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NORMA TÉCNICA
08 / 2013 1 de 73
SUMÁRIO
1. FINALIDADE............................................................................................................................................. 06
3. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................................... 06
4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................ 06
4.1. Acessada..................................................................................................................................... 06
4.3. Acesso......................................................................................................................................... 07
5. REFERÊNCIAS......................................................................................................................................... 11
9. ANEXOS ................................................................................................................................................... 39
ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA 69KV DA SUBESTAÇÃO CELPA .... 59
1. FINALIDADE
Esta Norma Técnica tem a finalidade de estabelecer os critérios mínimos exigíveis para o acesso de
autoprodutores e produtores independentes de energia elétrica ao sistema elétrico de média e alta
tensão da CELPA.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. RESPONSABILIDADES
Gerência de Assuntos Regulatórios: Realizar as atividades de verificação dos aspectos legais que
regulamentam a conexão dos autoprodutores e produtores independentes de energia ao sistema
elétrico de média e alta tensão da CELPA. Participar do processo de revisão desta norma.
4. DEFINIÇÕES
4.1. Acessada
Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o Acessante conecta suas instalações.
4.2. Acessante
4.3. Acesso
4.5. Ampliação
4.6. Autoprodutor
Pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização
para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo, podendo, mediante autorização da
ANEEL, comercializar seus excedentes de energia.
Agente que explora a atividade de geração de energia elétrica e que pode deter instalações de
interesse restrito. Incluem-se, neste conceito, autoprodutores, cogeradores e produtores
independentes.
Sistema de alta tensão ou de média tensão que interliga ao sistema elétrico da CELPA às instalações
do Acessante, através do ponto de conexão.
Processo operado numa instalação específica para fins da produção combinada das utilidades calor e
energia mecânica, esta geralmente convertida total ou parcialmente em energia elétrica, a partir da
energia disponibilizada por uma fonte primária.
4.11. Cogerador
Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessários às
redes ou linhas de distribuição da CELPA, bem como os requisitos técnicos e de projeto,
procedimentos de solicitação e prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição para que se
possa efetivar o acesso.
Requisitos que o Acessante obriga-se a atender para que se possa efetivar a conexão de suas
instalações ao sistema elétrico da CELPA.
É o procedimento que deve ser formulado pelo Acessante à CELPA com o objetivo de obter
informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao Acessante
a indicação de um ponto de conexão de interesse.
Aquele que tenha exercido a opção de compra de energia elétrica na modalidade de contratação livre,
conforme disposto nos artigos 15 e 16 da Lei nº 9.074, de julho de 1995.
Aquele que segundo o disposto no artigo 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, opte pela
compra de energia elétrica junto a empreendimentos geradores ali definidos.
Contrato celebrado entre o Acessante e a CELPA, que estabelece termos e condições para conexão
de instalações do Acessante às instalações de distribuição, definindo, também, os direitos e
obrigações das partes.
Contrato celebrado entre o Acessante e a CELPA, que estabelece os termos e condições para o uso
do sistema de distribuição e os correspondentes direitos, obrigações e exigências operacionais das
partes.
Empresa pública federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que tem por finalidade prestar
serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético,
tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas
renováveis e eficiência energética, dentre outras.
É a resposta formal e obrigatória da CELPA à consulta de acesso, sem ônus para o Acessante, com o
objetivo de fornecer informações sobre o acesso pretendido.
Potência ativa média calculada em intervalos de 15 (quinze) minutos, injetada ou requerida pelo
sistema elétrico de distribuição pela geração ou carga, em kW.
É o documento formal obrigatório apresentado pela CELPA, sem ônus para o Acessante, onde são
informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que
permitam a conexão das instalações do Acessante, com os respectivos prazos.
Pessoa jurídica ou consórcio de empresas que receba a concessão ou autorização para explorar
aproveitamento hidrelétrico ou central geradora termelétrica e respectivo sistema de transmissão
associado e para comercializar, no todo ou em parte, a energia produzida por sua conta e risco.
Programa instituído nos termos da Lei Nº 10.438, de 26 de abril de 2002 que tem como objetivo
aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos concebidos com base
nas seguintes fontes: eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH’s), no Sistema Elétrico
Interligado Nacional (SIN)
4.33. Reforço
Obras em instalações existentes que não possuem influência sistêmica. Em geral, o efeito do reforço
é pontual.
Conjunto de linhas e subestações que conectam as barras de rede básica ou de centrais geradoras
às subestações de distribuição em tensões típicas iguais ou superiores a 69kV e inferiores a 230kV,
ou instalações em tensão igual ou superior a 230kV quando especificamente definidas pela ANEEL.
5. REFERÊNCIAS
[1] ANEEL (2010), Resolução Normativa Nº 414 - Estabelece as Condições Gerais de Fornecimento
de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada;
[2] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST - Módulo 1 – Introdução – Revisão 1;
[3] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST - Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição - Revisão 1;
[4] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST - Módulo 5 – Sistemas de Medição – Revisão 2;
[5] ANEEL (2011), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST – Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica - Revisão 2;
[6] ONS (2010), Procedimentos de Redes, Módulo 2, Submódulo 2.2 - Verificação da conformidade
das instalações da rede básica aos requisitos mínimos;
[7] ONS (2010), Procedimentos de Redes, Módulo 3, Submódulo 3.8 – Requisitos Mínimos para
Conexão à Rede Básica;
[8] ONS (2010), Procedimentos de Redes, Módulo 12, Submódulo 12.2 – Instalação do sistema de
medição para faturamento – Revisão 1.1.
