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Título:CRITÉRIOS DE ACESSO DE AUTOPRODUTORES E Código: Revisão:


PRODUTORES INDEPENDENTES DE ENERGIA AO SISTEMA
NT.31.15 01
ELÉTRICO DA CELPA

SUMÁRIO

1. FINALIDADE............................................................................................................................................. 06

2. CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................ 06

3. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................................... 06

4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................ 06

4.1. Acessada..................................................................................................................................... 06

4.2. Acessante ................................................................................................................................... 06

4.3. Acesso......................................................................................................................................... 07

4.4. Acordo Operativo (AO) .............................................................................................................. 07

4.5. Ampliação ................................................................................................................................... 07

4.6. Autoprodutor .............................................................................................................................. 07

4.7. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) ...................................................... 07

4.8. Central Geradora ........................................................................................................................ 07

4.9. Circuito de Interligação ............................................................................................................. 07

4.10. Cogeração de Energia ............................................................................................................... 08

4.11. Cogerador ................................................................................................................................... 08

4.12. Condições de Acesso ................................................................................................................ 08

4.13. Condições de Conexão ............................................................................................................. 08

4.14. Consulta de Acesso ................................................................................................................... 08

4.15. Consumidor Livre ...................................................................................................................... 08

4.16. Consumidor Especial ................................................................................................................ 08

4.17. Contrato de Fornecimento ........................................................................................................ 08

4.18. Contrato de Conexão ao Sistema de Distribuição (CCD) ...................................................... 09

4.19. Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) ............................................................ 09

4.20. Demais Instalações de Acesso ................................................................................................. 09

4.21. Demais Instalações de Transmissão ....................................................................................... 09

4.22. Empresa de Pesquisa Energética (EPE) .................................................................................. 09

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PRODUTORES INDEPENDENTES DE ENERGIA AO SISTEMA
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4.23. Informação de acesso ............................................................................................................... 09

4.24. Instalações de interesse restrito .............................................................................................. 09

4.25. Instalações de Utilização do Acessante .................................................................................. 09

4.26. Melhoria ou Melhoramento ....................................................................................................... 09

4.27. Montante de Uso do Sistema de Distribuição (MUSD) ........................................................... 10

4.28. Parecer Preliminar de Acesso (PPA) ....................................................................................... 10

4.29. Parecer de Acesso ..................................................................................................................... 10

4.30. Ponto de Conexão ...................................................................................................................... 10

4.31. Produtor Independente de Energia (PIE) ................................................................................. 10

4.32. Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA) ................. 10

4.33. Reforço ........................................................................................................................................ 10

4.34. Reserva de Capacidade do Sistema de Distribuição ............................................................. 10

4.35. Sistema de Distribuição de Alta Tensão (SDAT) .................................................................... 11

4.36. Sistema de Distribuição de Média Tensão (SDMT)................................................................. 11

4.37. Sistema de Medição para Faturamento (SMF) ........................................................................ 11

4.38. Solicitação de Acesso ............................................................................................................... 11

5. REFERÊNCIAS......................................................................................................................................... 11

6. PROCEDIMENTOS DE ACESSO AO SISTEMA ELÉTRICO DA CELPA .............................................. 12

6.1. Emissão do Parecer Preliminar de Acesso ............................................................................. 12

6.2. Processo de Viabilização de Acesso ....................................................................................... 12

6.3. Etapas da Viabilização de Acesso ........................................................................................... 13

6.3.1 Etapa 01: Consulta de Acesso ........................................................................................................ 13

6.3.2 Etapa 02: Informação de Acesso .................................................................................................... 13

6.3.3 Etapa 03: Solicitação de Acesso ..................................................................................................... 14

6.3.4 Etapa 04: Parecer de Acesso .......................................................................................................... 15

6.3.5 Etapa 5 – Contratação do Acesso................................................................................................... 16

6.3.6 Etapa 6 – Elaboração do Projeto .................................................................................................... 16

6.3.7 Etapa 7 – Análise do Projeto de Conexão e Demais Instalação de Acesso................................... 17

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6.3.8 Etapa 8 – Acompanhamento e Implantação da Conexão............................................................... 18

6.3.9 Etapa 9 - Aprovação do Ponto de Conexão .................................................................................... 19

6.3.10 Etapa 10 - Operação do Ponto de Conexão ........................................................................... 20

6.3.11 Etapa 11 - Manutenção do Ponto de Conexão ....................................................................... 21

7. REQUISITOS MÍNIMOS PARA A CONEXÃO AO SISTEMA ELÉTRICO DA CELPA........................... 22

7.1. Requisitos Gerais ....................................................................................................................... 22

7.1.1 Fluxo de Potência Ativa ................................................................................................................... 22

7.1.2 Fluxo de Potência Reativa .............................................................................................................. 22

7.1.3 Requisitos Técnicos para Conexão do Transformador Isolador ..................................................... 23

7.2. Requisitos Técnicos para o Ponto de Conexão...................................................................... 23

7.3. Materiais e Equipamentos para o Ponto de Conexão ............................................................ 23

7.4. Requisitos Técnicos de Proteção, Controle e Supervisão para as Instalações de Conexão


24

7.4.1 Proteção .......................................................................................................................................... 24

7.4.2 Sistema de Automação ................................................................................................................... 28

7.5. Requisitos Técnicos do Sistema de Medição para Faturamento.......................................... 30

7.5.1 Condições Gerais ............................................................................................................................ 30

8. PADRÕES DE DESEMPENHO DO SISTEMA ELÉTRICO DA CELPA ................................................. 30

8.1. Continuidade do Sistema Elétrico da CELPA ......................................................................... 30

8.2. Variação de Freqüência ............................................................................................................. 31

8.2.1 Regime Normal e Permanente de Operação .................................................................................. 31

8.2.2 Operação em regime de freqüência não nominal ........................................................................... 31

8.3. Geração/Absorção de Reativos ................................................................................................ 32

8.4. Tensão em Regime Permanente ............................................................................................... 32

8.5. Distorção Harmônica ................................................................................................................. 32

8.5.1 Limites Globais de Tensão Harmônica ........................................................................................... 33

8.5.2 Limites Individuais de Tensão Harmônica ....................................................................................... 33

8.6. Desequilíbrio de Tensão ............................................................................................................ 34

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8.6.1 Limite Global de Desequilíbrio de tensão........................................................................................ 34

8.6.2 Limite Individual de Desequilíbrio de tensão ................................................................................... 34

8.7. Flutuação ou Cintilação de Tensão (Flicker)........................................................................... 35

8.7.1 Limites Globais de Flutuação de Tensão (Flicker) .......................................................................... 35

8.7.2 Limites Individuais de Flutuação ou Cintiliação de Tensão (Flicker) .............................................. 36

8.8. Variação de Tensão de Curta Duração .................................................................................... 37

8.9. Potencia de Curto-Circuito no Ponto de Conexão ................................................................. 38

8.10. Casos Omissos .......................................................................................................................... 38

9. ANEXOS ................................................................................................................................................... 39

ANEXO I – FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE VIABILIZAÇÃO DO ACESSO .................................. 39

ANEXO II - REQUERIMENTO PARA CONSULTA DE ACESSO ........................................................... 40

ANEXO III - DOCUMENTO DE INFORMAÇÃO DE ACESSO ................................................................ 42

ANEXO IV - ESTUDOS E INFORMAÇÕES PARA SOLICITAÇÃO DE ACESSO ................................. 43

ANEXO V - INFORMAÇÕES SOBRE MÁQUINAS SÍNCRONAS .......................................................... 51

ANEXO VI - RESULTADOS DE ENSAIOS/SIMULAÇÕES E RELATÓRIO DE ENSAIOS DE


TURBINAS EÓLICAS ............................................................................................................................... 53

ANEXO VII - INFORMAÇÕES SOBRE OS PRINCIPAIS MOTORES DE INDUÇÃO............................. 57

ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 69KV DA SUBESTAÇÃO CELPA .... 59

ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 13,8KV DA SUBESTAÇÃO CELPA ... 60

ANEXO X – DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO ACORDO OPERATIVO .................................... 61

10. TABELAS ................................................................................................................................................. 63

TABELA 1 – ETAPAS DOS PROCEDIMENTOS DE ACESSO POR TIPO DE ACESSANTE .............. 63

TABELA 2 - PRAZOS PARA A EMISSÃO DO PARECER DE ACESSO .............................................. 63

TABELA 3 – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DO RELÉ DO PONTO DE CONEXÃO................................. 64

TABELA 4 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS DO RELÉ PARA O PONTO DE


CONEXÃO ................................................................................................................................................ 65

TABELA 5 – LIMITES GLOBAIS DE TENSÃO EXPRESSOS EM PORCENTAGEM DA TENSÃO


FUNDAMENTAL ....................................................................................................................................... 68

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TABELA 6 – LIMITES INDIVIDUAIS EXPRESSOS EM PORCENTAGEM DA TENSÃO


FUNDAMENTAL ....................................................................................................................................... 68

TABELA 7 – LIMITES GLOBAIS ............................................................................................................. 68

TABELA 8 – FATORES DE TRANSFERÊNCIA ..................................................................................... 69

TABELA 9 – LIMITES INDIVIDUAIS DE FLUTUAÇÃO DE TENSÃO .................................................... 69

TABELA 10 – DENOMINAÇÃO DAS VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO .................. 69

TABELA 11 – AÇÕES E PRAZOS PARA ANÁLISE DO PROJETO EXECUTIVO. .............................. 71

TABELA 12 – AÇÕES E PRAZOS PARA FISCALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA OBRA ................... 71

TABELA 13 – AÇÕES E PRAZOS PARA COMISSIONAMENTO DA OBRA ........................................ 71

TABELA 14 – AÇÕES E PRAZOS PARA APROVAÇÃO DO PONTO DE CONEXÃO ......................... 72

11. CONTROLE DE REVISÕES..................................................................................................................... 73

12. APROVAÇÃO ........................................................................................................................................... 73

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1. FINALIDADE

Esta Norma Técnica tem a finalidade de estabelecer os critérios mínimos exigíveis para o acesso de
autoprodutores e produtores independentes de energia elétrica ao sistema elétrico de média e alta
tensão da CELPA.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se à Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, à Gerencia de Planejamento do


Sistema Elétrico e à Gerencia de Operação do Sistema Elétrico, pertencentes à Diretoria de
Distribuição; à Gerência de Relacionamento com o Cliente, pertencente à Diretoria Comercial; e à
Gerência de Assuntos Regulatórios, pertencente à Diretoria de Estratégia e Regulação.

3. RESPONSABILIDADES

Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico: Estabelecer os critérios mínimos exigíveis


para o acesso dos autoprodutores e produtores independentes de energia elétrica ao sistema elétrico
de média e alta tensão da CELPA. Coordenar o processo de revisão desta norma.

Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico: Realizar as atividades de análise da viabilidade


técnica para a conexão dos autoprodutores e produtores independentes de energia ao sistema elétrico
de média e alta tensão da CELPA. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Operação do Sistema Elétrico: Realizar os estudos de análise e proteção necessários


para a conexão dos autoprodutores e produtores independentes de energia ao sistema elétrico de
média e alta tensão da CELPA. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Relacionamento com o Cliente: Realizar as atividades de relacionamento com os


autoprodutores e produtores independentes de energia para a conexão dos mesmos ao sistema elétrico
de média e alta tensão da CELPA. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Assuntos Regulatórios: Realizar as atividades de verificação dos aspectos legais que
regulamentam a conexão dos autoprodutores e produtores independentes de energia ao sistema
elétrico de média e alta tensão da CELPA. Participar do processo de revisão desta norma.

4. DEFINIÇÕES

4.1. Acessada

Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o Acessante conecta suas instalações.

4.2. Acessante

Unidade consumidora, central geradora, distribuidora ou agente importador ou exportador de energia


com instalações que se conectam ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associados.

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4.3. Acesso

Disponibilização do sistema elétrico de distribuição para a conexão de instalações de unidade


consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia,
individualmente ou associados, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável
conexão.

4.4. Acordo Operativo (AO)

Acordo celebrado entre o Acessante e a CELPA, que descreve e define as atribuições,


responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional do ponto de conexão e instalações de
conexão, quando o caso, e estabelece os procedimentos necessários ao sistema de medição para
faturamento - SMF.

4.5. Ampliação

Implantação de novos elementos funcionais, como linhas ou subestações.

4.6. Autoprodutor

Pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização
para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo, podendo, mediante autorização da
ANEEL, comercializar seus excedentes de energia.

4.7. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

Associação civil integrada pelos agentes das categorias de Geração, de Distribuição e de


Comercialização de Energia Elétrica que tem por finalidade viabilizar as operações de compra e
venda de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional, nos Ambientes de Contratação Regulada e
Contratação Livre, registrando e administrando contratos firmados entre geradores,
comercializadores, distribuidores e consumidores livres, além de efetuar a contabilização e a
liquidação financeira das operações realizadas no mercado de curto prazo.

4.8. Central Geradora

Agente que explora a atividade de geração de energia elétrica e que pode deter instalações de
interesse restrito. Incluem-se, neste conceito, autoprodutores, cogeradores e produtores
independentes.

4.9. Circuito de Interligação

Sistema de alta tensão ou de média tensão que interliga ao sistema elétrico da CELPA às instalações
do Acessante, através do ponto de conexão.

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4.10. Cogeração de Energia

Processo operado numa instalação específica para fins da produção combinada das utilidades calor e
energia mecânica, esta geralmente convertida total ou parcialmente em energia elétrica, a partir da
energia disponibilizada por uma fonte primária.

4.11. Cogerador

Planta industrial com base no processo de cogeração de energia. Constitui-se na forma de


autoprodutor ou de produtor independente de energia elétrica.

4.12. Condições de Acesso

Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessários às
redes ou linhas de distribuição da CELPA, bem como os requisitos técnicos e de projeto,
procedimentos de solicitação e prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição para que se
possa efetivar o acesso.

4.13. Condições de Conexão

Requisitos que o Acessante obriga-se a atender para que se possa efetivar a conexão de suas
instalações ao sistema elétrico da CELPA.

4.14. Consulta de Acesso

É o procedimento que deve ser formulado pelo Acessante à CELPA com o objetivo de obter
informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao Acessante
a indicação de um ponto de conexão de interesse.

4.15. Consumidor Livre

Aquele que tenha exercido a opção de compra de energia elétrica na modalidade de contratação livre,
conforme disposto nos artigos 15 e 16 da Lei nº 9.074, de julho de 1995.

4.16. Consumidor Especial

Aquele que segundo o disposto no artigo 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, opte pela
compra de energia elétrica junto a empreendimentos geradores ali definidos.

4.17. Contrato de Fornecimento

Instrumento contratual celebrado entre a CELPA e o consumidor responsável por unidade


consumidora do Grupo A, estabelecendo as características técnicas e as condições comerciais do
fornecimento de energia elétrica.

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4.18. Contrato de Conexão ao Sistema de Distribuição (CCD)

Contrato celebrado entre o Acessante e a CELPA, que estabelece termos e condições para conexão
de instalações do Acessante às instalações de distribuição, definindo, também, os direitos e
obrigações das partes.

4.19. Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD)

Contrato celebrado entre o Acessante e a CELPA, que estabelece os termos e condições para o uso
do sistema de distribuição e os correspondentes direitos, obrigações e exigências operacionais das
partes.

4.20. Demais Instalações de Acesso

As Demais Instalações de Acesso compreendem todas as instalações do Acessante com exceção de


Ponto de Conexão.

4.21. Demais Instalações de Transmissão

Instalações integrantes de concessões de transmissão e não classificadas como rede básica.

