Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Para que se possa avaliar a qualidade de óleos lubrificantes, existem provas físicas
que, em conjunto podem informar sobre sua aplicação adequada
1. DENSIDADE
2. PONTO DE FULGOR e PONTO DE INFLAMAÇÃO
3. PONTO DE NÉVOA e PONTO DE FLUIDEZ
4. RESÍDUO DE CARBONO
5. NÚMERO DE DESMULSÃO
6. PERDAS POR EVAPORAÇÃO
7. EXTREMA PRESSÃO
8. VISCOSIDADE
9. ÍNDICE DE VISCOSIDADE
LUBRIFICANTES LÍQUIDOS – CARACTERÍSTICAS FISICO-QUÍMICAS
DENSIDADE
• Densidade Absoluta: É o quociente da sua massa pelo seu volume (volume varia com a
temperatura).
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 ó𝑙𝑒𝑜 𝑎 20 °𝐶
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑖𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑎 4 °𝐶
LUBRIFICANTES LÍQUIDOS – CARACTERÍSTICAS FISICO-QUÍMICAS
O ponto de fulgor é a menor temperatura em que o óleo lubrificante deve ser aquecido para
produzir suficiente vapor capaz de formar com o ar uma mistura capaz de inflamar
momentaneamente (flash) ao contato com uma chama piloto.
A amostra é contida em um recipiente aberto, sob o qual coloca-se uma fonte de calor.
Uma chama piloto é passada por sobre o recipiente a intervalos regulares de tempo.
Quando aparecer na porção da amostra vaporizada uma inflamação temporária, registra-
se a temperatura da amostra. Esta temperatura é o ponto de fulgor do óleo.
Continuando a operação, quando a chama produzida permanece por mais de 5 segundos,
o ponto de inflamação foi atingido.
Este ponto encontra-se aproximadamente 25oC acima do ponto de fulgor.
PONTO DE FULGOR / PONTO DE INFLAMAÇÃO
PONTO DE NÉVOA
É temperatura em que a parafina ou outras substâncias semelhantes, normalmente
dissolvidas no óleo, começam a se separar formado minúsculos cristais, tornando o óleo
turvo.
PONTO DE FLUIDEZ
É a menor temperatura na qual o óleo ainda pode escoar nas condições de teste.
1) pode conter uma certa quantidade de parafina, que permanece dissolvida no óleo a
temperaturas maiores. Quando este óleo é resfriado, a parafina cristaliza-se, formando
uma estrutura de treliça que tende a impedir os movimentos do óleo.
Prevenção:
Resíduo de Carbono
Extrema Pressão
VISCOSIDADE
• CORRESPONDE A CARACTERÍSTICA MAIS IMPORTANTE PARA ÓLEOS LUBRIFICANTES;
1. Velocidade
Quanto maior for a velocidade, menor deve ser a viscosidade e vice-versa.
Os óleos de maior viscosidade possuem maiores coeficientes de atrito interno, aumentando a
perda de potência, isto é, aumentando a quantidade de força motriz absorvida pelo atrito
interno do fluido.
2. Pressão
Quanto maior for a carga, maior deverá ser a viscosidade, para poder suportá-la e evitar o
rompimento da película lubrificante.
VISCOSIDADE
3. Temperatura
Como a viscosidade diminui em função do aumento da temperatura, para manter uma película
lubrificante adequada, quanto maior for a temperatura, maior deverá ser a viscosidade.
4. Folgas
Quanto menores as folgas, menor deverá ser a viscosidade, a fim de que o óleo possa penetrar
nelas.
5. Acabamento
Quanto melhor for o grau de acabamento superficial das peças em movimento, menor
poderá ser a viscosidade.
VISCOSIDADE
Verifica-se assim que existem condições inversas, isto é, umas que exigem uma
baixa viscosidade e outras, alta viscosidade, que podem ocorrer ao mesmo
tempo.
Essa propriedade está associada com o tipo interação que ocorre no nível molecular das
substâncias (FORÇAS INTERMOLECULARES)
S
V
V1
V2
h2
h h1 h
A força “F” necessária para produzir o movimento das camadas umas sobre as outras
a uma velocidade constante “V” da placa superior será:
𝑉
𝐹 = η. 𝑆.
ℎ Viscosidade absoluta é dada pela equação:
Unidade (CGS):
cm2 /s denominada “stoke” (s ou S)
• DIÂMETRO DO TUBO É
ESCOLHIDO DE ACORDO
COM A VISCOSIDADE DO
ÓLEO E PARA CADA TUBO
É FIXADO UM FATOR
CONSTANTE “k”.
• ANOTA-SE O TEMPO DE
ESCOAMENTO (T) EM
SEGUNDOS, QUANDO DA
PASSAGEM DO ÓLEO
PELOS DOIS TRAÇOS DE
REFERÊNCIA NO TUBO.
Verificou-se que:
Elaborou-se uma tabela com os valores de viscosidade a 40oC destas duas séries
de óleos básicos medidos em centistokes.
Óleo com IV=0: esses valores situam-se na coluna nomeada pela letra L.
Óleo com IV=100: esses valores estão na coluna denominada pela letra H.
Tab.4- Valores Básicos para L e H para Viscosidade Cinemática a 100°C
ÍNDICE DE VISCOSIDADE
Onde:
Óleos naftênicos
Óleos parafínicos
ÍNDICE DE VISCOSIDADE EXEMPLO DE CÁLCULO
O gráfico mostra a variação da viscosidade cinemática (centistokes) em função da
temperatura (oC) de um óleo lubrificante.
TABELA
14,3 cS
L= 273 cS
H= 139,6 cS
GRÁFICO
U=168 cS
Cálculo IV
RESULTADO
IV= 78,7
ÍNDICE DE VISCOSIDADE
SAE
• A SAE (Society of Automotive Engineers) desenvolveu um sistema
de classificação baseado nas medições de viscosidade de caráter
somente com base na viscosidade. As demais características de um
óleo não são consideradas.
SAE
Classificação de Viscosidade para Óleos de Motor SAE J300 estabelece 11 diferentes
graus de viscosidade do óleo de motor, conforme tabela abaixo.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES - VISCOSIDADE
ISO
Mecanismo de funcionamento
Este tipo de aditivo proporciona partidas mais rápidas com o motor frio, reduz o
desgaste e diminui o consumo de óleo.
ADITIVOS PARA LUBRIFICANTES
AUMENTADORES DO ÍNDICE DE VISCOSIDADE
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES - VISCOSIDADE
ÓLEOS MULTIVISCOSOS
ÓLEOS MULTIVISCOSOS
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES - VISCOSIDADE
ÓLEOS MULTIVISCOSOS
a) 110
b) 76
c) 90
d) 98
e) 85