Para a conexão ao sistema elétrico de alta e média tensão da CELPA, o Acessante deverá atender aos
procedimentos de acesso descritos neste item a seguir e no ANEXO I – FLUXOGRAMA DO
PROCESSO DE VIABILIZAÇÃO DO ACESSO.
Quando se tratar de Central Geradora que emite a solicitação para fins de Cadastramento e
Habilitação Técnica junto a Empresa de Pesquisa Energética – EPE para participação no Leilão de
Contratação de Energia Elétrica de Reserva, deve ser inicialmente, emitido o Parecer Preliminar de
Acesso. A partir do recebimento da solicitação, a CELPA terá até 60 dias para emissão deste Parecer,
devendo o mesmo conter, no mínimo, as seguintes informações:
I. Introdução;
II. Objetivos;
IV. Informações referente a Central Geradora (número de unidades geradoras, potência de cada
unidade, potência total instalada, data de início da operação comercial);
Nota:
O processo de viabilização do acesso do sistema elétrico da CELPA consiste nas seguintes etapas:
a) A consulta de acesso deve ser formulada pelo Acessante à CELPA com o objetivo de obter
informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao
Acessante a indicação de um ou mais pontos de conexão de interesse;
b) A CELPA responderá à Consulta de Acesso com as informações sobre o seu sistema elétrico,
conforme ANEXO III - DOCUMENTO DE INFORMAÇÃO DE ACESSO;
f) Após efetuar protocolo junto à ANEEL, a Central Geradora terá 15 dias para informar à CELPA,
que tal processo já foi efetuado;
g) A partir da publicação do ATO AUTORIZATIVO pela ANEEL, o Acessante tem até 60 dias para
efetuar a Solicitação de Acesso junto à CELPA. O não cumprimento destes prazos implica na
perda de garantia ao ponto e às condições de conexão estabelecidas na informação de acesso.
Nota:
2. Para efeito de fiscalização, a informação de acesso deverá ser mantida em cadastro específico
pelo prazo de 60 (sessenta) meses.
a) A solicitação de acesso é o requerimento formulado pelo Acessante que, uma vez entregue à
CELPA, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo;
c) Cabe salientar que, caso a integração do empreendimento ao sistema elétrico da CELPA exija a
implantação de ampliações, reforços ou melhorias, a sua concretização dependerá da
conclusão das obras necessárias;
d) Os Acessantes devem indicar claramente em suas propostas todos os pontos que apresentem
discordância desta Norma, identificando os itens e apresentando suas justificativas. Os pontos
das propostas que divergem desta norma serão analisados pela CELPA, cabendo à mesma o
direito de aceitar ou não;
e) Para Acessantes cujo MUSD seja igual ou superior a 3MW, a solicitação de acesso deve ser
formalizada com antecedência mínima de 12 (doze) meses da data de entrada em operação do
empreendimento;
a) O parecer de acesso é o documento formal obrigatório apresentado pela CELPA, sem ônus
para o acessante, onde são informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e
o uso, e os requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações do Acessante, com os
respectivos prazos, devendo indicar, quando couber:
• A definição do ponto de conexão de acordo com o critério de menor custo global, com a
apresentação das alternativas de conexão que foram avaliadas pela CELPA,
acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;
• A participação financeira;
• As responsabilidades do Acessante;
c) Quando não for emitida informação de acesso por opção do Acessante, conforme a TABELA 1
– ETAPAS DOS PROCEDIMENTOS DE ACESSO POR TIPO DE ACESSANTE, o parecer de
acesso deve conter os itens da informação de acesso relacionados no ANEXO III -
DOCUMENTO DE INFORMAÇÃO DE ACESSO;
a) Os contratos CUST, CUSD, CCD ou CCT ou Reserva de Capacidade a serem firmados têm
seus prazos de assinatura, montante a contratar e fundamentação regulatória estabelecidos no
Parecer de Acesso;
b) A CELPA e o Acessante devem Celebrar o CCD, CUSD e Reserva de Capacidade (quando for
o caso);
d) Para Empreendimentos acima de 30 MW, o Acessante deve celebrar um CUST com o ONS;
b) Os custos dos serviços referentes à análise do Projeto Executivo devem ser pagos a CELPA
pelo Acessante. A CELPA apresentará os referidos custos após recebimento do Projeto
Executivo para análise;
d) O Projeto executivo do Ponto de Conexão e das Demais Instalações de Acesso deve ser
apresentado a CELPA, no mínimo, 60 dias antes do início da construção das obras. O
Acessante deve enviar o projeto completo, em 2 (duas) vias, para a análise pela CELPA. O
projeto deve incluir as seguintes documentações e informações:
e) Para sua aceitação pela CELPA o projeto deve estar de acordo com as Normas, Critérios,
Procedimentos e Padrões da CELPA, como também as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), International Electrotechnical Commission (IEC) e demais normas e
Procedimentos expedidos pelos órgãos oficiais competentes.
g) Toda e qualquer alteração no projeto já aceito, somente deve ser feita através do responsável
pelo mesmo, e submetida à CELPA para reanálise;
i) A aceitação do projeto pela CELPA não lhe transfere a responsabilidade técnica quanto ao
projeto e construção das instalações elétricas.
• As obras terem sido autorizadas ou aprovadas pelos órgãos públicos, nos casos aplicáveis.
d) O Acessante poderá contratar empresa credenciada pela CELPA para realizar os seguintes
serviços:
6.3.8.2 Fiscalização
6.3.8.3 Comissionamento
b) Desconexão Compulsória
Caso o Acessante venha a ser desconectado compulsoriamente, a CELPA não poderá ser
responsabilizada por quaisquer perdas ou danos que o mesmo venha a sofrer em virtude da
desconexão.