4.22. Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

Empresa pública federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que tem por finalidade prestar
serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético,
tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas
renováveis e eficiência energética, dentre outras.

4.23. Informação de acesso

É a resposta formal e obrigatória da CELPA à consulta de acesso, sem ônus para o Acessante, com o
objetivo de fornecer informações sobre o acesso pretendido.

4.24. Instalações de interesse restrito

Denominadas também de instalações de uso exclusivo, correspondem àquelas instalações de


conexão de propriedade do Acessante com a finalidade de interligar suas instalações próprias até o
ponto de conexão.

4.25. Instalações de Utilização do Acessante

Bens e instalações elétricas internas de utilização da energia elétrica de propriedade e


responsabilidade do Acessante e que devem estar de acordo com as normas da ABNT.

4.26. Melhoria ou Melhoramento

Instalação, substituição ou reforma de equipamentos visando manter a regularidade, continuidade,


segurança e atualidade do serviço de distribuição ou de transmissão de energia elétrica,
compreendendo a modernidade das técnicas e a conservação das instalações.

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4.27. Montante de Uso do Sistema de Distribuição (MUSD)

Potência ativa média calculada em intervalos de 15 (quinze) minutos, injetada ou requerida pelo
sistema elétrico de distribuição pela geração ou carga, em kW.

4.28. Parecer Preliminar de Acesso (PPA)

É a análise preliminar e simplificada, com base em simulação de fluxo de carga, em resposta a


solicitação formulada por uma Central Geradora que deseja realizar cadastramento e habilitação
técnica perante a Empresa de Pesquisa Energética - EPE a fim de participar do Leilão de Contratação
de Energia Elétrica de Reserva.

4.29. Parecer de Acesso

É o documento formal obrigatório apresentado pela CELPA, sem ônus para o Acessante, onde são
informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que
permitam a conexão das instalações do Acessante, com os respectivos prazos.

4.30. Ponto de Conexão

Conjunto de equipamentos que se destinam a estabelecer a conexão na fronteira entre as instalações


da CELPA e do Acessante.

4.31. Produtor Independente de Energia (PIE)

Pessoa jurídica ou consórcio de empresas que receba a concessão ou autorização para explorar
aproveitamento hidrelétrico ou central geradora termelétrica e respectivo sistema de transmissão
associado e para comercializar, no todo ou em parte, a energia produzida por sua conta e risco.

4.32. Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA)

Programa instituído nos termos da Lei Nº 10.438, de 26 de abril de 2002 que tem como objetivo
aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos concebidos com base
nas seguintes fontes: eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH’s), no Sistema Elétrico
Interligado Nacional (SIN)

4.33. Reforço

Obras em instalações existentes que não possuem influência sistêmica. Em geral, o efeito do reforço
é pontual.

4.34. Reserva de Capacidade do Sistema de Distribuição

Reserva de capacidade é o montante de potência, em MW, requerido dos sistemas de distribuição


quando da ocorrência de interrupções ou reduções temporárias na geração de energia elétrica das
usinas de autoprodutor ou produtor independente.

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4.35. Sistema de Distribuição de Alta Tensão (SDAT)

Conjunto de linhas e subestações que conectam as barras de rede básica ou de centrais geradoras
às subestações de distribuição em tensões típicas iguais ou superiores a 69kV e inferiores a 230kV,
ou instalações em tensão igual ou superior a 230kV quando especificamente definidas pela ANEEL.

4.36. Sistema de Distribuição de Média Tensão (SDMT)

Conjunto de linhas de distribuição e de equipamentos associados em tensões típicas superiores a 1kV


e inferiores e 69kV, na maioria das vezes com função primordial de atendimento a unidades
consumidoras, podendo conter geração distribuída.

4.37. Sistema de Medição para Faturamento (SMF)

Sistema composto pelos medidores principal e retaguarda, pelos transformadores de instrumentos


(TI) – transformadores de potencial (TP) e transformadores de corrente (TC) – pelos canais de
comunicação entre os agentes e a CCEE e pelos sistemas de coleta de dados de medição para
faturamento.

4.38. Solicitação de Acesso

Requerimento formulado pelo Acessante à CELPA, apresentando o projeto das instalações de


conexão e solicitando a conexão ao sistema de distribuição. Esse processo produz direitos e
obrigações, inclusive em relação à propriedade de atendimento e reserva na capacidade de
distribuição disponível, de acordo com a ordem cronológica do protocolo de entrada na CELPA.

5. REFERÊNCIAS

[1] ANEEL (2010), Resolução Normativa Nº 414 - Estabelece as Condições Gerais de Fornecimento
de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada;

[2] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST - Módulo 1 – Introdução – Revisão 1;

[3] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST - Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição - Revisão 1;

[4] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST - Módulo 5 – Sistemas de Medição – Revisão 2;

[5] ANEEL (2011), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST – Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica - Revisão 2;

[6] ONS (2010), Procedimentos de Redes, Módulo 2, Submódulo 2.2 - Verificação da conformidade
das instalações da rede básica aos requisitos mínimos;

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[7] ONS (2010), Procedimentos de Redes, Módulo 3, Submódulo 3.8 – Requisitos Mínimos para
Conexão à Rede Básica;

[8] ONS (2010), Procedimentos de Redes, Módulo 12, Submódulo 12.2 – Instalação do sistema de
medição para faturamento – Revisão 1.1.

6. PROCEDIMENTOS DE ACESSO AO SISTEMA ELÉTRICO DA CELPA

Para a conexão ao sistema elétrico de alta e média tensão da CELPA, o Acessante deverá atender aos
procedimentos de acesso descritos neste item a seguir e no ANEXO I – FLUXOGRAMA DO
PROCESSO DE VIABILIZAÇÃO DO ACESSO.

6.1. Emissão do Parecer Preliminar de Acesso

Quando se tratar de Central Geradora que emite a solicitação para fins de Cadastramento e
Habilitação Técnica junto a Empresa de Pesquisa Energética – EPE para participação no Leilão de
Contratação de Energia Elétrica de Reserva, deve ser inicialmente, emitido o Parecer Preliminar de
Acesso. A partir do recebimento da solicitação, a CELPA terá até 60 dias para emissão deste Parecer,
devendo o mesmo conter, no mínimo, as seguintes informações:

I. Introdução;

II. Objetivos;

III. Atividade do Acessante;

IV. Informações referente a Central Geradora (número de unidades geradoras, potência de cada
unidade, potência total instalada, data de início da operação comercial);

V. Dados do solicitante, representante legal e responsável técnico;

VI. Instalações de Conexão ao Sistema de Distribuição (nível de tensão, especificação de


condutor, extensão de linhas e ponto de conexão);

VII. Conclusões, Validade e Ressalvas.

Nota:

1. Para os casos de acesso dos geradores do PROINFA e acesso temporário de geradores


devem ser observadas as resoluções específicas da ANEEL, sem prejuízo da observância
dos demais requisitos desta norma não contemplados nestas resoluções.

6.2. Processo de Viabilização de Acesso

O processo de viabilização do acesso do sistema elétrico da CELPA consiste nas seguintes etapas:

a) Etapa 01: Consulta de Acesso;

b) Etapa 02: Informação de Acesso;

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c) Etapa 03: Solicitação de Acesso;

d) Etapa 04: Parecer de Acesso;

e) Etapa 05: Contratação do Acesso;

f) Etapa 06: Elaboração do Projeto;

g) Etapa 07 Análise do Projeto de Conexão e Demais Instalação de Acesso;

h) Etapa 08: Acompanhamento e implantação do Ponto de Conexão;

i) Etapa 09: Aprovação do Ponto de Conexão;

j) Etapa 10: Operação do Ponto de Conexão;

k) Etapa 11: Manutenção do Ponto de Conexão;

Na TABELA 1 – ETAPAS DOS PROCEDIMENTOS DE ACESSO POR TIPO DE ACESSANTE são


resumidas as 04 (quatro) primeiras etapas a serem cumpridas pelos Acessantes, regulamentadas,
segundo o Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição, do PRODIST, no âmbito desta Norma
Técnica.

6.3. Etapas da Viabilização de Acesso

6.3.1 Etapa 01: Consulta de Acesso

a) A consulta de acesso deve ser formulada pelo Acessante à CELPA com o objetivo de obter
informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao
Acessante a indicação de um ou mais pontos de conexão de interesse;

b) A consulta de acesso é obrigatória para os Acessantes em processo de obtenção de ATO


AUTORIZATIVO junto à ANEEL;

c) Para a realização da consulta de acesso, especificamente no caso de usinas termelétricas e


eólicas, o Acessante deve apresentar o Despacho da ANEEL registrando o Requerimento de
Outorga, documento definido em resolução específica;

d) O Autoprodutor deve formalizar a Consulta de Acesso à CELPA, através de requerimento


conforme ANEXO II - REQUERIMENTO PARA CONSULTA DE ACESSO. O prazo para a
formalização desta Consulta deve ser definido pelo próprio Autoprodutor;

e) Quanto ao Produtor Independente os prazos e procedimentos necessários são definidos em


edital de licitação.

6.3.2 Etapa 02: Informação de Acesso

a) A informação de acesso é a resposta formal e obrigatória da CELPA à consulta de acesso, sem


ônus para o Acessante, com o objetivo de fornecer informações sobre o acesso pretendido;

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b) A CELPA responderá à Consulta de Acesso com as informações sobre o seu sistema elétrico,
conforme ANEXO III - DOCUMENTO DE INFORMAÇÃO DE ACESSO;

c) A informação de acesso é documento necessário para obtenção do ATO AUTORIZATIVO de


central geradora de energia junto à ANEEL;

d) A CELPA responderá ao Acessante, por escrito, em até 60 dias a partir do recebimento da


consulta de acesso;

e) A Central Geradora solicitante de autorização, a partir do recebimento da informação de


acesso, tem até 60 dias para registrar em protocolo a solicitação do ATO AUTORIZATIVO à
ANEEL;

f) Após efetuar protocolo junto à ANEEL, a Central Geradora terá 15 dias para informar à CELPA,
que tal processo já foi efetuado;

g) A partir da publicação do ATO AUTORIZATIVO pela ANEEL, o Acessante tem até 60 dias para
efetuar a Solicitação de Acesso junto à CELPA. O não cumprimento destes prazos implica na
perda de garantia ao ponto e às condições de conexão estabelecidas na informação de acesso.

Nota:

2. Para efeito de fiscalização, a informação de acesso deverá ser mantida em cadastro específico
pelo prazo de 60 (sessenta) meses.

6.3.3 Etapa 03: Solicitação de Acesso

a) A solicitação de acesso é o requerimento formulado pelo Acessante que, uma vez entregue à
CELPA, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo;

b) O Acessante deverá formalizar a solicitação de acesso junto à CELPA apresentando estudos e


informações conforme anexo ANEXO IV - ESTUDOS E INFORMAÇÕES PARA SOLICITAÇÃO
DE ACESSO;

c) Cabe salientar que, caso a integração do empreendimento ao sistema elétrico da CELPA exija a
implantação de ampliações, reforços ou melhorias, a sua concretização dependerá da
conclusão das obras necessárias;

d) Os Acessantes devem indicar claramente em suas propostas todos os pontos que apresentem
discordância desta Norma, identificando os itens e apresentando suas justificativas. Os pontos
das propostas que divergem desta norma serão analisados pela CELPA, cabendo à mesma o
direito de aceitar ou não;

e) Para Acessantes cujo MUSD seja igual ou superior a 3MW, a solicitação de acesso deve ser
formalizada com antecedência mínima de 12 (doze) meses da data de entrada em operação do
empreendimento;

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f) Caso a CELPA verifique a necessidade de estudo e informações adicionais, deve notificar ao


Acessante em até 30 dias a partir da data de solicitação de acesso. O Acessante deve
apresentar os estudos e informações adicionais solicitadas em até 60 dias a partir da data de
recebimento da notificação formal da CELPA. Caso as informações adicionais sejam
apresentadas fora do prazo de 60 dias o processo de solicitação de acesso será CANCELADO;

6.3.4 Etapa 04: Parecer de Acesso

a) O parecer de acesso é o documento formal obrigatório apresentado pela CELPA, sem ônus
para o acessante, onde são informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e
o uso, e os requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações do Acessante, com os
respectivos prazos, devendo indicar, quando couber:

• A classificação da atividade do Acessante;

• A definição do ponto de conexão de acordo com o critério de menor custo global, com a
apresentação das alternativas de conexão que foram avaliadas pela CELPA,
acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;

• As características do sistema de distribuição da CELPA e do ponto de conexão, incluindo


requisitos técnicos, como tensão nominal de conexão, além dos padrões de desempenho;

• A relação das obras e serviços necessários no sistema de distribuição da CELPA, com a


informação dos prazos para a sua conclusão, especificando as obras de responsabilidade
do Acessante e aquelas de responsabilidade da CELPA;

• A participação financeira;

• As informações gerais relacionadas ao ponto de conexão, como tipo de terreno, faixa de


passagem, características mecânicas das instalações, sistemas de proteção, controle e
telecomunicações disponíveis;

• As informações gerais relacionadas ao ponto de conexão;

• Os modelos dos contratos a serem celebrados;

• As tarifas de uso aplicáveis;

• As responsabilidades do Acessante;

• Eventuais informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar distúrbios


ou danos no sistema de distribuição da CELPA ou nas instalações de outros Acessantes;

• Os impactos na Rede Básica e nas Demais Instalações de Transmissão, a partir de


interação com o ONS.

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b) O parecer de acesso deve atualizar os dados contidos na informação de acesso, acrescentando


aspectos relativos à instalação do Sistema de Medição de Faturamento, quando couber;

c) Quando não for emitida informação de acesso por opção do Acessante, conforme a TABELA 1
– ETAPAS DOS PROCEDIMENTOS DE ACESSO POR TIPO DE ACESSANTE, o parecer de
acesso deve conter os itens da informação de acesso relacionados no ANEXO III -
DOCUMENTO DE INFORMAÇÃO DE ACESSO;

d) No caso de central geradora de energia solicitante de autorização, o ponto de conexão


estabelecido no parecer de acesso deve coincidir com aquele estabelecido na informação de
acesso correspondente, caso tenham sido observados os prazos estabelecidos no item 6.3.2
alíneas “e” e “g”;

e) Na TABELA 2 - PRAZOS PARA A EMISSÃO DO PARECER DE ACESSO são elencados os


prazos para emissão do parecer de acesso pela CELPA;

f) Os contratos necessários ao acesso devem ser assinados entre o Acessante e a CELPA no


prazo máximo de 90 (noventa) dias após a emissão do parecer de acesso. A inobservância
deste prazo incorre em perda da garantia ao ponto e às condições de conexão estabelecidos,
desde que um novo prazo não seja pactuado entre as partes.

6.3.5 Etapa 5 – Contratação do Acesso

a) Os contratos CUST, CUSD, CCD ou CCT ou Reserva de Capacidade a serem firmados têm
seus prazos de assinatura, montante a contratar e fundamentação regulatória estabelecidos no
Parecer de Acesso;

b) A CELPA e o Acessante devem Celebrar o CCD, CUSD e Reserva de Capacidade (quando for
o caso);

c) A CELPA deve elaborar o ACORDO OPERATIVO, de acordo com as diretrizes definidas no


ANEXO X – DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO ACORDO OPERATIVO desta norma. Este
acordo se constituirá no Anexo ao CCD e deverá ser assinado pelo Acessante e pela CELPA;

d) Para Empreendimentos acima de 30 MW, o Acessante deve celebrar um CUST com o ONS;

e) Se o Acessante não celebrar os contratos nos prazos estabelecidos no Parecer de Acesso, o


mesmo perde a prioridade e deve reiniciar o processo de solicitação de acesso.

