deste BOLETIM DE QUESTÕES, você recebeu o CARTÃO-RESPOSTA, destinado à marcação
das respostas das questões objetivas.

3. Este BOLETIM DE QUESTÕES contém 50 (cinqüenta) questões objetivas, sendo 10 de Língua Portuguesa; 10
de Legislação; 10 de Matemática Financeira e 20 de Conhecimentos Específicos. Na prova há espaço reservado
para rascunho.
Caso exista alguma falha de impressão, comunique imediatamente ao fiscal de sala.
Esta prova terá duração de 04 (quatro) horas, tendo seu início às 14:30h e término às 18:30h (horário local).

4. Cada questão objetiva apresenta 04 (quatro) opções de resposta, identificadas com as letras (A), (B), (C) e (D).
Apenas uma responde adequadamente à questão, considerando a numeração de 01 a 50.

5. Confira se seu nome, número de inscrição, cargo de opção e data de nascimento, consta na parte superior do
CARTÃO-RESPOSTA que você recebeu. Caso exista algum erro de impressão, comunique imediatamente ao
fiscal de sala, a fim de que o fiscal registre na Ata de Sala a devida correção.

6. É obrigatório que você assine a LISTA DE PRESENÇA e o CARTÃO-RESPOSTA do mesmo modo como está
assinado no seu documento de identificação.

7. A marcação do CARTÃO-RESPOSTA deve ser feita somente com caneta esferográfica de tinta preta ou azul,
pois lápis não será considerado. A maneira correta de marcar as respostas no CARTÃO-RESPOSTA é cobrir
totalmente o espaço correspondente à letra a ser assinalada, conforme o exemplo constante no CARTÃO-
RESPOSTA.

8. Em hipótese alguma haverá substituição do CARTÃO-RESPOSTA por erro do candidato. A substituição só será
autorizada se for constatada falha de impressão.

9. O CARTÃO-RESPOSTA é o único documento válido para o processamento de suas respostas.

10. O candidato deverá permanecer, obrigatoriamente, na sala de realização da prova por, no mínimo, uma hora
após o início da prova. A inobservância acarretará a eliminação do concurso.

11. O candidato deverá devolver no final da prova, o BOLETIM DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA,


recebidos.

12. Será automaticamente eliminado do Concurso Público da Câmara Municipal de Parauapebas o candidato que
durante a realização da prova descumprir os procedimentos definidos no Edital nº 001/2010.
Boa prova.
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LÍNGUA PORTUGUESA

Os textos que servem de base à prova de Língua Portuguesa são excertos do artigo “Presidente ou
presidenta?”, de Luiz Costa Pereira Junior, publicado na revista Língua Portuguesa. Leia-os com
atenção para responder às questões propostas.

QUESTÕES 01 a 03

Presidente ou presidenta?

Lei, tradição do idioma e visão de mundo entram em conflito


na definição do termo a ser usado para referir-se a Dilma Rousseff

Luiz Costa Pereira Junior


1 Se quisesse seguir a lei com um rigor, digamos, ortodoxo para seus hábitos,
2 o brasileiro teria de oficialmente referir-se a Dilma Rousseff como "presidenta".
3 Sim, a lei federal 2.749, de 1956, do senador Mozart Lago (1889-1974), determina
4 o uso oficial da forma feminina para designar cargos públicos ocupados por
5 mulheres. Era letra morta. Até o país escolher sua primeira mulher à Presidência
6 da República.
7 Criada num pós-guerra em que os países incorporaram direitos em resposta a
8 movimentos sociais, a lei condiciona o uso flexionado ao que for admitido pela
9 gramática. O que daria vez à forma "presidente". O problema é que não há
10 consenso linguístico que justifique opção contrária à lei. Em novembro, muitos
11 professores, gramáticos e dicionaristas se apressaram em dizer que tanto "a
12 presidente" como "presidenta" são legítimas. Mas número equivalente tomou
13 "presidenta" como neologismo avesso ao sistema da língua.
Disponível em:<http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12196>

01. De acordo com Luiz Costa Pereira Junior, o uso da forma “presidenta”
(A) decorre de uma preferência popular.
(B) é condenado por professores, gramáticos e dicionaristas.
(C) deverá ser adotado por todo brasileiro para se referir a Dilma Rousseff, por determinação da lei
federal 2.749.
(D) ressuscitou após o país escolher sua primeira mulher à Presidência da República, apesar de já ter
sido determinado oficialmente.