O Acessante arcará com os custos envolvidos, de acordo com a legislação vigente, o CCD e
o CUSD.
Tendo ocorrido a desconexão compulsória motivada por problemas técnicos, o Acessante deverá
ser reconectado ao sistema CELPA caso o problema tenha sido superado ou, em não havendo
superação do problema, medidas tenham sido adotadas para assegurar que o mesmo não
comprometerá a segurança do sistema CELPA e a qualidade do serviço.
d) A CELPA se reserva ao direito de verificar a qualquer momento, por meio de notificação prévia,
os equipamentos e dispositivos de sistema de medição e proteção do Ponto de Conexão.
A potência ativa a ser exportada pelo Acessante com venda de excedentes será definida por
ocasião da análise do montante de energia fornecida. O valor máximo fornecido pelo Acessante não
deve ultrapassar a capacidade do sistema, nem os limites definidos pela CELPA nesta norma. A
potência ativa exportada pelo Acessante deverá ser a estabelecida em contrato de uso do sistema.
Para Acessantes sem venda de excedente, a exportação de potência ativa, se houver, deve ser
mínima e restrita aos valores estabelecidos em contratos e limitada aos momentos em que houver o
desligamento de cargas internas ao Acessante. A compra de energia da CELPA pelo Acessante
será aquela definida em contrato.
A potência reativa, tanto a consumida pelo Acessante como a perda reativa do alimentador
decorrente da conexão do Acessante, deve ser compensada com a instalação de bancos de
capacitores até atender o limite de fator de potência pré-estabelecido. O custo desta instalação será
de responsabilidade do Acessante.
Todos os geradores do Acessante devem estar ligados ao sistema elétrico da CELPA, através de
transformador de isolação, o qual deve atender aos seguintes requisitos:
a) O transformador de isolação para conexão do Acessante com sistema elétrico de média ou alta
tensão da CELPA deve ter, obrigatoriamente, o enrolamento com ligação em triângulo
conectado ao sistema CELPA e o enrolamento com ligação em estrela com neutro acessível,
conectado ao sistema do Acessante, de acordo com o nível de tensão de conexão, conforme
diagramas unifilares dos anexos ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA
69kV DA SUBESTAÇÃO e ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA BARRA
13,8kV DA SUBESTAÇÃO , desta norma;
O sistema de controle e proteção do Ponto de Conexão deve dispor de um relé multifunção associado
a um disjuntor de interligação para proteção dos sistemas da CELPA e do Acessante, em caso de
defeitos no sistema elétrico da CELPA ou na própria instalação do Acessante.
O Ponto de Conexão do Acessante ao sistema elétrico de alta e média tensão da CELPA deve estar
localizado de acordo com as seguintes condições:
7.4.1 Proteção
No Ponto de Conexão, deve ser instalado, um conjunto de três pára-raios para proteção contra
sobretensões de origem interna e externa oriunda do sistema elétrico da CELPA e/ou do sistema
elétrico do Acessante. Os pára-raios devem ser de óxido de zinco, conforme especificação técnica
da CELPA.
Além dos pára-raios do Ponto de Conexão, o Acessante deve projetar o seu sistema de proteção
contra descargas atmosféricas e surtos de tensão em conformidade com os critérios definidos na
norma NT.31.003 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM ALTA TENSÃO (72,5 E
145KV), em sua última revisão.
O esquema de proteção do Ponto de Conexão deve ser projetado para cada nível de tensão da
conexão, conforme especificado e definido pelos ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO
NA BARRA 69kV DA SUBESTAÇÃO e ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA
BARRA 13,8kV DA SUBESTAÇÃO , desta norma.
O Acessante pode instalar, no Ponto de Conexão, um relé com funções de proteção adicionais,
além das exigidas pela CELPA e especificadas na TABELA 3 – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DO
RELÉ DO PONTO DE CONEXÃO e nos ANEXO VIII - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA
BARRA 69kV DA SUBESTAÇÃO e ANEXO IX - DIAGRAMA UNIFILAR - CONEXÃO NA
BARRA 13,8kV DA SUBESTAÇÃO , desta norma, sendo necessária a justificativa técnica de
sua aplicação e que a habilitação das funções adicionais não interfere na operação normal do
sistema.
b) Religamento
Relé diferencial multifunção com, no mínimo, as seguintes funções: função diferencial (87);
função de sobrecorrente de terra (51G).
Além destas proteções, o transformador para conexão em 69kV, deve dispor das seguintes
proteções intrínsecas que fazem parte do seu projeto: relé de temperatura do óleo (26); relé
de temperatura do enrolamento (49); relé de gás (63); válvula de alívio de pressão (63A);
relé de pressão do comutador sob carga (63C); válvula de alívio de pressão do comutador
(63AC); relé de nível do óleo (71); relé de nível de óleo do comutador (71C); relé de
sobrepressão do comutador de derivação sob carga (80) e dispositivo de regulação (90).
O relé associado ao disjuntor do lado de média tensão do transformador deve dispor das mesmas
funções de proteção do relé do Ponto de Conexão.
A proteção de retaguarda deve ser gradativa, para faltas entre fases e entre fases e terra,
proporcionando adequada proteção para a unidade geradora, mantida a coordenação com as
proteções dos equipamentos adjacentes nos casos de faltas externas sustentadas.
e) Check de Sincronismo
Os serviços auxiliares das centrais de geração, em corrente alternada e contínua, devem ser
especificados de modo a garantir o suprimento aos equipamentos e sistemas essenciais e
manter em funcionamento as unidades geradoras, durante a ocorrência de distúrbios que
causem variações extremas de tensão e de freqüência.