6.3.6 Etapa 6 – Elaboração do Projeto

a) A elaboração dos projetos do Ponto de Conexão e das Demais Instalações de Acesso é de


inteira responsabilidade do Acessante;

b) Os projetos civil, elétrico, eletromecânico, da medição de faturamento e de automação deverão


ser contratados pelo Acessante com Empresa credenciada pela CELPA.

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6.3.7 Etapa 7 – Análise do Projeto de Conexão e Demais Instalação de Acesso

a) O Acessante, após a Contratação do Acesso, obrigatoriamente, deve submeter o projeto


executivo (civil, elétrico, eletromecânico, da medição de faturamento e de Automação) do Ponto
de Conexão e das Demais Instalações de Acesso para análise e aceitação pela CELPA. O
projeto será analisado pela CELPA seguindo o estabelecido nesta norma;

b) Os custos dos serviços referentes à análise do Projeto Executivo devem ser pagos a CELPA
pelo Acessante. A CELPA apresentará os referidos custos após recebimento do Projeto
Executivo para análise;

c) O projeto do Ponto de Conexão e das Demais Instalações de Acesso deve atender ao


estabelecido nesta Norma e nas demais Normas, Critérios, Padrões e Procedimentos da
CELPA, aplicáveis;

d) O Projeto executivo do Ponto de Conexão e das Demais Instalações de Acesso deve ser
apresentado a CELPA, no mínimo, 60 dias antes do início da construção das obras. O
Acessante deve enviar o projeto completo, em 2 (duas) vias, para a análise pela CELPA. O
projeto deve incluir as seguintes documentações e informações:

• Autorização da ANEEL, SEMA-MA, IBAMA e demais órgãos que se façam necessário;

• Assinatura do Engenheiro Eletricista responsável pelo projeto das instalações elétricas e


apresentação de uma via da ART (Anotações de Responsabilidade Técnica), referente ao
Projeto, emitida pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA;

e) Para sua aceitação pela CELPA o projeto deve estar de acordo com as Normas, Critérios,
Procedimentos e Padrões da CELPA, como também as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), International Electrotechnical Commission (IEC) e demais normas e
Procedimentos expedidos pelos órgãos oficiais competentes.

f) As seqüências de ações e prazos para Análise do Projeto Executivo são apresentadas na


TABELA 11 – AÇÕES E PRAZOS PARA ANÁLISE DO PROJETO EXECUTIVO.

g) Toda e qualquer alteração no projeto já aceito, somente deve ser feita através do responsável
pelo mesmo, e submetida à CELPA para reanálise;

h) Na análise do projeto a CELPA se reserva o direito de solicitar a inclusão de equipamentos


adicionais, em função de características particulares do sistema elétrico do Acessante ou do
seu próprio sistema;

i) A aceitação do projeto pela CELPA não lhe transfere a responsabilidade técnica quanto ao
projeto e construção das instalações elétricas.

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6.3.8 Etapa 8 – Acompanhamento e Implantação da Conexão

6.3.8.1 Condições Gerais

a) A construção da obra somente será autorizada pela CELPA, após:

• Os projetos executivos do Ponto de Conexão e das demais instalações de acesso terem


sido aceitos;

• Os contratos CUSD, CCD ou Reserva de Capacidade e Acordo Operativo terem sido


firmados com a CELPA;

• As obras terem sido autorizadas ou aprovadas pelos órgãos públicos, nos casos aplicáveis.

b) A construção do Ponto de Conexão e das Demais Instalações de Acesso são de


responsabilidade do Acessante;

c) A fiscalização, a implantação dos ajustes das proteções e o comissionamento do Ponto de


Conexão devem ser executados exclusivamente pela CELPA. Os custos destes serviços devem
pagos pelo Acessante a CELPA. A CELPA apresentará os referidos custos, após a
apresentação do projeto para análise pela CELPA.

d) O Acessante poderá contratar empresa credenciada pela CELPA para realizar os seguintes
serviços:

• Construir as obras (civis, elétrica, eletromecânica, medição de faturamento e automação) do


Ponto de Conexão e das Demais Instalações de Acesso;

• Executar o comissionamento (civil, elétrico, eletromecânico, medição de faturamento e


automação) das Demais Instalações de Acesso;

• Implantar os ajustes das proteções do Ponto de Conexão e das Demais Instalações de


Acesso;

• Fiscalizar as obras das Demais Instalações de Acesso.

6.3.8.2 Fiscalização

As seqüências de ações e prazos para Acompanhamento da Implantação da Conexão são


apresentadas na TABELA 12 – AÇÕES E PRAZOS PARA FISCALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA
OBRA.

6.3.8.3 Comissionamento

a) Se no comissionamento houver divergências entre o projeto fornecido pelo Acessante e o


projeto aprovado anteriormente pela CELPA, o Ponto de Conexão não será liberado para
operação. As seqüências de ações e prazos para comissionamento da Implantação da

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Conexão são apresentadas na TABELA 13 – AÇÕES E PRAZOS PARA COMISSIONAMENTO


DA OBRA

b) Caso, durante o comissionamento for detectado problemas de ordem técnica, as soluções


devem ser providenciadas de imediato pelo Acessante e a CELPA deve ser convocada para
novo comissionamento;

c) Implantação de Ajustes e Comissionamento dos relés:

• Após comissionados e aceitos pela CELPA, os relés de proteção do Ponto de Conexão


devem ser lacrados pela mesma;

• Caso haja necessidade de novos ajustes da proteção devido às solicitações do sistema


CELPA ou do sistema do Acessante estes novos ajustes somente devem ser
implementados mediante a apresentação de novos estudos do sistema do Acessante e
aceitação da CELPA.

d) Implantação e Comissionamento da Automação do Ponto de Conexão

• O Acessante deve garantir a perfeita integração do seu SDA em todos os níveis


hierárquicos, inclusive os custos com quaisquer tipos de integração e/ou desenvolvimento
e/ou ajuste de Protocolo de Comunicação para integração entre qualquer nível, este custos
serão integralmente do Acessante;

• Caso haja necessidade de novos ajustes no Sistema de Automação do Acessante para


implementação de alguma função requerida pela CELPA, o Acessante deve contratar uma
Empresa credenciada pela mesma para implementar as adequações e o Sistema de
Automação deve ser submetido a novo teste de aceitação pela CELPA;

• O Acessante arcará com os custos de Manutenção Corretiva que eventualmente possa


ocorrer durante todo o tempo de funcionamento do seu Ponto de Conexão. Inclusive, o
Acessante deverá adquirir peças sobressalentes para os níveis 1 e 2.

e) Após término do comissionamento a CELPA juntamente com o Acessante devem elaborar o


relatório de comissionamento do Ponto de Conexão e das Demais Instalações de Conexão
contendo as características finais das instalações de conexão, devidamente assinados pelo
engenheiros responsáveis. Este relatório deve ficar de posse da CELPA.

6.3.9 Etapa 9 - Aprovação do Ponto de Conexão

As seqüências de ações e prazos para Aprovação do Ponto de Conexão são apresentadas na


TABELA 14 – AÇÕES E PRAZOS PARA APROVAÇÃO DO PONTO DE CONEXÃO.

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6.3.10 Etapa 10 - Operação do Ponto de Conexão

6.3.10.1 Aspectos Gerais

a) A operação do Ponto de Conexão é de inteira responsabilidade do Acessante quando o Ponto


de Conexão for localizado nas instalações do mesmo;

b) A operação do Ponto de Conexão, quando o mesmo for localizado na Subestação da CELPA


é de inteira responsabilidade da CELPA, devendo a CELPA ser ressarcida por estes serviços
através do encargo de conexão.

6.3.10.2 Desativação da Conexão

a) Desativação Solicitada pelo Acessante

• O Acessante pode requerer a desconexão permanente de seus equipamentos


conectados aos Sistemas de Distribuição. Os prazos para requerimentos do Acessante ao
sistema da CELPA serão aqueles estabelecidos no CCD;

• Após receber o pedido de desconexão, a CELPA tem um prazo de 60 (sessenta) dias


para definir em comum acordo com o Acessante um cronograma de desconexão.

• A desconexão ficará condicionada à implementação de ampliações e/ou reforços


necessários à rede elétrica, de modo que sejam preservados os padrões de qualidade e
desempenho do Sistema CELPA;

• O Acessante arcará com todos os custos e penalidades associados às atividades


necessárias à desconexão;

• Outros custos, multas ou penalidades deverão ser previsto em cláusulas contratuais;

• Cabe a CELPA supervisionar os serviços de desconexão.

b) Desconexão Compulsória

A desconexão compulsória, quando aplicável, segundo a legislação em vigor, ocorre como


penalidade ao Acessante em função do não cumprimento dos contratos de uso do sistema
(CUSD) ou de conexão (CCD) e aos Acordos Operativos, bem como quando do não
atendimento aos padrões de desempenho do Sistema CELPA estabelecidos nesta norma.
Neste caso, a desconexão deverá seguir o seguinte procedimento:

• A CELPA constata o problema através de procedimentos de ensaios e monitoração;

• A CELPA informa ao Acessante o problema encontrado e o prazo para solução da


questão;

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• Após o prazo estabelecido, caso o Acessante não solucione o problema a CELPA


informará a ANEEL e, quando autorizada por esta, procederá à desconexão do
Acessante.

A CELPA deve envidar todos os esforços no sentido de auxiliar na solução do problema.

Caso o Acessante venha a ser desconectado compulsoriamente, a CELPA não poderá ser
responsabilizada por quaisquer perdas ou danos que o mesmo venha a sofrer em virtude da
desconexão.

A desconexão ficará condicionada à implementação de ampliações e/ou reforços necessários


à rede elétrica, de modo que sejam preservados os padrões de qualidade e desempenho do
Sistema da CELPA;

O Acessante arcará com os custos envolvidos, de acordo com a legislação vigente, o CCD e
o CUSD.

6.3.10.3 Reconexão do Acessante ao Sistema CELPA

Tendo ocorrido a desconexão compulsória motivada por problemas técnicos, o Acessante deverá
ser reconectado ao sistema CELPA caso o problema tenha sido superado ou, em não havendo
superação do problema, medidas tenham sido adotadas para assegurar que o mesmo não
comprometerá a segurança do sistema CELPA e a qualidade do serviço.

6.3.10.4 Acordo Operativo

Os demais procedimentos operativos devem ser acordados entre a CELPA e o Acessante no


Acordo Operativo o qual deve ser elaborado seguindo as diretrizes estabelecidas no ANEXO X –
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO ACORDO OPERATIVO desta norma.

6.3.11 Etapa 11 - Manutenção do Ponto de Conexão

a) A manutenção do Ponto de Conexão é de inteira responsabilidade do Acessante quando o


Ponto de Conexão for localizado nas instalações do mesmo;

b) A manutenção preventiva e corretiva do Ponto de Conexão, quando o mesmo for localizado na


subestação da CELPA é de inteira responsabilidade da CELPA, devendo a CELPA ser
ressarcida por estes serviços através do encargo de conexão;

c) A CELPA pode solicitar, a qualquer momento, a inspeção e a realização de ensaios nas


instalações do Ponto de Conexão;

d) A CELPA se reserva ao direito de verificar a qualquer momento, por meio de notificação prévia,
os equipamentos e dispositivos de sistema de medição e proteção do Ponto de Conexão.

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7. REQUISITOS MÍNIMOS PARA A CONEXÃO AO SISTEMA ELÉTRICO DA CELPA

7.1. Requisitos Gerais

As centrais de geração não devem reduzir a flexibilidade de recomposição do sistema elétrico da


CELPA, seja em função de limitações dos equipamentos ou por tempo de recomposição.

O Acessante é plenamente responsável por qualquer problema no sistema elétrico da CELPA ou de


outros agentes, causados por perturbações, faltas ou falhas oriundas do sistema elétrico do
Acessante, devendo este, arcar com todos os prejuízos decorrentes.

As instalações, especificações de todos os equipamentos, dispositivos e materiais do Ponto de


Conexão, do circuito de interligação e da subestação do Acessante devem atender aos requisitos
mínimos previstos nesta Norma e nas demais normas, padrões e critérios de projetos da CELPA.

A CELPA se reserva ao direito de solicitar a substituição ou inclusão de novos materiais, dispositivos


ou equipamentos caso estes não estejam atendendo às suas especificações e padrões de materiais,
ou em função de características particulares do sistema elétrico do Acessante ou da CELPA.

A escolha do traçado do circuito de interligação, as desapropriações e autorizações de passagem são


de responsabilidade do Acessante. As estruturas devem ser marcadas com um símbolo que
identifique seu proprietário e que as diferencie das redes da CELPA.

7.1.1 Fluxo de Potência Ativa

A potência ativa a ser exportada pelo Acessante com venda de excedentes será definida por
ocasião da análise do montante de energia fornecida. O valor máximo fornecido pelo Acessante não
deve ultrapassar a capacidade do sistema, nem os limites definidos pela CELPA nesta norma. A
potência ativa exportada pelo Acessante deverá ser a estabelecida em contrato de uso do sistema.

Para Acessantes sem venda de excedente, a exportação de potência ativa, se houver, deve ser
mínima e restrita aos valores estabelecidos em contratos e limitada aos momentos em que houver o
desligamento de cargas internas ao Acessante. A compra de energia da CELPA pelo Acessante
será aquela definida em contrato.

7.1.2 Fluxo de Potência Reativa

A potência reativa produzida pelos Acessantes com venda de excedentes ou produtores


independentes de energia será aquela que ocorrer para permitir o fluxo de potência ativa acordado
entre as partes e manter os limites de tensão e fator de potência dentro dos valores estabelecidos
nesta norma, ou especificados em contrato.

A potência reativa, tanto a consumida pelo Acessante como a perda reativa do alimentador
decorrente da conexão do Acessante, deve ser compensada com a instalação de bancos de

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capacitores até atender o limite de fator de potência pré-estabelecido. O custo desta instalação será
de responsabilidade do Acessante.

7.1.3 Requisitos Técnicos para Conexão do Transformador Isolador

Todos os geradores do Acessante devem estar ligados ao sistema elétrico da CELPA, através de
transformador de isolação, o qual deve atender aos seguintes requisitos:

a) O transformador de isolação para conexão do Acessante com sistema elétrico de média ou alta
tensão da CELPA deve ter, obrigatoriamente, o enrolamento com ligação em triângulo
conectado ao sistema CELPA e o enrolamento com ligação em estrela com neutro acessível,
conectado ao sistema do Acessante, de acordo com o nível de tensão de conexão, conforme
diagramas unifilares dos anexos ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA
69kV DA SUBESTAÇÃO e ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA
13,8kV DA SUBESTAÇÃO , desta norma;

b) Nas interligações em 13,8 kV os taps do transformador de isolação serão definidos quando da


apresentação do projeto;

c) Nas interligações em 69 kV o transformador de isolação deve ter comutador de derivação sob


carga.

7.2. Requisitos Técnicos para o Ponto de Conexão

O Acessante deve instalar, obrigatoriamente, um sistema de proteção e um sistema de medição de


faturamento no Ponto de Conexão, de acordo com o nível de tensão da conexão, conforme
especificado e definido pelo ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 69kV DA
SUBESTAÇÃO e ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 13,8kV DA
SUBESTAÇÃO , desta norma.

