Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dissertacao Alessandro Batschauer
Dissertacao Alessandro Batschauer
FLORIANÓPOLIS
2002
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
ELÉTRICA
Dissertação submetida à
Universidade Federal de Santa Catarina
como parte dos requisitos para a
obtenção do grau de Mestre em Engenharia Elétrica.
‘Esta dissertação foi julgada adequada para obtenção do Título de Mestre em Engenharia,
Área de Concentração em Eletrônica de Potência, e aprovada em sua forma final pelo
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa
Catarina’
_____________________________
Prof. Ivo Barbi, Dr. Ing.
_____________________________
Prof. Edson Roberto de Pieri
Coordenador do Curso de
Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
BANCA EXAMINADORA:
_____________________________
Prof. Ivo Barbi, Dr. Ing.
_____________________________
Prof. Arnaldo José Perin, Dr. Ing.
_____________________________
Prof. Enio Valmor Kassick, Dr.
_____________________________
René Pastor Torrico Bascopé, Dr.
Agradecimentos
A Deus por ter me dado forças e a saúde necessária durante esta longa jornada.
A minha mãe, Ivonete Albrecht, pelo incentivo, apoio, carinho e por não medir
esforços para que eu pudesse atingir meus sonhos e objetivos.
A minha noiva, Carolina Maria Costa, pelo amor, compreensão, paciência e
companheirismo durante a minha graduação e meu mestrado.
Aos meus professores da graduação e da pós-graduação que foram verdadeiros
mestres e contribuíram para meu crescimento pessoal e profissional.
Ao professor Arnaldo José Perin que me orientou durante o curso de graduação e
me incentivou a ingressar no curso de mestrado.
Ao amigo Anderson Soares André com contribuiu muito com seu conhecimento
científico e sua amizade.
Ao professor Ivo Barbi pela orientação, paciência e amizade no desenvolvimento
deste trabalho.
Ao Eng. Vicente que confiou no meu potencial para o desenvolvimento deste
projeto.
Aos técnicos Antônio Luís Schalata Pacheco, Luiz Marcelius Coelho e Thiago
colaboração e amizade demonstradas nestes anos de convívio.
Aos companheiros da minha turma de mestrado: Anderson Alves, Anis,
Claudenei, Clóvis Petri, Deivis, Denise, Fabiana, Jair, Luiz Cláudio, Mauro Peraça e
Victor.
Aos meus amigos: Deivis, Luiz Tomaselli e Sérgio Vidal que dividiram a sala
comigo durante a composição desta dissertação.
Ao amigo Luiz Cláudio que dividiu moradia comigo nos últimos anos de
graduação e durante o mestrado.
Aos amigos Jaime e Marcos pelo incentivo.
A Universidade Federal de Santa Catarina e a CAPES pelo apoio financeiro
durante parte da graduação e durante todo o mestrado.
Ao povo brasileiro que paga seus impostos e me proporcionaram uma educação
acessível e de qualidade.
Resumo da Dissertação apresentada à UFSC como parte dos requisitos necessários para a
obtenção do grau de Mestre em Engenharia Elétrica.
Julho/2002
Orientador: Ivo Barbi, Dr. Ing.
Área de Concentração: Eletrônica de Potência.
Palavras-chave: Lâmpadas, sódio, HID, reatores.
Números de Páginas: 143
Este trabalho apresenta o projeto de quatro reatores eletrônicos para lâmpadas de
vapor de sódio de alta pressão de 250W e 400W. Os reatores eletrônicos desenvolvidos
apresentam um elevado rendimento, um alto fator de potência, e alimentam das lâmpadas
em alta freqüência.
Com o objetivo de oferecer mais de uma solução para a iluminação com lâmpadas
de vapor de sódio de alta pressão, foram desenvolvidos dois reatores para cada potência de
lâmpadas. Portanto, tanto para a lâmpada de 250W quanto para a de 400W, projetou-se um
reator utilizando estágio ativo de correção do fator de potência e uma segunda opção, cujo
estágio de entrada baseia-se em um conversor passivo de elevado fator de potência.
O estágio que fornece energia à lâmpada é composto pelo inversor, que é
responsável pela aplicação de uma tensão em alta freqüência à lâmpada, por um elemento
chamado “ballast”, cuja função é limitar a corrente após a ignição da lâmpada, e pelo
ignitor.
Incluiu-se neste trabalho análises teóricas, equacionamentos matemáticos,
procedimentos de projeto, detalhes construtivos e resultados experimentais dos quatro
reatores desenvolvidos.
Abstract of Dissertation presented to UFSC as a partial fulfillment of the requirements for
the degree of Master in Electrical Engineering.
Julho/2002
Advisor: Ivo Barbi, Dr. Ing.
Area of Concentration: Power Electronics’.
Keywords: Lamps, sodium, HID, ballast.
Number of Pages: 143
This work presents a design of four electronic ballasts for high pressure sodium
lamps of 250W and 400W. The ballasts developed try to offer high efficiency, energy in
high frequency for lamps and a high power factor without an excessive cost.
Objecting to offer more then one solution for the lighting, using high pressure
sodium lamps, two ballasts were developed for each lamp’s power. So, as to the 250W
lamp as the 400W lamp, were designed one ballast using active stage of correction of the
power factor and one second option, when the input stage based on a passive converter
with higher power factor.
The stage that provides energy to the lamps is composed of an inverter, which is
responsible for applying a high frequency voltage to the lamp, of an element called ballast,
whose function is to limit the current after the lamp ignition, and an ignitor.
In the scope of this work’s theoretical analysis, mathematical models, design
procedures, building details and experimental results of the four proposed ballasts are
included.
Sumário
1 Capítulo ____________________________________________________ 1
1.1 Introdução_________________________________________________ 1
1.2 Radiação Eletromagnética e a Geração de Luz ____________________ 2
1.3 Espectro Eletromagnético [4] __________________________________ 2
1.4 As Grandezas e Unidades em Iluminação ________________________ 3
1.5 A Lâmpada de Vapor de Sódio de Alta Pressão____________________ 4
1.5.1 Fenômeno da Ressonância Acústica _________________________ 6
1.5.2 Os Circuitos de Ignição ___________________________________ 8
1.6 O Reator Eletrônico _________________________________________ 9
1.7 Conclusão ________________________________________________ 10
2 Capítulo ___________________________________________________ 11
2.1 Introdução________________________________________________ 11
2.2 Descrição das Etapas de Operação e Formas de Onda Relevantes ____ 13
2.2.1 Primeira Etapa ( 0 ≤ t ≤ t0 ) ________________________________ 13
(
2.2.2 Segunda Etapa t0 ≤ t ≤ T
2)
______________________________ 13
(
4.2.3 2ª Etapa de Operação t1 ≤ t ≤ T
2)
_________________________ 44
1 Capítulo
Introdução Geral
1.1 Introdução
Desde há descoberta do fogo, a milhares de anos atrás, a humanidade tem
utilizado iluminação artificial. A busca por novas fontes de luz data do século dezessete,
quando, foram inventados os métodos de remoção de ar dos tubos. Nesta mesma época
Pacard observou o fenômeno da luz devido ao movimento do mercúrio no vácuo de
Torricelli. A descoberta de Pacard motivou muitos pesquisadores a estudar as fontes de luz
baseadas em descargas elétricas.
Outra forma de gerar luz artificialmente é através da incandescência de algum
material. A lâmpada incandescente foi descoberta por Joseph Swan na Inglaterra, mas
tornou-se conhecida mundialmente após ter sido patenteada por Thomas Edison [19].
Em 1920, quando foi construída a primeira lâmpada de vapor de sódio de baixa
pressão, já se sabia que com o aumento da pressão do gás a luz amarela emitida pela
lâmpada seria melhorada. Um dos problemas para se construir a lâmpada de vapor de sódio
de alta pressão era obter um material para o tubo de descarga que fosse resistente ao ataque
do sódio e as altas temperaturas envolvidas. A primeira publicação, envolvendo lâmpadas
de vapor de sódio de alta pressão, foi em 1965 [2]. Seus autores desenvolveram a lâmpada
utilizando um material especial de cerâmica para o tubo que contém o arco.
Existem hoje mais de seis mil tipos diferentes de lâmpadas disponíveis, sendo que
a mais importante e recente descoberta foi o surgimento da lâmpada sem eletrodo em 1990.
Atualmente as indústrias continuam pesquisando novas alternativas para melhorar algumas
características das lâmpadas como: eficiência, índice de reprodução de cores e temperatura
de cor. Este ritmo acelerado de pesquisa cria a expectativa de que novas formas de geração
de luz sejam apresentadas em um futuro próximo.
A pesquisa por conversores eletrônicos para lâmpadas de alta pressão não seguiu
o mesmo ritmo das mesmas. Porém espera-se que, em breve, ocorra um grande avanço
nesta área como aconteceu com as lâmpadas fluorescentes. Busca-se, portanto, neste
trabalho, contribuir para o desenvolvimento desta tecnologia.
2
Haste
Refletor
Suporte
Tubos de Exaustão
Base
Isolante
(
igual à velocidade da luz v = 300.000 km
s ) . A divisão do espectro eletromagnético é
3
100km
1m Ondas Radioelétricas
100nm
Radiação Visível
0,1nm Raios X
Raios Cósmicos
Fig. 1.2 – Divisão do espectro eletromagnético.
Eficiência Luminosa: é a relação entre o fluxo luminoso total emitido pela fonte
Temperatura de Cor: Esta grandeza não possui relação com o calor físico da
lâmpada. A temperatura de cor da lâmpada expressa o tom de cor que a lâmpada
proporciona. Sua unidade de medida é o Kelvin ( K ) . Quanto maior a temperatura de cor
da lâmpada mais fria é esta cor. Lâmpadas com menor temperatura de cor induzem a uma
maior atividade, sendo recomendadas para áreas de trabalho, enquanto as com temperatura
de cor elevada são atrativas para os ambientes de relaxamento.