02. Pode-se depreender que aqueles que tomaram "presidenta" como “neologismo avesso ao sistema
da língua” consideram que
(A) é impossível chegar a um consenso linguístico que justifique opção contrária à lei.
(B) as duas formas – “a presidente” e “presidenta” – são adequadas, porque ambas são consagradas
pelo uso.
(C) as palavras que têm vogal temática -e, inclusive as que derivaram do particípio presente –nte, não
apresentam flexão de gênero em -a.
(D) essa forma é legítima, apesar de ter sido criada recentemente, visto que é consignada pelos
grandes dicionários de língua portuguesa.

03. Quanto à noção de flexão de gênero, palavras como “agente”, “gerente”, “paciente”, “cliente”,
segundo a gramática normativa,
(A) manifestam o feminino por meio de sufixos derivacionais bem marcados.
(B) são sobrecomuns, ou seja, apresentam um só gênero que se aplica a homens e mulheres.
(C) perdem a vogal temática na formação do feminino, sofrendo mudança ou acréscimo no radical.
(D) têm uma única forma para os dois gêneros, cabendo ao artigo – o, a – determinar o masculino ou o
feminino.

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QUESTÕES 04 a 07

1 Linguistas de instituições como a USP ponderam. Marcelo Módolo informa que,


2 embora pareça recente, "presidenta" é termo antigo. Ao menos desde o dicionário
3 de Cândido de Figueiredo (1899):

4 "Presidenta, f. (neol.) mulher que preside; mulher de um


5 presidente. (Fem. de presidente.)"

6 -"Presidenta" já está consignado no Vocabulário Ortográfico da Língua


7 Portuguesa (VOLP), no Houaiss; por isso, para mim, é indiferente o uso – diz
8 Módolo. Sua colega, Elis Cardoso de Almeida, concorda.

9 - Tanto faz qualquer uma das formas. O dicionário as aceita, embora se saiba
10 que substantivos formados por -nte são comuns de dois gêneros, invariáveis,
11 portanto: (o,a) estudante, assistente, etc. Por essa lógica, deveríamos ter (o,a)
12 presidente. Na prática, é improvável que a questão cause crises, e é esperado
13 que a preferência se resolva nas situações comunicativas.
Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12196>

04. Ao dizer que o termo "presidenta", embora pareça recente, é antigo, Marcelo Módolo
(A) manifesta explicitamente sua predileção por essa forma.
(B) chama a atenção para o fato de ser essa forma um neologismo.
(C) recorre ao peso da tradição da língua para fundamentar a tese de que se trata de uma forma
correta.
(D) serve-se de uma citação para evidenciar que a escolha dessa forma é determinada por questões
ideológicas.

05. Ao afirmar que “Na prática, é improvável que a questão cause crises, e é esperado que a
preferência se resolva nas situações comunicativas”, Elis Cardoso de Almeida sugere que
(A) é pouco provável que a prática traga soluções para a questão em pauta.
(B) o uso, o senhor da língua, consagrará a preferência por uma ou outra forma.
(C) as situações comunicativas terão pouca influência na predileção por uma ou outra forma.
(D) as duas formas – “a presidente” e “presidenta” – não poderão conviver harmonicamente na língua.

06. Tanto Marcelo Módolo quanto Elis Cardoso de Almeida


(A) são completamente favoráveis à discussão sobre o uso da forma “presidenta”.
(B) não manifestam preferência por nenhuma das duas formas – “a presidente” ou “presidenta”.
(C) defendem o uso de “presidenta”, já que nas situações comunicativas essa forma é preponderante.
(D) preferem a forma “a presidente” pelo fato de existir pouca variação de gênero em palavras
terminadas em -nte.

07. O enunciado em que não há verbo introdutor de fala é:


(A) “Sua colega, Elis Cardoso de Almeida, concorda” (linha 8).
(B) “Linguistas de instituições como USP ponderam” (linha 1).
(C) “Por essa lógica, deveríamos ter (o, a) presidente” (linhas 11-12).
(D) “Marcelo Módolo informa que, embora pareça recente, "presidenta" é termo antigo” (linhas 1-2).