O sistema de controle e proteção do Ponto de Conexão deve dispor de um relé multifunção associado
a um disjuntor de interligação para proteção dos sistemas da CELPA e do Acessante, em caso de
defeitos no sistema elétrico da CELPA ou na própria instalação do Acessante.

O Ponto de Conexão do Acessante ao sistema elétrico de alta e média tensão da CELPA deve estar
localizado de acordo com as seguintes condições:

a) Para Produtor Independente: obrigatoriamente no barramento da Subestação da CELPA;

b) Demais Acessantes: a CELPA definirá o Ponto de Conexão a partir de estudos específicos.

7.3. Materiais e Equipamentos para o Ponto de Conexão

O Acessante deve instalar, obrigatoriamente, materiais e equipamentos que atendam às


especificações técnicas da CELPA.

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7.4. Requisitos Técnicos de Proteção, Controle e Supervisão para as Instalações de Conexão

7.4.1 Proteção

7.4.1.1 Condições Gerais

O Acessante deve realizar estudos de coordenação de isolamento e coordenação da proteção,


adequação de TC´s, disjuntores, religadores, chaves e barramentos; Estudo das condições
operativas do sistema em regime permanente; Estudo das condições operativas do sistema em
regime dinâmico e Estudo em regime transitório (energização de transformadores, e Tensão de
Restabelecimento Transitória - TRT, de acordo com termo de referência fornecido pela CELPA, com
o objetivo de avaliar os impactos causados no sistema elétrico de forma a confirmar que o seu
sistema de proteção possuir características de sensibilidade, seletividade, rapidez e confiabilidade
operativa compatíveis com os índices de desempenho do sistema elétrico na qual será inserida em
condições de regime ou durante perturbações.

O Acessante deve apresentar para análise e aprovação da CELPA, o projeto do sistema de


proteção e os estudos requeridos. O sistema de proteção das instalações do Acessante, incluindo o
Ponto de Conexão, deve ser projetado de modo que os relés de proteção do Acessante coordenem
com as proteções do sistema elétrico da CELPA.

7.4.1.1 Proteção contra Descargas Atmosféricas

No Ponto de Conexão, deve ser instalado, um conjunto de três pára-raios para proteção contra
sobretensões de origem interna e externa oriunda do sistema elétrico da CELPA e/ou do sistema
elétrico do Acessante. Os pára-raios devem ser de óxido de zinco, conforme especificação técnica
da CELPA.

Além dos pára-raios do Ponto de Conexão, o Acessante deve projetar o seu sistema de proteção
contra descargas atmosféricas e surtos de tensão em conformidade com os critérios definidos na
norma NT.31.003 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM ALTA TENSÃO (72,5 E
145KV), em sua última revisão.

7.4.1.2 Esquema de Proteção

O esquema de proteção do Ponto de Conexão deve ser projetado para cada nível de tensão da
conexão, conforme especificado e definido pelos ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO
NA BARRA 69kV DA SUBESTAÇÃO e ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA
BARRA 13,8kV DA SUBESTAÇÃO , desta norma.

a) Requisitos para o Sistema de Proteção do Ponto de Conexão

O esquema de proteção do Ponto de Conexão deve contemplar um relé multifunção, tipo


numérico, baseado em microprocessador, o qual deve atender aos requisitos especificados
para cada nível de tensão da conexão, conforme especificado e definido pelos ANEXO VIII -

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DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 69kV DA SUBESTAÇÃO e ANEXO IX -


DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 13,8kV DA SUBESTAÇÃO , desta norma. Na
TABELA 3 – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DO RELÉ DO PONTO DE CONEXÃO são
apresentadas as funções de proteção exigidas pela CELPA para o relé do Ponto de Conexão.

A não aplicação de alguma das funções indicada na TABELA 3 – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO


DO RELÉ DO PONTO DE CONEXÃO na proteção do Ponto de Conexão devem ser justificadas
tecnicamente pelo Acessante.

As funções de sobrecorrente do relé do Ponto de Conexão devem, obrigatoriamente, possuir


curvas características de tempo inversa, muito inversa, extremamente inversa e tempo definido.

O Acessante pode instalar, no Ponto de Conexão, um relé com funções de proteção adicionais,
além das exigidas pela CELPA e especificadas na TABELA 3 – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DO
RELÉ DO PONTO DE CONEXÃO e nos ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA
BARRA 69kV DA SUBESTAÇÃO e ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA
BARRA 13,8kV DA SUBESTAÇÃO , desta norma, sendo necessária a justificativa técnica de
sua aplicação e que a habilitação das funções adicionais não interfere na operação normal do
sistema.

Os fornecedores devem disponibilizar ao Acessante os manuais dos relés e informações


conforme TABELA 4 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS DO RELÉ PARA O
PONTO DE CONEXÃO.

b) Religamento

A CELPA não permite religamento automático no Ponto de Conexão e nas instalações do


Acessante.

Quando o Ponto de Conexão for localizado ao longo de um alimentador de distribuição de


13,8kV, o sistema de proteção do Acessante deve comandar de forma automática a abertura do
disjuntor geral da subestação do Acessante quando da primeira abertura do religador da
CELPA, ou seja, após o religamento automático do sistema CELPA, o Acessante não deve
estar em paralelo com o sistema CELPA. Neste caso, o Acessante deve atender os seguintes
procedimentos operacionais:

• O disjuntor geral da subestação do Acessante somente deve ser religado depois de


normalizado o sistema da CELPA;

• O Acessante deve considerar, nos estudos e implantação das proteções, os tempos de


religamento do relé de saída do alimentador da Subestação da CELPA.

c) Requisitos para o Sistema de Proteção do Transformador Isolador

O transformador de isolação não pode ser protegido por meio de fusíveis.

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O transformador isolador deve dispor de um sistema de proteção confiável com relés


multifunção baseados em microprocessadores e capaz de eliminar todos os tipos de faltas
internas (para a terra, entre fases ou entre espiras) e prover proteção de retaguarda para falhas
externas e internas à sua zona de proteção. O esquema de proteção do transformador Isolador
deve atender aos requisitos especificados e definidos pelos ANEXO VIII - DIAGRAMA
UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 69kV DA SUBESTAÇÃO e ANEXO IX - DIAGRAMA
UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 13,8kV DA SUBESTAÇÃO , desta norma.

• Transformador Isolador conectado em 69kV

O esquema de proteção do bay do transformador isolador, para conexão em 69kV, deve


dispor, no mínimo, os relés de proteção especificados abaixo:

Relé diferencial multifunção com, no mínimo, as seguintes funções: função diferencial (87);
função de sobrecorrente de terra (51G).

Relé de multifunção com as mesmas funções de proteção do relé do Ponto de Conexão


associado ao disjuntor do lado de alta tensão do transformador.

Relé de sobrecorrente contendo no mínimo as seguintes funções: função de sobrecorrente


instantânea de fase (50); função de sobrecorrente temporizada de fase (51); função de
sobrecorrente instantânea de neutro (50N); função de sobrecorrente temporizada de neutro
(51N), associado ao disjuntor de média do transformador.

Além destas proteções, o transformador para conexão em 69kV, deve dispor das seguintes
proteções intrínsecas que fazem parte do seu projeto: relé de temperatura do óleo (26); relé
de temperatura do enrolamento (49); relé de gás (63); válvula de alívio de pressão (63A);
relé de pressão do comutador sob carga (63C); válvula de alívio de pressão do comutador
(63AC); relé de nível do óleo (71); relé de nível de óleo do comutador (71C); relé de
sobrepressão do comutador de derivação sob carga (80) e dispositivo de regulação (90).

• Transformador Isolador conectado em 13,8kV

O relé associado ao disjuntor do lado de média tensão do transformador deve dispor das mesmas
funções de proteção do relé do Ponto de Conexão.

d) Requisitos para o Sistema de Proteção do Gerador

As unidades geradoras devem dispor de um sistema de proteção, além das proteções


intrínsecas recomendadas pelo fabricante, capaz de realizar, individualmente e
independentemente, a detecção e eliminação de faltas internas à unidade geradora, sem
retardo de tempo intencional.

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A proteção de retaguarda deve ser gradativa, para faltas entre fases e entre fases e terra,
proporcionando adequada proteção para a unidade geradora, mantida a coordenação com as
proteções dos equipamentos adjacentes nos casos de faltas externas sustentadas.

e) Check de Sincronismo

O estabelecimento do paralelismo de geradores síncronos somente deve ser feito através de


disjuntores supervisionados por relés de check de sincronismo (função 25).

Os disjuntores, secionadoras ou quaisquer equipamentos de manobra que possibilitem o


fechamento do paralelismo e não possuam supervisão do relé de check de sincronismo devem
possuir intertravamentos que evitem o fechamento do paralelismo por esses equipamentos.

f) Sistemas Especiais de Proteção (SEP)

O Acessante deve, se necessário, dotar o seu sistema elétrico de um eficiente sistema de


proteção especial, para rejeição de cargas não prioritárias e abertura do disjuntor geral do
Acessante para que distúrbios de tensão, freqüência e oscilações provenientes do sistema
elétrico da CELPA não afetem as cargas prioritárias e os seus geradores.

g) Requisitos para os Serviços Auxiliares

Os serviços auxiliares das centrais de geração, em corrente alternada e contínua, devem ser
especificados de modo a garantir o suprimento aos equipamentos e sistemas essenciais e
manter em funcionamento as unidades geradoras, durante a ocorrência de distúrbios que
causem variações extremas de tensão e de freqüência.

h) Requisitos para o Sistema de Registro de Perturbação

Os relés de proteção do Ponto de Conexão e da central geradora devem possuir sistemas para
registro de perturbações, atendendo os seguintes requisitos:

• Os registros de oscilografia podem ser coletados pelo Acessante e pela CELPA a qualquer
momento;

• Os registros devem ter formato adequado.

As grandezas analógicas a serem supervisionadas são as que seguem:

• Correntes das três fases;

• Tensões das três fases;

• Corrente de neutro, no caso de gerador aterrado por baixa impedância, ou tensão de


neutro, no caso de gerador aterrado por alta impedância.

As grandezas digitais a serem supervisionadas são as que seguem:

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• Desligamento pela proteção unitária;

• Desligamento pela proteção de retaguarda;

• Desligamento pelas demais proteções utilizadas;

• Desligamentos pelas proteções intrínsecas.

7.4.2 Sistema de Automação

Os modernos sistemas automação de subestação normalmente são compostos de um sistema


digital de automação (SDA) com a seguinte hierarquia funcional:

7.4.2.1 Nível 0: Nível Equipamento

O comando do equipamento se faz em modo Local com os dispositivos de comando disponíveis nos
gabinetes de comando de cada equipamento primário (disjuntor, secionador, etc). Neste nível a
seleção de operação em modo Local ou Remoto se realiza com chaves seletoras próprias
instaladas em cada equipamento

7.4.2.2 Nível 1: Nível de Posição (Vão)

Neste nível o SDA contempla a instalação de Unidade de Controle de Posição (UCP), composta de
relés e automatismos locais baseados em tecnologia de microprocessador com operação em tempo
real. O comando do equipamento se faz em modo Local com os dispositivos de comando
disponíveis no frontal dos relés.

7.4.2.3 Nível 2: Nível de subestação

Neste nível, o SDA deve dispor de Unidade de Controle de Subestação (UCS) a qual deve cumprir
as funções de controlar e monitorar todos os componentes da subestação através do sistema
supervisório de nível 2 residente na Interface Homem Máquina - IHM da Subestação, e realizar a
comunicação local com o Nível 1 e remota com o Nível 3.

7.4.2.4 Nível 3: Nível de Supervisão, Controle e Aquisição de Dados

SCADA do Centro de Controle do Sistema (CCS). Neste nível, o controle se realiza remotamente, a
partir do (SCADA) de nível 3, o qual supervisiona todas as subestações integradas ao mesmo.

7.4.2.5 Ponto de Conexão na Subestação da CELPA

Existindo na Subestação da CELPA um SDA, o Acessante deve adquirir relés de proteção e


automatismos locais que permitam a plena integração com a UCS do sistema digital da CELPA.
Neste caso, o Acessante deve implementar os níveis 0 e 1 de acordo com os padrões da CELPA, e
garantir uma perfeita integração destes com o Nível 2.

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7.4.2.6 Ponto de Conexão na Subestação do Acessante

De acordo com o porte da instalação e avaliação da CELPA, pode ser exigido do Acessante, que a
sua Subestação tenha um SDA, o qual deve está perfeitamente integrado remotamente com o Nível
3 – Sistema SCADA do Centro de Controle do Sistema (CCS) da CELPA. Seguindo o padrão de
sinalização e comando utilizado pela CELPA. As principais características do Sistema Digital para
Automação do Ponto de Conexão do Acessante são:

a) Sistema distribuído que permite suportar configurações ajustadas às necessidades;

b) Sistema aberto com possibilidade de incorporar novas funcionalidades;

c) Sistema escalonável e modular que permita um crescimento de acordo com a evolução da


instalação;

d) Coleta dos dados através das Unidades de Controle de Posição (UCP’s) de modo local ou
remoto;

e) Sobredimensionamento da capacidade de processamento, para permitir um crescimento


funcional e de hardware sem degradação do comportamento;

f) Sincronização horária por GPS (Global Positioning System) ou viabilidade de sincronização com
o CCS da CELPA;

g) Possibilidade de implementar distintos protocolos de comunicação internamente e com o Centro


de Operação do Sistema;

h) Parametrização e consulta local e a distância (função de teleacesso);

i) Incorporação do registrador cronológico de eventos no próprio sistema;

j) Oscilografia incluída nos próprios relés de proteção;

k) Telecomando e capacidade para incorporar novos automatismos;

l) Funções de proteção e controle totalmente independentes;

m) Simplicidade de operação, de forma que o pessoal com conhecimento básico de computação


possa operá-lo;

n) Capacidade de ser modificado ou mantido sem necessidade de ficar fora de serviço;

o) O sistema deve dispor de recursos eficientes, de modo que toda a informação relevante não
seja perdida em caso de falta da fonte de energia.

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7.5. Requisitos Técnicos do Sistema de Medição para Faturamento

7.5.1 Condições Gerais

a) O sistema de medição de faturamento do Ponto de Conexão deve contemplar dois medidores,


iguais ou equivalentes, e deve ser projetado, instalado e comissionado em conformidade com o
SUBMÓDULO 12.2 – INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO dos
Procedimentos de Rede do ONS, com o MÓDULO 5 – SISTEMAS DE MEDIÇÃO, do PRODIST
e com os Diagramas Unifilares dos anexos ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO
NA BARRA 69kV DA SUBESTAÇÃO e ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA
BARRA 13,8kV DA SUBESTAÇÃO , desta norma;

b) Todos os equipamentos, dispositivos e acessórios do sistema de medição para faturamento


(TC´S, TP´S, medidores, etc) necessários à conexão, serão de responsabilidade técnica e
financeira do Acessante, portanto devem ser fornecidos, instalados, inspecionados e mantidos
pelo mesmo;

c) A CELPA será a responsável técnica para a inspeção, pré- aprovação do projeto e envio do
mesmo para aprovação final do ONS e posteriormente o relatório de comissionamento;

d) O Acessante é, para todos os fins, o responsável pela integridade física dos equipamentos do
sistema de medição, e deve responder por danos ocasionais neles verificados, resultantes de
defeitos inerentes à sua instalação particular e/ou decorrentes de causas que atestem o mau
uso dos mesmos;

e) O Acessante deve assegurar livre acesso aos funcionários da CELPA, ou pessoa autorizada
pela mesma, aos locais em que se encontram instalados os equipamentos do sistema de
medição.