Índice de Reprodução de Cores (IRC): A reprodução de cores de uma lâmpada
é medida por uma escala chamada índice de reprodução de cores ( IRC ) . Esta escala varia
de zero a cem. O valor cem é atribuído ao sol e quanto mais próximo o ICR da lâmpada
estiver de cem, mais fielmente esta reproduz as cores.
Vale salientar que o índice de reprodução de cores é independente da temperatura
de cor. Sendo assim existem tipos de lâmpadas com três temperaturas de cor diferentes e o
mesmo IRC [3].
(
24.000h, elevada eficiência luminosa 120 lm
W ) e baixo índice de reprodução de cores
( 30 ) . Esta proporciona uma cor amarelada, o que pode causar desconforto, porém é nesta
faixa do espectro que a visão do ser humano apresenta melhor acuidade. Estas
características tornam a lâmpada de vapor de sódio de alta pressão adequada à iluminação
de exteriores, locais que exigem baixa manutenção e não necessitam de elevada
reprodução de cores, como por exemplo, estacionamentos, rodovias, praças, iluminação de
monumentos e outros.
Quando operada em alta freqüência, devido ao seu comportamento quase linear, a
lâmpada de vapor de sódio de alta pressão pode ser modelada por uma resistência. Sendo
este o modelo adotado neste trabalho para realizar as simulações do reator. O valor de
resistência depende da potência da lâmpada, portanto, para cada lâmpada será calculada
sua resistência equivalente.
5
Bulbo externo
Suporte do tubo de descarga
Bulbo interno
Vácuo Eletrodos
Reservatório de amálgama
com sódio e mercurio Conexão elétrica flexível
Base
Conexões elétricas
Várias técnicas são encontradas na literatura [1], [4] e [5], para evitar a
ressonância acústica. Estas podem ser distribuídas em três grandes grupos:
Operação em faixas de freqüência onde o fenômeno da ressonância
acústica não é pronunciado – Esta técnica é utilizada em três tipos de reatores:
Operação com corrente contínua – A aplicação de corrente contínua na
lâmpada garante imunidade ao fenômeno da ressonância acústica, porém produz o
fenômeno chamado de cataforese. A cataforese diminui o tempo de vida útil devido à
diferença de temperatura dos eletrodos e o seu consumo desigual. Provoca o
deslocamento de parte do vapor de sódio para os eletrodos gerando deformações no arco
e alterações de cor.
Operação em freqüências acima da máxima freqüência de ressonância
da lâmpada – As dificuldades da aplicação desta técnica estão na obtenção de um
reator que possua reduzidas perdas em freqüências tão elevadas (centenas de kilohertz)
e na determinação desta freqüência limite da ressonância.
8
S1 R1
+
V C1 D
-
S2 Lâmpada R2
L C2
Centelhador
Fig. 1.7 – Exemplo de circuito de ignição utilizando centelhador.
9
S1
+
V L CS
-
S2
CP Lâmpada
+ R3 D3
V/2 S1
- D1
R1 C1
Sidac
C3
D2 C2
+ L Aux
V/2 S2
- Lâmpada R2
L Ballast
Fig. 1.9 – Circuito de ignição utilizando sidac.
Inversor e Circuito de
Rede CA Conversor CA-CC Lâmpada
Ignição
Fonte Auxiliar
O reator será composto pelos blocos mencionados na Fig. 1.10. O conversor CA-
CC deve proporcionar elevado fator de potência. Serão propostos dois conversores CA-
CC, sendo um ativo: que possui custo mais elevado, uma regulação da potência de saída e
maior fator de potência; e um passivo: que tem como vantagens à robustez e a
simplicidade. Objetiva-se apresentar duas opções de reatores eletrônicos para lâmpadas de
vapor de sódio de alta pressão com as seguintes características:
10
1.7 Conclusão
Neste capítulo foram apresentadas as formas de geração artificial de luz e algumas
das grandezas utilizadas em iluminação destacando-se suas respectivas unidades. Fez-se
uma abordagem das principais características das lâmpadas de vapor de sódio de alta
pressão, ressaltando o grande problema da sua operação em alta freqüência, a ressonância
acústica. Um breve comentário sobre as técnicas encontradas na literatura para evitar a
ressonância acústica, também, foi apresentado. Comentou-se a respeito da necessidade de
um circuito auxiliar para realizar a ignição de forma segura da lâmpada e foram mostrados
exemplos dos mesmos. Finalmente apresentou-se o diagrama esquemático do reator
proposto e suas características desejáveis.
11
2 Capítulo
Análise e Metodologia de Projeto do Retificador com Filtro
Passivo com Elevado Fator de Potência
2.1 Introdução
Em uma rede de distribuição de energia elétrica, o fator de potência é definido como
a razão entre a potência ativa (watts) e a potência aparente (volt-ampéres). O valor ótimo
para esta relação é a unidade, valor que é obtido somente quando a corrente na rede tem a
forma de uma senóide e está em fase com a tensão da rede, considerando-se, naturalmente,
que esta também tem a forma de uma senóide. Sabe-se que, somente as componentes de
corrente que satisfazem este requisito, transferem energia à carga, logo, componentes de
corrente que estejam defasadas da tensão da rede ou possuam uma freqüência distinta da
freqüência da rede, não transferem energia à carga, contribuindo para as perdas totais de
energia no sistema.
Atualmente, com o crescimento da indústria eletrônica, o enorme incremento do
número de computadores e outros equipamentos incorporando retificadores com filtro
capacitivos, o problema, nos sistemas de distribuição de energia, tem se agravado. A
corrente exigida por esse circuito é tipicamente não-senoidal, como pode-se ver na Fig.
2.2.
D1 D2
Vin
+
+ - C Carga
-
D3 D4
Vin
Iin
Fig. 2.2 – Formas de onda de tensão e corrente de entrada do retificador com filtro capacitivo.
12
Pode-se verificar que a corrente drenada da rede por um retificador com filtro
capacitivo é a soma de muitas componentes de diferentes freqüências, sendo que a única
responsável pela transferência de energia à carga é a componente fundamental. O fator de
potência desta estrutura é bastante baixo, estando na ordem de 0,6, tendendo a piorar a
medida que se aumenta a capacitância do capacitor de filtro; por este motivo, outras formas
de solucionar este problema devem ser estudadas.
Na Fig. 2.3 é apresentado o circuito completo do conversor PFC passivo com alto
fator de potência e o sentido adotado para as tensões e a corrente do circuito.
Conversor CA-CC
L1
I L1 D1 D3
+ + +
Vac VC1 C1 VCC C2 RL
_ _ _
D2 D4
dependência das condições iniciais de cada etapa com a tensão de saída, resultando em um
processo interativo. Portanto optou-se por gerar ábacos, para serem utilizados na fase de
13
L1
D1 D3
Vac C1 C2 RL
D2 D4
2.2.2 (
Segunda Etapa t0 ≤ t ≤ T
2 )
A condução dos diodos D1 e D4 coloca o capacitor C1 em paralelo com a carga
grampeando sua tensão na tensão de barramento. Não há circulação de corrente no
capacitor C1 pois considerou-se nula a ondulação de tensão na carga. A fonte de
alimentação fornece energia para a carga e para o capacitor C2 . A corrente no indutor L1
14
decresce até zero quando os diodos param de conduzir e se encerra esta etapa. O circuito
que representa a segunda etapa é visualizado na Fig. 2.5.
L1
D1 D3
Vac C1 C2 RL
D2 D4
L1
D1 D3
Vac C1 C2 RL
D2 D4
L1
D1 D3
Vac C1 C2 RL
D2 D4
Vac (t)
I D1 (t)
I L1 (t)
VC2 (t)
+Vcc
VC1 (t)
-Vcc
t0 T/2 t1 T 2T
VO ª Tensão de barramento;
PL ª Potência na lâmpada;
ηinv ª Rendimento estimado do inversor;
VO
FV = (2.1)
Vin _ ef ⋅ 2
Corrente média de curto circuito: é o valor da corrente média de saída
quando a resistência de carga é nula. Seu valor é dado pela expressão (2.2).
Vin _ ef ⋅ 2
I CC _ med = (2.2)
π 2 ⋅ f rede ⋅ L1
Corrente eficaz de curto circuito: é o valor da corrente eficaz de entrada
quando a resistência de carga é nula. Em (2.3) pode-se visualizar a expressão que define a
corrente eficaz de curto circuito.
Vin _ ef
I CC _ ef = (2.3)
2 ⋅ π ⋅ f rede ⋅ L1
Potência parametrizada: é o valor da potência de saída parametrizada em
função da potência de entrada. A equação (2.4) mostra a parametrização adotada para a
potência de saída.
VO ⋅ I O
Pot ' = 2
(2.4)
Vin _ ef
π ⋅ f rede ⋅ L1
Relação de freqüências: é a relação entre a freqüência de ressonância do par
L1C1 e a freqüência da rede de alimentação. Esta pode ser calculada através da expressão
(2.5).
1
a= (2.5)
2 ⋅ π ⋅ f rede ⋅ L1 ⋅ C1
Na Fig. 2.9 é apresentada a característica de saída do conversor. São mostradas
quatro curvas, para diferentes valores de relação de freqüências. Pode-se verificar que há
17
uma pequena faixa plana, ou seja, região onde a tensão de saída praticamente não varia
com a alteração da carga. Portanto, este será um dos critérios adotados no projeto: que o
ponto de máxima potência do conversor esteja no final da faixa, de modo que variações de
carga não produzam modificações significativas na tensão de saída.
