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4342

Processos de
Fabricação II
Tópico 1. SOLDAGEM
Prof. Dr. Norival Ferreira dos Santos Neto
Departamento de Engenharia Mecânica - UEM
nfsneto@uem.br

Maringá-PR 2021
Universidade Estadual
4342 – Processos de Fabricação II de Maringá - UEM

Tópico 1 – Soldagem
 Terminologia e Simbologia
 Processos de Soldagem a Arco
 Física da Soldagem
 Metalurgia da Soldagem
 Soldagem por Fusão
 Soldagem por Pressão
 Soldagem a Gás
 Processos de Corte Térmico
 Brasagem
 Descontinuidades
 Inspeção na Soldagem
 Segurança na Soldagem
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4342 – Processos de Fabricação II de Maringá - UEM

AULA - 7
• Processos de Soldagem a Arco:

TIG (GTAW)

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Corte a Gás
PROCESSOS Com eletrodo Soldagem a arco, com
Corte Plasma
DE CORTE não-consumível proteção gasosa e eletrodo
TÉRMICO Corte a LASER de tungstênio (TIG ou GTAW)
Soldagem a arco MIG
Goivagem Com Proteção
PROCESSO Gasosa (GMAW) MAG
DE CORTE Jato de Água Com
MECÂNICO eletrodo Com Proteção Soldagem a arco com
consumível Gasosa e Fluxo arame tubular e
(Fundente) proteção gasosa

Soldagem por Com Proteção Soldagem a arco com


fusão por meio de eletrodos revestidos
Fluxo
Soldagem a gás Soldagem a arco com
Soldagem por eletroescória arame tubular sem
Soldagem por eletrogás proteção gasosa
Soldagem termite
Soldagem por feixe de elétrons Soldagem por arco
Soldagem a plasma submerso
Soldagem a LASER
Soldagem a pontos
Soldagem por costura
Soldagem por resistência Soldagem a topo por fluência
Soldagem a gás por pressão Soldagem a topo por descarga elétrica
Soldagem por Soldagem por forjamento
pressão Soldagem por atrito
Soldagem por explosão
Soldagem por indução de alta frequência
Soldagem por ultra-som
PROCESSOS
DE
SOLDAGEM
Brasagem forte
Brasagem
Brasagem branda
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• Processo no qual a união das peças


metálicas é produzida pelo
aquecimento e fusão destas, por
meio de um arco elétrico
estabelecido entre um eletrodo de
tungstênio (não consumível) e as
peças a unir.

• A proteção da poça de fusão e do


arco é feita por gás inerte ou
mistura de gases inertes.

TIG – Tungsten Inert Gas


GTAW – Gas Tungsten Arc Welding
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• Fonte de Calor → Arco Elétrico → Eletrodo (não consumível)


Peça (MB)
• Proteção → Fluxo de gás inerte (Ar ou He ou Mistura)

• Metal de Adição → com MA


sem MA
• Manual ou Automática (qualquer posição).

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O arco elétrico na soldagem TIG é


bastante estável, suave e produz, em
geral, soldas com boa aparência e
acabamento, que exige pouca ou
nenhuma limpeza após a operação.

Gás de
Proteção

Consumível
Eletrodo
Bocal
Cerâmico
Arco
Metal de Solda
Cordão
de Solda

Peça Direção da Soldagem

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• Características do processo:
− Solda de boa qualidade: boa aparência.
− Chapas finas: sem metal de adição
(autógena).
− Não há geração de escória ou fumos:
ótima visibilidade p/ soldador - sem
limpeza.

− Metal de adição: pode-se usar o próprio MB.


− Alto Custo: - Metais não ferrosos
- Aço inoxidável
- Peças pequenas
- Pequena espessura
- Passe de raiz
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Equipamento básico para soldagem TIG:

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Equipamento com os acessórios:


- porta eletrodo (opcional)
- garra
- tocha TIG

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Visão Frontal:

Da esquerda para direita:


Detalhe do painel de controle. • conector do Porta Eletrodo (para SMAW)
• conector do gás (para TIG)
• conector do gatilho da tocha
• conector da garra
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Conexão da Tocha:

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Conexão da Garra:

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Visão Posterior:
• cabo de força
• Voltagem
• ventoinha de refrigeração
• selo técnico
• entrada do gás de proteção

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Montagem do Regulador de Argônio:


•sempre instalar o regulador com a borboleta de
controle de pressão de saída, totalmente aberta.

