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INTRODUÇÃO

O Século xxi chegou e as transformações são inúmeras em todos os espaços, sociedades,


grupos, etc, na escola não poderia ser diferente, uma verdadeira enxurrada de novas
possibilidades marcam o início de uma fase às vezes meio incompreendida na vida do ser
humano: a juventude, mas afinal por que uma época de tantas descobertas, decisiva em
muitos aspectos ganha contornos tão indesejáveis na vida de alguns? Assim como o ,mundo
não permanece o mesmo, novas maneiras de se viver o conhecimento estão surgindo, e a
escola tem papel fundamental na orientação de jovens na escolha de novos caminhos
alinhados a aprendizagem.

Escola è segunda casa é isso que ouvimos praticamente durante todo o nosso
período estudantil, mas será mesmo? Bom pelo menos é o que se espera, até porque
passamos grande parte do nosso dia quando estudantes na companhia de colegas e
professores então seria legítima tal afirmação. E o que essa segunda casa tem ofertado aos
seus digníssimos moradores? Durante muito tempo o espaço escolar era destinado
exclusivamente a aprendizagem e digo aprendizagem no que se refere àquilo que não se
aprendia em casa, ou que era somente papel da escola ensinar como por exemplo:
matemática, português e por aí vai, porém, o que se espera da educação hoje é mais do que
ensinamentos prontos e inquestionáveis, o aluno de outrora jaz no passado, novos horizontes,
novas maneiras de se intitular o saber estão às portas. Por isso o papel do estudante tem
ganhado novos significados, antigamente o aluno para ser considerado “bom” teria que ser
aquele que contribuía com o silencio durante a aula, respondia apenas o que lhe era
perguntado, tirava dez em todas as disciplinas para mostrar que de fato havia aprendido o
conteúdo ensinado e nunca questionava com o professor. Porém, felizmente alguns conceitos
foram mudando em torno dessa temática, desejamos alunos que busquem o protagonismo
naquilo em que almeja, ou seja, o professor será um orientador e o aluno aquele que trilhou o
seu próprio caminho, baseado em suas próprias escolhas sob a supervisão de um facilitador.

Essa noção de preparar os estudantes para os desafios da sociedade contemporânea


está estreitamente relacionado ao desenvolvimento do protagonismo juvenil, pois valoriza o
olhar do mesmo para fora, para a sua contribuição para a vida comunitária. Dessa forma, o
aluno começa a buscar o sentido para suas ações liderando as suas próprias escolhas e não
mais sendo só mais um produto daquilo que os outros dizem que ele é. Fomentar novas buscas
e soluções para os seus questionamentos ainda é papel do professor, aliar-se ao ao aluno na
tentativa de responder suas dúvidas e orientá-lo na tomada de decisões torna essa relação
mais amistosa e passa segurança ao aluno que no ensino médio já tem metas pré-definidas
para aquilo que deseja para o seu futuro.

“a participação se torna genuína quando se desenvolve num ambiente


democrático. A participação sem democracia é manipulação e, em vez de contribuir para o
desenvolvimento pessoal e social do jovem, pode prejudicar sua formação. Principalmente
quando se tem o propósito de formar o jovem autônomo, solidário e competente.”

Antônio Carlos Gomes Da Costa

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