Uma análise do inversor se faz necessária, pois é importante, nesta fase do
projeto, saber qual a tensão de barramento desejada na potência nominal. Com esta
informação é calculado o FV do conversor.
Apenas com o FV desejado e utilizando o critério acima é possível escolher o
ponto de operação do filtro mas, dependendo das prioridades do projetista, outros critérios
podem ser adotados. Portanto, neste projeto, também serão considerados os ábacos das Fig.
2.10 e Fig. 2.11 para a escolha do ponto de operação do conversor e o projeto do capacitor
e do indutor.
1,6
Característica de Saída
1,4
1,2
1 a=2
a=2,3
FV
0,8 a=2,5
a=3
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Io/Icc_med
1,2 a=2
Fator de Potência a=2,3
1 a=2,5
a=3
0,8
FP
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Io/Icc_med
Fig. 2.10 – Fator de potência em função da corrente de saída parametrizada em função da corrente
média de curto circuito.
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Io/Icc_med
expressão (2.6).
PL
IO = (2.6)
ηinv ⋅VO
Tem-se o valor da corrente média de curto circuito com o emprego da equação
(2.7).
IO
I CC _ med = (2.7)
Valor obtido do gra′fico
I CC _ med
I CC _ ef = (2.8)
0,9
Vin _ ef
L1 = (2.9)
2 ⋅ π ⋅ f rede ⋅ I CC _ ef
1
C1 = (2.10)
4 ⋅ π ⋅ a ⋅ f rede ⋅ L1
2 2 2
PL ⋅ 2
I D _ med = (2.11)
η pfc ⋅ηinv ⋅Vin _ ef ⋅ FPest ⋅ π
PL
C2 = (2.12)
η pfc ⋅ηinv ⋅ f rede ⋅ ( ) − VC min
2
2
2 ⋅ Vin _ ef
2.4 Conclusão
Apresentou-se nesta seção uma estrutura retificadora passiva que oferece elevado
fator de potência. Explicitou-se suas principais características destacando-se sua robustez e
simplicidade. Etapas de operação e formas de onda relevantes fizeram-se presentes no
intuito de auxiliar na compreensão do funcionamento do circuito. Uma metodologia de
projeto, baseada em ábacos obtidos via simulação numérica, também foi apresentada.
21
3 Capítulo
Análise e Metodologia de Projeto do Conversor Elevador de
Alto Fator de Potência
3.1 Introdução
Este capítulo apresenta outra opção para o estágio de entrada do reator eletrônico,
que pode ser utilizada em substituição ao conversor do capítulo 2, dependendo apenas das
prioridades adotadas pelo projetista. Trata-se de um pré-regulador ativo, o conversor
elevador, com controle por valores médios instantâneos. Este conversor é amplamente
conhecido na comunidade científica, sendo empregado em projetos que visam manter a
tensão de saída regulada e alta qualidade da corrente de entrada. A versão monofásica, aqui
apresentada, é empregada em projetos com potência de entrada de até 3,5kW.
O controle por valores médios instantâneos é baseado no circuito integrado
UC3854, reunindo em apenas um componente três malhas de controle. A primeira faz a
corrente de entrada seguir uma referência senoidal, garantindo fator de potência próximo à
unidade e baixa distorção harmônica na entrada. A segunda regula a tensão de saída
(barramento) frente a variações da rede de alimentação. A manutenção da tensão de
barramento constante, mesmo sob variações de carga, é efetuada pela terceira malha.
São apresentadas as etapas de funcionamento do conversor elevador,
metodologias de projeto do estágio de potência e das malhas de corrente e de tensão. O
método utilizado para o dimensionamento dos elementos magnéticos e dos dissipadores,
também é apresentado.
Em projetos onde a minimização do volume é um requisito, o projeto da fonte
auxiliar deve ser cuidadoso. O circuito escolhido, cuja metodologia de projeto é
demonstrada, atende à demanda de energia exigida, sem comprometer o volume e o
rendimento do conversor.
22
Dinrush
A B
Vret Laux
Db
Lb
D1 - D4 Ra1
Sb
Vg +
Cf Co
P1
-
ILb
Ra2
Rsh
R4 - +
Vsh
R1 R2
C2
R6
Relé C3
R3 R7
R8
C1
C 14 C13
R5 5 4 3 11 7
2 16 Vg
Rg
C9 R9 Dzg
9
UC3854
Rb Rc C8 R10
R11
6 1 terra
Taux R12
R13
8 15 10 13 14 12
DZb
C6 R14 C7 R15
C10 C4 C5 R16
D5 Rs
+Vcc
C11
A B
Caux DZ2
D6 C12
Lb Db
_
+ VDb
Sb + +
Vin VSb Ro Vo
Co _
_
armazena energia recebida da fonte Vin . A corrente cresce linearmente até atingir o seu
Lb Db
+ Sb +
Vin Ro Vo
Co _
_
Durante esta etapa, o indutor Lb e a fonte Vin fornecem energia para a carga,
+ Sb +
Vin Ro Vo
_ Co
_
VG
Vo t
VSb
t
I Sb
t
I Lb
t
I Db
VDb t
t0 t1 T
t
-Vo
Fig. 3.5 – Principais formas de onda para o conversor elevador CC-CC.
fS ª Freqüência de comutação;
2 ⋅ PO
I in _ max = (3.1)
ηBoost ⋅ Vin _ min
A ondulação de corrente no indutor Lb , cujo valor é escolhido pelo projetista,
pode ser obtido utilizando a expressão (3.2). Vale salientar que foi adotado um fator de
ondulação de 10% da máxima corrente de entrada.
∆iLb
I Lb _ max = I in _ max + (3.3)
2
A razão cíclica mínima de operação do conversor ocorre quando a tensão de
entrada passa pelo seu valor máximo e pode ser obtida utilizando a equação (3.4).
26
VO − Vin _ min ⋅ 2
D= (3.4)
VO
A indutância Lb é calculada através da expressão (3.5).
2 ⋅ Vin _ min ⋅ D
Lb = (3.5)
f S ⋅ ∆iLb
2
Lb ⋅ I in _ max
AeAw = (3.6)
Bmax ⋅ J max ⋅ kew
Onde:
kew ⇒ Fator de ocupação do indutor;
Bmax ª Máxima densidade de fluxo magnético;
Lb ⋅ I in _ max
N Lb = (3.7)
Bmax ⋅ Ae
A freqüência da componente fundamental da corrente que circula pelo indutor é
120Hz, portando não há problemas devido ao efeito pelicular. Conseqüentemente pode-se
calcular a bitola do fio a ser utilizado através da equação (3.8).
I in _ max
S Lb = (3.8)
J max ⋅ 2
27
N Lb ⋅ µ o ⋅ Ae
2
lg = (3.9)
Lb
PO
CO = (3.10)
4 ⋅ π ⋅ f rede ⋅ VO ⋅ ∆VO
PO
I Db _ med = (3.11)
VO
A tensão de bloqueio do diodo Db é a própria tensão de barramento (400V), visto
2
2 3 2 ⋅ Vin _ min ⋅ I in _ ef
I Sb _ ef = I in _ ef − ⋅ (3.12)
8 Vo
Sabendo que:
I in _ max
I in _ ef = ⇒ Corrente eficaz de entrada.
2
A máxima tensão sobre o interruptor principal é igual à máxima tensão no diodo
Db e pode ser obtida utilizando a equação (3.13).
fS
PSb _ com = ⋅ ( trv + t f ) ⋅ Vo ⋅ I in _ max (3.14)
2
A perda em condução pode ser obtida através da expressão (3.15). O fator “2” da
equação realiza a adaptação da resistência de condução do interruptor para a temperatura
de 100ºC.
2
PSb _ cond = 2 ⋅ rDS _ on ⋅ I Sb _ ef (3.15)
T j _ ad − Tamb
Rda = − R jc − Rcd (3.17)
PSb
VSh
RSh = (3.18)
I in _ max
A queda de tensão sobre o resistor shunt durante uma sobre-corrente será obtida
utilizando (3.19).
valor para o resistor R9 , obtém-se a expressão (3.20) que determina o valor do resistor de
sobre corrente.
VSh _ max ⋅ R9
R8 = (3.20)
Vref
O valor do capacitor C9 é fornecido pelo catálogo do CI:
C9 = 470 pF
1, 25
fS = (3.21)
R16 ⋅ C5
O resistor R16 influi na máxima corrente de saída do multiplicador de corrente.
Esta corrente não deve ultrapassar 600µA e é definida por (3.22).
3, 75V
I mult = ≤ 600 µ A (3.22)
R16
Definindo o valor de R16 , tem-se o valor da saída de corrente do multiplicador de
corrente.
Pode-se, através da equação (3.21), obter o valor do capacitor C5 com o emprego
da expressão (3.23).
31
1, 25
C5 = (3.23)
R16 ⋅ f S
O valor do resistor R1 é igual ao do resistor R2 e este é dado pela relação (3.24).
VSh _ max
R1 = R2 = (3.24)
I mult
VSh ( s ) RSh ⋅ Vo
GPc ( s ) = = (3.25)
Ve ( s ) s ⋅ VT ⋅ LB
Verifica-se que esta é uma função de primeira ordem, sendo assim, o sistema, em
malha fechada, é inerentemente estável. Apresenta um pólo na origem, conferindo ao
conversor um decréscimo no ganho de 20dB/dec e fase de -90º.
A função de transferência completa é estudada em [8]. Segundo Souza, pode-se
utilizar a função simplificada para a região próxima à freqüência de cruzamento e para o
estudo da estabilidade.
Souza sugere o uso de um controlador de corrente do tipo avanço-atraso de fase.
