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L I V E 0 0 5 – O S S U R TO S E M S I S T E M A S
D E B A I X A T E N S Ã O C AU S A D O S P E L A S
D E S C A R G A S AT M O S F É R I C A S
D R . H É L I O E I J I S U E TA
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

• Descargas atmosféricas como uma fonte de danos é um


fenômeno de altíssima energia.

• Descargas atmosféricas liberam centenas de mega-joules.


Quando comparados com os mili-joules que podem ser
suficientes para causar danos a equipamentos eletrônicos
sensíveis em sistemas eletroeletrônicos existentes nas
estruturas, fica claro que medidas adicionais de proteção serão
necessárias para proteger alguns destes equipamentos.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Descargas entre nuvens ou intranuvem

DA’s diretas na rede 2ária

Tensões transferidas via transformador

DA’s diretas na rede 1ária

DA’s diretas em edificações

Surtos induzidos internamente devido a corrente no SPDA

Tensões induzidas por DA’s


Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Surtos devido às descargas entre nuvens e intra nuvens

• Aproximadamente 75% das descargas atmosféricas (RAKOV,


2007).

• duração típica entre 200 ms e 500 ms (COORAY, 2003)

• estudos de proteção de aeronaves

• campos eletromagnéticos gerados pelas correntes destas


descargas podem induzir surtos nas redes elétricas

• estudos referentes a este tipo de descargas é muito


pequeno em relação aos estudos das descargas entre a
nuvem e o solo cujos efeitos danosos são bem mais
significativos (PIANTINI, 2019).
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Descargas atmosféricas diretas nas redes de baixa tensão

• surto de altíssima intensidade; podendo danificar muitos


equipamentos ou gerar algum centelhamento que poderá
dar início a um incêndio, explosão ou choque elétrico.

• comprimentos relativamente curtos e, principalmente,


serem “blindadas” pela rede primária (Média Tensão),
em muitos casos, serem subterrâneas: diminui bastante
a possibilidades destes danos.

• redes rurais de baixa tensão, estes comprimentos podem


não ser tão curtos e estas linhas podem estar mais
expostas.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Tabela E.2 – Surtos de correntes devidos às descargas atmosféricas previstos em sistemas de baixa tensão
Sistemas de baixa tensão
Descargas diretas e indiretas na Descargas perto Descargas ana
linha da estruturaa estrutura

NP Fonte de danos Fonte de danos Fonte de danos S2 Fonte de danos S1


(classe) S3 (descarga S4 (descarga (corrente induzida) (corrente induzida)
direta)b indireta)c
Forma de onda Forma de onda Forma de onda da Forma de onda da
da corrente: da corrente: corrente:ent shaped corrente:d
10/350 µs 8/20 µs 8/20 µs 8/20 µs
kA kA kA kA

III - IV 5 2,5 0,1 5


II 7,5 3,75 0,15 7,5
I 10 5 0,2 10
NOTA Todos os valores referidos a cada condutor da linha. Para linhas blindadas, os valores
das sobrecorrentes
a O roteamento do laço dos condutores e a distância da corrente indutora afetam os valores dos surtos dados na Tabela E.2 podem ser
de corrente
previstos. Os valores da Tabela E.2 referem-se a laço fechado de condutores não blindados e com reduzidos por um fator de 0,5.
diferentes
roteamentos em grandes edifícios (áreas de laços da ordem de 50 m2, largura = 5 m), a 1 m da
parede da ra, dentro
de uma estrutura não blindada ou edifício com SPDA (kc = 0,5). Para outras características de
laço e de estrutura, os valores podem ser multiplicados pelos fatores KS1, KS2, KS3 (ver Seção B.4 do
ABNT 5419-2: 2015).
b Valores pertinentes ao caso onde a descarga atmosférica atinge o último poste da linha perto do
consumidor e e linha de vários condutores (três fases + neutro).
c Valores referidos a linhas aéreas. Para linhas enterradas os valores podem ser a metade.
d A resistência e a indutância do laço afetam a forma de onda da corrente induzida. Onde a resistência
do laço for
desprezível, a forma de onda 10/350 µs pode ser assumida. Este é o caso onde um DPS do tipo de
chaveamento
é instalado no circuito induzido.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Descargas atmosféricas diretas nas redes de média tensão


Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
• a corrente injetada no condutor atingido divide-se no ponto de impacto,
dando origem a duas ondas que se propagam em sentidos contrários.

