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Associação de Professores de Matemática

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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO


SECUNDÁRIO
(CÓDIGO DA PROVA 635) – 2ª FASE – 6 DE SETEMBRO DE 2021

1.

1.1. O centro da superfície esférica é o ponto R de coordenadas ( − 5,5, − 3) .

Como a superfície esférica passa no ponto Q ( − 2,1,1) , a medida do comprimento do seu raio é igual a:

RQ = ( − 5 + 2) + ( 5 − 1) + ( −3 − 1) = ( − 3) + 42 + ( − 4 ) = 9 + 16 + 16 = 41
2 2 2 2 2

Portanto, uma condição que define a superfície esférica de centro em R e que passa no ponto Q é:

( x + 5 ) + ( y − 5 ) + ( z + 3) ( )  ( x + 5 ) + ( y − 5 ) + ( z + 3) = 41
2
=
2 2 2 2 2 2
41

A resposta correta é a opção: (C)

1.2. Seja  o plano perpendicular à reta RS que contém o ponto P .

Como o plano  é perpendicular à recta RS , um vetor normal a  é RS . Mas, como o quadrilátero


 PQRS  é um trapézio, em que as bases são  PQ  e  RS  , vem que os lados  PQ  e  RS  são paralelos
e, portanto, os vetores RS e PQ são colineares, pelo que o vetor PQ também é normal a  .

Assim, dado que PQ = Q − P = ( − 2,1,1) − (1, −1, 2 ) = ( − 3, 2, −1) , vem que  : − 3 x + 2 y − z + d = 0 .

Como P (1, −1, 2 ) pertence a  , substituindo, vem:

− 3  1 + 2  ( −1) − 2 + d = 0  − 3 − 2 − 2 + d = 0  − 7 + d = 0  d = 7

∴  : − 3x + 2 y − z + 7 = 0  3x − 2 y + z − 7 = 0

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2. Tem-se que tg ( −  ) = tg ( −  ) = − tg 
Período fundamental A função tangente
da tangente é  é ímpar

Por outro lado:

y y

+
2
 

O x O x


−
2

   7   8  
sen   −  = − cos  cos  − +   = cos  − + +  =
 2  2   2 2 

  
= cos  − 4 + +  
 2 

 
= cos  +   = − sen 
2 

  1 1 1
Portanto, como sen   −  = − , vem que − cos  = −  cos  = e pretende-se determinar o valor
 2 5 5 5
de:

 7 
tg ( −  ) + 2cos  − +   = − tg  + 2 ( − sen  ) = − tg  − 2sen 
 2 

1
Assim, como sen 2  + cos 2  = 1 e cos  = , vem que:
5

2
1 1 24 24
sen  +   = 1  sen 2  = 1 −
2
 sen 2  =  sen  = 
5 25   
25   0,   sen   0 25
2  

24 2 6
 sen  =  sen  =
5 5

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2 6
sen  5
Finalmente, como tg  = , vem que tg  = = 2 6 , pelo que:
cos  1
5

 7  2 6 4 6 14 6
tg ( −  ) + 2cos  − +   = − tg  − 2sen  = − 2 6 − 2  = −2 6 − =−
 2  5 5 5

3.

3.1. O número de casos possíveis é 12C6 , das doze raquetes escolhem-se seis para o primeiro conjunto.
12
C6
As outras seis vão para o segundo conjunto. (ou se considerarmos os dois conjuntos indistinguíveis)
2

O número de casos favoráveis é 6C3  6C3 , para o primeiro conjunto, escolhem-se três raquetes de
6
C3  6C3
badmínton entre as seis e escolhem-se três raquetes de ténis entre as seis. (ou se considerarmos os
2
dois conjuntos indistinguíveis)

C3  6C3
6
A probabilidade pedida é 12
 0, 43 .
C6

A resposta correta é a opção: (B)