Este regulador possui um pólo na origem, o que garante elevado ganho em baixas
freqüências. O ganho elevado em baixas freqüências é necessário para garantir boa
reprodutibilidade da senóide de referência durante a passagem por zero. O zero do
controlador é alocado antes da freqüência de cruzamento, garantindo boa margem de fase e
o cruzamento, por zero, com derivada de 20dB/dec (estabilidade). O segundo pólo é
responsável pela filtragem da ondulação de corrente de alta freqüência do indutor de
entrada na saída do regulador. A presença desta ondulação na saída do regulador produz
oscilações na corrente de entrada.
A função de transferência do controlador avanço-atraso de fase é mostrada em
(3.26).
Ki s + ω z
Ri ( s ) = ⋅ (3.26)
s s +ωp
Os critérios sugeridos por Souza para ajuste do ganho, alocação do pólo e do zero
do controlador são:
32
fS
fC ≤ ⇒ Adotar-se-á:
4
fS
fC = ª Freqüência de cruzamento;
6
2 ⋅π ⋅ fS
ωp = ª Freqüência do pólo;
2
ωp 2 ⋅π ⋅ fS
ωz = = ª Freqüência do zero.
10 20
Do ponto de vista elétrico, tem-se o circuito de compensador avanço-atraso de
fase na Fig. 3.6.
C1
R3 C2
R1
_
RSh R2
+
Iref
Seno Retificado
Fig. 3.6 – Circuito regulador de corrente.
− (1 + s ⋅ R3 ⋅ C1 )
Ri ( s ) = (3.27)
R ⋅C ⋅C
s ⋅ R2 ⋅ ( C1 + C2 ) ⋅ 1 + s ⋅ 3 1 2
C1 + C2
Relacionando a função de transferência do circuito elétrico com os critérios de
alocação do pólo, zero e definição do ganho, obtém-se as equações (3.28), (3.29), (3.30) e
(3.31).
RSh ⋅ Vo
GPc (ωC ) = 20 ⋅ log (3.28)
2 ⋅ π ⋅ f S ⋅ VT ⋅ Lin
6
− GPc (ωC )
R3 = R2 ⋅10 20
(3.29)
1 1
C1 = = (3.30)
π
R3 ⋅ ω z R ⋅ ⋅ f S
3
10
33
C1
C2 = (3.31)
R3 ⋅ C1 ⋅ π ⋅ f S − 1
VO ( s ) RO ⋅ (1 − D )
= (3.32)
I Lb ( s ) 1 + s ⋅ CO ⋅ RO
O controlador de tensão deve minimizar o erro estático sem tornar o sistema
instável e possuir uma resposta lenta para não provocar distorções na corrente de entrada.
Na Fig. 3.7 apresenta-se o controlador de tensão adotado.
Vo R7 C3
Ra1
Vin R 6
P1 -
Vout
Ra2 +
Vref
Vout ( s) −(1 + s ⋅ R7 ⋅ C3 )
= (3.33)
Vin ( s ) s ⋅ R6 ⋅ C3
A alocação do zero e a escolha do ganho de faixa plana seguem os critérios:
O zero deve estar alocado abaixo da freqüência de corte para garantir a
passagem por zero com uma inclinação de 20dB/dec. Geralmente aloca-se o zero uma
década abaixo da freqüência de 120Hz;
Ajusta-se o ganho em faixa plana para um valor negativo. Considera-se -10dB
um valor adequado.
Conciliando as informações da função de transferência e os critérios supracitados
e adotando-se um valor para o capacitor C3 , têm-se as expressões (3.34), (3.35) e (3.36)
1 1
R7 = = (3.34)
ω z ⋅ C3 2 ⋅ π ⋅12 ⋅ C3
34
R
GCt ( dB ) = 20 ⋅ log 7 = −10dB Ganho de faixa plana. (3.35)
R6
R7
R6 = (3.36)
10−0,5
Arbitrando-se um valor para o resistor Ra1 e com o auxílio da equação (3.37) tem-
se o valor de Ra 2 + P1 .
Vref ⋅ Ra1
Ra 2 + P1 = (3.37)
VO − Vref
Vret
R12
R 13
C6 R 14 C7
R13 =
(V ref − 1, 414V ) ⋅ R12
(3.39)
Vin _ med _ min − Vref
R13 ⋅1, 414V
R14 = (3.40)
Vref − 1, 414V
(3.43).
120
f corte = = 12 Hz (3.41)
10
1
C6 = (3.42)
2 ⋅ π ⋅ f corte ⋅ R13
1
C7 = (3.43)
2 ⋅ π ⋅ f corte ⋅ R14
Vin _ max ⋅ 2
R11 = (3.44)
I mult
R11
R10 = (3.45)
4
36
7 ⋅10−6 ⋅ ton
C4 = (3.46)
7,5
Antes de iniciar o roteiro de cálculo deve-se especificar o relé que será utilizado e
a máxima corrente de pico admitida para a carga do capacitor CO .
D1 - D4
R4
Relé
C 14
R5
+Vcc
Fig. 3.9 – Circuito de pré-carga.
Vin _ max ⋅ 2
R4 = (3.47)
I in _ pre
O tempo de carga do capacitor de saída é dado pela relação (3.48).
tc arg a = 5 ⋅ R4 ⋅ CO (3.48)
A constante de tempo do circuito RC que aciona o relé deve ser maior que tcarga
para o correto funcionamento do circuito, portanto define-se a expressão (3.49).
Sabendo que o valor do resistor pode ser obtido utilizando a equação (3.50).
Vcc
R5 = − RRe le (3.50)
I Re le
Portanto, o capacitor C14 é calculado empregando-se (3.51).
4 ⋅ tc arg a
C14 = (3.51)
( R5 + RRe le )
38
Vret
Rb Rc
Estágio 1
T1
D Zb
Estágio 2
D5 Rs
+18V
C 11
A B
C aux D Zc
D6 C 12
Pode-se verificar que a fonte auxiliar é composta por dois estágios. O primeiro
estágio fornece a energia apenas na partida do conversor, enquanto o mesmo está operando
como retificador passivo. Logo que o conversor inicia sua operação como elevador, o
segundo estágio assume o fornecimento de energia e o primeiro estágio é desligado.
pelo diodo zener DZb . O resistor Rc pode ser calculado utilizando a expressão (3.52).
39
T1 ;
VBE ª Queda de tensão entre a base e o emissor do transistor T1 ;
I CP = 2 ⋅ I aux ª Corrente de partida da fonte (para diminuir o tempo de
funcionamento do estágio 1);
I aux ª Corrente que deve ser fornecida pela fonte.
Rb = Rc ⋅ β (3.53)
A potência dissipada em cada resistor pode ser calculada através das relações
(3.54) e (3.55).
( )
2
2 ⋅ Vin _ max − VDZb
PRb = (3.54)
Rb
2
PRc = Rc ⋅ I aux (3.55)
A potência dissipada no diodo zener DZb é obtida em (3.56).
2 ⋅ 2 ⋅ Vin _ max
− VDZb
PDZb = VDZb ⋅ π (3.56)
Rb
N ind VO
RT = = (3.57)
N aux Vaux
Pode-se calcular o valor necessário para o resistor Rs com o uso da expressão
(3.58).
Vaux − VDZ 2
RS = (3.58)
2 ⋅ I aux
A potência dissipada no resistor Rs é apresentada em (3.59).
(V − VDZ 2 )
2
3.8 Conclusão
Este capítulo apresenta uma breve análise do conversor elevador operando no
modo de condução contínua com controle por valores médios instantâneos. Este conversor,
que pode ser utilizado como estágio de entrada do reator eletrônico, caracteriza-se pelo
elevado fator de potência e pela independência do mesmo frente a variações de rede e de
carga.
Descreveram-se as etapas de operação, destacando-se as formas de onda
relevantes, e a função de cada pino do circuito integrado. Foram apresentadas
metodologias de projeto para o estágio de potência, malhas de controle de corrente e
tensão, fonte auxiliar e circuito de pré-carga do capacitor de saída.
41
4 Capítulo
Metodologia de Projeto do Inversor Meia-Ponte
4.1 Introdução
Reator Eletrônico
Fase Barramento X
Inversor
Conversor CA-CC +15V
Neutro Lâmpada
e fonte auxiliar Meia-Ponte Y
Barramento
X
R20 D18
R18 C9
120K 1,5nF/400V
1N4936
47K +15V
D17
C14 Q1
1N4936 2
100nF/400V MKP3 R10 IRG4PC - 40UD
SIDAC C11
C15 1uF/400V
15R D6
D19 C13
100nF/400V 1,5uF/400V
1N4744A
1N4936
1 JUMP
TPX1
D7
T4 1N 4936
3 4
Va Vb
R19
1 2
T3
Y R9
120K 10R
Q2
R11
15R
VCC_15V C10
D12
1uF/400V
1N4744A
R4 +
C7
10uF/50V
2k2
1 2 U2
U8 IR2110 1 7
R2 1 16
2 V- VREF 15 9 LO
V+ VIN VDD HO 3
3k9 VCC
3 14 10
4 OSCOUT EB 13 HIN 6
5 +SENSE CB 11 VB 10uF/50V
R3 -SENSE 12 SD + C8
6 CA 11 12
7 RT EA 10 14 LIN 5
12k CT SHTDWN R07 10K 13 Z VS
R3_1 8 9 VSS
1k5 + GND COMP COM
C3 SG3524/SO_3
1,5nF/63V C6 +
C3_1 4 8 2
220uF/16V GND GND
+
1.5nF/63V
+
S1 D1
E/2 Lâmpada
- A T4 B
0 +
E/2 S2 D2
- B
+ S1
E/2 Lâmpada D1
- T4
0 +
E/2 S2 D2
-
+ S1
E/2 Lâmpada D1
- T4
0 +
E/2 S2 D2
-
desta etapa sob tensão e corrente nula. Ao final desta etapa o ciclo é reiniciado retornado a
primeira etapa de operação.