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Montagem do Regulador de Argônio:

• após abrirmos a válvula do cilindro, já temos • apertando a borboleta, já começamos a ver


no manômetro da direita a indicação da no regulador de vazão da esquerda, a
pressão de gás de dentro do cilindro. indicação de "quantos litros por minuto
(LPM)" de gás sairão do cilindro, durante sua
utilização na soldagem.
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• Equipamentos:
Fonte
− Corrente Mínima - 5 a 10 A
− Corrente Máxima - 200 a 500 A
− Fonte TIG: Corrente Constante.
− (corrente contínua, alternada ou
pulsada)
− Fontes Específicas:
 Dispositivo para abertura do arco.
 Controle do fluxo de gás.
 Sistema de refrigeração da tocha.
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• Ignitor de Alta Frequência:


Aparelho que gera um sinal de alta tensão (3kV) e alta frequência (5 kHz)
superposto à corrente de soldagem e produz a ionização da coluna de gás
entre a peça e o eletrodo, permitindo a abertura do arco com baixas tensões na
fonte de soldagem (60 a 80V).

O arco piloto é energizado por


uma pequena fonte de potência
auxiliar e provê condições para
abertura do arco de soldagem.
Pode ser usado com soldagem
em CC. Pouco utilizado.

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• Foto ilustrativa, mostrando a "alta


frequência" trabalhando, tentando
abrir o arco.

• Na distância próxima a 1 cm, pode-


se perceber as “faíscas” pulando
entre o eletrodo de tungstênio e o
dedo.

• É um procedimento relativamente
seguro, pois a voltagem é muito
baixa, em torno de 18 V.

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• Tochas:
− Suportam o eletrodo de W.
− Fornecem o gás de proteção.
− Refrigeradas pelo próprio gás de
proteção (até 150A). Esquema de uma tocha seca

− Refrigeradas a água (de 150A até


500A).

Esquema de uma tocha resfriada


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Tocha TIG

Capa Rosqueada

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• Bocais:
− Os bocais de gás para tocha de soldagem TIG
são disponíveis em diferentes tamanhos e
formatos, para atender às mais variadas
geometrias das juntas a serem soldadas além de
materiais mais específicos.

− Frequentemente, são fabricados de material


cerâmico, como, por exemplo, a alumina
(isolante elétrico que suporta altas
temperaturas), sendo um material leve, porém
quebradiço, principalmente quando aquecido.

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• Difusor de gás:
– É responsável pela distribuição do gás de proteção.
Tipo convencional
– No difusor do tipo convencional, o gás de proteção
passa pelo seu interior e é distribuído através de quatro
furos de pequeno diâmetro dentro do bocal da tocha. Tipo lens

• Baixo custo e fácil adaptabilidade ao bocal.

– No difusor do tipo lens, o gás de proteção é distribuído


uniformemente através de telas de aço inox em malhas
bem finas.
• Proporciona um fluxo uniforme do gás de proteção.
• Reduz em até 40% o consumo do gás de proteção.
• Protege a poça de fusão, mesmo com a ponta do tungstênio
projetada até 15mm para fora do bocal.
• Proporciona melhor visão da área de solda em espaços
limitados.
• Reduz o risco de poros, mesmo em condições não ideais.
• Ideal para soldagem em materiais especiais tais como aço inox
e titânio.
• Viabiliza o aumento do stickout

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colocando o difusor colocando a pinça na tocha colocando o bocal na tocha


na tocha

colocando o eletrodo na tocha colocando a capa ou “bujão”


Note o anel “o-ring”
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• Equipamentos auxiliares: Dispositivo


Alimentador de posicionador de tocha
arame e tocha TIG com mecanismo
Cold Wire oscilador

Alimentadores (↑ taxa de deposição kg/h)


Para as soldagens mecanizadas ou automatizadas com adição do metal se utilizam os
alimentadores de arame com duas possibilidades:
− “Cold Wire” - o arame é alimentado na temperatura ambiente.
− “Hot Wire” - o arame é alimentado pré-aquecido por resistência utilizando-se corrente alternada.

