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4.2
Desmontar, diagnosticar, reparar e sincronizar os sistemas de distribuição, utilizando
os processos, equipamentos e ferramentas adequadas

4.2.2
Verificar e reparar os componentes e sincronizar a distribuição

y DURAÇÃO RECOMENDADA: 20 horas 00 minutos

Área
1
23- Mecânica e Manutenção

6
2
Itinerário de Qualificação 3
750- Mecânica Automóvel
EXERCÍCIO 4
Saída Profissional/Nível UE
5
Mecânico de Automóveis Nível II
6
Unidade de Formação
UC 4 – Diagnóstico e Substituição de Componentes da
Cabeça do Motor
Autor: Francisco Ponciano Ano de Produção: 2001

DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE RECURSOS FORMATIVOS

PG990000.DOC/FP-RF/PF-FM 08-07-04
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Objectivos Pedagógicos

• Identificar os principais tipos de transmissão do comando da distribuição;


• Desmontar, diagnosticar desgastes, montar e sincronizar uma distribuição de comando por engrenagens;
• Desmontar, diagnosticar desgastes, montar e sincronizar uma distribuição de comando por corrente;
• Desmontar, diagnosticar desgastes, montar e sincronizar uma distribuição de comando por correia dentada;
• Sincronizar uma distribuição de comando por dois veios de cames;
• Controlar o diagrama da distribuição;
• Substituir vedantes de haste de válvula sem desmontar a cabeça do motor.

Requisitos (saberes/competências previamente adquiridos)

• Conhecer e utilizar as ferramentas comuns;


• Conhecer e saber consultar tabelas de tolerâncias e binários de aperto;
• Interpretar a informação na documentação técnica dos fabricantes;
• Saber utilizar e interpretar as leituras dos comparadores de relógio;
• Saber examinar o estado de conservação das correias de distribuição;
• Conhecer a nomenclatura dos componentes da distribuição.

Auxiliares pedagógico-didácticos passíveis de utilização antes, durante e após a resolução do Exercício

- As viaturas ou motores provenientes dos exercícios da UC4 - 1, 2, 3, 4 e 5;


- Motores em corte com o sistema da distribuição em evidência;
- Vídeos de demonstração do sincronismo da distribuição;
- Informação complementar sobre os vários tipos de distribuição, a função dos diagramas de distribuição, as
vantagens dos variadores de fase nas distribuições, as principais causas e efeitos provenientes do dessincronismo
da distribuição, os métodos de diagnóstico;
- Manuais de reparação ou revistas técnicas.

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Lista de Equipamento (máquinas, ferramentas, utensílios, materiais de consumo)

Equipamentos e Ferramentas Utensílios e Materiais


- Sacas universais de duas garras; - 5 Litros de desengordurante para limpezas;
- Sacas universais de três garras; - Pasta de vedação "junta líquida" (1 embalagem de
- Imobilizador universal para volantes de motor; 250gr);
- Comparador de relógio; - 3 vedantes para veio de cames;
- Base magnética para comparador de relógio; - 16 vedantes para as hastes de válvula;
- Mandril para montagem de retentores; - 6 Juntas de tampa de válvulas
- Régua de planos; - Papel absorvente para limpezas;
- Chave dinamómetro; - 3 Correias de distribuição
- Imobilizador para engrenagens de distribuição; - Capas de protecção para guarda lamas, estofos, tapetes
- Compressor de molas de válvula; e volante;
- Alicate especial para desmontar e montar vedantes; - Spray de óleo penetrante;
- Dispositivo especial para imobilizar as válvulas; - Luvas de algodão ou latex
- Equipamento para verificar a tensão de aperto das
coreias de "ventoinha";
- Equipamento para verificar a tensão de aperto das
correias de distribuição;
- Transferidor de 360º, com acoplamento magnético.

Medidas/Cuidados de Segurança, Higiene e Saúde

- Respeitar as normas de Segurança, Higiene e Saúde no trabalho;


- Colocar todos os líquidos e lubrificantes usados nos respectivos recipientes, para fins de reciclagem;
- Cuidados a observar quando o motor se encontra em funcianamento.