VGS1
Comando
de S1
VGS2 t
Comando
de S2
t
VS1 Tensão
I S1 de S1 Corrente
de S1
VS2
t
Tensão
I S2 de S2
Corrente
de S2
VD1 Corrente t
de D1
I D1
t
Tensão
de D1
VD2 Corrente
I D2 de D2
t
Tensão
de D2
VCarga
I Carga Corrente
de Carga
Tensão t
de Carga
t0 t1 T/2 t2 T
16 15 14 13 12 11 10 09
Fonte
Regulada S/D
01 02 03 04 05 06 07 08
Fig. 4.7 – Circuito interno do CI UC3524.
1,18
fS = (4.1)
R3 ⋅ C3
O circuito integrado UC3524 não possui saídas isoladas para o comando dos
interruptores, assim sendo, faz-se necessário o emprego de um circuito que propicie um
sinal de comando adequado para o interruptor superior do braço. Há vários circuitos,
conhecidos pela comunidade cientifica de eletrônica de potência, que realizam esta tarefa.
Pode-se citar os transformadores de pulso e os optoacopladores, que isolam o circuito de
comando do circuito de potência; os “bootstrap’s”, que propiciam o comando adequado
para o braço superior, mas não provém isolação entre o comando e o estágio de potência; e
outros. Optou-se pelo uso do circuito integrado IR2110, um “bootstrap” disponibilizado
pela Internacional Rectifier [11]. Este tipo de circuito gera uma fonte flutuante com o
auxílio de um capacitor (o capacitor “bootstrap”) e um diodo (o diodo “bootstrap”),
proporcionando o comando adequado ao interruptor superior do braço.
48
+500V
Rg
HO Interruptor Superior
VDD VB
CB
HIN VS
DB
SD
IR2110 Carga
LIN VCC
VSS COM
Rg
LO Interruptor Inferior
Sim.
Projeto concluído.
características:
VLef = 100V ⇒ Tensão eficaz da lâmpada;
− RL
2⋅ f S ⋅T4
−T 1+ e
φ (T4 ) = 4 ⋅ ln ⋅ 360 ⋅ f S (4.2)
RL 2
51
50
40
37,82º
30
φ ( T4 ) [ º ]
20
10
150µ H
0
0 50 100 150 200
T4 [µ H ]
Fig. 4.10 – Gráfico 1: variação do ângulo de defasagem entre tensão e corrente nos terminais AB
versus indutância de filtro.
2
1 −
RL
2⋅ f S
VAB R
− L ⋅t V 1− e 2⋅ f S ⋅T4 R
− L ⋅t
PL (VAB ) = 2 ⋅ f S ⋅ RL ⋅ ∫ R ⋅ 1 − e T4
− AB ⋅ ⋅e T4
dt
RL −
RL
0 L 1+ e S 4
2 ⋅ f ⋅T
(4.3)
700
600
500
400,043W
PL (VAB ) 400
[W]
300
200
156,45V
100
100 120 140 160 180 200
VAB [V]
Fig. 4.11 – Gráfico 2: potência na lâmpada versus tensão VAB eficaz.
52
Com o auxilio do gráfico 2 pode-se verificar que é necessária uma tensão eficaz
de 156,45V no ponto VAB para se obter potência nominal na lâmpada.
410
400,043W
400
390
380
PL ( RL )
[W] 370
360
350
25Ω
340
15 20 25 30 35 40
RL [Ω ]
10
I L(t) 0
-5
-10
t
Fig. 4.13 – Forma de onda da corrente na lâmpada.
Pr1
C
Primário Sc1
Secundário
Pr2 Sc2
Fig. 4.14 – Modelo elétrico do autotransformador.
54
Pr1 Sc1
Primário Secundário
Pr2 Sc2
VAB VS _ ef
a= = (4.4)
0,5 ⋅ VBarramento VP _ ef
A potência aparente transformada é mostrada na equação (4.5).
kp ⇒ Fator de enrolamento;
ku ª Fator de utilização;
St
AeAw = (4.6)
2 ⋅ ku ⋅ kp ⋅ J max ⋅ ∆Bmax ⋅ f S
O cálculo do produto AeAw possibilita escolher o núcleo a ser utilizado. A
definição do núcleo fixa as seguintes características:
Ae ⇒ Área efetiva;
Aw ª Área da janela;
Vn ª Volume do núcleo;
lm ª Comprimento médio de uma espira.
O número de espiras dos enrolamentos primário e secundário pode ser obtido com
as expressões (4.7) e (4.8).
55
VP
NP = (4.7)
2 ⋅ Ae ⋅ ∆Bmax ⋅ f S
NS = a ⋅ NP (4.8)
I c _ ef = a ⋅ I Lef (4.9)
7,5
∆= (4.10)
fS
Onde o fator “7,5” é o coeficiente de penetração definido para a temperatura de
100ºC.
I c _ ef
Scu _ c = (4.11)
J max
O número de fios em paralelo do enrolamento “c” é facilmente calculado
dividindo a área de cobre necessária pela área de cobre do condutor elementar, conforme
mostrado em (4.12).
Scu _ c
Num fios _ c = (4.12)
Scu _ elementar
De forma análoga tem-se para o enrolamento secundário as expressões (4.13) e
(4.14).
I c _ ef − I ef _ sec I c _ ef ⋅ (1 − a )
Scu _ sec = = (4.13)
J max J max
Scu _ sec
Num fios _ sec = (4.14)
Scu _ elementar
56
+ R 20 D18
V/2 S1
- D17
R 18 C 14
Sidac
C 15
D19 C 13
+ Aux T4
V/2 S2
- Lâmpada R 19
T4
Fig. 4.16 – Circuito de ignição.
sobre os capacitores do dobrador de tensão, carrega o capacitor C15 através do resistor R20 .
Quando a tensão do capacitor C15 atinge o valor da tensão de ruptura do SIDAC, este entra
enrolamento auxiliar ( AuxT 4 ) , faz com que a lâmpada, através do indutor, receba o pulso
1 kV/Div k
I Lef ⋅ a
I CEef = (4.15)
2
I Lef ⋅ 2 ⋅ a
I CEmed = (4.16)
π
I CEPico = I Lef ⋅ a ⋅ 2 (4.17)
58
Entrada em condução:
Devido à característica indutiva da carga, a entrada em condução do interruptor é
efetuada sob corrente e tensão nula, assim pode-se considerar que só existe perda de
comutação durante o bloqueio do interruptor.
Bloqueio do interruptor:
O tempo de subida da tensão coletor-emissor pode ser obtido através da equação
(4.19).
trv = 2 ⋅ t f (4.19)
5
A máxima potência instantânea dissipada durante a comutação é mostrada em
(4.20).
( )
PoffIGBT = 1 ⋅ PMAX ⋅ trv + ξ ⋅ PMAX ⋅ fs
2
(4.21)
tf
ξ= (4.22)
ln ( PMAX ) − ln ( 0,1 ⋅ PMAX )
A perda total em cada IGBT é dada pela soma da perda em condução com a perda
por comutação, conforme informa a expressão (4.23).
∆T
RJA = (4.25)
2 ⋅ PIGBT
A resistência térmica do dissipador é expressa por (4.26).
RJC + RCA
RDA = RJA − (4.26)
2
60
4.8 Conclusão
No capítulo 4 foram apresentados o circuito inversor meia-ponte, o circuito de
comando dos interruptores e o circuito de ignição da lâmpada de vapor de sódio. Foram
descritas as etapas de operação, destacando que a entrada em condução dos interruptores é
suave enquanto o bloqueio é dissipativo. Uma metodologia de cálculo do indutor “ballast”,
que realiza a filtragem e a estabilização da corrente da lâmpada, também foi explorada. O
circuito de comando proposto, usando o circuito integrado UC3524, fornece razão cíclica
fixa e igual a 0,5. Sendo que a tarefa de adequar os pulsos do interruptor superior do braço
é realizada pelo circuito “bootstrap” IR2110. Para garantir potência nominal na lâmpada,
quando utilizando o conversor elevador no estágio de entrada, sugeriu-se o emprego de um
autotransformador e gerou-se uma metodologia de projeto para o mesmo. Mostrou-se o
circuito de ignição da lâmpada e o seu princípio de funcionamento. E o projeto dos
interruptores de potência, bem como do dissipador adequado para limitar a sua elevação de
temperatura também foi apresentado.
61
5 Capítulo
Projeto, Simulação e Experimentação dos Reatores de 250W
5.1 Introdução
VO 300
FV = = = 0,965 (5.1)
2 ⋅ Vin _ ef 311
PL 250
IO = = = 0,877 A (5.2)
ηinv ⋅VO 0,95 ⋅ 300
IO
I CC _ med = = 1,994 A (5.3)
0, 44
Utilizando este valor, na equação (5.4) tem-se a corrente eficaz de curto circuito.
I CC _ med 1,994
I CC _ ef = = = 2, 225 (5.4)
0,9 0,9
Vin _ ef 220
L1 = = ≅ 265mH (5.5)
2 ⋅ π ⋅ f rede ⋅ I CC _ ef 2 ⋅ π ⋅ 60 ⋅ 2, 225
1 1
C1 = = ≅ 4, 2 µ F (5.6)
4 ⋅ π ⋅ a ⋅ f rede ⋅ L1 4 ⋅ π ⋅ 2,5 ⋅ 60 ⋅ 265 ⋅10
2 2 2 2 2 2 −3
Na Fig. 2.10 verifica-se que o fator de potência esperado é 0,96. Assim pode-se
calcular a corrente média nos diodos da ponte retificadora utilizando a expressão (5.7).