3.2. Consideremos os seguintes acontecimentos:

A : «o sócio escolhido é mulher» B : «o sócio escolhido pratica badmínton»

Pretende-se determinar a probabilidade de o sócio escolhido ser uma mulher que pratica ténis, ou seja
P ( A  B ) . Como P ( A  B ) = P ( A ) − P ( A  B ) = 0,65 − P ( A  B ) , só precisamos de saber o valor de

P( A  B)

Do enunciado sabe-se:

• P ( A ) = 65% , ou seja, P ( A ) = 0,65 , pelo que P ( A ) = 1 − P ( A ) = 1 − 0,65 = 0,35

(
P B A )
( )
• P BA =
1
7

P A
1
7( )
1
7
( )
1
( ) (
=  P B  A = P A  P B  A =  0,35  P B  A = 0,05
7
) ( )

P( A  B) 5 5P ( B )
• P ( A B) =
5
 =  P( A  B) =
6 P ( B) 6 6

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Preenchendo uma tabela:

A A p.m.

5P ( B )
B 0,05 P( B)
6

p.m. 0,65 0,35

5P ( B )
Logo, + 0,05 = P ( B )  5P ( B ) + 0,3 = 6 P ( B )  P ( B ) = 0,3
6 6

5P ( B ) 5  0,3
Portanto, P ( A  B ) = = = 0, 25 , pelo que:
6 6

P ( A  B ) = P ( A ) − P ( A  B ) = 0,65 − 0, 25 = 0, 40 , ou seja, P ( A  B ) = 40%

4. Para formar um triângulo com os pontos que estão sobre as rectas temos de escolher dois pontos da
recta r e um ponto da recta s , o número de maneiras de o fazer é 5C2  nC1 = 10n , ou temos de escolher
um ponto da recta r e dois pontos da recta s , o número de maneiras de o fazer é:

n! 5n ( n − 1) ( n − 2 )! 5n ( n − 1)
5
C1  nC2 = 5  = =
2!( n − 2 )! 2 ( n − 2 )! 2

Assim, o número de triângulos distintos que se podem formar com os n + 5 pontos das duas rectas é
5n ( n − 1) 20n + 5n ( n − 1)
dado, em função de n , por 10n + = .
2 2

20n + 5n ( n − 1)
Logo, = 175  20n + 5n 2 − 5n = 350  5n 2 + 15n − 350 = 0  n 2 + 3n − 70 = 0 
2 2 5

− 3  32 − 4  1 ( − 70 )
n=  n = −10  n = 7
2 1

Como n  , vem que n = 7 .

 5  5
5. Tem-se que lim vn = lim  2 − =2− = 2 − 0+ = 2− , pelo que lim g ( vn ) = lim− g ( x ) = 1 .
 n+3 + x→2

A resposta correta é a opção: (B)

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6. Seja r a razão da progressão aritmética ( un ) .

u1 + u16
Sabe-se que u6 + u20 = − 5 e que u9 = 4u7 . Pretende-se determinar u1 + u2 + + u16 =  16 .
2

Tem-se que:

3u1 u
• u19 = 4u7  u1 + 18r = 4 ( u1 + 6r )  u1 + 18r = 4u1 + 24r  − 6r = 3u1  r = − r=− 1
u19 = u1 +18 r 6 2
u7 = u1 + 6 r

 u 
• u6 + u20 = − 5  u1 + 5r + u1 + 19r = − 5  2u1 + 24r = − 5  2u1 + 24   − 1  = − 5 
u6 = u1 + 5 r
u20 = u1 +19 r
r =−
u1
2
 2

1 1 1 1
 2u1 − 12u1 = − 5  −10u1 = − 5  u1 =  r=−  r=−
2 u 1
r = − 1 =− u1 2 2 4
2 2