Os relés de proteção do Ponto de Conexão e da central geradora devem possuir sistemas para
registro de perturbações, atendendo os seguintes requisitos:
• Os registros de oscilografia podem ser coletados pelo Acessante e pela CELPA a qualquer
momento;
O comando do equipamento se faz em modo Local com os dispositivos de comando disponíveis nos
gabinetes de comando de cada equipamento primário (disjuntor, secionador, etc). Neste nível a
seleção de operação em modo Local ou Remoto se realiza com chaves seletoras próprias
instaladas em cada equipamento
Neste nível o SDA contempla a instalação de Unidade de Controle de Posição (UCP), composta de
relés e automatismos locais baseados em tecnologia de microprocessador com operação em tempo
real. O comando do equipamento se faz em modo Local com os dispositivos de comando
disponíveis no frontal dos relés.
Neste nível, o SDA deve dispor de Unidade de Controle de Subestação (UCS) a qual deve cumprir
as funções de controlar e monitorar todos os componentes da subestação através do sistema
supervisório de nível 2 residente na Interface Homem Máquina - IHM da Subestação, e realizar a
comunicação local com o Nível 1 e remota com o Nível 3.
SCADA do Centro de Controle do Sistema (CCS). Neste nível, o controle se realiza remotamente, a
partir do (SCADA) de nível 3, o qual supervisiona todas as subestações integradas ao mesmo.
De acordo com o porte da instalação e avaliação da CELPA, pode ser exigido do Acessante, que a
sua Subestação tenha um SDA, o qual deve está perfeitamente integrado remotamente com o Nível
3 – Sistema SCADA do Centro de Controle do Sistema (CCS) da CELPA. Seguindo o padrão de
sinalização e comando utilizado pela CELPA. As principais características do Sistema Digital para
Automação do Ponto de Conexão do Acessante são:
d) Coleta dos dados através das Unidades de Controle de Posição (UCP’s) de modo local ou
remoto;
f) Sincronização horária por GPS (Global Positioning System) ou viabilidade de sincronização com
o CCS da CELPA;
o) O sistema deve dispor de recursos eficientes, de modo que toda a informação relevante não
seja perdida em caso de falta da fonte de energia.
c) A CELPA será a responsável técnica para a inspeção, pré- aprovação do projeto e envio do
mesmo para aprovação final do ONS e posteriormente o relatório de comissionamento;
d) O Acessante é, para todos os fins, o responsável pela integridade física dos equipamentos do
sistema de medição, e deve responder por danos ocasionais neles verificados, resultantes de
defeitos inerentes à sua instalação particular e/ou decorrentes de causas que atestem o mau
uso dos mesmos;
e) O Acessante deve assegurar livre acesso aos funcionários da CELPA, ou pessoa autorizada
pela mesma, aos locais em que se encontram instalados os equipamentos do sistema de
medição.
A continuidade do serviço do Sistema CELPA será medida pelos índices de DEC (Duração
Equivalente por Consumidor) e FEC (Freqüência Equivalente por Consumidor), Duração de
Interrupção Individual por Unidade Consumidora (DIC), Duração Máxima de Interrupção Contínua por
Unidade Consumidora (DMIC), Freqüência de Interrupção Individual por Unidade Consumidora (FIC),
Caso comprovado que os índices de qualidade em qualquer Conjunto do Sistema CELPA tenham
sido afetados pelo sistema de geração do Acessante (PONTOS DE CONEXÃO, instalações de uso
exclusivo e usina), e a CELPA tenha sido apenada perante a ANEEL, a CELPA deverá será
ressarcida pelo Acessante do valor a que foi apenada, conforme estabelecido no CCD.
Os índices de DIC, FIC e DMIC serão acompanhados pela CELPA, conforme estabelecido no artigo
29º da resolução 24 da ANEEL.
O Acessante deve, visando minimizar o desligamento de seus geradores quando o sistema pode se
recuperar, adotar seguintes os critérios:
Na condição operativa em que o sistema pode se recuperar sem o desligamento dos geradores, par
minimizar o desligamento dos mesmos por sub e sobrefreqüência, o Acessante deve atender aos
seguintes requisitos:
• Operação entre 56,5 e 66 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência instantâneos;
• Operação entre 58,5 e 63 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência temporizados;
Visando evitar o desligamento dos geradores quando de déficit de geração, antes que o Esquema
de Alívio de Carga atue completamente ou em condições de sobrefreqüência controláveis, o
Acessante deve atender aos seguintes requisitos:
• Operação entre 58,5 e 61,5 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência temporizados;
• Operação acima de 61,5 Hz por até 10 segundos. Este ajuste será definido pela CELPA com
base em avaliação do desempenho dinâmico do sistema.
O Acessante deve evitar o desligamento dos geradores quando de déficit de geração, antes que o
Esquema de Alívio de Carga atue completamente ou em condições de sobrefreqüência
controláveis, o Acessante deve atender aos seguintes requisitos:
• Operação entre 56,5 e 63 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência instantâneos;
• Operação entre 58,5 e 61,5 Hz sem atuação dos relés de sub e sobrefreqüência temporizados;
• Operação acima de 61,5 Hz por até 10 segundos. Este ajuste será definido pela CELPA com
base em avaliação do desempenho dinâmico do sistema.
O Acessante deve garantir um efetivo controle da tensão, com conseqüente melhoria nas margens de
estabilidade de tensão, para tanto deve, atender e comprovar através de estudos, ser capaz de operar
com fator de potência mínimo indutivo ou capacitivo o mais próximo possível de 1 (um) para qualquer
condição de carga ou geração no Ponto de Conexão com o sistema da CELPA.
