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Kiriku e a Feiticeira

Numa pequena aldeia da África ainda no ventre da sua mãe, kiriku ordena o seu nascimento e
sua mãe diz: Se você pode pedir para nascer, é porque tem capacidade para realizar isso sozinho. Em
resposta, o menino nasce, corta seu próprio cordão umbilical e diz: “Meu nome é Kiriku”. Ele é bem
pequeno e nem sequer chega aos joelhos de um adulto, mas a sua coragem parece ser maior do que a
de todos os adultos juntos. Kiriku é um menino corajoso e questionador e logo pergunta a sua mãe sobre
seu pai? A mãe responde que a feiticeira o devorou.

Sua mãe, então, lhe conta que a aldeia onde eles vivem é amaldiçoada por uma feiticeira Karabá
que tirou toda a água e riquezas que eles possuíam e devorava todos os homens que iam tirar
satisfações com ela.
Revoltado com a situação em que sua aldeia se encontra, Kiriku decide que não quer ficar parado
enquanto os homens da aldeia lutam. Kiriku se esconde no chapéu de seu tio, para poder chegar perto
da feiticeira.

Ao chegar lá, a feiticeira – com raiva – decide devorar o tio do menino, mas é enganada pela voz de Kiriku
que sai do chapéu, acreditando que o chapéu é mágico. Karabá a feiticeira, então ordena que o tio
entregue o chapéu em troca de sua vida, mas a feiticeira recebe apenas o chapéu e Kiriku consegue fugir.
Ao descobrir que foi enganada, Karabá manda os servos para buscar qualquer ouro que as mulheres
ainda tiverem escondido, deixando-as sem nada e deixando a tribo ainda mais aterrorizada.

As crianças da aldeia começam a excluir Kiriku por ele ser muito pequeno, mas todas as vezes que
a feiticeira planeja algo para o mal da aldeia, Kiriku os protege, conseguindo até mesmo trazer a água de
volta e fazendo com que a tribo perceba que, apesar de pequeno, Kiriku é muito valente, esperto,
engenhoso e bastante ágil.

Mais tarde, o menino descobre que só há uma pessoa que pode decifrar o mistério de tanta maldade
vinda da feiticeira: seu avô.

Para isso, Kiriku parte em uma grande e perigosa aventura e quando chega lá, o sábio responde
todas as dúvidas do menino, que descobre que os homens da aldeia nunca foram devorados, apenas
transformados e que a razão do ódio da feiticeira é o fato de terem colocado um espinho em suas costas
do qual ela não consegue se livrar.

Determinado, Kiriku arranca o espinho das costas de Karabá, arrancando também seu ódio. Ao
agradecer Kiriku com um beijo, a feiticeira o transforma de um menino para um homem e os dois se
apaixonam. Os dois voltam para a aldeia e, depois de muita insistência, Kiriku convence a tribo de que
realmente é ele que está ali e que a feiticeira – que trouxe os homens da aldeia de volta – deixando de
ser má. É todos vivem felizes para sempre!

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