8. PADRÕES DE DESEMPENHO DO SISTEMA ELÉTRICO DA CELPA

As centrais de geração devem preservar os padrões de desempenho definidos nesta norma e no


SUBMÓDULO 2.2 DO MÓDULO 2 – PADRÕES DE DESEMPENHO DA REDE BÁSICA e no
SUBMÓDULO 3.8 – REQUISITOS MÍNIMOS PARA CONEXÃO À REDE BÁSICA – dos Procedimentos
de Rede do ONS.

A CELPA, a qualquer tempo, poderá reavaliar os indicadores estabelecidos a seguir em função de


estudos para revisão de critérios internos ou exigências legais.

8.1. Continuidade do Sistema Elétrico da CELPA

A continuidade do serviço do Sistema CELPA será medida pelos índices de DEC (Duração
Equivalente por Consumidor) e FEC (Freqüência Equivalente por Consumidor), Duração de
Interrupção Individual por Unidade Consumidora (DIC), Duração Máxima de Interrupção Contínua por
Unidade Consumidora (DMIC), Freqüência de Interrupção Individual por Unidade Consumidora (FIC),

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regulados pelo MÓDULO 8 – QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA dos Procedimentos de


Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST da ANEEL.

Se a qualidade de energia em qualquer Conjunto do Sistema CELPA for reduzida, refletindo em


aumento nos indicadores DEC e FEC, devido à contribuição do sistema de geração do Acessante, a
CELPA comunicará a Acessante os resultados dos valores apurados e o mesmo deverá tomar as
medidas corretivas necessárias sob pena de sofrer as penalidades estabelecidas no CCD.

Caso comprovado que os índices de qualidade em qualquer Conjunto do Sistema CELPA tenham
sido afetados pelo sistema de geração do Acessante (PONTOS DE CONEXÃO, instalações de uso
exclusivo e usina), e a CELPA tenha sido apenada perante a ANEEL, a CELPA deverá será
ressarcida pelo Acessante do valor a que foi apenada, conforme estabelecido no CCD.

Os índices de DIC, FIC e DMIC serão acompanhados pela CELPA, conforme estabelecido no artigo
29º da resolução 24 da ANEEL.

8.2. Variação de Freqüência

8.2.1 Regime Normal e Permanente de Operação

Em regime normal e regime permanente de operação, a freqüência na barra de conexão deve


situar-se entre 59,9 Hz e 60,1 Hz. O Parque de Geração deve ter capacidade de regulação entre
potência ativa e reativa e carga capaz de manter a freqüência nos limites.

8.2.2 Operação em regime de freqüência não nominal

O Acessante deve, visando minimizar o desligamento de seus geradores quando o sistema pode se
recuperar, adotar seguintes os critérios:

8.2.2.1 Unidades Geradoras

Na condição operativa em que o sistema pode se recuperar sem o desligamento dos geradores, par
minimizar o desligamento dos mesmos por sub e sobrefreqüência, o Acessante deve atender aos
seguintes requisitos:

• Operação entre 56,5 e 66 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência instantâneos;

• Operação abaixo de 58,5 Hz por até 20 segundos;

• Operação entre 58,5 e 63 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência temporizados;

• Operação acima de 63 Hz por até 10 segundos.

8.2.2.2 Unidades Geradoras Termelétricas

Visando evitar o desligamento dos geradores quando de déficit de geração, antes que o Esquema
de Alívio de Carga atue completamente ou em condições de sobrefreqüência controláveis, o
Acessante deve atender aos seguintes requisitos:

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• Operação entre 57 e 63 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência instantâneos;

• Operação abaixo de 57,5 Hz por até 5 segundos;

• Operação abaixo de 58,5 Hz por até 10 segundos;

• Operação entre 58,5 e 61,5 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência temporizados;

• Operação acima de 61,5 Hz por até 10 segundos. Este ajuste será definido pela CELPA com
base em avaliação do desempenho dinâmico do sistema.

8.2.2.3 Unidades Geradoras Eólicas

O Acessante deve evitar o desligamento dos geradores quando de déficit de geração, antes que o
Esquema de Alívio de Carga atue completamente ou em condições de sobrefreqüência
controláveis, o Acessante deve atender aos seguintes requisitos:

• Operação entre 56,5 e 63 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência instantâneos;

• Operação abaixo de 58,5 Hz por até 20 segundos;

• Operação entre 58,5 e 61,5 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência temporizados;

• Operação acima de 61,5 Hz por até 10 segundos. Este ajuste será definido pela CELPA com
base em avaliação do desempenho dinâmico do sistema.

8.3. Geração/Absorção de Reativos

O Acessante deve garantir um efetivo controle da tensão, com conseqüente melhoria nas margens de
estabilidade de tensão, para tanto deve, atender e comprovar através de estudos, ser capaz de operar
com fator de potência mínimo indutivo ou capacitivo o mais próximo possível de 1 (um) para qualquer
condição de carga ou geração no Ponto de Conexão com o sistema da CELPA.

8.4. Tensão em Regime Permanente

Os valores de tensão em regime permanente a serem contratados entre a CELPA e o Acessante


deverão estar de acordo com o regulado pelo MÓDULO 8 – QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA
dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST da
ANEEL.

8.5. Distorção Harmônica

O Acessante deve assegurar que a operação de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro
de suas instalações, não causem distorções harmônicas, no Ponto de Conexão, em níveis superiores
aos limites individuais estabelecidos para os indicadores de Distorção de Tensão Harmônica
Individual e Total definidos nesta norma.

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8.5.1 Limites Globais de Tensão Harmônica

Os limites globais de tensões harmônicas em percentual da tensão fundamental e o limite para a


Distorção de Tensão Harmônica Total (DTHT) que devem ser adotados no Ponto de Conexão são
apresentados na TABELA 5 – LIMITES GLOBAIS DE TENSÃO EXPRESSOS EM PORCENTAGEM
DA TENSÃO FUNDAMENTAL.

O valor de cada indicador a ser comparado com o valor padrão deve ser obtido da seguinte forma:

• Deve ser determinado o valor que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no período
de 1 dia (24 horas), ao longo de 7 (sete) dias consecutivos;

• O valor do indicador corresponde ao maior dentre os sete valores obtidos anteriormente, em


base diária.

Na definição destes limites, deve-se levar em consideração que, para cada ordem harmônica h, a
tensão harmônica resultante em qualquer ponto do sistema é obtido da combinação dos efeitos
provocados por diferentes Agentes de acordo com o estabelecido no ONS.

Esses limites não devem ser aplicados a fenômenos transitórios que resultem em injeção de
correntes harmônicas, como ocorre na energização de transformadores.

8.5.2 Limites Individuais de Tensão Harmônica

Os limites individuais de tensões harmônicas de ordens 2 a 50 em percentual da tensão


fundamental e o limite para a Distorção de Tensão Harmônica Total (DTHT) que devem ser
adotados no Ponto de Conexão e no barramento da CELPA são apresentados na

TABELA 6 – LIMITES INDIVIDUAIS EXPRESSOS EM PORCENTAGEM DA TENSÃO


FUNDAMENTAL.

Para situações em que determinadas ordens de tensão harmônica e/ou a distorção harmônica total
variem de forma intermitente e repetitiva, os limites especificados podem ser ultrapassados em até
o dobro, desde que a duração cumulativa acima dos limites contínuos estabelecidos não ultrapasse
5% do período de monitoração.

Os limites individuais aqui estabelecidos não devem ser aplicados a fenômenos que resultem em
injeção de correntes harmônicas transitórias, como ocorre na energização de transformadores.

Se os limites individuais apresentados na


TABELA 6 – LIMITES INDIVIDUAIS EXPRESSOS EM PORCENTAGEM DA TENSÃO
FUNDAMENTAL forem superados pelo Acessante, o mesmo deve tomar as medidas corretivas.

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8.6. Desequilíbrio de Tensão

8.6.1 Limite Global de Desequilíbrio de tensão

a) O indicador para avaliar o desequilíbrio de tensão aceitável é determinado através do Fator de


Desequilíbrio de Tensão (K), que exprime a relação entre as componentes de seqüência
negativa (V2) e seqüência positiva (V1) da tensão, expressa em termos percentuais da
componente de seqüência positiva:

K = (V2/V1)x100

b) O limite global de desequilíbrio de tensão no Ponto de Conexão deve ser de:

k ≤2%

c) O valor de cada indicador a ser comparado com o valor padrão deve ser obtido como a seguir
forma:

• Deve ser determinado o valor que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no
período de 1 dia (24 horas), ao longo de 7 (sete) dias consecutivos;

• O valor do indicador corresponde ao maior dentre os sete valores obtidos anteriormente, em


base diária.

d) Caso as tensões de seqüência negativa variem de forma intermitente e repetitiva, será


permitido que os limites especificados sejam ultrapassados em até o dobro, desde que a
duração cumulativa das tensões de seqüência negativa, acima dos limites contínuos
estabelecidos, não ultrapassem 5% do período de monitoração.

e) Os Acessantes devem evitar que cargas desbalanceadas ou equipamentos operando de forma


desequilibrada, comprometam o limite Global de 2%.

8.6.2 Limite Individual de Desequilíbrio de tensão

a) Os Acessantes devem se manter balanceados de forma que o desequilíbrio da tensão


decorrente da operação de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro de suas
instalações, não provoquem, no Ponto de Conexão, a superação do limite individual
estabelecido no item 8.6.1, subitem “d” para o indicado o Fator de Desequilíbrio de Tensão k
definido no sub-item “a” do item 8.6.1.

b) O limite individual de desequilíbrio de tensão no Ponto de Conexão deve ser de:

K ≤1,5 %

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8.7. Flutuação ou Cintilação de Tensão (Flicker)

8.7.1 Limites Globais de Flutuação de Tensão (Flicker)

a) Flutuação de Tensão é a variação aleatória, repetitiva ou esporádica, do valor eficaz da tensão.


De um modo geral, pode-se relacionar as flutuações aleatórias e repetitivas com a operação de
cargas não lineares com consumo de potência variável no tempo, enquanto que as flutuações
esporádicas relacionam-se com manobras de rede ou de carga;

b) As flutuações de tensão nos barramentos da subestação da CELPA provocadas pela operação


das cargas não lineares instaladas nas instalações do Acessante, podem provocar uma série de
distúrbios ao se propagarem através do Sistema CELPA. Entretanto, sem prejuízo de futuras
considerações dos demais efeitos associados a estas flutuações, este item tratará
exclusivamente daqueles relacionados à cintilação luminosa (“flicker”);

c) Cintilação, aplicada a sistemas elétricos, é a impressão visual resultante das variações do fluxo
luminoso nas lâmpadas elétricas causada pelas flutuações da tensão de alimentação;

d) A Severidade de Cintilação é uma representação quantitativa do incômodo visual percebido


pelas pessoas expostas ao fenômeno de cintilação;

e) Os níveis de severidade de cintilação, associados à flutuação de tensão, são quantificados


pelos indicadores Pst e Plt, conforme descrição e recomendação da Norma IEC 61000-4-15-
FLICKERMETER – FUNCTIONAL AND DESIGN SPECIFICATIONS;

f) O indicador Pst, (Probability Short Term) representa a severidade dos níveis de cintilação
associados à flutuação de tensão verificada num período contínuo de 10 minutos e é calculado
a partir dos níveis instantâneos de sensação de cintilação, medidos conforme a seguinte
expressão:

Onde Pi corresponde ao nível de sensação de cintilação que foi ultrapassado durante i % do


tempo, resultante do histograma de classificação por níveis, calculado conforme estabelecido
na Publicação IEC-61000-4-15.

g) O indicador Plt (Probability Long Term) representa a severidade dos níveis de cintilação
associados à flutuação de tensão verificada num período contínuo de 2 horas e é calculado a
partir dos registros de Pst conforme a seguinte expressão:

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h) Os indicadores de severidade de cintilação, aqui adotados como representativos da flutuação


de tensão num dado barramento do sistema CELPA são:

PstD95%: valor do indicador Pst que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no
período de 1 dia (24 horas);

PltS95%: valor do indicador Plt que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no
período de uma semana, 7 (sete) dias completos e consecutivos.

i) A determinação da qualidade da tensão de um barramento da Subestação CELPA quanto à


flutuação de tensão tem por objetivo avaliar o incômodo provocado pelo efeito da cintilação no
consumidor final que tenha seus pontos de iluminação alimentados pela tensão secundária de
distribuição. Devido ao caráter subjetivo de tal incômodo, adotaram-se dois limites para cada
indicador estabelecido no subitem h): Limite Global Inferior e Limite Global Superior.

j) Quando os valores de PstD95% e PltS95% forem menores ou iguais aos respectivos Limites
Globais Inferiores a qualidade da tensão do Sistema CELPA quanto à flutuação de tensão será
considerada adequada, não havendo necessidade de adoção de medidas corretivas ou
mitigadoras.

k) Quando ao menos um dos valores de PstD95% e PltS95% for maior que os respectivos Limites
Globais Inferiores e menor ou igual aos Limites Globais Superiores, a qualidade da tensão do
Sistema CELPA quanto à flutuação de tensão será considerada em estado de observação e, no
caso de haver reclamações de Usuários, será responsabilidade do Acessante desenvolver
ações para buscar soluções e atribuir responsabilidades.

l) Quando os valores de PstD95% e PltS95% forem maiores que os respectivos Limites Globais
Superiores, a qualidade da tensão do Sistema CELPA quanto à flutuação de tensão será
considerada, em princípio, inadequada e as ações corretivas ou mitigadoras deverão ser
definidas após a realização de investigações para identificação das causas e responsabilidades.

m) Os valores dos Limites Globais Inferiores e Superiores, que serão considerados para controlar a
qualidade da tensão do Sistema CELPA quanto à flutuação de tensão, são apresentados na
TABELA 7 – LIMITES GLOBAIS onde são expressos em função dos Limites Globais para
tensão secundária de distribuição 220V e considerando a atenuação esperada quando a
flutuação de tensão se propaga dos barramentos do Sistema CELPA para os barramentos da
rede secundária de distribuição;

n) Os Limites Globais apresentados na TABELA 7 – LIMITES GLOBAIS foram estabelecidos tendo


como premissa que o Limite Global Inferior para as tensões secundárias nos sistemas de
distribuição (220V) é 1 pu. Caso este Limite seja alterado, por determinação do Agente
Regulador, os valores estabelecidos para o Sistema CELPA devem ser revisados;

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o) Os valores dos Fatores de Transferência de Cintilação (FT) apresentados na TABELA 7 –


LIMITES GLOBAIS estão sujeitos a revisões futuras em função de pesquisas, investigações e
medições de campo em andamento no Sistema Elétrico Brasileiro.

8.7.2 Limites Individuais de Flutuação ou Cintiliação de Tensão (Flicker)

a) Os Acessantes devem adotar todas as medidas necessárias para que a flutuação de tensão
decorrente da operação de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro de suas
instalações, não provoque, no respectivo Ponto de Conexão com o Sistema CELPA, a
superação dos limites individuais estabelecidos no item b) para os indicadores de severidade de
cintilação PstD95% e PltS95%;

b) Os limites individuais de flutuação de tensão consideram um nível de saturação igual a 80% dos
Limites globais Inferiores estabelecidos na TABELA 7 – LIMITES GLOBAIS, como indicado na
TABELA 9 – LIMITES INDIVIDUAIS DE FLUTUAÇÃO DE TENSÃO abaixo, onde os valores de
FT encontram-se na TABELA 8 – FATORES DE TRANSFERÊNCIA;

c) Se os limites individuais apresentados na TABELA 9 – LIMITES INDIVIDUAIS DE FLUTUAÇÃO


DE TENSÃO forem superados pelo Acessante, a ação corretiva deve ser adotada pelo mesmo;

d) Todas as condições inerentes à operação de Centrais de Geração Eólica que impliquem a


geração de flutuação de tensão (flicker), ou seja, operação em regime permanente,
desligamento, conexão e transição (turbina com dois aerogeradores para dupla velocidade, ou
mudança do número de pólos) deverão ser consideradas na avaliação do seu desempenho. A
norma IEC 61.400-21 [15] oferece subsídios quanto à combinação dos efeitos do conjunto de
aerogeradores que compõem a central de geração eólica, para avaliações preliminares.