O Acessante deve assegurar que a operação de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro
de suas instalações, não causem distorções harmônicas, no Ponto de Conexão, em níveis superiores
aos limites individuais estabelecidos para os indicadores de Distorção de Tensão Harmônica
Individual e Total definidos nesta norma.
O valor de cada indicador a ser comparado com o valor padrão deve ser obtido da seguinte forma:
• Deve ser determinado o valor que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no período
de 1 dia (24 horas), ao longo de 7 (sete) dias consecutivos;
Na definição destes limites, deve-se levar em consideração que, para cada ordem harmônica h, a
tensão harmônica resultante em qualquer ponto do sistema é obtido da combinação dos efeitos
provocados por diferentes Agentes de acordo com o estabelecido no ONS.
Esses limites não devem ser aplicados a fenômenos transitórios que resultem em injeção de
correntes harmônicas, como ocorre na energização de transformadores.
Para situações em que determinadas ordens de tensão harmônica e/ou a distorção harmônica total
variem de forma intermitente e repetitiva, os limites especificados podem ser ultrapassados em até
o dobro, desde que a duração cumulativa acima dos limites contínuos estabelecidos não ultrapasse
5% do período de monitoração.
Os limites individuais aqui estabelecidos não devem ser aplicados a fenômenos que resultem em
injeção de correntes harmônicas transitórias, como ocorre na energização de transformadores.
K = (V2/V1)x100
k ≤2%
c) O valor de cada indicador a ser comparado com o valor padrão deve ser obtido como a seguir
forma:
• Deve ser determinado o valor que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no
período de 1 dia (24 horas), ao longo de 7 (sete) dias consecutivos;
K ≤1,5 %
c) Cintilação, aplicada a sistemas elétricos, é a impressão visual resultante das variações do fluxo
luminoso nas lâmpadas elétricas causada pelas flutuações da tensão de alimentação;
f) O indicador Pst, (Probability Short Term) representa a severidade dos níveis de cintilação
associados à flutuação de tensão verificada num período contínuo de 10 minutos e é calculado
a partir dos níveis instantâneos de sensação de cintilação, medidos conforme a seguinte
expressão:
g) O indicador Plt (Probability Long Term) representa a severidade dos níveis de cintilação
associados à flutuação de tensão verificada num período contínuo de 2 horas e é calculado a
partir dos registros de Pst conforme a seguinte expressão:
PstD95%: valor do indicador Pst que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no
período de 1 dia (24 horas);
PltS95%: valor do indicador Plt que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no
período de uma semana, 7 (sete) dias completos e consecutivos.
j) Quando os valores de PstD95% e PltS95% forem menores ou iguais aos respectivos Limites
Globais Inferiores a qualidade da tensão do Sistema CELPA quanto à flutuação de tensão será
considerada adequada, não havendo necessidade de adoção de medidas corretivas ou
mitigadoras.
k) Quando ao menos um dos valores de PstD95% e PltS95% for maior que os respectivos Limites
Globais Inferiores e menor ou igual aos Limites Globais Superiores, a qualidade da tensão do
Sistema CELPA quanto à flutuação de tensão será considerada em estado de observação e, no
caso de haver reclamações de Usuários, será responsabilidade do Acessante desenvolver
ações para buscar soluções e atribuir responsabilidades.
l) Quando os valores de PstD95% e PltS95% forem maiores que os respectivos Limites Globais
Superiores, a qualidade da tensão do Sistema CELPA quanto à flutuação de tensão será
considerada, em princípio, inadequada e as ações corretivas ou mitigadoras deverão ser
definidas após a realização de investigações para identificação das causas e responsabilidades.
m) Os valores dos Limites Globais Inferiores e Superiores, que serão considerados para controlar a
qualidade da tensão do Sistema CELPA quanto à flutuação de tensão, são apresentados na
TABELA 7 – LIMITES GLOBAIS onde são expressos em função dos Limites Globais para
tensão secundária de distribuição 220V e considerando a atenuação esperada quando a
flutuação de tensão se propaga dos barramentos do Sistema CELPA para os barramentos da
rede secundária de distribuição;
a) Os Acessantes devem adotar todas as medidas necessárias para que a flutuação de tensão
decorrente da operação de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro de suas
instalações, não provoque, no respectivo Ponto de Conexão com o Sistema CELPA, a
superação dos limites individuais estabelecidos no item b) para os indicadores de severidade de
cintilação PstD95% e PltS95%;
b) Os limites individuais de flutuação de tensão consideram um nível de saturação igual a 80% dos
Limites globais Inferiores estabelecidos na TABELA 7 – LIMITES GLOBAIS, como indicado na
TABELA 9 – LIMITES INDIVIDUAIS DE FLUTUAÇÃO DE TENSÃO abaixo, onde os valores de
FT encontram-se na TABELA 8 – FATORES DE TRANSFERÊNCIA;
b) A amplitude da Variação de Tensão de Curta Duração é definida pelo valor extremo do valor
eficaz (média quadrática) da tensão em relação à tensão nominal do sistema no ponto
considerado, enquanto perdurar o evento;
c) A duração da Variação de Tensão de Curta Duração é definida pelo intervalo de tempo decorrido
entre o instante em que o valor eficaz da tensão em relação à tensão nominal do sistema no
ponto considerado ultrapassa determinado limite e o instante em que a mesma variável volta a
cruzar este limite;
f) O indicador a ser utilizado para avaliar o desempenho do Ponto de Conexão com relação às
Variações de Tensão de Curta Duração corresponde ao número de eventos agrupados por faixas
de amplitude e de duração;
g) A este fenômeno não serão atribuídos padrões de desempenho, de acordo com a experiência
internacional, mas a CELPA através de processo de apuração, irá acompanhar o desempenho do
Ponto de Conexão sob a forma dos indicadores supracitados.