1  1  1 15 13
Como u16 = u1 + 15r = + 15   −  = − = − , vem que:
2  4 2 4 4

1 13 11
− −
u1 + u16 2 4 11
Assim, u1 + u2 + + u16 =  16 =  16 = 4  16 = −  16 = −11  2 = − 22 .
2 2 2 8


i
7. Tem-se que i = e 2 , pelo que:


i  3       
i e2 1 i −  1 i  − 10  1 i  − + 2  1 i 19
zw=i  w=  z = 3
 w= e2 5 
 w= e  w = e  10   w = e 10
z i 2 2 2 2
2e 5

19
∴ Um argumento de w é .
10

A resposta correta é a opção: (A)

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8. Tomando z = x + yi , com x, y  , tem-se:

(1 + 2i ) z + (1 − 2i ) z + 10 = 0  (1 + 2i )( x + yi ) + (1 − 2i )( x − yi ) + 10 = 0 

 x + yi + 2xi + 2 yi 2 + x − yi − 2xi + 2 yi 2 + 10 = 0

x 5
 2 x − 2 y − 2 y + 10 = 0  2 x + 10 = 4 y  y = +
4 2 2

Sejam r a reta dada e P o ponto de r .

Determinar o número complexo cujo afixo pertence à reta r e cujo módulo é o menor possível é
equivalente a determinar o ponto da reta r cuja distância à origem é mínima, sendo que este ponto é o
afixo do complexo pedido.

Assim, sendo r um vector director da recta r , a distância de P à origem é mínima se r  OP = 0 :

O x

1
O declive da recta r é , pelo que r pode ser r ( 2,1) . Como P pertence à recta r , vem que as suas
2
 x 5  x 5  x 5
coordenadas são da forma P  x, +  e OP = P − O =  x, +  − ( 0,0 ) =  x, +  .
 2 2  2 2  2 2

 x 5 x 5
Logo, r  OP = 0  ( 2,1)   x, +  = 0  2 x + + = 0  4 x + x + 5 = 0  5 x = − 5  x = −1
 2 2 2 2 2

 1 5
Portanto, P  −1, − +  , ou seja, P ( −1, 2 ) , pelo que o número complexo de menor módulo cujo afixo
 2 2
pertence à recta r é −1 + 2i .

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Outra resolução: o ponto P da recta r cuja distância à origem é mínima, é o ponto de intersecção da
recta perpendicular à recta r , que contém a origem.

1 1
Assim, sendo s essa recta, vem que ms = − = − = −2.
mr 1
2

Como a recta s contém a origem, vem que a sua equação reduzida é y = − 2 x .

Fazendo a intersecção entre as duas rectas, tem-se:

 x 5  x 5 − 4 x = x + 5 − 5 x = 5  x = −1  x = −1
y = 2 + 2 − 2 x = 2 + 2    
            P ( −1, 2 )
 y = − 2x  y = − 2x  y = − 2 x  y = − 2 x  y = − 2  ( −1)  y = 2
 

Logo, o número complexo de menor módulo cujo afixo pertence à recta r é −1 + 2i .

9.

9.1. Quando x → −  :


 
x − e− x    x e− x ey ey
lim f ( x ) = lim = lim − lim = 1 − lim = 1 + lim =1+  = +
x→− x→− x x→− x x→− x y=− x x=− y y→+ − y y→+ y
x→− y →+ 
Limite notável

Logo, o gráfico de f não tem assíntota horizontal quando x → −  .

Quando x → +  :

 1  1
 x 2 1 + 2  x2  1 + 2
 x2 + 1      x 
lim f ( x ) = lim  − 3  = lim − lim 3 = lim x −3=
x→+  
 x +1 x +1 x +1
x→+ x→+ x → +  x → + 

1
x 1+
1 1+
(+ )
2
x 2
1+ 0
= lim −3= −3= − 3 =1− 3 = −2
x →+  x  0 x →+   1 +
1 1+ 0
Logo , x = x = x
2 x 1 +  1
 x +

Logo, a recta de equação y = − 2 é assíntota horizontal ao gráfico de f , quando x → +  .