PL ⋅ 2 250 ⋅ 2
I D _ med = = = 0,59 A (5.7)
η pfc ⋅ηinv ⋅Vin _ ef ⋅ FPest ⋅ π 0,95 ⋅ 220 ⋅ 0,96 ⋅ π
2
Especifica-se para a ponte retificadora de entrada o diodo 1N4004. Este diodo tem
como características:
I 4004 _ med = 1A ⇒ Corrente média suportada, para excitação senoidal de 60Hz;
4 x 1N4004
265mH
+
311*sen(wt) 4,0uF 220uF 342ohm
_
400
V(Vac)
200
I(Vac)*100
-200
-400
Time
A forma de onda de corrente foi multiplicada por cem (100 ) para facilitar a
A ondulação da tensão de saída é menor que 5%, como é mostrado na Fig. 5.3.
64
300V
298V
296V
294V
292V
290V
Time
Este sistema passivo opera em malha aberta, ou seja não regula a tensão de
barramento ou a corrente de entrada. Nas Fig. 5.4, Fig. 5.5 e Fig. 5.6 são mostradas
respectivamente a variação da tensão de saída, a variação do ângulo de deslocamento entre
a tensão e a corrente de entrada e a taxa de distorção harmônica da corrente de entrada
quando a carga é variada de zero ao valor nominal.
380
362
344
Vout
326
308
290
0 60 120 180 240 300
Pout
-100
-80
-60
φ
-40
-20
0
0 60 120 180 240 300
Pout
Fig. 5.5 – Ângulo de defasagem entre a corrente e a tensão de entrada versus potência de saída.
65
40
32
24
THD
16
0
0 60 120 180 240 300
Pout
Fig. 5.6 – Taxa de distorção harmônica da corrente de entrada versus potência de saída.
0.8
0.6
FP
0.4
0.2
0
0 60 120 180 240 300
Pout
Fig. 5.7 – Fator de potência versus potência de saída.
100V/Div
1A/Div
18,5%
16,6%
14,8%
12,9%
11,1%
9,2%
7,4%
5,5%
3,7%
1,8%
0,0%
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 283032343638404244464850
Magnitude das harmônicas como porcentagem da componente fundamental.
Fig. 5.9 – Componentes harmônicas da corrente de entrada.
100V/Div
305
300
Tensão de Saída [V]
295
290
285
280
275
100 150 200 250
Potência da Saída [W]
95,9
95,8
95,7
95,6
Rendimento [%]
95,5
95,4
95,3
95,2
95,1
95
94,9
100 150 200 250
Potência da Saída [W]
90,8
RL = = 33, 02Ω ª Resistência equivalente da lâmpada;
2, 75
f S = 27 kHz ª Freqüência de comutação do inversor.
50
40 38,1º
φ ( T4 ) [ º ] 30
20
200 µH
10
0
0 50 100 150 200 250
T4 [µ H ]
Fig. 5.13 – Gráfico 1: variação do ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente nos terminais AB
versus indutância de filtro.
70
500
400
PL (VAB ) 300
[W] 250,6W
200
143,0V
100
100 120 140 160 180 200
VAB [V]
Fig. 5.14 – Gráfico 2: potência na lâmpada versus tensão VAB eficaz.
260
250,6W
240
PL ( RL )
[W] 220
200
33,2Ω
180
10 20 30 40 50 60
RL [ Ω ]
Fig. 5.15 – Gráfico 3: potência na lâmpada versus resistência da lâmpada.
71
I Lef ⋅ a 2, 75
I CEef = = = 1,945 A (5.8)
2 2
I Lef ⋅ 2 ⋅ a 2, 75 ⋅ 2
I CEmed = = = 1, 238 A (5.9)
π π
I CEPico = I Lef ⋅ a ⋅ 2 = 2, 75 ⋅ 2 = 3,889 A (5.10)
tf
ξ= = 56, 458ns (5.14)
ln ( PMAX ) − ln ( 0,1 ⋅ PMAX )
( )
PoffIGBT = 1 ⋅ PMAX ⋅ trv + ξ ⋅ PMAX ⋅ fs = 2, 424W
2
(5.15)
do fabricante).
Portanto, a máxima elevação de temperatura admitida fica definida em (5.17).
∆T R + RCA
RDA = − JC = 5,857 º C (5.18)
2 ⋅ PIGBT 2 W
73
200uH 33,02ohm
1N4744A 280V
T4 R Lampada
15ohm IRG4PC40UD 1uF
1N4744A
Fig. 5.16 – Circuito inversor simulado.
500
Corrente no IGBT x 100
Tensão no IGBT
-500
430us 440us 450us 460us 470us 480us 490us 500us
Time
Fig. 5.17 – Tensão e corrente em um dos IGBT’s.
150V
100V Tensão na lâmpada
Valor eficaz = 90,75V
0V
-100V
-150V
430us 440us 450us 460us 470us 480us 490us 500us
Time
Fig. 5.18 – Tensão na lâmpada.
5V/Div 5V/Div
100V/Div
2A/Div
100V/Div
2A/Div
100V/Div
2A/Div
50V/Div
2A/Div
As formas de onda da Fig. 5.23 são muito próximas, tanto em sua forma como no
seu valor eficaz, dos resultados desejados, validando o projeto realizado. Verifica-se que a
inclusão do circuito de ignição da lâmpada não altera a operação do circuito em regime
77
Vef 90,5
Req = = = 32, 047Ω (5.19)
I ef 2,824
O reator para lâmpadas de vapor de sódio, com o estágio passivo de correção do
fator de potência, obteve rendimento de 90,6% operando com tensão nominal na entrada e
com a lâmpada de vapor de sódio como carga.
2 ⋅ PO 2 ⋅ 250
I in _ max = = = 2, 068 A (5.20)
ηBoost ⋅Vin _ min 0,95 ⋅180
78
∆iLb 0,517
I Lb _ max = I in _ max + = 2, 068 + ≅ 2, 4 A (5.22)
2 2
O valor da mínima razão cíclica de operação é mostrado na equação (5.23).
I in _ max 2, 068 A
S Lb = = = 5,848 ⋅10−3 cm 2 (5.27)
J max ⋅ 2 250 A ⋅ 2
cm 2
Serão utilizados 6 condutores de bitola 27AWG, o resultado é expressado em
(5.28).
N Lb ⋅ µ o ⋅ Ae
2
lg = = 0, 625mm (5.29)
Lb
PO 250
CO = = ≅ 105µ F (5.30)
4 ⋅ π ⋅ f rede ⋅ VO ⋅ ∆VO 4 ⋅ π ⋅ 60 ⋅ 400 ⋅ 8
Apesar da expressão (5.30) sugerir um capacitor de 105µ F será adotado um
PO 250
I Db _ med = = = 0, 625 A (5.31)
VO 400
visto que a ondulação de tensão na saída é muito pequena. Para satisfazer estes critérios
especifica-se o diodo MUR460 que possui como características:
I MUR 460 _ med = 4 A ⇒ Corrente média;
2 2
2, 068 3 2 ⋅180 ⋅1, 462
I Sb _ ef = − ⋅ = 1, 22 A (5.32)
2 8 400
O interruptor escolhido é o IRFP460 fabricado pela Intenational Rectifier que tem
os seguintes dados em seu catálogo:
70 ⋅103
PSb _ com = ⋅ ( 59 + 58 ) ⋅10−9 ⋅ 400 ⋅ 2, 068 = 3,387W (5.33)
2
PSb _ cond = 2 ⋅ 0, 27 ⋅1, 222 = 0,804W (5.34)
100 − 50
Rda = − 0, 45 − 0, 24 = 11, 242 º C (5.35)
3,387 + 0,804 W
VSh 1
RSh = = = 0, 484Ω (5.36)
I in _ max 2, 068
81
sobrecorrente.
3, 75V
I mult = = 375µ A (5.40)
10 ⋅103
Lembrando que a freqüência de comutação é 70kHz , pode-se obter o valor do
capacitor C5 em (5.41).
1, 25
C5 = ≅ 1,8nF (5.41)
10 ⋅103 ⋅ 70 ⋅103
O valor dos resistores R1 e R2 é dado pela relação (5.42).
VSh _ max 1, 75
R1 = R2 = = ≅ 4, 7 k Ω (5.42)
I mult 375 ⋅10−6
ωp
ωz = = 22 ⋅103 rad ª Freqüência do zero.
10 s
82
0, 25 ⋅ 400
GPc (ωC ) = 20 ⋅ log = −19,909dB (5.43)
2 ⋅ π ⋅ 70 ⋅ 5, 4 ⋅ 2,5
6
Os gráficos de módulo e fase da malha de corrente do conversor elevador são
apresentados na Fig. 5.24. Os diagramas confirmam que o sistema é estável, quando
operado em malha fechada, porém a freqüência de cruzamento é menor que a desejada, o
que comprova a necessidade de um regulador de corrente com ganho adequado.
Módulo da Planta
100
50
G mod_planta ( f ) 0
50
100
3 4 5 6
1 10 100 10 10 10 10
f [Hz]
Fase da Planta
89.9
89.95
G fas_planta( f ) 90
90.05
90.1
3 4 5 6
1 10 100 10 10 10 10
f [Hz]
C1
C2 = ≅ 100 pF (5.46)
R3 ⋅ C1 ⋅ π ⋅ f S − 1
Os diagramas de módulo e fase, do regulador de corrente e da função de
transferência de malha aberta, são mostrados respectivamente nas Fig. 5.25, Fig. 5.26, Fig.
5.27.