A relação entre a potência instalada de uma central geradora e o nível de curto-circuito da barra de
conexão deve ficar próximo de 8%, sendo este percentual considerado como um balizador para
definir a profundidade das análises requeridas nos Estudos de Acesso.
Os casos omissos nesta Norma Técnica, ou aqueles que pelas características excepcionais exijam
estudos especiais serão objeto de análise prévia e decisão por parte da CELPA, que tem o direito de
rejeitar toda e qualquer solução que não atenda às condições técnicas exigidas pela mesma.
9. ANEXOS
ACESSANTE CEMAR
CELPA
À
Centrais Elétricas do Pará – CELPA
Solicitação Nº__________________
_______________________________, vem, pelo presente consultar sobre o anteprojeto, anexo, das Instalações
Acesso:
( ) Novo
( ) Ampliação
_______________________________________________________
Assinatura do Proprietário ou Representante Legal
3. Quando central geradora de energia solicitante de autorização, a definição do ponto de conexão de acordo
com o critério de menor custo global, com a apresentação das alternativas de conexão que foram
avaliadas pela CELPA, acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;
acessante e do ponto de conexão indicado pela distribuidora, incluindo requisitos técnicos e padrões de
desempenho;
6. As responsabilidades do acessante;
7. A relação de estudos e documentos a serem apresentados pelo acessante por ocasião da solicitação de
_______________________________________________________
Assinatura do Proprietário ou Representante Legal
1 OBJETIVOS
Este anexo apresenta as informações que devem ser apresentadas pelos Acessantes para viabilizar o
Processo de Solicitação de Acesso.
O Acessante deve disponibilizar para a CELPA todas as informações solicitadas neste Anexo no ato da
Solicitação de Acesso.
2 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
b) Projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico, diagramas e
Sistema de Medição para Faturamento - SMF;
c) Estudos Técnicos.
3.1.1 Conforme estabelecido na Resolução ANEEL Nº 281 de 01 de outubro 1999, os Acessantes devem
"efetuar os estudos, projetos e a construção das instalações de uso exclusivo e a conexão com o sistema
elétrico da concessionária ou permissionária onde será feito o acesso";
3.1.2 A critério da CELPA, dependendo do porte e tipo da geração e do Ponto de Conexão pretendido, o
Acessante deverá apresentar resultados de ensaios e/ou simulações da geração, de forma a demonstrar
que os sistemas de controle e regulação de velocidade e tensão, bem como do Sinal Adicional
Estabilizador proposto, atendem aos requisitos mínimos estabelecidos nesta Norma e contidos no
MÓDULO 6 do PRODIST. Os ensaios ou simulações a serem efetuados, deverão incluir as seguintes
análises:
a) Degraus na referência do regulador de tensão e de velocidade, bem como variações com tomadas de
carga em rampa, para as condições com e sem presença do Sinal Adicional Estabilizador;
b) Estudo de comportamento de tensão (BT e AT) e da potência reativa gerada pela Central Geradora,
para a faixa de tapes definida para os transformadores elevadores da Central Geradora;
3.1.3 O Acessante deve também apresentar o modelo computacional utilizado nas simulações para
demonstração do atendimento aos requisitos supracitados;
3.1.4 O objetivo desses estudos é, além da definição das características e avaliação do desempenho das
instalações de uso exclusivo do Acessante, avaliar o impacto do empreendimento no sistema de
3.1.5 O Acessante deve elaborar estudos visando à comprovação da viabilidade técnica e de segurança da
conexão do seu sistema com o sistema elétrico da CELPA no que tange a qualidade de fornecimento,
levando em consideração o escoamento pleno da potência gerada;
3.1.6 Os estudos devem ser realizados para um horizonte, mínimo, de 5 anos, levando em consideração os
seguintes aspectos:
a) Estudo de fluxo de carga, análise das condições de carga, no momento de carga pesada, carga média
e carga mínima;
c) Estudo analisando as condições de Geração. Neste caso, as condições operacionais do sistema, com
a geração, devem ser avaliadas considerando cada um dos patamares da curva de carga da área
onde se verifica o acesso, conforme item “a”, para despachos de geração de: 0%, 50% e 100%;
d) Nível de curto-circuito;
g) Ajuste dos parâmetros dos sistemas de controle de tensão e de freqüência e, para conexões em alta
tensão, dos sinais estabilizadores;
h) Estudo analisando os cenários, os quais devem ser avaliados considerando a conexão do Acessante
como também de outros empreendimentos em processo de implantação na área onde se localiza o
Acessante;
j) A previsão ano a ano de carga e da configuração do sistema será fornecida pela CELPA.
Quando se tratar de acesso de geradores eólicos, o Acessante deve apresentar juntamente com a
solicitação de acesso, os seguintes Estudos:
a) Avaliação dinâmica para analisar a influência no sistema das saídas da central geradora, bem como a
estabilidade da central geradora face às perturbações na rede;
b) Estudos de ajustes das proteções intrínsecas das centrais geradoras, considerando os compromissos
de coordenação com as proteções sistêmicas;
b) Estudos de harmônicos, para o caso de conexão de aerogeradores à rede elétrica por meio de
conversores;
g) Análise de curto-circuito com as relações R0/X1, R1/X1 e X0/X1 no ponto do defeito para avaliações
das sobretensões a freqüência industrial decorrentes de curtos-circuitos;
h) Além dos Estudos supracitados, dependendo da tecnologia do sistema de geração, outros Estudos
poderão ser requeridos pela CELPA.