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QUESTÕES 08 a 10

1 "Presidenta" parece sofrer outra ordem de influências. Embora as variações


2 sejam aceitas, o tipo de adoção de cada uma parece dividir intuições e usos – não
3 tanto no campo da morfologia, mas no da semântica e até da ideologia. O
4 professor Módolo concorda que a forma "presidenta" é a preferida por quem a
5 simbologia de uma mulher no poder é fato relevante, talvez até orgulho.
6 – Fica mais expressivo usar "presidenta", pois se trata da primeira brasileira
7 no cargo - diz ele.
8 Para Elis Cardoso de Almeida, a diferença passaria pela ênfase que o
9 falante intui dar ao enunciar a ocupante do cargo.
10 – É aí que entra a questão política. A mulher começa a ocupar cargos
11 antes só masculinos. É preciso que se marque isso de alguma forma. A desinência
12 -a de feminino passa a cumprir esse papel.
Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12196>

08. No excerto acima, apresenta-se a ideia de que a(s)


(A) explicação da predileção pela forma “presidenta” reside no campo da morfologia.
(B) ênfase na flexão assinala a resistência ao fato de uma mulher ocupar o posto de presidência.
(C) adoção da forma “presidenta” é determinada mais por motivos ideológicos do que gramaticais.
(D) duas formas – “a presidente” ou “presidenta” – são aceitas e sua escolha decorre de critérios
meramente semânticos.

09. Há um problema de coesão textual na seguinte passagem:


(A) “A desinência -a de feminino passa a cumprir esse papel” (linhas 11-12).
(B) “Embora as variações sejam aceitas, o tipo de adoção de cada uma parece dividir intuições e usos”
(linhas 1-2).
(C) “A mulher começa a ocupar cargos antes só masculinos. É preciso que se marque isso de alguma
forma” (linhas 10-11).
(D) “a forma ‘presidenta’ é a preferida por quem a simbologia de uma mulher no poder é fato relevante,
talvez até orgulho” (linhas 4-5).

10. Julgue os itens abaixo quanto aos fenômenos coesivos:


I.O vocábulo “embora” (linha 1) marca uma concessão.
II.O pronome “isso” (linha 11) retoma o sintagma “ocupante do cargo” (linha 9).
III.O vocábulo “a” (linha 4), em sua segunda ocorrência, refere-se a “forma” (linha 4).
IV.Haveria desrespeito às relações coesivas no texto, se substituíssemos “pois” (linha 6) por
“visto que”.

Está correto o que se afirma em


(A) I e III.
(B) I, II e III.
(C) I, III e IV.
(D) I, II, III e IV.

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LEGISLAÇÃO

11. Toda matéria sujeita a deliberação do Plenário da Câmara Municipal de Parauapebas traduz-se em
proposições. O Plenário, enquanto órgão soberano, realiza a apreciação das proposições, as quais não
poderão consistir em
(A) indicações.
(B) moções.
(C) substitutivos.
(D) interpolações.

12. Sendo o representante legal do Poder Legislativo Municipal nas suas relações externas, cabendo-
lhe também as funções administrativas e diretivas das atividades internas, o Presidente da Câmara do
Município de Parauapebas é responsável pelo desempenho de diversas atribuições importantes para o
funcionamento da mesma. Ele, porém, é regimentalmente incompetente para,
(A) quanto aos serviços da Câmara, declarar prejudicada uma proposição em face de rejeição ou de
aprovação de outra com o mesmo objetivo, ainda que haja requerimento que consubstancie
reiteração de pedido não atendido ou resultante de modificação da situação de fatos anteriores.
(B) quanto às atividades legislativas, expedir decretos legislativos para consideração do Plenário,
devendo afastar-se da Presidência se desejar discuti-los.
(C) quanto às sessões, decidir sobre o impedimento de Vereador para votar.
(D) quanto à polícia interna, permitir que qualquer cidadão assista às sessões da Câmara na parte do
recinto que lhe é reservada, mesmo que este não manifeste apoio ou desaprovação ao que se
passa em Plenário.