80
60
G mod_cont( f )
40
20
20
3 4 5 6
1 10 100 10 10 10 10
f [Hz]
40
G fas_cont( f )
60
80
100
3 4 5 6
1 10 100 10 10 10 10
f [Hz]
Módulo da FTMA
200
150
100
G mod_tot ( f )
50
10,8kHz
0
50
100
3 4 5 6
1 10 100 10 10 10 10
f [Hz]
Fase da FTMA
120
-123,58º
140
G fas_tot( f )
160
10,8kHz
180
3 4 5 6
1 10 100 10 10 10 10
f [Hz]
1 1
R7 = = ≅ 150k Ω (5.47)
ω z ⋅ C3 2 ⋅ π ⋅12 ⋅100 ⋅10−9
O resistor R6 pode ser determinado utilizando a equação (5.48).
R7 150k Ω
R6 = −0,5
= = 470k Ω (5.48)
10 10−0,5
Para o cálculo do divisor de tensão, que atua como sensor da tensão de saída,
arbitra-se o valor do resistor Ra1 = 100k Ω e se obtém, com o auxílio da expressão (5.49), o
valor de Ra 2 + P1 .
Vin _ med _ min = 0,9 ⋅ Vin _ min = 0,9 ⋅180 = 162V (5.50)
R13 =
(V ref − 1, 414V ) ⋅ R12
=
( 7,5 − 1, 414V ) ⋅106 ≅ 39k Ω (5.51)
Vin _ med _ min − Vref 162V − 7,5V
1 1
C6 = = ≅ 330nF (5.53)
2 ⋅ π ⋅ f corte ⋅ R13 2 ⋅ π ⋅12 ⋅ 39 ⋅103
1
C7 = ≅ 1, 2 µ F (5.54)
2 ⋅ π ⋅12 ⋅10k Ω
R11 106
R10 = = ≅ 220k Ω (5.56)
4 4
ton = 1s (5.57)
7 ⋅10−6 ⋅1
C4 = ≅ 1µ F (5.58)
7,5
Onde:
I CI _ in = 16mA ⇒ Consumo interno do CI 3854 (valor definido pelo
fabricante);
I CI _ ext = 10mA ª Consumo dos componentes externos do CI 3854. O valor é
definido pelo fabricante e corresponde a máxima corrente que pode ser extraída da fonte
regulada em 7,5V interna ao CI;
I Gate = 10mA ª Valor estipulado com base nos dados de catálogo
de pré-carga. Para o conversor elevador de 250W não foi utilizado circuito de pré-carga,
portanto essa corrente só influi no cálculo da fonte para o reator de 400W .
Tem-se:
I aux = 16 + 10 + 10 + 0 = 36mA
TIP50;
VBE = 0,7V ª Queda de tensão entre a base e o emissor;
I CP = 100mA ª Corrente de partida da fonte (para diminuir o tempo de
( )
2
2 ⋅ Vin _ max − VDZb ( 373 − 18)
2
N ind V 400V
RT = = 1 = = 14, 286 (5.65)
N aux Vaux 28V
O número de espiras do enrolamento auxiliar é calculado em (5.66).
N ind 70
N aux = = ≅ 5 espiras (5.66)
RT 14,815
Pode-se calcular, com a expressão (5.67), o valor necessário para o resistor RS .
(Vaux − VDz 2 ) ( 28 − 20 )
2 2
Lb
4 x D1N5404 2,5mH MUR460
Ra1
Rg Co 100k
Vin IRFP460 220uF Ro
Vg 15 640
Ra2
1,91k
R2 Rsh
Vcc -Vcc 4,7k 0,25
Vcc Vcc
+ + d1n752 1k
-18V +
18V lm741 E =1
- - + Vg
- lm311 ++
G=0,1 R1 -Vcc - - -
e
+- 4,7k +
C1=100pF V7
E=274,862E-8 -
++ 47k 2,7nF
- -
R3 C2 100nF 150k
C3 R7
133,33333e-3 -Vcc 470k
-
lm741 R6
100k
+
Rref + Vref
Vcc - 7,5V
400
Vin
200
0
Iin*100
-200
-400
20.0ms 30.0ms 40.0ms 50.0ms 60.0ms
Time
Fig. 5.29 – Tensão e corrente de entrada.
90
400 V(Mosfet)
200
I(Mosfet)*50
0
Time
400V
V(Barramento)
200V
0V
0s 10ms 20ms 30ms 40ms 50ms 60ms 70ms 80ms 90ms 100ms
Time
Fig. 5.31 – Tensão de saída do conversor elevador de alto fator de potência.
91
Verifica-se que o objetivo de obter uma tensão de saída de 400V com elevado
fator de potência é alcançado.
T
T
21 >
100V/Div
2A/Div
pouco inferior ao obtido na simulação. Vale salientar que este pico de corrente verificado
não está apresentado nas figuras.
100V/Div
1A/Div
100V/Div
1A/Div
100V/Div
Curva de Rendimento
98
97
96
Rendimento [%]
95
94
93
92
75 125 175 225 275
Potência da saída [W]
VAB VS _ ef 140
a= = = = 0, 7 (5.70)
0,5 ⋅ VBarramento VP _ ef 200
A potência aparente transformada é expressada em (5.71).
Adotando-se:
k p = 0, 4 ⇒ Fator de enrolamento;
St
AeAw = = 3, 713cm 4 (5.72)
2 ⋅ ku ⋅ kp ⋅ J max ⋅ ∆Bmax ⋅ f S
Especifica-se para o autotransformador o núcleo EE42/20, de material IP12,
fabricado pela Thornton, com as seguintes características:
Ae = 2, 4cm 2 ⇒ Área efetiva;
VP
NP = = 107 espiras (5.73)
2 ⋅ Ae ⋅ ∆Bmax ⋅ f S
96
7,5
∆= = 0, 091cm (5.76)
27 ⋅103
Verifica-se que o condutor elementar que proporcionaria a menor perda joule,
devido ao efeito pelicular, é o de 19AWG. Porém neste projeto adotou-se um condutor
elementar de 27AWG, cuja perda deverá estar acima do valor mínimo (valor obtido com o
fio 19AWG). Mas, com uma melhor acomodação dos condutores pelo uso deste fio mais
fino, a resistência térmica do enrolamento será reduzida, facilitando a evacuação de calor e
resultando em menor elevação de temperatura. Deve-se tomar o cuidado de não diminuir
demasiadamente a bitola do condutor elementar pois, como as perdas aumentam, ao
afastar-se da bitola ótima do condutor, pode-se chegar ao ponto onde a melhora da
transferência de calor não mais compensará positivamente o aumento das perdas joule
ocasionando o aumento da temperatura no elemento magnético.
A área de cobre necessária para o enrolamento “c” é definida na equação (5.77).
I c _ ef 1,925
Scu _ c = = = 9, 625 ⋅10−3 cm 2 (5.77)
J max 200
Sendo a área de cobre do condutor elementar o valor apresentado em (5.78).
Scu _ c 9, 625
Num fios _ c = = ≅9 (5.79)
Scu _ elementar 1, 021
De forma análoga tem-se para o enrolamento secundário as equações (5.80) e
(5.81).
I c _ ef ⋅ (1 − a) 1,925 ⋅ (1 − 0, 7)
Scu _ sec = = = 4,125 ⋅10−3 cm 2 (5.80)
J max 200
97
100V/Div
2A/Div
50V/Div
2A/Div
5.6 Conclusão
No primeiro item deste capítulo, efetuou-se o projeto do estágio passivo de
correção do fator de potência do reator eletrônico para lâmpadas de vapor de sódio de alta
pressão de 250W. Foram realizadas algumas simulações numéricas no programa PSpice 9,
utilizando os modelos reais dos componentes. Para completar o estudo deste conversor,
comprovou-se suas características através da montagem de um protótipo em laboratório.
Na seqüência foi demonstrada a metodologia de cálculo do inversor meia-ponte.
Após o cálculo dos componentes de potência e do indutor “ballast”, efetuou-se várias
simulações utilizando um modelo resistivo para emular a lâmpada de vapor de sódio de
alta pressão. A validação do modelo resistivo foi comprovada após a montagem do
protótipo em laboratório. Onde, com o auxílio do osciloscópio, pôde-se verificar o formato
da corrente e da tensão na lâmpada e calcular a sua resistência equivalente.
O reator eletrônico com o estágio passivo de correção de fator de potência obteve
um bom desempenho, sendo válido destacar que:
A experimentação comprovou o estudo teórico e a simulação da
estrutura;
A comutação dos interruptores do inversor meia-ponte é suave na
entrada em condução e dissipativa no bloqueio;
Alto rendimento da estrutura, aproximadamente 90,6%;
Elevado fator de potência, 0,983;
Circuito robusto, simples e com baixo número de componentes;
O estágio passivo de correção do fator de potência é protegido contra
curto-circuito na saída, através do indutor L1 , que limita a corrente de entrada.
O estudo do conversor elevador, opção ativa para a correção do fator de potência,
envolveu a demonstração da metodologia de projeto do Capítulo 3. Explicitando o cálculo
dos componentes do estágio de potência, malhas de controle, dissipadores, fonte auxiliar e
dimensionamento dos magnéticos. Foram realizadas várias simulações numéricas, com o
auxílio do programa PSpice 9, e verificado o comportamento das malhas de controle e da
comutação no interruptor principal. A comprovação prática dos estudos foi novamente
resultado da montagem de um protótipo.
99
6 Capítulo
Projeto, Simulação e Experimentação dos Reatores de 400W
6.1 Introdução
Este capítulo apresenta mais dois projetos de reatores eletrônicos para lâmpadas
de vapor de sódio de alta pressão. Os projetos encontram-se na mesma seqüência dos
projetos demonstrados no Capítulo 5. A metodologia de projeto, tanto da versão passiva
quanto da versão ativa do reator, é similar à apresentada para a lâmpada de 250W ,
portanto mostrar-se-á apenas o estudo via simulação numérica e os resultados
experimentais.