1. IDENTIFICAÇÃO DO ACESSANTE:
Nota:
3. Os Acessantes que não realizaram a consulta de acesso devem enviar, além dos dados
requeridos neste anexo, as informações contidas no ANEXO II - REQUERIMENTO PARA
CONSULTA DE ACESSO.
( ) Permanente
( ) Emergência
( ) Sim
( ) Não
5.1.6 Montante de Uso a ser contratado do Sistema de Distribuição em kW (potência efetiva deduzida do
consumo próprio, das perdas elétricas nas instalações de uso exclusivo e dos fornecimentos feitos
diretamente ou através de instalações de uso exclusivo).
a) Localização geográfica:
i. Longitude;
ii. Latitude;
iii. Município;
f) Faixa operativa contínua de tensão nos terminais da máquina em regime permanente, em pu;
i. Características;
- Limitadores;
n) Curvas de capabilidade:
ii. No caso de máquinas térmicas, fornecer as referidas curvas para as condições ambientais locais
(altitude e temperatura média anual);
p) Número de fases;
q) Tipo de ligação;
r) Runaway speed;
a) Temperatura (graus centígrados), altitude (metros em relação ao nível médio do mar) e umidade
relativa do ar (%) utilizados no cálculo da potência efetiva;
c) Função transferência das turbinas a gás, a vapor e de ciclo combinado, quando for o caso.
O Acessante de Geração Eólica deve apresentar um relatório de testes da turbina eólica executado e
certificado por um laboratório independente. O relatório deve contemplar os dados e parâmetros dos
resultados de testes das Turbinas Eólicas conforme estabelecidos no ANEXO VI - RESULTADOS DE
ENSAIOS/SIMULAÇÕES E RELATÓRIO DE ENSAIOS DE TURBINAS EÓLICAS.
f) Em caso de 3 (três) enrolamentos especificar também Xps, Xst e Xpt (p = enrolamento primário; s =
enrolamento secundário; t = enrolamento terciário);
ii. Limites de carregamento admissíveis pelos equipamentos, sem perda de vida útil, em condições
normais de operação e em situações de emergência;
iii. Impedâncias próprias e mútuas de seqüência positiva e zero (pu, base própria) das linhas de
transmissão e dos transformadores associados, quando for o caso;
iv. Diagrama unifilar (formato a3) com as características dos sistemas de controle e proteção;
i) Informações sobre os principais Motores de Indução de acordo com ANEXO VII - INFORMAÇÕES
SOBRE OS PRINCIPAIS MOTORES DE INDUÇÃO.
Cicloconv. Preencher
questionários
específicos
Chopper
Notas:
1 RESULTADOS DE ENSAIOS/SIMULAÇÕES
O Acessante deve apresentar resultados de ensaios e/ou simulações de forma a demonstrar que o sistema de
excitação proposto atende aos requisitos mínimos estabelecidos.
Quando for o caso, o Acessante deve também apresentar o modelo computacional utilizado nas simulações
para demonstração do atendimento aos requisitos supracitados.
O Acessante de Geração Eólica deve apresentar um relatório de testes da turbina eólica executado e
certificado por um laboratório independente. O relatório deve contemplar os seguintes dados e parâmetros dos
resultados de testes das Turbinas Eólicas.
3 PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
30
40
50
60
70
80
90
100
Potencia reativa avaliada em Pmc (kvar)
Potencia reativa avaliada em P60 (kvar)
Potencia reativa avaliada em P0,2 (kvar)
3.8 Harmônicos (Dados importantes somente para turbinas eólicas com conversor de potencia
eletrônico)
Corrente Corrente
Potencia de Potencia de
Ordem harmônica Ordem harmônica
saída (kW) saída (kW)
(%de In) (%de In)
2 3
4 5
6 7
8 9
10 11
12 13
14 15
16 17
18 19
20 21
22 23
24 25
26 27
28 29
30 31
32 33
34 35
36 37
38 39
40 41
42 43
44 45
46 47
48 49
50
Total máximo de distorção de corrente harmônica (% de In)
Total máximo de distorção de corrente harmônica na potência de saida (kW)
Cicloconv. questionários
específicos
Chopper
Cascata Subsíncrona
Outros Especificar
20.Curvas Características(**)
Notas:
Notas:
10. Caso seja especificado o relé diferencial com as funções de sobrecorrente para o lado de baixa
tensão do transformador, poderá ser dispensado o relé de sobrecorrente da média tensão;
Notas:
12. O arranjo elétrico e o esquema de proteção do ponto de conexão devem atender ao padrão
existente na subestação e as normas da CELPA, critérios e procedimentos referidos nesta
norma;
1. Objetivo;
2. Definições;
8. Proteção;
11. Paralelismo;
c) Gerenciamento da Carga nos Pontos de Conexão Face Indisponibilidade de Geração e/ou Transmissão;
10. TABELAS
ETAPAS A CUMPRIR
ACESSANTE CONSULTA INFORMAÇÃO SOLICITAÇÃO DE PARECER DE
DE ACESSO DE ACESSO ACESSO ACESSO
Central Geradora - Concessão Procedimento definido no edital de licitação
Central Geradora -
Necessárias Necessárias
Autorização
Nota:
14. As duas primeiras etapas são opcionais para agentes autoprodutores que não exportarão
energia elétrica.