• cada parcela desta corrente multiplicado pela impedância de surto da linha (da ordem de 400
a 550 Ω, seg. ANDERSON; ERIKSSON, 1979) produz sobretensões que provocarão o
desligamento da rede elétrica através descargas disruptivas em alguns pontos da linha.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
• Estas descargas disruptivas, que ocorrerão entre os condutores e entre estes e a terra provocarão
diversas reflexões das ondas de tensão e corrente e também uma redução da impedância efetiva de
terra.

• As cargas (consumidores próximos ao ponto de impacto da descarga) sofrerão um afundamento de tensão durante o curto-
circuito e haverá uma interrupção de curta duração devido atuação da proteção para eliminar a falta (PIANTINI, 2008).
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

• Ainda neste caso de descargas atmosféricas atingindo as redes primárias, parte da corrente da descarga
será injetada no condutor neutro, ocasionando sobretensões na rede de baixa tensão (PIANTINI, 2019).

• haverá uma elevação do potencial causada pelo fluxo de corrente através da resistência de terra após a operação do para-
raios de proteção no primário do transformador e/ou ocorrência de descargas disruptivas nos isoladores da rede de média
tensão.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Descargas atmosféricas diretas nas redes de média tensão

• Estes surtos transferidos (média tensão para baixa tensão) têm


ampla faixa de variação e dependem de diversos fatores:

• local da incidência,
• ponto de observação,
• configuração da rede,
• amplitude e forma de onda da corrente da descarga,
• características do transformador,
• dispositivos de proteção.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Descargas atmosféricas nos Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)


Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

IF = ke  I

é a parte da corrente da descarga atmosférica pertinente a


cada parte condutora ou linha externa

O fator de divisão da corrente ke depende de:

• o número de caminhos paralelos;


• suas impedâncias convencionais de aterramento para as partes
enterradas ou suas resistências de aterramento para as partes aéreas,
onde estas partes se conectem com outras partes enterradas;
• a impedância convencional de aterramento do subsistema de
aterramento.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
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Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Para instalação enterrada: Para instalação aérea:


Z Z
ke = ke =
Z1 Z2
Z1 + Z  (n1 + n2  ) Z 2 + Z  (n2 + n1  )
Z2 Z1

onde
Z é a impedância convencional de aterramento do subsistema de
aterramento;
Z1 é a impedância convencional de aterramento das partes externas ou
linhas externas (Tabela E.1) instaladas enterradas;
Z2 é a resistência de terra do arranjo de aterramento que conecta a linha
aérea à terra.
Se a resistência de terra do ponto de aterramento não for conhecida, o valor de
Z1 pode ser utilizado (observando, na Tabela E.1, a resistividade do solo no ponto
de aterramento).
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

n1 é o número total de partes externas ou linhas


instaladas enterradas;

n2 é o número total de partes externas ou linhas


instaladas aéreas;

I é a corrente da descarga atmosférica pertinente ao


nível de proteção (NP) considerado.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Tabela 3 – Valores máximos dos parâmetros das descargas atmosféricas
correspondentes aos níveis de proteção (NP)
Primeiro impulso positivo NP
Parâmetros da corrente Símbolo Unidade I II III IV
Corrente de pico I kA 200 150 100
Carga do impulso Qcurta C 100 75 50
Energia específica W/R MJ/ 10 5,6 2,5
Parâmetros de tempo T1 / T2 µs / µs 10/350
Primeiro impulso negativo a NP
Parâmetros da corrente Símbolo Unidade I II III IV
Valor de pico I kA 100 75 50
Taxa média de variação di/dt kA/µs 100 75 50
Parâmetros de tempo T1 / T2 µs / µs 1/200
Impulso subsequente NP
Parâmetros da corrente Símbolo Unidade I II III IV
Valor de pico I kA 50 37,5 25
Taxa média de variação di/dt kA/µs 200 150 100
Parâmetros de tempo T1 / T2 µs / µs 0,25/100
Componente longa da descarga NP
Parâmetros da corrente Símbolo Unidade I II III IV