8.8. Variação de Tensão de Curta Duração

a) A Variação de Tensão de Curta Duração é um desvio significativo da amplitude da tensão por


curto intervalo de tempo;

b) A amplitude da Variação de Tensão de Curta Duração é definida pelo valor extremo do valor
eficaz (média quadrática) da tensão em relação à tensão nominal do sistema no ponto
considerado, enquanto perdurar o evento;

c) A duração da Variação de Tensão de Curta Duração é definida pelo intervalo de tempo decorrido
entre o instante em que o valor eficaz da tensão em relação à tensão nominal do sistema no
ponto considerado ultrapassa determinado limite e o instante em que a mesma variável volta a
cruzar este limite;

d) Considerando o conceito de duração e amplitude conforme itens b e c, respectivamente,


classificam-se as Variações de Tensão de Curta Duração como descrito na TABELA 10 –
DENOMINAÇÃO DAS VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO;

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e) Além dos parâmetros duração e amplitude já descritos, a severidade da Variação de Tensão de


Curta Duração em cada fase, tensão fase-neutro do Ponto de Conexão, é também caracterizada
pela freqüência de ocorrência, que corresponde à quantidade de vezes que cada combinação dos
parâmetros duração e amplitude ocorre em determinado período de tempo ao longo do qual o
Ponto de Conexão tenha sido monitorado;

f) O indicador a ser utilizado para avaliar o desempenho do Ponto de Conexão com relação às
Variações de Tensão de Curta Duração corresponde ao número de eventos agrupados por faixas
de amplitude e de duração;

g) A este fenômeno não serão atribuídos padrões de desempenho, de acordo com a experiência
internacional, mas a CELPA através de processo de apuração, irá acompanhar o desempenho do
Ponto de Conexão sob a forma dos indicadores supracitados.

8.9. Potencia de Curto-Circuito no Ponto de Conexão

A relação entre a potência instalada de uma central geradora e o nível de curto-circuito da barra de
conexão deve ficar próximo de 8%, sendo este percentual considerado como um balizador para
definir a profundidade das análises requeridas nos Estudos de Acesso.

8.10. Casos Omissos

Os casos omissos nesta Norma Técnica, ou aqueles que pelas características excepcionais exijam
estudos especiais serão objeto de análise prévia e decisão por parte da CELPA, que tem o direito de
rejeitar toda e qualquer solução que não atenda às condições técnicas exigidas pela mesma.

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9. ANEXOS

ANEXO I – FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE VIABILIZAÇÃO DO ACESSO

ACESSANTE CEMAR
CELPA

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ANEXO II - REQUERIMENTO PARA CONSULTA DE ACESSO

À
Centrais Elétricas do Pará – CELPA

Solicitação Nº__________________

_______________________________, vem, pelo presente consultar sobre o anteprojeto, anexo, das Instalações

(NOME DO ACESSANTE), (CNPJ)

Elétricas localizada a __________________________________________________________________________.

(RUA, SÍTIO, CIDADE, ESTADO, CEP, etc.).

Acesso:

( ) Novo

( ) Ampliação

Fornecendo-lhes as seguintes informações adicionais:

INFORMAÇÕES GERAIS DO ACESSANTE


Natureza (produtor independente, consumidor livre, etc):
Localização geográfica do empreendimento (mapas e coordenadas georeferenciadas):
Nível de tensão: ( ) 13,8 kV ( ) 34,5 kV ( ) 69 kV ( ) 138 kV
Ponto(s) de conexão desejado(s) (coordenadas georeferenciadas com justificativas):
Subestação da CELPA que deseja se conectar:
Distância do ponto de conexão desejado a Subestação CELPA (km):
Especificação do condutor:
Ramo de atividade a que se destina a instalação:
( ) Comercialização com o consumidor livre. ( ) Comercialização com ELETROBRÁS
( ) Autoprodução ( ) Outros (especificar) .....................................
Autorização/registro do Órgão regulador para instalação do Empreendimento (caso exista):
Estágio atual do acesso:
Cronograma de implantação/ampliação:
− Data prevista para o início da construção das instalações:
− Data prevista para alimentação do canteiro de obras:
− Data prevista de entrada em operação:
REPRESENTANTES PARA CONTATO:
Representante legal Responsável Técnico
Nome: Nome:
Endereço: Endereço:
Telefone/Fax Telefone/Fax
E-mail: E-mail:
RG e CPF: RG, CPF e CREA:

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Comprovantes legais (número do imóvel, alvará de funcionamento, aprovação governamental e ART-CREA)


Projeto básico (memorial descritivo, planta de localização, arranjo físico, diagramas incluindo o SMF)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO ACESSO
Central Geradora (para cada estágio previsto no cronograma):
− Energético utilizado:
− Estudo de avaliação da capacidade energética:
− Potência de cada unidade, potência total e número de unidades:
− Fator de potência nominal:
− Tensão nominal da Geração:
− Energia Garantida (MW):
− Regime horário de funcionamento:
− Limite de excedente a ser fornecido (caso exista):
− Limite de tensão que o Acessante pode operar:
− Demanda suplementar de reserva:
− Período de produção:
− Operação Interligada: Sim ( ) Não ( )
− Características das principais máquinas de corrente alternada (Código, instalação (existente/prevista), tipo (motor
síncrono/assíncrono, gerador/compensador síncrono), quantidade, aplicação, potência (%), esquema de partida, corrente de
partida (A)):
− Sistemas de proteção e controle:
− Níveis de confiabilidade:
− Variação de tensão e freqüência:
− Diagrama unifilar das instalações internas dos geradores:
− Informações sobre o sistema de medição:
Carga (para cada estágio previsto no cronograma):
− Carga instalada, carga máxima e acréscimo de carga previsto:
− Demanda máxima no horário de ponta e no horário fora de ponta:
− Característica da carga:
− Fator de carga:
− Fator de potência, Fator de potência previsto e Fator de potência médio horário:
− Sazonalidade:
− Equipamentos com retificação de corrente (existentes e previstos):
− Equipamentos especiais (fornos, compressores, etc)
− Sistema de proteção e controle:
− Variação de tensão e freqüência:
− Transformadores de subestações:
− Diagrama unifilar dados gerais das instalações internas do consumidor:
− Geração própria vinculada ao suprimento:
− Potência de cada unidade já existente:

_____________________, _____ de ______________ de 20 _____.

_______________________________________________________
Assinatura do Proprietário ou Representante Legal

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ANEXO III - DOCUMENTO DE INFORMAÇÃO DE ACESSO

O documento de informação de acesso deve conter no mínimo o que segue:

1. Classificação da atividade do acessante;

2. Quando for o caso, regra de participação financeira;

3. Quando central geradora de energia solicitante de autorização, a definição do ponto de conexão de acordo

com o critério de menor custo global, com a apresentação das alternativas de conexão que foram

avaliadas pela CELPA, acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;

4. As características do sistema de distribuição acessado, do eventual ponto de conexão de interesse do

acessante e do ponto de conexão indicado pela distribuidora, incluindo requisitos técnicos e padrões de

desempenho;

5. As tarifas de uso aplicáveis;

6. As responsabilidades do acessante;

7. A relação de estudos e documentos a serem apresentados pelo acessante por ocasião da solicitação de

acesso, disponibilizando as informações e dados atualizados do sistema elétrico acessado necessários à

elaboração dos referidos estudos.

_____________________, _____ de ______________ de 20 _____.

_______________________________________________________
Assinatura do Proprietário ou Representante Legal

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ANEXO IV - ESTUDOS E INFORMAÇÕES PARA SOLICITAÇÃO DE ACESSO

1 OBJETIVOS

Este anexo apresenta as informações que devem ser apresentadas pelos Acessantes para viabilizar o
Processo de Solicitação de Acesso.

O Acessante deve disponibilizar para a CELPA todas as informações solicitadas neste Anexo no ato da
Solicitação de Acesso.

2 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

a) Contrato de Concessão, ATO AUTORIZATIVO ou registro, no caso de Acessante Central Geradora de


energia;

b) Projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico, diagramas e
Sistema de Medição para Faturamento - SMF;

c) Estudos Técnicos.

3 ESTUDOS NECESSÁRIOS À CONEXÃO

3.1 Requisitos gerais

3.1.1 Conforme estabelecido na Resolução ANEEL Nº 281 de 01 de outubro 1999, os Acessantes devem
"efetuar os estudos, projetos e a construção das instalações de uso exclusivo e a conexão com o sistema
elétrico da concessionária ou permissionária onde será feito o acesso";

3.1.2 A critério da CELPA, dependendo do porte e tipo da geração e do Ponto de Conexão pretendido, o
Acessante deverá apresentar resultados de ensaios e/ou simulações da geração, de forma a demonstrar
que os sistemas de controle e regulação de velocidade e tensão, bem como do Sinal Adicional
Estabilizador proposto, atendem aos requisitos mínimos estabelecidos nesta Norma e contidos no
MÓDULO 6 do PRODIST. Os ensaios ou simulações a serem efetuados, deverão incluir as seguintes
análises:

a) Degraus na referência do regulador de tensão e de velocidade, bem como variações com tomadas de
carga em rampa, para as condições com e sem presença do Sinal Adicional Estabilizador;

b) Estudo de comportamento de tensão (BT e AT) e da potência reativa gerada pela Central Geradora,
para a faixa de tapes definida para os transformadores elevadores da Central Geradora;

c) Estudo de estabilidade eletromecânica para impactos na Central Geradora e no sistema elétrico da


CELPA.

3.1.3 O Acessante deve também apresentar o modelo computacional utilizado nas simulações para
demonstração do atendimento aos requisitos supracitados;

3.1.4 O objetivo desses estudos é, além da definição das características e avaliação do desempenho das
instalações de uso exclusivo do Acessante, avaliar o impacto do empreendimento no sistema de

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distribuição, identificando eventuais necessidades de ampliações e reforços para a viabilização técnica da


conexão;

3.1.5 O Acessante deve elaborar estudos visando à comprovação da viabilidade técnica e de segurança da
conexão do seu sistema com o sistema elétrico da CELPA no que tange a qualidade de fornecimento,
levando em consideração o escoamento pleno da potência gerada;

3.1.6 Os estudos devem ser realizados para um horizonte, mínimo, de 5 anos, levando em consideração os
seguintes aspectos:

a) Estudo de fluxo de carga, análise das condições de carga, no momento de carga pesada, carga média
e carga mínima;

b) Análise das condições normais de operação e em contingência simples (n-1);

c) Estudo analisando as condições de Geração. Neste caso, as condições operacionais do sistema, com
a geração, devem ser avaliadas considerando cada um dos patamares da curva de carga da área
onde se verifica o acesso, conforme item “a”, para despachos de geração de: 0%, 50% e 100%;

d) Nível de curto-circuito;

e) Capacidade de disjuntores, barramentos, transformadores de instrumentos e malhas de terra;

f) Adequação do sistema de proteção envolvido na integração das instalações do acessante e revisão


dos ajustes associados, observando-se estudos de coordenação de proteção, quando aplicáveis;

g) Ajuste dos parâmetros dos sistemas de controle de tensão e de freqüência e, para conexões em alta
tensão, dos sinais estabilizadores;

h) Estudo analisando os cenários, os quais devem ser avaliados considerando a conexão do Acessante
como também de outros empreendimentos em processo de implantação na área onde se localiza o
Acessante;

i) O Acessante deve utilizar no desenvolvimento dos estudos, preferencialmente, os programas


computacionais desenvolvidos pelo CEPEL, caso contrário às ferramentas utilizadas nas simulações,
deverão ser disponibilizadas para a CELPA;

j) A previsão ano a ano de carga e da configuração do sistema será fornecida pela CELPA.

k) As características e modelos de simulação das máquinas de geração devem ser


disponibilizados para a CELPA.

3.2 Estudos Específicos para Geração Eólica

Quando se tratar de acesso de geradores eólicos, o Acessante deve apresentar juntamente com a
solicitação de acesso, os seguintes Estudos:

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a) Avaliação dinâmica para analisar a influência no sistema das saídas da central geradora, bem como a
estabilidade da central geradora face às perturbações na rede;

b) Estudos de ajustes das proteções intrínsecas das centrais geradoras, considerando os compromissos
de coordenação com as proteções sistêmicas;

c) Estudos transitórios de energização de linhas, transformadores coletores das centrais geradoras,


quando julgados necessários;

d) Avaliação dos níveis de flicker para operação em regime permanente – ck (ψk,va);

e) Avaliação de flicker e variação de tensão de curta duração:

i. Variação de tensão devido às correntes de inrush – ku (ψk);

ii. Flicker quando de conexão ou transição do aerogerador - kf (ψk);

b) Estudos de harmônicos, para o caso de conexão de aerogeradores à rede elétrica por meio de
conversores;

c) Estudos de harmônicos para o caso de aerogeradores a indução com dupla alimentação;

d) Estudos Específicos para Geração Térmica;

e) Transitórios eletromagnéticos de energização dos transformadores;

f) Rejeição de carga e abertura de linhas de distribuição de alta tensão;

g) Análise de curto-circuito com as relações R0/X1, R1/X1 e X0/X1 no ponto do defeito para avaliações
das sobretensões a freqüência industrial decorrentes de curtos-circuitos;

h) Além dos Estudos supracitados, dependendo da tecnologia do sistema de geração, outros Estudos
poderão ser requeridos pela CELPA.

4 INFORMAÇÕES GERAIS DO ACESSO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ACESSANTE:

− RAZÃO SOCIAL: − SIGLA:


− CNPJ/CPF − INSCRIÇÃO ESTADUAL:
− ENDEREÇO − TELEFONE/FAX:
− E-MAIL:
2. RAMO DE ATIVIDADE
3. NATUREZA (PRODUTOR INDEPENDENTE, AUTOPRODUTOR, ETC.) - (AGENTES GERADORES)
4. CAPACIDADE INSTALADA - (AGENTES GERADORES)
4.1 POTÊNCIA EFETIVA (POTÊNCIA INSTALADA – PERDAS – CONSUMO PRÓPRIO)
4.2 MONTANTE DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO A CONTRATAR POR PONTO DE CONEXÃO (KW/MÊS)
5. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
6. PONTO DE CONEXÃO
7. ESTÁGIO ATUAL DO EMPREENDIMENTO, CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DE EXPANSÃO

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8. RESPONSÁVEL TÉCNICO JUNTO AO CELPA PARA ASSUNTOS DE ACESSO


− NOME: − TELEFONE/FAX:
− ENDEREÇO: − E-MAIL:
9. DOCUMENTOS REGULATÓRIOS (AGENTES GERADORES)
9.1 EDITAIS/CONTRATOS DE CONCESSÃO/AUTORIZAÇÕES
9.2 NÚMERO/DATA/RESOLUÇÃO ANEEL

Nota:

3. Os Acessantes que não realizaram a consulta de acesso devem enviar, além dos dados
requeridos neste anexo, as informações contidas no ANEXO II - REQUERIMENTO PARA
CONSULTA DE ACESSO.