13. Constitui, respectivamente, atribuição do 1.º Secretário e do 2.º Secretário da Mesa da Câmara
Municipal de Parauapebas:
(A) admitir no recinto do Plenário somente a presença dos vereadores, convidados especiais e
funcionários da secretaria administrativa; enumerar, em ordem cronológica, os atos do presidente
em Plenário.
(B) fazer cumprir a emissão das portarias da Câmara; expedir determinações aos servidores da
Câmara para adentrarem no recinto do Plenário.
(C) substituir o Vice-Presidente nas suas atribuições, licenças e impedimentos, ficando nas duas
últimas hipóteses, investido da plenitude das respectivas funções; assinar, conjuntamente com o
Presidente e o 1.º Secretário, os atos da Mesa, as atas das sessões e os autógrafos destinados às
sanções.
(D) realizar as notas taquigráficas das sessões do Plenário; substituir o 1.º Secretário na sua ausência,
licenças e impedimentos.

14. Há duas espécies regimentais de processo de votação em vigor na Câmara Municipal de


Parauapebas: o nominal e o simbólico. Quanto aos mesmos, assinale a alternativa correta.
(A) No processo simbólico de votação, o Presidente convida os Vereadores que estiverem de acordo a
se levantarem e os que forem contrários a permanecerem sentados, procedendo, em seguida, à
necessária contagem dos votos e à proclamação dos resultados.
(B) No processo simbólico de votação, o Presidente convida os Vereadores que estiverem de acordo a
permanecerem sentados e os que forem contrários a se levantarem, procedendo, em seguida, à
necessária contagem dos votos e à proclamação dos resultados.
(C) No processo nominal de votação, o Presidente convida os Vereadores que estiverem de acordo a
se levantarem e os que forem contrários a permanecerem sentados, procedendo, em seguida, à
necessária contagem dos votos e à proclamação dos resultados.
(D) No processo nominal de votação, o Presidente convida os Vereadores que estiverem de acordo a
permanecerem sentados e os que forem contrários a se levantarem, procedendo, em seguida, à
necessária contagem dos votos e à proclamação dos resultados.

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15. O servidor público do Município de Parauapebas possui uma série de garantias asseguradas por
seu Estatuto, a Lei Municipal n.º 4.231, de 26 de abril de 2002. Dentre tais garantias, está a
estabilidade. Em virtude dela, pode-se afirmar que o servidor público estável não perderá o cargo
(A) mediante processo de avaliação periódica de desempenho.
(B) quando houver a necessidade de redução de pessoal, em cumprimento ao limite de defesa
estabelecido em lei complementar federal.
(C) quando for inadimplente para com o órgão que represente sua categoria profissional.
(D) em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

16. Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Parauapebas, a investidura em cargo
público de provimento efetivo será feita mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, de
acordo com a natureza e a complexidade do cargo. No que atine a isso, é incorreto asseverar que
(A) o concurso público terá validade de 02 (dois) anos, prorrogável uma única vez por igual período.
(B) a aprovação em concurso não cria direitos à nomeação.
(C) o concurso somente poderá ser realizado no prazo mínimo de quinze dias após o encerramento
das inscrições.
(D) não se abrirá novo concurso público enquanto a ocupação do cargo puder ser feita por servidor em
disponibilidade ou por candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade ainda não
expirado.

17. É vedado legalmente ao servidor público municipal, exceto:


(A) promover manifestações de apreço ou desapreço no recinto da repartição.
(B) atuar como procurador ou intermediário junto a repartições públicas municipais, posto que se trate
de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou
convivente.
(C) valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem em detrimento da dignidade da função
pública.
(D) participar de gerência ou de administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer
comércio e, nessa qualidade, transacionar com o Município, exceto se a transação for precedida de
licitação.

18. Ao Município de Parauapebas compete prover tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e
ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe privativamente a seguinte atribuição:
(A) celebrar convênios com outros municípios, com o Estado e com a União, mediante autorização de
Lei Municipal, para realização de obras de infraestrutura e prestação de serviços públicos de
interesse comum.
(B) constituir consórcios com outros entes públicos, mediante autorização legislativa dos participantes,
para a execução de obras e prestação de serviços públicos de interesse comum.
(C) fomentar o comércio e a indústria localizados no território municipal.
(D) participar de pessoa jurídica de direito público em conjunto com a União, o Estado ou o Município,
na ocorrência de interesse comum.

19. Consoante a Lei Orgânica do Município de Parauapebas, compete à Câmara Municipal, com a
sanção do Prefeito, dispor sobre
(A) a divisão territorial do Município, respeitada a legislação estadual e federal.
(B) autorizar referendos ou plebiscitos.
(C) mudar temporariamente sua sede.
(D) conceder título de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas que reconhecidamente
tenham prestado relevantes serviços ao Município.