Reator Eletrônico
Barramento
4 x 1N5404
215mH
Fase L1 D1 D3
6uF/400Vac C1 C2 330uF/450V
Neutro D2 D4
400
V(Entrada)
200
I(Entrada)*100
-200
-400
Time
Fig. 6.3 – Tensão e corrente de entrada para potência de saída nominal.
308V
304V
300V
296V
Time
Fig. 6.4 – Tensão de saída para potência de saída nominal e tensão de entrada nominal.
400
375
350
Vout
325
300
275
0 90 180 270 360 450
Pout
14
33
φ
52
71
90
0 90 180 270 360 450
Pout
Fig. 6.6 – Ângulo de defasagem entre a corrente e a tensão de entrada versus potência de saída.
103
30
25
20
THD [%]
15
10
5
0 90 180 270 360 450
Pout
Fig. 6.7 – Taxa de distorção harmônica da corrente de entrada versus potência de saída.
0,8
0,6
FP
0,4
0,2
0
0 90 180 270 360 450
Pout
2,5
2
I1
1,5
0,5
0 90 180 270 360 450
Pout
0,5
0,4
I3
0,3
I5
I7 0,2
0,1
0
0 90 180 270 360 450
Pout
Fig. 6.10 – Componentes harmônicas de terceira, quinta e sétima ordem da corrente de entrada versus
potência de saída.
104
0,01
0,008
I9
0,006
I 11
I 13 0,004
0,002
0
0 90 180 270 360 450
Pout
Fig. 6.11 – Componentes harmônicas de 9ª, 11ª e 13ª ordem da corrente de entrada versus potência de
saída.
100V/Div
1A/Div
18,5%
16,8%
15,2%
13,5%
11,8%
10,1%
8,4%
6,7%
5,1%
3,4%
1,7%
0,0%
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
Magnitude das harmônicas como porcentagem da componente fundamental.
Fig. 6.13 – Componentes harmônicas da corrente de entrada.
100V/Div
100
RL = = 25Ω ª Resistência equivalente da lâmpada;
4
107
A 150µH 25ohm B
1N4744A 310V
T4 R Lâmpada
15ohm IRG4PC40UD 1uF
1N4744A
200V
VAB
V_Lamp
100V
0V
-100V
-200V
200us 220us 240us 260us 280us 300us
Time
300W
200W
100W
0W
300us 350us 400us 450us 500us
Time
50V/Div
2A/Div
100V/Div
2A/Div
100V/Div
2A/Div
50V/Div
2A/Div
Rendimento 92,2%
100V/Div
5A/Div
264 ⋅ 2
R4 = = 31 ≅ 27Ω (6.1)
12
O tempo de carga do capacitor de saída é dado pela equação (6.2).
Vcc 20
R5 = − RRe le = − 300Ω ≅ 180Ω (6.4)
I Re le 40mA
O capacitor C14 é obtido com o emprego da equação (6.5).
Lb
d1n5404 4mH MUR460
d1n5404
Ra1
100k
Rg Co
Vin IRFP460 330uF Ro
Vg 15 400
Ra2
d1n5404 1,91k
d1n5404 Rsh
R1
Vcc -Vcc 4,7k 0,25 Vcc Vcc
+ + d1n752 1k
+
18V -18V lm741 +
- - E2 Vg
- lm311 ++
G2 R2 -Vcc - - -
4,7k +
C2 56pF V7
E1 -
+ -+ 82k 1,5nF
-
R3 C1 100nF 150k
C3 R7
-Vcc 470k
133,33333e-3 -
lm741 R6
100k
+
Rref + Vref
Vcc - 7,5V
400
Vin
200 Iin
-200
-400
Time
VALOR
VARIÁVEL
MEDIDO
400V
∆V = 8,2V
396V VCo
392V
388V
Time
8,95 Vds/50
7,50
5,00
Ids
2,50
0
Time
100º C − 50º C
Rda = − 0, 45 º C − 0, 24 º C = 3, 041 º C (6.6)
13, 4W W W W
16W
Pmed(Sb) 13,390W
12W
8W
4W
0W
0s 10ms 20ms 30ms 40ms 50ms 60ms 70ms 80ms 90ms 100ms
Time
Fig. 6.28 – Potência média dissipada no interruptor principal.
116
100V/Div
2A/Div
Fig. 6.29 – Tensão e corrente de entrada para potência de saída nominal e tensão mínima de entrada.
100V/Div
2A/Div
Fig. 6.30 – Tensão e corrente de entrada para potência de saída nominal e tensão nominal de entrada.
117
100V/Div
2V/Div
100V/Div
100V/Div
Fig. 6.34 – Detalhe da tensão “dreno-source” do interruptor principal durante a entrada em condução.
100V/Div
100V/Div
5A/Div
Pr1
C
Primário Sc1
Secundário
Pr2 Sc2
Fig. 6.38 – Modelo elétrico do autotransformador.
Autotransformador T3
Rg1 C11
IRG4PC40UD
A B
1N4744A 400V
T3 prim T3 sec
Rg2 IRG4PC40UD C10
T4 R Lamp
1N4744A
Fig. 6.39 – Circuito inversor simulado.
200V
VAB
V_Lamp
0V
-200V
200us 210us 220us 230us 240us 250us 260us 270us 280us 290us 300us
Time
200W
0W
300us 320us 340us 360us 380us 400us 420us 440us 460us 480us 500us
Time
100V/Div
2A/Div
100V/Div
2A/Div
100V/Div
2A/Div
As Fig. 6.43 e Fig. 6.44 mostram que entrada em condução é suave e o bloqueio
dissipativo, porém não ocorre sobre-tensão nos interruptores.
A tensão e corrente na lâmpada são apresentadas na Fig. 6.45.
50V/Div
5A/Div
Rendimento 96,3%
6.6 Conclusão
Neste capítulo foram mostrados os resultados da implementação de dois reatores
eletrônicos para lâmpadas de vapor de sódio de 400W. O projeto de ambos seguiu a
metodologia apresentada nos capítulos anteriores, especialmente a do capítulo 5, onde
foram realizados exemplos de projeto dos reatores para lâmpadas de 250W.
Primeiramente foram mostrados os resultados do reator com o estágio passivo de
correção do fator de potência, do qual pode-se destacar:
Sistema passivo de correção do fator de potência;
Elevado rendimento, 92,2%;
Elevado fator de potência, 0,983;
Robusto;
Baixa interferência eletromagnética;
Metodologia de projeto simples e eficiente;
Fácil implementação.
Na seqüência abordou-se os resultados experimentais e de simulação do reator
eletrônico com o estágio ativo de correção do fator de potência. Demonstrou-se a
metodologia de projeto do circuito de pré-carga, necessário neste reator. Dentre os
resultados obtidos para este reator vale ressaltar:
Fator de potência próximo à unidade em toda faixa de operação;
Tensão de barramento regulada para uma tensão de alimentação de 160V a
264V e carga de 0% a 100%;
Baixa ondulação da tensão de barramento, aproximadamente 2%;
Comutação dissipativa no conversor elevador;
Potência na lâmpada um pouco abaixo do valor nominal, porém num valor
aceitável PL ≅ 380W ;
Rendimento de 91,5% para a tensão de entrada de 220V.
128
7 Capítulo
Conclusão
8 Referências
[1] ANDRÉ, Anderson S.; PERIN, Arnaldo J. Electronic Ballast for High-Pressure
Sodium Lamps. Congresso Brasileiro de Eletrônica de Potência (6º Edição :
Novembro 2001 : Florianópolis – Santa Catarina), pp 650-655.
[2] LOUDEN, W. C. and Schmidt, K. High-pressure Sodium Discharge Arc Lamps,
Illuminating Engineering, December 1965, pp 696-702.
[3] PHILIPS. Seção de Iluminação. Disponível em:. <http://www.philips.com.br>. Acesso
em: 10/12/2001.
[4] ANDRÉ, Anderson S. Sistema Eletrônico Para Lâmpadas de Descarga de Alta
Pressão Para Iluminação de Exteriores. 2001. 91f. Proposta de Tese (Doutorado em
Eng. Elétrica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
[5] YAN, W. Ho; Y. K. E.; Huy, S. Y. R. Investigation on Methods of Eliminating
Acoustic Resonance in Small Wattage High-Intensity-Discharge (HID) Lamps.
IAS, 2000.
[6] JUNIOR, Lourenço M. Retificadores Especiais. 1988. 123f. Dissertação (Mestrado
em Eng. Elétrica) – Escola Politécnica da USP, São Paulo.
[7] TODD, Philip C. UC3854 Controlled Power Factor Correction Circuit Design.
Application Note U134. Disponível em:. <http://www.unitrode.com/>. Acesso em:
30/11/2001.
[8] SOUZA, Alexandre F. Retificadores Monofásicos de Alto Fator de Potência com
Reduzidas Perdas de Condução e Comutação Suave. 1998. 181f. Tese. (Doutorado
em Eng. Elétrica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
[9] HELDWEIN, Marcelo L. Unidade Retificadora Trifásica de Alta Potência e Alto
Desempenho Para Aplicação em Telecomunicações. 1998. 160f. Dissertação.
(Mestrado em Eng. Elétrica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
[10] CARDOSO, Robson L. Conversor Monofásico Para 10kW com Fator de Potência
Unitário. 1997. 123f. Dissertação. (Mestrado em Eng. Elétrica) – Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis.
[11] RECTIFIER, International. Data Sheet No. PD60147-L. Disponível em:.
<http://www.irf.com>. Acesso em: 02/04/2001.
[12] MARTIGNONI, A. Transformador. Porto Alegre : Editora Globo. 1971.
[13] BARBI, Ivo. Projeto de Fontes Chaveadas. Edição do autor. Florianópolis : 2001.
132