5 DETALHAMENTO DAS INFORMAÇÕES DO ACESSANTE

5.1 Informações Técnicas do Acesso

5.1.1 Situação do Empreendimento:

ETAPA SITUAÇÃO ATUAL DATA PREVISTA


Resolução ANEEL ( ) Emitida, Nº...., Data: ...............
( ) Não Requerida
Licença Ambiental Prévia ( ) Emitida, Nº...., Data: ...............
( ) Não Requerida
Licença Ambiental de Instalação ( ) Emitida, Nº...., Data: ...............
( ) Não Requerida
Licença Ambiental de Operação ( ) Emitida, Nº...., Data: ...............
( ) Não Requerida
Acesso à rede elétrica – Estudos ( ) Não Iniciado
( ) Iniciado, Data: ....................
( ) Concluído, Data: ....................
Acesso à rede elétrica – CUSD ( ) Não Iniciado
( ) Em negociação, Data: ...................
Acesso à rede elétrica – CCD ( ) Não Iniciado
( ) Em negociação, Data: ...................
Obras Civis ( ) Não Iniciadas
( ) Em andamento, Data: ....................
Montagem Eletromecânica ( ) Não Iniciadas
( ) Em andamento, Data: ....................
Primeira Sincronização ( ) Não Iniciadas
( ) Em andamento, Data: ....................
Comissionamento ( ) Não Iniciadas
( ) Em andamento, Data: ....................
Entrada em Operação ( ) Início, Data: ....................

5.1.2 Energético utilizado.

5.1.3 Regime de operação:

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( ) Permanente

( ) Emergência

5.1.4 Operação interligada?

( ) Sim

( ) Não

5.1.5 Diagrama esquemático das instalações da geração até o Ponto de Conexão

5.1.6 Montante de Uso a ser contratado do Sistema de Distribuição em kW (potência efetiva deduzida do
consumo próprio, das perdas elétricas nas instalações de uso exclusivo e dos fornecimentos feitos
diretamente ou através de instalações de uso exclusivo).

5.2 Informações Específicas do Acesso

5.2.1 Informações Sobre A Central Geradora E As Instalações Associadas:

5.2.2 Central Geradora:

a) Localização geográfica:

i. Longitude;

ii. Latitude;

iii. Município;

iv. Unidade da Federação;

b) Número de unidades geradoras;

c) Diagrama unifilar do arranjo da subestação;

d) Sistemas de proteção e controle da Central Geradora e da subestação elevadora;

e) Descrição do sistema de partida da Central Geradora, apresentando suas características básicas.

5.2.3 Unidade Geradora:

a) Potência nominal (de placa) em MVA;

b) Potência efetiva (máxima em regime contínuo) em MVA;

c) Data da primeira sincronização para testes;

d) Data de entrada em operação comercial;

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e) Dados de máquina síncrona conforme ANEXO V - INFORMAÇÕES SOBRE MÁQUINAS


SÍNCRONAS;

f) Faixa operativa contínua de tensão nos terminais da máquina em regime permanente, em pu;

g) Freqüência nominal (Hz);

h) Faixa operativa contínua de freqüência;

i) Faixa operativa temporizada de freqüência;

j) Fabricantes da(s) turbina(s) e do(s) gerador(es);

k) Faixas de operação proibidas de cada conjunto turbina-gerador em virtude de vibrações mecânicas,


ressonâncias, abertura de válvulas, poluição, etc;

l) Dados do sistema de excitação, do sinal adicional e do sistema de regulação de velocidade em pu


com as bases especificadas:

i. Características;

ii. Diagramas em blocos;

iii. Faixas dos parâmetros ajustáveis;

iv. Ajustes propostos;

- Limitadores;

- Resultados de ensaios/simulações conforme ANEXO VI - RESULTADOS DE


ENSAIOS/SIMULAÇÕES E RELATÓRIO DE ENSAIOS DE TURBINAS EÓLICAS;

m) Sistemas de proteção e controle, especificando ajustes de trip instantâneo e temporizado das


máquinas por sobre e subtensão e por sobre e subfrequência;

n) Curvas de capabilidade:

i. Para as tensões de operação mínima, máxima e nominal (1,0 pu);

ii. No caso de máquinas térmicas, fornecer as referidas curvas para as condições ambientais locais
(altitude e temperatura média anual);

o) Curvas de saturação, em pu na base da máquina;

p) Número de fases;

q) Tipo de ligação;

r) Runaway speed;

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5.2.4 Centrais Geradoras Hidráulicas - Dados Complementares:

a) Temperatura (graus centígrados), altitude (metros em relação ao nível médio do mar) e umidade
relativa do ar (%) utilizados no cálculo da potência efetiva;

b) Rampeamento em MW/s nas diversas condições de carga, devendo ser apresentadas:

i. As curvas para tomada de carga (cold, warm e hot start);

ii. As curvas para parada da(s) unidade(s);

iii. Condições ambientais para as quais estas curvas estão referidas;

c) Função transferência das turbinas a gás, a vapor e de ciclo combinado, quando for o caso.

5.2.5 Centrais Geradoras Eólicas:

O Acessante de Geração Eólica deve apresentar um relatório de testes da turbina eólica executado e
certificado por um laboratório independente. O relatório deve contemplar os dados e parâmetros dos
resultados de testes das Turbinas Eólicas conforme estabelecidos no ANEXO VI - RESULTADOS DE
ENSAIOS/SIMULAÇÕES E RELATÓRIO DE ENSAIOS DE TURBINAS EÓLICAS.

5.2.6 Transformadores da Subestação:

a) Potência nominal trifásica (MVA);

b) Tensão nominal dos enrolamentos;

c) Número de enrolamentos, tipo de ligação e defasamento angular;

d) Impedâncias de curto-circuito de seqüência positiva e zero em pu (na base do transformador para o


último estágio de ventilação forçada, quando for o caso);

e) Impedância dos enrolamentos;

f) Em caso de 3 (três) enrolamentos especificar também Xps, Xst e Xpt (p = enrolamento primário; s =
enrolamento secundário; t = enrolamento terciário);

g) Relação das tensões disponíveis, considerando:

i. Derivações de tapes sob carga;

ii. Derivações de tapes a vazio;

h) Diagrama unifilar e informações gerais das instalações de uso restrito:

i. Capacidade nominal (MVA);

ii. Limites de carregamento admissíveis pelos equipamentos, sem perda de vida útil, em condições
normais de operação e em situações de emergência;

iii. Impedâncias próprias e mútuas de seqüência positiva e zero (pu, base própria) das linhas de
transmissão e dos transformadores associados, quando for o caso;

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iv. Diagrama unifilar (formato a3) com as características dos sistemas de controle e proteção;

i) Informações sobre os principais Motores de Indução de acordo com ANEXO VII - INFORMAÇÕES
SOBRE OS PRINCIPAIS MOTORES DE INDUÇÃO.

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ANEXO V - INFORMAÇÕES SOBRE MÁQUINAS SÍNCRONAS

DESCRIÇÃO UNIDADE UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3


1. Designação (Código)
2. Tipo (*) GR/MS/CS
3. Potência Nominal (MVA)
4. Corrente Nominal (A)
5. Tensão Nominal (kV)
6. Nº de pólos
Lisos PL
7. Pólos
Salientes OS
8. Velocidade Nominal (rpm)
9. Fator de Potência em regime
10. Conjugado "Pull In" (N.m)
11. Conjugado "Pull out" (N.m)
12. Reatâncias (saturadas e não saturadas)
Xd (%)
Xq (%)
X'd (%)
X'q (%)
X"d (%)
X"q (%)
X1 (%)
13. Constantes de Tempo
T'd0 (s)
T'q0 (s)
T”d0 (s)
T”q0 (s)
14. Momento de Inércia (H) (**) (MW.s/MVA)
15. Constante de Amortecimento (D) pu/pu
16. Corrente de partida (A)
17. Fator de pot. na partida
18. Part. a vazio ou sob carga
19. Freqüência de partidas
20. Aplicação
21. Esquema de partida
Direta
Motor aux.
Reator série Tapes (%)
Resistor série Tapes (%)
Autotransfor. Tapes (%)
Outros (Especificar)

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DESCRIÇÃO UNIDADE UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3

22. Controle de Velocidade


Inversores

Cicloconv. Preencher
questionários
específicos
Chopper

23. Curvas Características (***)

Notas:

4. (*) GR = Gerador, MS= Motor Síncrono, CS= Compensador Síncrono;

5. (**) Conjunto turbina-gerador ou motor-carga;

6. (***) Conjugado motor x velocidade, conjugado da carga x velocidade, corrente x velocidade,


fator de potência.

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ANEXO VI - RESULTADOS DE ENSAIOS/SIMULAÇÕES E RELATÓRIO DE ENSAIOS DE TURBINAS


EÓLICAS

1 RESULTADOS DE ENSAIOS/SIMULAÇÕES

O Acessante deve apresentar resultados de ensaios e/ou simulações de forma a demonstrar que o sistema de
excitação proposto atende aos requisitos mínimos estabelecidos.

Quando for o caso, o Acessante deve também apresentar o modelo computacional utilizado nas simulações
para demonstração do atendimento aos requisitos supracitados.

2 RELATÓRIO DE ENSAIOS DE TURBINAS EÓLICAS

O Acessante de Geração Eólica deve apresentar um relatório de testes da turbina eólica executado e
certificado por um laboratório independente. O relatório deve contemplar os seguintes dados e parâmetros dos
resultados de testes das Turbinas Eólicas.

2.1 Dados Gerais

Nome do Laboratório que realizou o teste


Numero do relatório
Designação do tipo de turbina eólica
Fabricante da turbina eólica
Número de série da turbina eólica testada
Referência Normativa

2.2 O relatório dos testes deve acompanhar os documentos abaixo

Informação do tipo Nome e data do documento


Descrição da turbina eólica testada, incluído ajuste dos
parâmetros de controle
Descrição dos testes local e conectado à rede
Descrição do teste do equipamento
Descrição das condições do teste
Notas contemplando as exceções à Referência Normativa
Autor
Inspetor
Aprovador
Data do ensaio

Os parâmetros característicos determinados de forma diferente da estabelecida na referência normativa


devem ser indicados ou marcados. Isto inclui parâmetros que são calculados ao invés de medidos. O
documento com as exceções à referencia normativa deve apresentar os procedimentos de execução dos
testes que foram aplicados.

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3 PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

3.1 Dados Genéricos de Identificação das Turbinas Eólicas:

Tipo de Turbina eólica (Horizontal/Vertical Eixo)


Números de Pás:
Diâmetro do rotor (m):
Altura do centro do rotor (m):
Controle das pás (pitch/stall):
Controle de velocidade (fixa/duas velocidade/variável):
Tipo e potência nominal do gerador (kW)
Tipo e potência do conversor de freqüência (kW)

3.2 Valores nominais:

Potência nominal, Pn (kW)


Velocidade do vento nominal, v (m/s)
Potência aparente nominal, Sn (kVA)
Potência reativa nominal, Qn (kVAr)
Corrente nominal, In (A)
Tensão nominal, Un (V)

3.3 Potência Máxima permitida (média de 10 minutos):

Potência máxima certificada, Pmc (kW)


Valor normalizado, Pmc =Pmc/Pn

3.4 Potência Máxima medidas em médias de 60 segundos

Potência máxima medida, P60 (kW)


Valor normalizado, P60 =P60/Pn

3.5 Potência Máxima medidas em médias de 0,2 segundos

Potência máxima medida, P0,2 (kW)


Valor normalizado, P0,2 =P0,2/Pn

3.6 Potência Reativa

Potencia de saída (% da Pn) Potencia de saída (kW) Potencia reativa (kvar)


0
10
20

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30
40
50
60
70
80
90
100
Potencia reativa avaliada em Pmc (kvar)
Potencia reativa avaliada em P60 (kvar)
Potencia reativa avaliada em P0,2 (kvar)

3.7 Tensão de flutuação

3.7.1 Operação continua

Ângulo de impedância de fase da rede, Ψk(deg.) 30 50 70 85


Velocidade média anual do vento, va (m/s) Coeficiente fliker, c(Ψk, va)
6,0
7,5
8,5
10,0

3.7.2 Operação de chaveamento

Partida na menor velocidade do vento (cut-in


Caso de chaveamento de operação
Wind speed)
Numero Máximo de chaveamentos de operação, N10
Numero Máximo de chaveamentos de operação, N120
Ângulo de impedância de fase da rede, Ψk(deg.) 30 50 70 85
Fator de passo fliker, kƒ(Ψk)
Fator de variação da tensão, kƒ(Ψk)
Caso de chaveamento de operação Partida na velocidade nominal do vento
Numero Máximo de chaveamentos de operação, N10
Numero Máximo de chaveamentos de operação, N120
Ângulo de impedância de fase da rede, Ψk(deg.) 30 50 70 85
Fator de passo flicker, kƒ(Ψk)
Fator de variação da tensão, kƒ(Ψk)
Partida no pior caso de chaveamento entre
Caso de chaveamento de operação
geradores
Numero Máximo de chaveamentos de operação, N10
Numero Máximo de chaveamentos de operação, 120
Ângulo de impedância de fase da rede, Ψk(deg.) 30 50 70 85

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Fator de passo fliker, kƒ(Ψk)


Fator de variação da tensão, kƒ(Ψk)

3.8 Harmônicos (Dados importantes somente para turbinas eólicas com conversor de potencia
eletrônico)

Corrente Corrente
Potencia de Potencia de
Ordem harmônica Ordem harmônica
saída (kW) saída (kW)
(%de In) (%de In)
2 3
4 5
6 7
8 9
10 11
12 13
14 15
16 17
18 19
20 21
22 23
24 25
26 27
28 29
30 31
32 33
34 35
36 37
38 39
40 41
42 43
44 45
46 47
48 49
50
Total máximo de distorção de corrente harmônica (% de In)
Total máximo de distorção de corrente harmônica na potência de saida (kW)

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ANEXO VII - INFORMAÇÕES SOBRE OS PRINCIPAIS MOTORES DE INDUÇÃO

CARACTERÍSTICAS UNIDADE MOTOR 1 MOTOR 2 MOTOR 3


1. Designação (Nome)
2. Tipo (*) GE/RB
3. Potência Nominal (kVA)
4. Corrente Nominal (A)
5. Tensão Nominal (kV)
6. N° de polos
7. Velocidade Nominal (rpm)
8. Fator de Potência em regime (%)
9. Rendimento Nominal (%)
10.Deslizamento a potência e tensão nominais
11.Dados de Impedância
Estator
Rs (W)
Xs (W)
Rotor
Rr (W)
Xr (W)
Magnetização
Xm (W)
12.Corrente de Partida (A)
13.Fator de Potência na Partida (%)
14.Partida à vazio
Sob carga
15.Freqüência de Partidas
16.Aplicação
17.Esquema de Partida
Direta
Motor aux.
Reator série Tapes (%)
Resistor série Tapes (%)
Outros (Especificar)
18.Momento de Inércia Motor-carga (Kg.m2)
19.Controle de Velocidade
Inversores Preencher

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Cicloconv. questionários
específicos
Chopper
Cascata Subsíncrona
Outros Especificar
20.Curvas Características(**)

Notas:

7. (*): GE = Gaiola de Esquilo, RB= Rotor Bobinado;

8. (**): Conjugado motor x velocidade, conjugado da carga x velocidade, corrente x velocidade,


fator de potência x velocidade, conjugado da carga x tempo.