Carga da componente longa Qlonga C 200 150 100

Parâmetros de tempo Tlonga s 0,5


Descarga atmosférica NP
Parâmetros da corrente Símbolo Unidade I II III IV
Carga da descarga Qflash C 300 225 150
a O uso desta forma de onda de corrente é de interesse para cálculos somente, não para ensaios.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Tabela E.1 – Valores de impedância convencionais de aterramento Z e Z1 de acordo com a resistividade do solo

Impedância convencional de aterramento relativa ao tipo de SPDAb


 Z1a Z

m 

I II III – IV

 100 8 4 4 4
200 11 6 6 6
500 16 10 10 10
1 000 22 10 15 20
2 000 28 10 15 40
3 000 35 10 15 60

NOTA Os valores apresentados nesta tabela se referem à impedância convencional de aterramento de um condutor
enterrado sob condição de impulso (10/350 µs).
a Valores referidos a partes externas com comprimento acima de 100 m. Para comprimentos de partes externas
inferiores
a 100 m em solos de alta resistividade ( 500 Ωm) os valores de Z podem ser o dobro.
b Subsistema de aterramento conforme 5.4 da parte 3 da norma. 1
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Assumindo como uma primeira aproximação que


metade da corrente da descarga atmosférica flui no
subsistema de aterramento e que Z2 = Z1, o valor de
ke pode ser estimado para uma parte condutora
externa ou linha externa por:

ke = 0,5 / (n1 + n2)


Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Se as linhas que adentram a estrutura (por exemplo,


linhas elétricas e de telecomunicação) não são
blindadas ou não estão instaladas em condutos
metálicos, cada condutor da linha conduz uma parte
igual da corrente da descarga atmosférica.

k’e = ke / n'

sendo n’ o número total de condutores.


Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Para linhas blindadas e interligadas na entrada, os


valores do fator de divisão de corrente k’e para
cada condutor de uma linha blindada são dados por:

k’e = ke  RS / (n’  RS + RC)

onde
RS é a resistência ôhmica por unidade
de comprimento da blindagem;
RC é a resistência ôhmica por unidade
de comprimento do condutor interno.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Surtos devidos a descargas atmosféricas na estrutura


(fonte de danos S1)

IF = ke  I

F.O: 10/350 µs
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Surtos induzidos nas instalações de baixa tensão devido às correntes


das descargas circulando no SPDA
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Tabela E.2 – Surtos de correntes devidos às descargas atmosféricas previstos em sistemas de baixa tensão
Sistemas de baixa tensão
Descargas diretas e indiretas na Descargas perto Descargas ana
linha da estruturaa estrutura

NP Fonte de danos Fonte de danos Fonte de danos S2 Fonte de danos S1


(classe) S3 (descarga S4 (descarga (corrente induzida) (corrente induzida)
direta)b indireta)c
Forma de onda Forma de onda Forma de onda da Forma de onda da
da corrente: da corrente: corrente:ent shaped corrente:d
10/350 µs 8/20 µs 8/20 µs 8/20 µs
kA kA kA kA

III - IV 5 2,5 0,1 5


II 7,5 3,75 0,15 7,5
I 10 5 0,2 10
NOTA Todos os valores referidos a cada condutor da linha. Para linhas blindadas, os valores
das sobrecorrentes
a O roteamento do laço dos condutores e a distância da corrente indutora afetam os valores dos surtos dados na Tabela E.2 podem ser
de corrente
previstos. Os valores da Tabela E.2 referem-se a laço fechado de condutores não blindados e com reduzidos por um fator de 0,5.
diferentes
roteamentos em grandes edifícios (áreas de laços da ordem de 50 m2, largura = 5 m), a 1 m da
parede da ra, dentro
de uma estrutura não blindada ou edifício com SPDA (kc = 0,5). Para outras características de
laço e de estrutura, os valores podem ser multiplicados pelos fatores KS1, KS2, KS3 (ver Seção B.4 do
ABNT 5419-2: 2015).
b Valores pertinentes ao caso onde a descarga atmosférica atinge o último poste da linha perto do
consumidor e e linha de vários condutores (três fases + neutro).
c Valores referidos a linhas aéreas. Para linhas enterradas os valores podem ser a metade.
d A resistência e a indutância do laço afetam a forma de onda da corrente induzida. Onde a resistência
do laço for
desprezível, a forma de onda 10/350 µs pode ser assumida. Este é o caso onde um DPS do tipo de
chaveamento
é instalado no circuito induzido.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Surtos induzidos nas redes elétricas