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20. Em conformidade com a Lei Orgânica do Município de Parauapebas, importam em


responsabilidades os atos do(a) Prefeito(a) ou Vice-Prefeito(a) que atentem contra a Constituição
Estadual e Federal, especialmente quanto ao (à):
(A) integralidade no cumprimento do mandato.
(B) manutenção da unicidade administrativa do Município.
(C) abertura de créditos extraordinários ao orçamento, com exclusão das verbas repassadas pela
União e/ou pelo Estado.
(D) cumprimento das leis e das decisões judiciais.

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MATEMÁTICA FINANCEIRA

21. Uma pessoa comprou um carro usado por R$11.000,00 hoje e pagará em 4 parcelas variáveis
postecipadas, começando com R$ 500,00, as quais irão aumentando uniformemente a cada mês.
O fluxo de caixa que representa essa situação é
(A) 11.000

0 30d 60d 90d 120d

500 2.500 3.500 4.500

(B) 11.000

0 30d 60d 90d 120d

500 2.500 4.500 6.500

(C) 11.000

0 30d 60d 90d 120d

500 2.000 2.500 3.500 5.000

(D) 11.000

0 30d 60d 90d 120d

500 1.500 2.500 3.500 4.500

22. Uma pessoa dispõe de certo capital para aplicar por três meses e recebe duas propostas: a primeira,
emprestar a um amigo confiável, com taxas de 1,8% ao mês no sistema de juros simples; e a segunda,
aplicar em um banco com taxa de 1,5% ao mês, no sistema de juros compostos. A proposta mais
rentável é
(A) aplicar no banco, pois renderá 4,57% de juros.
(B) aplicar no banco, pois renderá 6,12% de juros.
(C) emprestar ao amigo, pois renderá 6,62% de juros.
(D) emprestar ao amigo, pois renderá 5,40% de juros.

23. O preço à vista de uma televisão é de R$ 2.500,00. A loja oferece este aparelho para pagamento em
2 prestações mensais e iguais sem entrada. Nesse caso, porém, o preço passa a ser de R$ 2.601,00.
Sabendo-se que a diferença entre o preço a prazo e o preço à vista é devida aos juros compostos
cobrados pela loja nesse período, qual é a taxa mensal de juros cobrada por essa loja?
(A) 1%.
(B) 1,5%.
(C) 2%.
(D) 2,5%.

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24. Um rádio é vendido por R$ 100,00 à vista, ou a prazo, em duas prestações de R$ 60,00 cada, uma
paga no ato da compra e a outra um mês depois. Os que optam pelo pagamento a prazo pagam taxa de
juros mensal de
(A) 50%.
(B) 40%.
(C) 25%.
(D) 20%.

Utilize os dados abaixo para as próximas três questões


Um título de R$ 40.000,00 vai ser descontado à taxa de 4% ao mês.

25. Qual o valor do desconto racional, ou por dentro e simples, praticado quando faltarem 90 dias para o
vencimento do título?
(A) R$ 4.385,71.
(B) R$ 4.285,71.
(C) R$ 4.185,71.
(D) R$ 4.085,71.

26. Qual o valor do desconto comercial, ou por fora e simples, praticado ao faltarem 90 dias para o
vencimento do título?
(A) R$ 4.800,00.
(B) R$ 4.700,00.
(C) R$ 4.600,00.
(D) R$ 4.500,00.

27. Qual o valor atual desse título quando faltarem 60 dias para o seu vencimento, se descontado
comercialmente, no modo de capitalização simples?
(A) R$ 36.600,00
(B) R$ 36.700,00
(C) R$ 36.800,00
(D) R$ 36.900,00

28. Um financiamento de R$ 42.000,00 ficou de ser pago em duas parcelas iguais, sendo a primeira
antecipada, com taxa de 2% a.m. Qual o valor de cada parcela?
(A) R$ 21.000,00.
(B) R$ 21.109,34.
(C) R$ 21.207,92.
(D) R$ 22.000,00.

29. A Tabela Price, também conhecida como Método Francês de Amortização, muito utilizada no
financiamento de bens de consumo, tem como características:
(A) juros crescentes e parcelas diferentes.
(B) juros crescentes e parcelas iguais.
(C) juros decrescentes e parcelas diferentes.
(D) juros decrescentes e parcelas iguais.