Nota:
15. A CELPA se reserva o direito de tornar nulo o Parecer de Acesso emitido e requerer novos
estudos contemplando as características reais do sistema de geração, se na fase de análise de
projeto, fiscalização, construção da obra ou comissionamento for verificada diferença dos
dados declarados para os estudos de acesso com relação ao que foi executado na obra.
21 Função de distância
27 Função de subtensão
59 Função de sobretensão de fase
59N Função de sobretensão de neutro
67 Função de sobrecorrente direcional de fase
67N Função de sobrecorrente direcional de neutro
50 Função de sobrecorrente instantâneos de fase
51 Função de sobrecorrente temporizados de fase
50N Função de sobrecorrente instantâneos de neutro
51N Função de sobrecorrente temporizados de neutro
51V Função de sobrecorrente com restrição de tensão
50/51NS Função de sobrecorrente neutro sensível
47
Função de desequilíbrio de tensão
81 Função de subfreqüência
Função direcional de linha
87L
- Oscilografia
Nota:
PstD95% PstS95%
0,8 pu/FT 0,6 pu/FT
AMPLITUDE DA TENSÃO
DURAÇÃO DA (VALOR EFICAZ) EM
CLASSIFICAÇÃO DENOMINAÇÃO
VARIAÇÃO RELAÇÃO À TENSÃO
NOMINAL
Interrupção Momentânea de Inferior ou igual a três
inferior a 0,1 pu
Tensão segundos
Variação superior ou igual a 0,1 e
Afundamento Momentâneo de inferior a 0,9 pu
Momentânea Superior ou igual a
Tensão
de Tensão um ciclo e inferior ou
Elevação Momentânea de igual a três segundos superior a 1,1 pu
Tensão
Interrupção Temporária de
inferior a 0,1 pu
Tensão
Variação superior a três
Afundamento Temporário de superior ou igual a 0,1 e
Temporária de segundos e inferior ou
Tensão inferior a 0,9 pu
Tensão igual a um minuto
Elevação Temporária de
superior a 1,1 pu
Tensão
Notas:
c) Interrupção Momentânea de Tensão (IMT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
inferior a 0,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração inferior
ou igual a três segundos;
e) Elevação Momentânea de Tensão (EMT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
superior a 1,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração
superior ou igual a um ciclo (16,67 ms) e inferior ou igual a três segundos;
f) Interrupção Temporária de Tensão (ITT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
inferior a 0,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração superior
a três segundos e inferior ou igual a um minuto;
g) Afundamento Temporária de Tensão (ATT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
superior ou igual a 0,1 e inferior a 0,9 pu da tensão nominal durante um intervalo de
tempo com duração superior a três segundos e inferior ou igual a um minuto;
h) Elevação Temporária de Tensão (ETT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja
superior a 1,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração
superior a três segundos e inferior ou igual a um minuto.
RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
1 A CELPA deve analisar o projeto executivo do Ponto de
Conexão e das Instalações de Acesso e emitir um Conforme especificado nos itens 2, 3 e 4 desta
parecer técnico classificando o projeto em: ACEITO, Tabela.
ACEITO COM RESTRIÇÃO ou NÃO ACEITO.
2 Projeto ACEITO: A CELPA devolve para o Acessante
uma via do projeto executivo juntamente com a análise 30 dias após a apresentação do projeto executivo.
técnica, informando que o projeto foi Aceito.
30 dias após a apresentação do projeto executivo.
Neste caso:
3 Projeto ACEITO COM RESTRIÇÃO: A CELPA devolve
a) O Acessante deve fazer as adequações
para o Acessante uma cópia do projeto executivo
requeridas na análise técnica e enviar o
juntamente com a análise técnica, informando que as
projeto para reanálise pela CELPA em um
alterações requeridas na análise devem ser
prazo máximo de 30 dias.
implementadas.
b) A CELPA deve devolver o projeto reanalisado
em um prazo máximo de 30 dias.
30 dias após a apresentação do projeto executivo.
4 Projeto NÃO ACEITO: A CELPA devolve para o Neste caso:
Acessante uma via do projeto executivo juntamente com a) O Acessante deve fazer as adequações
a análise técnica, informando que o projeto não foi aceito requeridas na análise técnica e enviar o
e que o mesmo deve ser reelaborado atendendo aos projeto para reanálise pela CELPA em um
requerimentos da CELPA e compatível com o Parecer de prazo máximo de 30 dias.
Acesso. b) O processo de reanálise reinicia no item 2
desta tabela.
5 Após o Projeto Executivo ser aceito, o Acessante deve
enviá-lo para a CELPA da seguinte forma:
a) Projeto do Ponto de Conexão: 5 cópias do projeto
executivo em papel e uma em meio magnético (CD) 30 dias após a Aceitação do projeto executivo pela
desenhado em AutoCAD. CELPA.
b) Projeto das Demais Instalações de Acesso: 2 cópias
do projeto executivo em papel e uma em meio
magnético (CD) desenhado em AutoCAD
RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
Acessante encaminha Plano de Fiscalização e construção para análise
da CELPA 30 dias antes do inicio da construção
da obra.
Acessante comunica à CELPA o inicio da construção da obra
RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
30 (trinta) dias antes do inicio da
Acessante encaminha Plano de Comissionamento para análise da comissionamento da obra e a CELPA
CELPA. apresenta os custos dos serviços de
comissionamento.
RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
O Acessante disponibiliza para CELPA os desenhos “as built” do Ponto 30 (trinta) dias após a conclusão do
de Conexão comissionamento.
A CELPA emite documento com a aprovação do Ponto de Conexão e 30 (trinta) dias após o recebimento das
liberação para operação informações (As Built) enviadas pelo
Acessante.
12. APROVAÇÃO
APROVADOR (ES)