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Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

Faculdade de Engenharia Mecânica – FEN

Data da apresentação: 10/04/2018

Título: Aplicações de graxas lubrificantes a base de Na


Integrantes: Agatha, Douglas L., Gabriella, João M.,
Matheus N., Thiago.
Motivação
Plano de Aula do Trabalho

Saber as aplicações, as especificações e em quais condições a graxa


lubrificante a base de Sódio (Na) é utilizada.

Figura 1 – Aparência de uma graxa a base de Na.


Introdução
Plano de Aula

Graxa lubrificante é uma combinação de um fluido com um espessante,


resultando em um produto homogêneo com qualidades lubrificantes.
Sua consistência pode variar de semifluido até sólido.

As graxas são usadas onde os óleos não seriam eficazes, devido ao fato de
muitas vezes, escorregarem (mesmo os mais viscosos) da superfície ou peça
a ser lubrificada. Quando em uso, apresentam-se moles. Porém, recuperam
sua consistência quando em repouso.
Classificação
Plano de Aula

Os principais ensaios físicos padronizados para graxas lubrificantes são:

1. Consistência – Dureza relativa, resistência à penetração;


2. Estrutura – Tato, aparência;
3. Filamento – Capacidade de formar fios ou filamentos;
4. Adesividade – Capacidade de aderência
5. Ponto de Fusão ou gotejamento – Temperatura na qual a graxa passa
para estado líquido.
As graxas apresentam pontos de gota bastante distintos, pois dependem
diretamente do agente engrossador.

Viscosidade Aparente: Como as características de fluxo das graxas não


são newtonianas, a relação entre a tensão e de cisalhamento e o grau de
cisalhamento é denominado Viscosidade aparente.

Quanto maior o grau de cisalhamento, menor é a viscosidade


aparente da graxa.
Vantagem
Plano de Auladas Graxas

2- Em Mancais de Deslizamento
1- Em Mancais de Rolamento  Boa retenção;
 Boa retenção;  Resistente ao choque;
 Lubrificação Instantânea na partida;  Permanece onde necessária nas
 Mínimo vazamento; partidas e operações intermediárias.
 Permite o uso em mancais selados;
 Elimina a contaminação;
 Permite operação em várias posições;
 Requer aplicações menos frequentes;
 Baixo consumo.

Figura 3 –
Mancal de Deslizamento

3- Em Engrenagem
 Boa retenção, principalmente em
engrenagens abertas;
 Resiste à ação de remoção
Figura 2 – Mancal de Rolamento proveniente da força centrífuga;
 Resiste a pressão de carga.
Classificação
Plano de Aula das Graxas

São 9 classes de Classificação


de dureza.
As graxas são classificadas quanto a
sua consistência pela NLGI
(National Lubrificating Grease
Institute), onde o grau varia com a
penetração de um cone em um
recipiente contendo graxa.

Quanto maior a penetração, mais


macia será a graxa. De acordo com
o valor deste índice de penetração, é
dado um número que varia de 000 a
6 e uma denominação. Quanto mais
alta a numeração que a graxa
recebe, maior é a sua consistência.
Figura 4 – Quadro NLGI
GraxaPlanoNa x (Li, Ca e Al)
de Aula

Figura 5 – Resistência a água Figura 6 – Resistência a temperatura

Figura 7 – Graxa Na comparada ao Li, Ca e Al


GraxaPlanoNa x (Li, Ca e Al)
de Aula

Figura 5 – Resistência a água Figura 6 – Resistência a temperatura

Figura 7 – Graxa Na comparada ao Li, Ca e Al


Graxa
Planoadebase
Aula de Sódio
• Boa resistência ao calor.
• Podem ser usadas de 90-120ºC;
• Seu ponto de gotejamento fica em torno de 175ºC;
• Não resistem a água, por isso não podem ser usadas juntas;
• São resistentes a ferrugem;
• Textura fibrosa;

O sabão de Sódio apresenta-se com fibras caracte-


rísticas ao microscópio.

A graxa de sódio de fibra longa, são usadas para


lubrificação de mancais de bucha e outras
superfícies deslizantes e altas temperaturas.

Para mancais de rolamento, são usadas graxas de


sódio de fibras curtas.

Figura 8– Massa com sabão de sódio


Substituição
Plano de Aula da Graxa
Vários são os fatores que impactam na substituição da graxa em um mancal de
rolamento, mas o fator principal é verificar se os espessantes que compõem as
graxas, são compatíveis entre si Para isso, disponibilizamos a tabela a seguir para
ajudar na análise da compatibilidade de alguns tipos de espessante:
Graxas
Plano de Aula x Óleos
Graxas
Plano de Aula x Óleos

Desvantagens das graxas em relação aos óleos:


X Dissipam menos calor;
X Não lubrificam tão bem em altas velocidades;
X Resistem menos a oxidação;
X Muitas vezes para relubrificar, é preciso abrir o mancal
para retirar a graxa usada.

Vantagens das graxas em relação aos óleos:


 Promovem maior vedação contra água e impurezas;
 Alcançam lugares onde os óleos escorregam;
 Possuem maior adesividade.

Os Óleos são classificados quanto a sua Viscosidade (SAE, ISO VG),


já as Graxas, são classificadas pela sua Consistência (NLGI)
Graxas
Plano de Aula x Óleos
Conclusão
Plano de Aula

Apesar dos óleos dissiparem melhor o calor, lubrificarem melhor em altas


velocidades e resistirem melhor à oxidação do que as graxas, as Graxas
promovem maior economia em locais onde os óleos escorregam, possuindo maior
adesividade do que os óleos e promovendo uma melhor vedação contra a água e
impurezas.

Graxas à base de sabão de sódio podem ser utilizadas numa gama mais ampla do
que graxas normais de cálcio. Estas graxas
apresentam boas propriedades de aderência e
vedação. Fornecem proteção contra ferrugem,
embora, ao fazê-lo, diminua consideravelmen-
te a sua capacidade de lubrificação. Se água
demais penetra no rolamento, há risco da
graxa ser expelida. Portanto, não devem ser
utilizadas em aplicações muito úmidas.

A graxa a base de Na é a que possui melhor


adesividade e uma das com maior ponto de
gotejamento e temperatura máxima de opera-
ção (perdendo para a Graxa a base de Li).
Referências
PlanoBibliográficas
de Aula

1. https://portuguese.alibaba.com/product-detail/sodium-grease-140250544.html
2. https://www.manutencaoemfoco.com.br/wp-content/uploads/2015/06/all-purpose-
grease-600x300.jpg
3. http://www.tsambientali.com.br/quais-sao-os-tipos-de-graxa-e-qual-a-importancia-de-
cada-uma/
4. https://www.manutencaoemfoco.com.br/graxas-conceitos-e-aplicacoes/
5. http://www.tsambientali.com.br/quais-sao-os-tipos-de-graxa-e-qual-a-importancia-de-
cada-uma/
6. Livro: Lubrificantes & Lubrificação industrial – Ronald P. Carreteiro e Pedro
Nelson A. Belmiro.
7. https://www.manutencaoemfoco.com.br/graxas-conceitos-e-aplicacoes/
8. http://www.lubrifique.com/downloads/Lubrifique_Apostila_Simples.pdf

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