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L I V E 0 0 5 – O S S U R TO S E M S I S T E M A S
D E B A I X A T E N S Ã O C AU S A D O S P E L A S
D E S C A R G A S AT M O S F É R I C A S
D R . H É L I O E I J I S U E TA
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Tabela E.2 – Surtos de correntes devidos às descargas atmosféricas previstos em sistemas de baixa tensão
Sistemas de baixa tensão
Descargas diretas e indiretas na Descargas perto Descargas ana
linha da estruturaa estrutura
• cada parcela desta corrente multiplicado pela impedância de surto da linha (da ordem de 400
a 550 Ω, seg. ANDERSON; ERIKSSON, 1979) produz sobretensões que provocarão o
desligamento da rede elétrica através descargas disruptivas em alguns pontos da linha.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
• Estas descargas disruptivas, que ocorrerão entre os condutores e entre estes e a terra provocarão
diversas reflexões das ondas de tensão e corrente e também uma redução da impedância efetiva de
terra.
• As cargas (consumidores próximos ao ponto de impacto da descarga) sofrerão um afundamento de tensão durante o curto-
circuito e haverá uma interrupção de curta duração devido atuação da proteção para eliminar a falta (PIANTINI, 2008).
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
• Ainda neste caso de descargas atmosféricas atingindo as redes primárias, parte da corrente da descarga
será injetada no condutor neutro, ocasionando sobretensões na rede de baixa tensão (PIANTINI, 2019).
• haverá uma elevação do potencial causada pelo fluxo de corrente através da resistência de terra após a operação do para-
raios de proteção no primário do transformador e/ou ocorrência de descargas disruptivas nos isoladores da rede de média
tensão.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
• local da incidência,
• ponto de observação,
• configuração da rede,
• amplitude e forma de onda da corrente da descarga,
• características do transformador,
• dispositivos de proteção.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
IF = ke I
onde
Z é a impedância convencional de aterramento do subsistema de
aterramento;
Z1 é a impedância convencional de aterramento das partes externas ou
linhas externas (Tabela E.1) instaladas enterradas;
Z2 é a resistência de terra do arranjo de aterramento que conecta a linha
aérea à terra.
Se a resistência de terra do ponto de aterramento não for conhecida, o valor de
Z1 pode ser utilizado (observando, na Tabela E.1, a resistividade do solo no ponto
de aterramento).
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
I II III – IV
100 8 4 4 4
200 11 6 6 6
500 16 10 10 10
1 000 22 10 15 20
2 000 28 10 15 40
3 000 35 10 15 60
NOTA Os valores apresentados nesta tabela se referem à impedância convencional de aterramento de um condutor
enterrado sob condição de impulso (10/350 µs).
a Valores referidos a partes externas com comprimento acima de 100 m. Para comprimentos de partes externas
inferiores
a 100 m em solos de alta resistividade ( 500 Ωm) os valores de Z podem ser o dobro.
b Subsistema de aterramento conforme 5.4 da parte 3 da norma. 1
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
k’e = ke / n'
onde
RS é a resistência ôhmica por unidade
de comprimento da blindagem;
RC é a resistência ôhmica por unidade
de comprimento do condutor interno.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
IF = ke I
F.O: 10/350 µs
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Tabela E.2 – Surtos de correntes devidos às descargas atmosféricas previstos em sistemas de baixa tensão
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• Tensões transferidas
da rede primária;
• Se a descarga atmosférica atingir algum ponto próximo à rede de média tensão, além da
possibilidade de desligar esta rede, os surtos poderão ser transferidos para a rede de
baixa tensão prejudicando a instalação.
Tabela E.2 – Surtos de correntes devidos às descargas atmosféricas previstos em sistemas de baixa tensão
Sistemas de baixa tensão
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