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ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 69KV DA SUBESTAÇÃO CELPA

Notas:

9. O arranjo elétrico e o esquema de proteção do ponto de conexão devem atender ao padrão


existente na subestação e as normas da CELPA, critérios e procedimentos referidos nesta
norma;

10. Caso seja especificado o relé diferencial com as funções de sobrecorrente para o lado de baixa
tensão do transformador, poderá ser dispensado o relé de sobrecorrente da média tensão;

11. Os equipamentos devem atender às especificações da CELPA, conforme requerido nesta


norma.

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ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 13,8KV DA SUBESTAÇÃO CELPA

SUBESTAÇÃO CELPA PONTO DE CONEXÃO

Notas:

12. O arranjo elétrico e o esquema de proteção do ponto de conexão devem atender ao padrão
existente na subestação e as normas da CELPA, critérios e procedimentos referidos nesta
norma;

13. Os equipamentos devem atender às especificações da CELPA, conforme requerido nesta


norma.

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ANEXO X – DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO ACORDO OPERATIVO

1. Objetivo;

2. Definições;

3. Estrutura de Operação da CELPA e da ACESSANTE;

4. Área, Relação de Pessoal Credenciado e Meios de Comunicação da CELPA e da ACESSANTE;

5. Codificação de Equipamento, Linha de Fronteira e Diagrama Unifilar;

6. Conexão da ACESSANTE ao Sistema da CELPA;

7. Configuração do Sistema da CELPA e da ACESSANTE – Restrições Operativas;

8. Proteção;

9. Responsabilidade sobre a Operação e Manutenção no Ponto de Conexão;

10. Planejamento e Programação da Operação;

11. Paralelismo;

12. Medição de Faturamento;

13. Fluxo de Informações;

14. Procedimentos Operacionais:

a) Comunicação Verbal na Operação;

b) Padrão de Desempenho do Sistema Elétrico da CELPA;

c) Gerenciamento da Carga nos Pontos de Conexão Face Indisponibilidade de Geração e/ou Transmissão;

d) Procedimentos de Segurança de Pessoal Durante a execução dos Serviços com Equipamentos


Desenergizados no Ponto de Conexão;

e) Controle de Carregamento do Ponto de Conexão;

f) Critérios e Procedimentos para Comunicação ao Público;

g) Compatibilização dos Programas Mensais de Manutenção;

h) Intervenção em Equipamentos de Comunicação;

i) Alteração de Configuração do Sistema;

j) Intervenções e Comunicação de defeitos/falhas em Sistemas de Medição de Faturamento;

k) Intervenções em Linhas e Subestações Energizadas da CELPA e ou ACESSANTE;

l) Intervenções em Linhas ou Subestações Desenergizadas;

m) Programação, Coordenação e Execução de Manobras;

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n) Religamento de Componentes do Ponto de Conexão;

o) Localização de Defeitos em Equipamentos Terminais de Linhas de Transmissão;

p) Desligamentos de Emergência e Intempestivo.

15. Processo de Análise de Perturbação

16. Acesso para Execução de Atividades no Ponto de Conexão

17. Revisão do Acordo Operativo e Atualização dos seus Anexos

18. Data e assinatura do Acordo ou de sua Revisão

19. Relação dos Anexos:

ANEXO A – Estrutura da Operação da CELPA e da ACESSANTE

ANEXO B – Área, Relação de Pessoal Credenciado e Meios de Comunicação da CELPA

ANEXO C – Área, Relação de Pessoal Credenciado e Meios de Comunicação da ACESSANTE

ANEXO D – Diagramas Unifilares das Subestações e Linhas de Transmissão da CELPA

ANEXO E – Diagramas de Subestação, Linha e Geração da ACESSANTE

ANEXO F – Capacidade Nominal, Operativa e de Contingências do Ponto de Conexão da ACESSANTE

ANEXO G – Formulário de Controle das Atualizações dos Anexos

ANEXO H – Relação de Pessoal Credenciado a Solicitar Desligamento de Emergência

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10. TABELAS

TABELA 1 – ETAPAS DOS PROCEDIMENTOS DE ACESSO POR TIPO DE ACESSANTE

ETAPAS A CUMPRIR
ACESSANTE CONSULTA INFORMAÇÃO SOLICITAÇÃO DE PARECER DE
DE ACESSO DE ACESSO ACESSO ACESSO
Central Geradora - Concessão Procedimento definido no edital de licitação
Central Geradora -
Necessárias Necessárias
Autorização

Nota:

14. As duas primeiras etapas são opcionais para agentes autoprodutores que não exportarão
energia elétrica.

TABELA 2 - PRAZOS PARA A EMISSÃO DO PARECER DE ACESSO

ITEM SITUAÇÃO PRAZO


Quando a conexão não acarreta obras de reforço no Sistema 30 (trinta) dias após o recebimento
1
Elétrico da CELPA. da solicitação de acesso.
Quando a conexão acarreta obras de reforço no Sistema Elétrico
120 (cento e vinte) dias após o
da CELPA e impacto na Rede Básica ou necessidade de
2 recebimento da solicitação de
elaboração de estudo ou informação adicional pelo acessante
acesso.
Central Geradora – Concessão.
De acordo com os procedimentos e
Quando o acesso ao sistema de distribuição exigir execução de
3 prazos definidos nos
obras de reforço ou ampliação na Rede Básica ou nas DIT.
Procedimentos de Rede do ONS.

Nota:

15. A CELPA se reserva o direito de tornar nulo o Parecer de Acesso emitido e requerer novos
estudos contemplando as características reais do sistema de geração, se na fase de análise de
projeto, fiscalização, construção da obra ou comissionamento for verificada diferença dos
dados declarados para os estudos de acesso com relação ao que foi executado na obra.

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TABELA 3 – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DO RELÉ DO PONTO DE CONEXÃO

CÓDIGO ANSI FUNÇÃO DE PROTEÇÃO

21 Função de distância
27 Função de subtensão
59 Função de sobretensão de fase
59N Função de sobretensão de neutro
67 Função de sobrecorrente direcional de fase
67N Função de sobrecorrente direcional de neutro
50 Função de sobrecorrente instantâneos de fase
51 Função de sobrecorrente temporizados de fase
50N Função de sobrecorrente instantâneos de neutro
51N Função de sobrecorrente temporizados de neutro
51V Função de sobrecorrente com restrição de tensão
50/51NS Função de sobrecorrente neutro sensível

46 Função de desequilíbrio de corrente

47
Função de desequilíbrio de tensão

81 Função de subfreqüência
Função direcional de linha
87L

25 Função de sincronismo (quando necessário)

32 Função direcional de potência

- Oscilografia

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TABELA 4 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS DO RELÉ PARA O PONTO DE


CONEXÃO

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TABELA 5 – LIMITES GLOBAIS DE TENSÃO EXPRESSOS EM PORCENTAGEM DA TENSÃO


FUNDAMENTAL

TABELA 6 – LIMITES INDIVIDUAIS EXPRESSOS EM PORCENTAGEM DA TENSÃO FUNDAMENTAL

TABELA 7 – LIMITES GLOBAIS

Limite PstD95% PstS95%


Limite Global Inferior 1 pu/FT 0,8 pu/FT
Limite Global Inferior 2 pu/FT 1,6 pu/FT

Nota:

16. Na tabela 6 FT é o Fator de Transferência aplicável entre o barramento do Sistema CELPA


sob avaliação e o barramento da tensão secundária de distribuição eletricamente mais
próximo, sendo calculado pela relação entre o valor do PltS95% do barramento do Sistema
CELPA sob avaliação e valor do PltS95% do barramento da rede de distribuição. No caso dos
FT entre os barramentos envolvidos não serem ainda conhecidos através de medição, em
princípio os valores apresentados na Tabela 6 podem ser aplicados para a avaliação da
Flutuação de Tensão nos barramentos da Subestação CELPA os valores de Fator de
Transferência da tabela 7.

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TABELA 8 – FATORES DE TRANSFERÊNCIA

Barramento de Tensão Nominal ≥ 69 kV FT = 0,8


Barramento de Tensão Nominal < 69 kV FT = 1,0

TABELA 9 – LIMITES INDIVIDUAIS DE FLUTUAÇÃO DE TENSÃO

PstD95% PstS95%
0,8 pu/FT 0,6 pu/FT

TABELA 10 – DENOMINAÇÃO DAS VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO

AMPLITUDE DA TENSÃO
DURAÇÃO DA (VALOR EFICAZ) EM
CLASSIFICAÇÃO DENOMINAÇÃO
VARIAÇÃO RELAÇÃO À TENSÃO
NOMINAL
Interrupção Momentânea de Inferior ou igual a três
inferior a 0,1 pu
Tensão segundos
Variação superior ou igual a 0,1 e
Afundamento Momentâneo de inferior a 0,9 pu
Momentânea Superior ou igual a
Tensão
de Tensão um ciclo e inferior ou
Elevação Momentânea de igual a três segundos superior a 1,1 pu
Tensão
Interrupção Temporária de
inferior a 0,1 pu
Tensão
Variação superior a três
Afundamento Temporário de superior ou igual a 0,1 e
Temporária de segundos e inferior ou
Tensão inferior a 0,9 pu
Tensão igual a um minuto
Elevação Temporária de
superior a 1,1 pu
Tensão

Notas:

17. Na tabela 9 conceitua-se:

a) Variação Momentânea de Tensão os eventos com duração inferior ou igual a três


segundos: Interrupção, Afundamento e Elevação Momentâneas de Tensão;

b) Variação Temporária de Tensão os eventos com duração superior a três segundos e


inferior ou igual a um minuto: Interrupção, Afundamento e Elevação Temporárias de
Tensão;

c) Interrupção Momentânea de Tensão (IMT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
inferior a 0,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração inferior
ou igual a três segundos;

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PRODUTORES INDEPENDENTES DE ENERGIA AO SISTEMA
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d) Afundamento Momentâneo de Tensão (AMT) o evento em que o valor eficaz da tensão


seja superior ou igual a 0,1 e inferior a 0,9 pu da tensão nominal durante um intervalo de
tempo com duração superior ou igual a um ciclo (16,67 ms) e inferior ou igual a três
segundos;

e) Elevação Momentânea de Tensão (EMT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
superior a 1,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração
superior ou igual a um ciclo (16,67 ms) e inferior ou igual a três segundos;

f) Interrupção Temporária de Tensão (ITT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
inferior a 0,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração superior
a três segundos e inferior ou igual a um minuto;

g) Afundamento Temporária de Tensão (ATT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
superior ou igual a 0,1 e inferior a 0,9 pu da tensão nominal durante um intervalo de
tempo com duração superior a três segundos e inferior ou igual a um minuto;

h) Elevação Temporária de Tensão (ETT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
superior a 1,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração
superior a três segundos e inferior ou igual a um minuto.

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TABELA 11 – AÇÕES E PRAZOS PARA ANÁLISE DO PROJETO EXECUTIVO.

RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
1 A CELPA deve analisar o projeto executivo do Ponto de
Conexão e das Instalações de Acesso e emitir um Conforme especificado nos itens 2, 3 e 4 desta
parecer técnico classificando o projeto em: ACEITO, Tabela.
ACEITO COM RESTRIÇÃO ou NÃO ACEITO.
2 Projeto ACEITO: A CELPA devolve para o Acessante
uma via do projeto executivo juntamente com a análise 30 dias após a apresentação do projeto executivo.
técnica, informando que o projeto foi Aceito.
30 dias após a apresentação do projeto executivo.
Neste caso:
3 Projeto ACEITO COM RESTRIÇÃO: A CELPA devolve
a) O Acessante deve fazer as adequações
para o Acessante uma cópia do projeto executivo
requeridas na análise técnica e enviar o
juntamente com a análise técnica, informando que as
projeto para reanálise pela CELPA em um
alterações requeridas na análise devem ser
prazo máximo de 30 dias.
implementadas.
b) A CELPA deve devolver o projeto reanalisado
em um prazo máximo de 30 dias.
30 dias após a apresentação do projeto executivo.
4 Projeto NÃO ACEITO: A CELPA devolve para o Neste caso:
Acessante uma via do projeto executivo juntamente com a) O Acessante deve fazer as adequações
a análise técnica, informando que o projeto não foi aceito requeridas na análise técnica e enviar o
e que o mesmo deve ser reelaborado atendendo aos projeto para reanálise pela CELPA em um
requerimentos da CELPA e compatível com o Parecer de prazo máximo de 30 dias.
Acesso. b) O processo de reanálise reinicia no item 2
desta tabela.
5 Após o Projeto Executivo ser aceito, o Acessante deve
enviá-lo para a CELPA da seguinte forma:
a) Projeto do Ponto de Conexão: 5 cópias do projeto
executivo em papel e uma em meio magnético (CD) 30 dias após a Aceitação do projeto executivo pela
desenhado em AutoCAD. CELPA.
b) Projeto das Demais Instalações de Acesso: 2 cópias
do projeto executivo em papel e uma em meio
magnético (CD) desenhado em AutoCAD

TABELA 12 – AÇÕES E PRAZOS PARA FISCALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA OBRA

RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
Acessante encaminha Plano de Fiscalização e construção para análise
da CELPA 30 dias antes do inicio da construção
da obra.
Acessante comunica à CELPA o inicio da construção da obra

TABELA 13 – AÇÕES E PRAZOS PARA COMISSIONAMENTO DA OBRA

RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
30 (trinta) dias antes do inicio da
Acessante encaminha Plano de Comissionamento para análise da comissionamento da obra e a CELPA
CELPA. apresenta os custos dos serviços de
comissionamento.

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO


Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA
08 / 2013 72 de 73

Título:CRITÉRIOS DE ACESSO DE AUTOPRODUTORES E Código: Revisão:


PRODUTORES INDEPENDENTES DE ENERGIA AO SISTEMA
NT.31.15 01
ELÉTRICO DA CELPA

TABELA 14 – AÇÕES E PRAZOS PARA APROVAÇÃO DO PONTO DE CONEXÃO

RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO

O Acessante disponibiliza para CELPA os desenhos “as built” do Ponto 30 (trinta) dias após a conclusão do
de Conexão comissionamento.

A CELPA emite documento com a aprovação do Ponto de Conexão e 30 (trinta) dias após o recebimento das
liberação para operação informações (As Built) enviadas pelo
Acessante.

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO


Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA
08 / 2013 73 de 73

Título:CRITÉRIOS DE ACESSO DE AUTOPRODUTORES E Código: Revisão:


PRODUTORES INDEPENDENTES DE ENERGIA AO SISTEMA
NT.31.15 01
ELÉTRICO DA CELPA

11. CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL


Francisco Carlos
Martins Ferreira/
Larissa Cathariny
00 14/01/2011 - Emissão Inicial
Ramos de Souza/
Orlando Maramaldo
Cruz

12. APROVAÇÃO

ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)

Adriane Barbosa de Brito – Gerência de Normas e Padrões

Alexandre Joaquim Santos Cardoso - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico

Emanoel Fernando Ramos dos Santos - Gerência de Operação do Sistema Elétrico

Francisco Carlos Martins Ferreira - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico

Juliana Duarte Ferreira - Gerência de Recuperação de Energia

Larissa Cathariny Ramos de Souza - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico

Marcelo de Melo Araujo - Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico

Marcelo Fernandes Augusto Junior - Gerência de Relacionamento com o Cliente

Nierbeth Costa Brito - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico

Orlando Maramaldo Cruz - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico

Raquel Martinela Coelho Martins - Gerência de Assuntos Regulatórios

APROVADOR (ES)

Jorge Alberto Oliveira Tavares – Gerência de Normas e Padrões

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

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