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• Gás de Proteção:
– Inertes, principalmente o Ar e He (99,99% de pureza com umidade
controlada) ou mistura deles.
– Comparativo: Ar x He
• Melhor estabilidade do arco com o Ar.
• Menor consumo de Ar (mais denso que o He).
• Menores tensões de arco com o Ar.
• Menor custo com o Ar.
• Maior penetração com o He.
• Maior facilidade de abertura do arco com o Ar.
• Melhor efeito de limpeza dos óxidos na soldagem com corrente
alternada com Ar.
• Possibilidade de uso de maiores velocidades de soldagem com o He.
– A soldagem com mistura destes gases apresenta características
intermediárias, dependendo da proporção (80%Ar 20%He reúne excelentes
características).
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• Gás de Proteção:
1. Manômetro de baixa pressão
para indicação da vazão de
trabalho.

2. Manômetro de alta pressão


para indicação do volume de
gás do cilindro.

3. Saída do gás.

4. Parafuso regulador da
pressão de trabalho.

5. Conexão do cilindro.

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Regulador de Pressão:
• O manômetro da direita marca a pressão
interna do cilindro, possibilitando o cálculo sobre
o quanto de gás foi gasto ou o quanto ainda resta
dentro do cilindro. No Brasil, segundo as normas
da ABNT deve-se utilizar a medida de pressão em
kgf/cm2
• O manômetro da esquerda, ou fluxômetro,
marca a vazão com que o gás sai do cilindro,
também conhecida como pressão de trabalho.
Para medir esta vazão, utiliza-se a escala em
L/min (LPM).
• O Regulador ainda tem uma válvula de segurança,
que se rompe no caso do cilindro estar acima de
220 kgf/cm2.

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• Relação de vazão do gás com espessura do material base:

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• Metal de Adição:
− Manual - Varetas - 1m
− Automática - Fio enrolado em bobinas
− Diâmetro - 0.5 - 5 mm

• Espessura das peças ou da


quantidade de material a ser
depositado.
• Parâmetros de soldagem.

Classificação:
− Composição química
− Propriedades Mecânicas do cordão
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• Especificações de Metal de Adição (arames e varetas):

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• Eletrodos:
− TIG: Eletrodo não consumível
− Escolha do tipo e diâmetro:
• Material

• Espessura

• Tipo de corrente

• Valor da corrente

• Varetas de W puro ou W / Zircônio (Zr) ou W / Tório (Th).

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• Os eletrodos mais comumentes utilizados são varetas sinterizadas de


tungstênio-W, puro ou com adição de elementos de liga: tório-Th
(óxido de tório), zircônio-Zr (óxido de zircônio), lantânio-La (óxido de
lantânio) e cério-Ce (óxido de cério), sendo sua função a de conduzir a
corrente elétrica até o arco.

• A capacidade de condução varia com a composição química, com o


diâmetro do eletrodo e com o tipo de corrente a ser utilizada.

• Eletrodos de tungstênio-W puro têm menor custo e são usados com


corrente alternada.

• Eletrodos com adição de zircônio-Zr apresentam melhor desempenho


que eletrodos de tungstênio puro, e também podem ser usados em
corrente alternada.

• Eletrodos com adição de tório-Th são mais utilizados com corrente


contínua. (Uso evitado por ser elemento radioativo)
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• Eletrodos de Tungstênio:
− Função: Conduzir corrente elétrica até o arco.

− Capacidade: - Composição química


- Diâmetro
- Tipo de corrente

− W ? ↑ Ponto de fusão (3.410 ºC)


↑ Poder de emissão de elétrons (termo-iônico)

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• O eletrodo não consumível utilizado para soldagem


é constituído de Tungstênio puro ou ligado a
diversos elementos químicos, pois a presença
desses elementos de liga aumenta a capacidade
de emissão de elétrons, além de permitir uma
maior vida útil ao eletrodo.
• A classificação AWS A 5.12-92 apresenta os
valores máximos de cada elemento químico:

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Faixa de utilização dos eletrodos:

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Ângulo do Eletrodo
(Extremidade apontada com Esmeril) ERRADO - Restrição da Corrente,
Arco Irregular, Risco de Inclusões.
L  2D

Eletrodo de Ângulo do
Diâmetro do Eletrodo Tungstênio Eletrodo
(D)
Diâmetro na Ponta
CERTO - Arco Estável, Cordão
mais uniforme, Maior vida útil do
Eletrodo.