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9.2. Sendo t a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa − 2 , tem-se que o seu o declive é dado
por f  ( − 2 )

x − e− x x e− x e− x
Para x  0 , tem-se que f ( x ) = = − =1− , pelo que, para x  0 :
x x x x

 e− x  e − x  x − e − x  x
( ) − e − x x − e − x  1 e − x x + e − x e ( x + 1)
−x

f  ( x ) = 1 −  =0− =− = =
 x  x2 x2 x2 x2

e2 ( − 2 + 1) e2 e2
Logo, o declive da reta t é igual a f  ( − 2 ) = =− , pelo que t : y = − x + b .
( − 2)
2
4 4

 e2  e2 e2
As coordenadas do ponto de tangência são ( − 2, f ( − 2 ) ) =  −2,1 +  , pois f ( − 2 ) = 1 − =1+ .
 2 −2 2

Substituindo na equação de t , vem que:

e2 e2 e2 2e2 e2 e2
1+ = −  ( − 2) + b  1 + = + b  1+ = + b  b =1
2 4 2 4 2 2

e2
∴ t:y=− x +1
4

10. Tem-se que:

• h ( x ) = sen x + cos 2 x  = cos x + 2cos x ( cos x ) = cos x + 2cos x ( − sen x ) = cos x − 2sen x cos x
( )

= cos x (1 − 2sen x )

1
• h ( x ) = 0  cos x (1 − 2sen x ) = 0  cos x = 0  1 − 2sen x = 0  cos x = 0  sen x =
2

   1
No intervalo 0,  , a equação cos x = 0 não tem soluções e a equação sen x = 2 tem apenas uma
 2 
 
solução, que é , pelo que o único zero de h  é .
6 6

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Recorrendo a um quadro de sinal de h  e relacionando com a monotonia de h , tem-se:

 
x 0
6 2

h ( x ) + + 0 − n.d.

h mín. máx. n.d.

    
Logo, h é crescente em 0,  , é decrescente em  ,  e tem:
 6 6 2 

• mínimo relativo em x = 0 que é h ( 0 ) = sen ( 0 ) + cos 2 ( 0 ) = 0 + 12 = 1

2
       1  3  1 3 5
• máximo absoluto em x = que é h   = sen   + cos 2   = +   = + =
6 6 6  6  2  2  2 4 4

11.

11.1. No instante t1 a temperatura da substância foi de 30 ºC, ou seja, T ( t1 ) = 30 .

10 1
Assim, T ( t1 ) = 30  20 + 100e− k t1 = 30  100e− k t1 = 10  e− k t1 =  e − k t1 = 
100 10

 1  ln10
 − kt1 = ln    k =
 10  t1
ln1 − ln10 = − ln10

A resposta correta é a opção: (C)

11.2. Para k = 0,04 , tem-se que T ( t ) = 20 + 100e − 0,04 t .

A taxa de variação média da função T nos primeiros t 2 minutos é dada por:

T ( t2 ) − T ( 0 )
=
(
20 + 100e− 0,04 t2 − 20 + 100e− 0,040 ) = 20 + 100e − 0,04 t2
− 20 − 100 e0
=
100e− 0,04 t2 − 100
t2 − 0 t2 t2 t2

Como a taxa de variação média da função T nos primeiros t 2 minutos é igual a − 2, 4 , vem que t 2 é a
solução da equação:

T (t ) − T ( 0) 100e− 0,04 t − 100


= −2, 4  = −2, 4
t −0 t

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Utilizando o editor de funções da calculadora, define-se:

100e− 0,04 t − 100


y1 = e y2 = − 2, 4
t

na janela  0,60   − 4,0 :

t2 60
O t

( 28,157; − 2, 4 ) y = − 2,4

100e− 0,04 t − 100


y=
t

100e− 0,04 t − 100


Logo, = −2, 4  t = t2 , em que t2  28,157 .
t

Como 0,157  60  9 segundos, o instante t 2 corresponde, aproximadamente, a 28 min e 9 s.