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30. Um financiamento de R$ 300.000,00 foi feito pela Tabela Price, conforme se observa abaixo:

Sistema Price (ou Sistema Francês)


n Juros Amortização do Saldo devedor Pagamento Saldo devedor
0 0 0 0 300.000,00
1 12.000,00 55.388,13 67.388,13 244.611,87
2 9.784,47 57.603,66 67.388,13 187.008,21
3 7.480,32 59.907,81 67.388,13 127.100,40
4 5.084,01 62.304,12 67.388,13 Penúltimo saldo devedor
5 2.591,85 Penúltimo saldo devedor 67.388,13 0
Totais 36.940,65 300.000,00 336.940,65

De acordo com a tabela, o valor do penúltimo saldo devedor foi de


(A) R$ 62.304,12.
(B) R$ 64.796,28.
(C) R$ 67.388,13.
(D) R$ 66.092,21.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

31. Tipo de ativo avaliado pelo custo incorrido na aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de
amortização, quando aplicável, e ajustado ao valor recuperável, se este for menor:
(A) Contas a receber.
(B) Estoques.
(C) Investimentos relevantes em coligadas e controladas.
(D) Intangível.

32. Dentre as alternativas abaixo, uma não está adequada ao termo “provisão” só para as obrigações,
mas está em consonância com o IASB e com o conceito de “redução ao valor recuperável”. Assinale-a.
(A) Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis.
(B) Provisão para danos ambientais causados pela entidade.
(C) Provisão para créditos de liquidação duvidosa.
(D) Provisão para compensação ou penalidade por quebra de contratos.

33. Demonstração Contábil obrigatória para as sociedades anônimas de capital aberto, a qual
demonstra como a entidade gerou suas riquezas e a respectiva distribuição pelos fatores de produção
(capital e trabalho) e pelo governo.
(A) Demonstração do Resultado do Exercício.
(B) Demonstração ao Valor Adicionado.
(C) Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos.
(D) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.

34. Com a alteração da Lei Societária pela Lei nº 11.638/07, a demonstração abaixo passou a compor o
elenco das demonstrações obrigatórias, em substituição à demonstração de origem e aplicações de
recursos.
(A) Demonstração do Resultado Abrangente.
(B) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
(C) Demonstrações dos Fluxos de Caixa.
(D) Demonstrações do Valor Adicionado.

35. A obrigatoriedade desse documento está prevista apenas para as empresas que têm seus títulos
patrimoniais negociados nos Estados Unidos da América e, em alguns casos, por ato de órgão
regulador específico, como no caso do Banco Central do Brasil. Sua divulgação é normalmente
facultativa, alcançando apenas empresas que queiram aumentar ainda mais o nível de divulgação de
informações. Tal afirmativa refere-se ao (às)
(A) Notas Explicativas.
(B) Parecer do Conselho Fiscal.
(C) Parecer dos Auditores Independentes.
(D) Relatório do Comitê de Auditoria.

36. As normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB estão sendo implementadas no Brasil
pelo CPC e pelos órgãos reguladores brasileiros. Não é característica básica dessas normas:
(A) basear-se muito mais em princípios do que em regras.
(B) basear-se na prevalência da forma sobre a essência.
(C) a contabilidade passar a ser de toda a empresa, não só do contador.
(D) os conceitos de controle, a obtenção de benefícios e a incorrência de riscos serem mais importantes
do que a propriedade jurídica para registro de ativos, passivos, receitas e despesas.

37. Conta introduzida na contabilidade brasileira pela Lei nº 11.638/07 para receber as contrapartidas
de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de
sua avaliação ao valor justo, enquanto não computados no resultado do exercício, em obediência ao
regime de competência:
(A) Reservas de Incentivos Fiscais.
(B) Reserva Especial de Ágio na Incorporação.
(C) Resgate de Ações.
(D) Ajuste de Avaliação Patrimonial.
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38. Uma das alternativas abaixo não está correta em relação à diferença entre reserva para
contingências e provisão para riscos fiscais e outras contingências. Assinale-a.
(A) A provisão destina-se a dar cobertura a perdas ou despesas já incorridas, mas ainda não
desembolsadas.
(B) A reserva para contingências é uma expectativa de perdas ou prejuízos ainda não incorridos.
(C) A provisão deve ser constituída independentemente de a empresa apresentar, afinal, lucro ou
prejuízo no exercício.
(D) A reserva para contingências é uma conta integrante do patrimônio líquido, grupamento de reserva
de capital.