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Comprimento máximo de 2,5


vezes o diâmetro do eletrodo.

Preparação ideal do eletrodo Preparação errada do eletrodo


possibilitando uma maior possibilitando um desvio do arco
estabilidade do arco elétrico. elétrico.

Preparação do eletrodo para soldagem TIG em CCEN.

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Efeitos do TIG
Soldagem ângulo do eletrodo no arco elétrico:
de Maringá - UEM

Ângulo da extremidade do Eletrodo:

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Efeito do tipo de Corrente e Polaridade:

+ usual
 estabilidade

+ +

(Bom para chapas


finas de Al, Mg e Ti)

Limpeza catódica

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• Limpeza da camada de óxidos:


• A destruição da camada de óxido associada com este processo (CC+) é
fundamental na soldagem GTAW e GMAW do alumínio pois permite a
remoção do Al2O3 da superfície do metal de base, melhorando a sua
molhabilidade e facilitando a formação da solda.

Superfície de uma solda em alumínio mostrando a


região de limpeza catódica.

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• Polaridade X Penetração:

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• Controle da CA:

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Ponta do Eletrodo:

Ponta cônica com o O arredondamento


esmerilhamento do é realizado pela
eletrodo perpendicular abertura de um arco
ao eixo do rebolo em um bloco de
(mais utilizado). Ou cobre refrigerado a
por ataque químico água.
(nitrato de sódio).

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• Efeito da Corrente Pulsada:

− Permite uma combinação da força, boa penetração e fusão do pulso,


mantendo a área de soldagem relativamente fria.

− Útil na soldagem de materiais muito finos em processos automatizados.

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Variáveis operatórias:
• Tensão do arco: ↑ tensão → ↑ comprimento do arco

• Comprimento do arco: distância entre a ponta do eletrodo e a peça de


trabalho.
↑ Comprimento do arco → ↓ penetração e ↑ largura do cordão

• Corrente: ↑ corrente → ↑ penetração

• Velocidade de soldagem: ↑ vsold → ↓ penetração, ↓ largura do cordão, ↓custo

• Vazão do gás: ↓ vazão → ↓ qualidade do solda

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Técnica de Soldagem Manual com MA:


(a) Desenvolvimento da poça de
fusão (movimento circular ou
lateral).
(b) Recuo da tocha.
(c) Adição de material.
(d) Afastamento da vareta.
(e) Avanço da tocha conduzindo a
poça de fusão.

Inclinação acentuada da tocha


pode atrair ar atmosférico.

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• Técnica operatória:

− Limpeza do MB (óleo, graxa, tinta, ferrugem, etc.)

− Vazão inicial do gás (pré-purga) de alguns segundos .

− Abertura do arco.

− Soldagem.

− Extinção do arco com a interrupção da corrente.

− Vazão final do gás (30s) sobre a parte final da solda


(pós-purga).

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• Soldagem de TOPO:

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• Soldagem SOBREPOSTA:

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• Soldagem em ÂNGULO:

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• Soldagem de CANTO:

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• Tipos de JUNTAS:

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• Vantagens:
– Produz soldas de qualidade superior, geralmente livres de defeitos.
– Está livre de respingos que ocorrem em outros processos.
– Pode ser utilizado com ou sem adição de material.
– Permite excelente controle na penetração de passes de raiz.
– Pode produzir excelentes soldagens autógenas (sem MA) a altas
velocidades.
– Utiliza-se de fontes de energia de baixo custo.
– Permite um controle preciso das variáveis de soldagem.
– Pode ser usado em quase todos os metais, inclusive metais
dissimilares.
– Permite um controle independente da fonte de calor e do MA.

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• Desvantagens:
– Taxas de deposição inferiores em relação aos processos de
eletrodos consumíveis (cerca de 0,5 kg/h).
– Há a necessidade de uma maior destreza e coordenação do
operador em relação ao SMAW e GMAW.
– É menos econômico que os processos de eletrodos consumíveis.
– Há dificuldade em manter a proteção em ambientes turbulentos.
– Pode haver inclusões de tungstênio (contato eletrodo-poça).
– Pode haver contaminação da solda se o MA não for
adequadamente protegido.
– Há baixa tolerância a contaminantes no MB ou MA.
– Podem ocorrer vazamentos no sistema de refrigeração da tocha.

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Exemplos de aplicações:

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