• Tensões induzidas diretamente aos cabos de média e baixa tensão, devido ao


acoplamento eletromagnético entre a linha BT e o canal da descarga atmosférica.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Surtos induzidos nas redes elétricas
• Experimentos realizados na França (CLEMENT; MICHAUD, 1993) onde descargas
provocadas por foguetes e medições simultâneas das tensões induzidas em uma linha
aérea de baixa tensão com 210 m de comprimento, sendo os condutores trançados,
mostraram valores máximo das tensões fase-terra e neutro-terra na faixa entre 2 kV
a 12 kV.
• A linha foi ligada em uma extremidade a um transformador e na outra conectada a um
cabo subterrâneo de 60 m de comprimento, terminado por para-raios de baixa tensão.
• Foram realizados alguns lançamentos sendo a incidência das descargas ocorrendo em
uma torre próxima à terminação do cabo e também a uma distância de 50 metros deste
ponto.
• As tensões induzidas foram medidas nos terminais de baixa tensão do transformador,
onde foram também medidas correntes que variaram na faixa de 4 kA a 50 kA.
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas
Surtos induzidos nas redes elétricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

• Tensões transferidas
da rede primária;

• Tensões associadas à parcela da corrente da descarga interceptada


pelos pontos de aterramento do condutor neutro;
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Tensões transferidas via transformador

Tensões transferidas à rede de baixa tensão


através dos transformadores de distribuição
(PIANTINI, A.; KANASHIRO, A.G., 2002).
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

• Tensões associadas à parcela da corrente interceptada pelos pontos


de aterramento do neutro, ressaltam-se os experimentos realizados
no ICLRT (International Center for Lightning Research and
Testing) em Camp Blanding na Flórida, USA, utilizando foguetes
para provocar descargas (RAKOV; UMAN, 2003).
• Quando a descarga atmosférica incide a algumas dezenas de metros
da linha, uma parcela substancial da corrente total pode entrar
no sistema pelos pontos de aterramento do condutor neutro.
• Para distâncias de 60 m, 40 m e 19 m, entre a linha e o local do
impacto, os valores de pico das correntes injetadas no sistema
variaram na faixa de 5% a 18% do valor de pico da corrente
total da descarga atmosférica.
Os surtos em sistemas de BT causados pelas descargas atmosféricas

• Piantini e Janiszewski (1999) estudaram as influências de vários parâmetros nas tensões


induzidas por descargas indiretas para uma linha monofásica com 300 m de comprimento.

• Em 2005, Silva Neto e Piantini estudaram o caso de linha multiplexada.

• Se a descarga atmosférica atingir algum ponto próximo à rede de média tensão, além da
possibilidade de desligar esta rede, os surtos poderão ser transferidos para a rede de
baixa tensão prejudicando a instalação.

• Neste caso, o conhecimento das tensões induzidas no primário do transformador de


distribuição e do comportamento deste em função da frequência é muito importante e este
tema já foi estudado por diversos pesquisadores (PIANTINI, 1997; PIANTINI,
MALAGODI, 1999; DE CONTI, VISACRO, 2005; BORGHETTI et al., 2009, PIANTINI,
2010; PIANTINI et al., 2013).
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Tabela E.2 – Surtos de correntes devidos às descargas atmosféricas previstos em sistemas de baixa tensão
Sistemas de baixa tensão
Descargas diretas e indiretas na Descargas perto Descargas ana
linha da estruturaa estrutura