12. Como 0  \ 0 , vem que lim g ( x ) existe se lim− g ( x ) = lim+ g ( x ) .


x→0 x →0 x →0

Assim:

( )
0
 x3 − x
 
 0  x x2 − 1  02 − 1 −1
• lim− g ( x ) = lim−  2 + k  = lim−  +k= +k = + k = k +1
x→0 x→0
x −x  x → 0  x ( x − 1)  0 −1 −1
 

( 0  )  1  1  ln y
• lim+ g ( x ) = lim+ ( 2 + x ln x ) = 2 + lim  ln    = 2 − lim = 2−0 = 2
y→+ y → + 
x→0 x→0
  y   ln  y  = ln1− ln y = − ln y
  y
1 1 1 y
y=  x=
x y  
+
x→0  y →+  Limite notável

Logo, k + 1 = 2  k = 1 .

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13. Tem-se que:

 3
• D =  x  :1 − x  0  3 − 2 x  0 =  x  : x  1  x   =  x  : x  1 =  − ,1
 2

• Neste domínio D , tem-se:

x ln (1 − x ) − ln (1 − x ) = (1 − x ) ln ( 3 − 2 x )  x  D 

 − ln (1 − x )(1 − x ) = (1 − x ) ln ( 3 − 2 x )  x  D

 0 = (1 − x ) ln (1 − x ) + (1 − x ) ln ( 3 − 2 x )  x  D

 0 = (1 − x ) ( ln (1 − x ) + ln ( 3 − 2 x ) )  x  D

 1 − x = 0  ln ( (1 − x )( 3 − 2 x ) ) = 0  x  D

 x = 1  (1 − x )( 3 − 2 x ) = e0  x  D

 x = 1  3 − 2 x − 3x + 2 x 2 = 1  x  D

 x = 1  2x2 − 5x + 2 = 0  x  D

5 ( − 5)
2
− 4 2 2
 x =1  x =  xD
2 2

1
 x =1  x =  x = 2  xD
2

1 1 
Como 1  D , 2  D e  D , vem que o conjunto solução da equação é   .
2 2

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14. Seja  a amplitude do ângulo AOB .

Como a amplitude do ângulo BOC é o dobro da amplitude do ângulo AOB , vem que a amplitude do
ângulo BOC é 2 , pelo que a amplitude do ângulo AOC é  + 2 = 3 .

Consideremos a seguinte figura, em que D é a projeção ortogonal do ponto B no eixo Ox :

C
B
3
2


O D A x

Assim, a ordenada do ponto C é dada por sen ( 3 ) e como a área do triângulo  AOB  é igual a k ,
vem que:

OA  BD 1 BD
A AOB = k  =k  = k  BD = 2k
2 2

BD
Logo, sen  =  BD = sen   sen  = 2k e portanto:
1

sen 2  + cos 2  = 1  cos 2  = 1 − sen 2   cos 2  = 1 − ( 2k )  cos 2  = 1 − 4k 2


2

Então, a ordenada do ponto C é dada por:

cos2 

(
sen ( 3 ) = sen ( + 2 ) = sen  cos ( 2 ) + sen ( 2 ) cos  = sen  cos  − sen  + 2sen  cos  cos =
2 2
)

( ) ( ) ( )
= 2 k 1 − 4 k 2 − 4 k 2 + 2  2 k  1 − 4 k 2 = 2 k 1 − 8k 2 + 4 k 1 − 4 k 2 ( )

= 2k − 16k 3 + 4k − 16k 3 = 6k − 32k 3

FIM

Proposta da APM de resolução da prova de Matemática A (635) do ensino secundário, 6 de setembro 2021 Página 12 de 12

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