39. Tipo de reserva de lucro que deverá ser constituída com a destinação de 5% do lucro líquido do
exercício, até que seu valor atinja 20% do capital realizado. Tal reserva poderá ainda deixar de receber
crédito, quando o saldo dessa reserva somado ao montante das reservas de capital, atingir 30% do
capital social. Trata-se da
(A) Reserva Estatutária.
(B) Reserva para Contingências.
(C) Reserva de Lucros a Realizar.
(D) Reserva Legal.

40. Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, que atividades deverão registrar a obtenção de recursos
dos proprietários e o pagamento a estes de retornos sobre seus investimentos ou do próprio reembolso
do investimento?
(A) As Operacionais.
(B) Os Investimentos.
(C) Os Financiamentos.
(D) Os Recursos Próprios.

41. O Orçamento Público no Brasil deve obedecer legalmente a princípios fundamentais. O princípio
orçamentário que expressa que, a cada exercício, o Poder Executivo terá que solicitar nova autorização
do poder legislativo para cobrar e arrecadar tributos, bem como para os recursos obtidos é o da
(A) Unidade.
(B) Anualidade.
(C) Universalidade.
(D) Exclusividade.

42. O orçamento-programa elaborado de forma correta constitui eficaz ferramenta de planejamento e


programação, gerência e administração, controle e avaliação. Constitui-se etapa da elaboração do
orçamento-programa que representa a definição das atividades necessárias para se alcançar os
objetivos planejados:
(A) Planejamento.
(B) Programação.
(C) Projeto.
(D) Orçamentação.

43. Crédito Adicional é o meio legal de Ajuste do Orçamento. O tipo de crédito adicional que, autorizado
por lei e aberto por decreto do Poder Executivo, destina-se à despesa para a qual não haja previsão
orçamentária específica e que cria novo programa ou evento de despesa para atender a objetivo não
previsto no orçamento denomina-se
(A) Suplementar.
(B) Extraordinário.
(C) Especial.
(D) Necessário.

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44. O artigo 11 da Lei nº 4.320/64 classificou a receita orçamentária em duas categorias econômicas:
Receitas Correntes e Receitas de Capital. Marque um exemplo de receita de capital.
(A) Patrimonial.
(B) Industrial.
(C) de Serviços.
(D) de Operações de Crédito.

45. Estágio de receita orçamentária caracterizado pelo ato em que os contribuintes comparecem
perante os agentes arrecadadores e realizam o pagamento dos seus tributos ou outros débitos para
com o Estado:
(A) Lançamento.
(B) Fixação.
(C) Arrecadação.
(D) Recolhimento.

46. Estágio da execução da despesa pública que consiste na verificação do direito adquirido pelo
credor, tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito:
(A) Empenho.
(B) Liquidação.
(C) Pagamento.
(D) Controle e Avaliação.

47. O artigo 60 da Lei nº 4.320/64 estabelece vedação à realização de despesas sem prévio empenho.
Modalidade de empenho para fazer face à despesa com energia elétrica ou telefone:
(A) Global.
(B) Ordinário.
(C) Por estimativa.
(D) Extraordinário.

48. Demonstração Contábil que apresenta as receitas previstas e as despesas fixadas em confronto
com as realizadas:
(A) Balanço Orçamentário.
(B) Demonstração das Variações Patrimoniais.
(C) Balanço Patrimonial.
(D) Balanço Financeiro.

49. O Balanço Patrimonial demonstra os componentes patrimoniais do Estado. O grupo do Balanço


Patrimonial compreende os compromissos exigíveis no curto prazo, cujo pagamento independe de
autorização orçamentária. Neste grupo se encontra a dívida flutuante
(A) Ativo Financeiro
(B) Ativo Permanente.
(C) Passivo Financeiro.
(D) Passivo Permanente.

50. Qual o tipo de norma de auditoria que expressa que o auditor deve aplicar o máximo de cuidado e
zelo profissional na execução do trabalho de auditoria e preparação do relatório?
(A) As Normas gerais ou relativas à pessoa do auditor.
(B) A Norma relativa à execução do trabalho.
(C) A Norma relativa ao parecer.
(D) A Norma relativa ao planejamento do trabalho.

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