NP Fonte de danos Fonte de danos Fonte de danos S2 Fonte de danos S1


(classe) S3 (descarga S4 (descarga (corrente induzida) (corrente induzida)
direta)b indireta)c
Forma de onda Forma de onda Forma de onda da Forma de onda da
da corrente: da corrente: corrente:ent shaped corrente:d
10/350 µs 8/20 µs 8/20 µs 8/20 µs
kA kA kA kA

III - IV 5 2,5 0,1 5


II 7,5 3,75 0,15 7,5
I 10 5 0,2 10
NOTA Todos os valores referidos a cada condutor da linha. Para linhas blindadas, os valores
das sobrecorrentes
a O roteamento do laço dos condutores e a distância da corrente indutora afetam os valores dos surtos dados na Tabela E.2 podem ser
de corrente
previstos. Os valores da Tabela E.2 referem-se a laço fechado de condutores não blindados e com reduzidos por um fator de 0,5.
diferentes
roteamentos em grandes edifícios (áreas de laços da ordem de 50 m2, largura = 5 m), a 1 m da
parede da ra, dentro
de uma estrutura não blindada ou edifício com SPDA (kc = 0,5). Para outras características de
laço e de estrutura, os valores podem ser multiplicados pelos fatores KS1, KS2, KS3 (ver Seção B.4 do
ABNT 5419-2: 2015).
b Valores pertinentes ao caso onde a descarga atmosférica atinge o último poste da linha perto do
consumidor e e linha de vários condutores (três fases + neutro).
c Valores referidos a linhas aéreas. Para linhas enterradas os valores podem ser a metade.
d A resistência e a indutância do laço afetam a forma de onda da corrente induzida. Onde a resistência
do laço for
desprezível, a forma de onda 10/350 µs pode ser assumida. Este é o caso onde um DPS do tipo de
chaveamento
é instalado no circuito induzido.
Os surtos em sistemas de BT causados pelas descargas atmosféricas
Surtos nos equipamentos e seus componentes causados pelo efeito direto dos
campos eletromagnéticos das descargas atmosféricas
Os surtos em Sist. de BT causados pelas descargas atmosféricas

Tabela E.2 – Surtos de correntes devidos às descargas atmosféricas previstos em sistemas de baixa tensão
Sistemas de baixa tensão
Descargas diretas e indiretas na Descargas perto Descargas ana
linha da estruturaa estrutura

NP Fonte de danos Fonte de danos Fonte de danos S2 Fonte de danos S1


(classe) S3 (descarga S4 (descarga (corrente induzida) (corrente induzida)
direta)b indireta)c
Forma de onda Forma de onda Forma de onda da Forma de onda da
da corrente: da corrente: corrente:ent shaped corrente:d
10/350 µs 8/20 µs 8/20 µs 8/20 µs
kA kA kA kA

III - IV 5 2,5 0,1 5


II 7,5 3,75 0,15 7,5
I 10 5 0,2 10
NOTA Todos os valores referidos a cada condutor da linha. Para linhas blindadas, os valores
das sobrecorrentes
a O roteamento do laço dos condutores e a distância da corrente indutora afetam os valores dos surtos dados na Tabela E.2 podem ser
de corrente
previstos. Os valores da Tabela E.2 referem-se a laço fechado de condutores não blindados e com reduzidos por um fator de 0,5.
diferentes
roteamentos em grandes edifícios (áreas de laços da ordem de 50 m2, largura = 5 m), a 1 m da
parede da ra, dentro
de uma estrutura não blindada ou edifício com SPDA (kc = 0,5). Para outras características de
laço e de estrutura, os valores podem ser multiplicados pelos fatores KS1, KS2, KS3 (ver Seção B.4 do
ABNT 5419-2: 2015).
b Valores pertinentes ao caso onde a descarga atmosférica atinge o último poste da linha perto do
consumidor e e linha de vários condutores (três fases + neutro).
c Valores referidos a linhas aéreas. Para linhas enterradas os valores podem ser a metade.
d A resistência e a indutância do laço afetam a forma de onda da corrente induzida. Onde a resistência
do laço for
desprezível, a forma de onda 10/350 µs pode ser assumida. Este é o caso onde um DPS do tipo de
chaveamento
é instalado no circuito induzido.
OBRIGADO!

DR. HÉLIO EIJI SUETA

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