Informações Complementares de Carácter Pedagógico-Didáctico


. Antes de iniciar a resolução do exercício, leia com atenção toda a informação que lhe for disponibilizada;

. Se subsistirem dúvidas, solicite esclarecimentos de imediato;

. Organize o posto de trabalho e certifique-se de que dispõe de todos os meios necessários ao desenvolvimento do
exercício: equipamentos, ferramentas, materiais e utensílios e documentação técnica;

. Cumpra todas as regras de Segurança, Higiene e protecção do Ambiente;

. No final do exercício, verifique se todos os passos de execução foram completados, se o objectivo proposto foi
cumprido e se o posto de trabalho fica limpo e arrumado.

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INTRODUÇÃO
SINCRONISMO DA DISTRIBUIÇÃO
Os momentos de abertura e fecho das válvulas são de
importância crucial para o funcionamento do motor,
nomeadamente para que se verifique uma relação coerente entre
potência e consumo.
Um desajustamento no sincronismo da distribuição dá origem a
deficiências na carburação, com a consequente diminuição da
potência do motor, irregularidades de funcionamento e aumento
dos consumos de combustível e emissões de gases poluentes.

COMANDO DA DISTRIBUIÇÃO
O accionamento do mecanismo da distribuição pode ser
efectuado através de vários processos de transmissão:
- Por “carretos” (engrenagens);
- Por corrente;
- Por correia dentada.

TRANSMISSÃO POR “CARRETOS” (ENGRENAGENS)


Neste tipo de transmissão são utilizados “carretos” (rodas
dentadas). A roda dentada acoplada à cambota, normalmente é
fabricada em aço e a roda dentada que acciona o veio de cames
é fabricada em “alumínio,” liga leve ou em material sintético, para
reduzir o ruído de funcionamento.
Como pode verificar pela figura 1, o diâmetro ou nº de dentes da
roda que acciona o veio de cames tem o dobro da roda acoplada
1
à cambota, isto é, a relação de transmissão é de 2:1, esta
relação é válida para todos os tipos de transmissão nas 2
distribuições dos motores de ciclo Otto.
Fig. 1
1- Roda dentada da cambota
2- Roda dentada do veio de
cames

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2
TRANSMISSÃO POR CORRENTE (figura 2)
Esta solução de transmissão é utilizada nos motores em que a
distância entre os “carretos” (rodas dentadas) da cambota e veio
de cames e outras rodas de comando se encontram muito 4 3
distanciadas. Quando esta distância entre rodas de comando é
muito acentuada, é necessária a utilização de “passadores” para
evitar oscilações da corrente. 1 5

Fig. 2
1- Carreto da cambota;
2- Carreto do veio de cames;
3- Corrente;
4- Tensor da corrente;
5- Passador da corrente

TRANSMISSÃO POR CORREIA DENTADA


Este tipo de transmissão na distribuição é o mais utilizado
actualmente, por ser o mais silencioso, o mais simples e o que
melhor satisfaz a moderna construção dos motores com os veios
de cames montados na cabeça do motor.
1

4
2

Fig. 3
1- Carreto do veio de cames;
2- Carreto da cambota;
3- Tensor da corrente;
4- Carreto de um outro comando.

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DESMOMTAR E MONTAR O MECANISMO DA DISTRIBUIÇÃO

① DISTRIBUIÇÃO POR ENGRENAGENS “CARRETOS”

• Desmontar as correias de ventoinha;


nos sistemas de correias múltiplas, para desmontar as
correias, deve aliviar as fixações dos componentes que
funcionam como tensores, caso da (figura 4), o Alternador, etc.
(ver UC2 exercício 4).
1

Fig.4
1- Parafuso de fixação do suporte de
afinação;
2- Parafuso de fixação do suporte de
apoio

Nos sistemas de correia única estriada, caso da (figura 5),


deve ser aliviado o tensor da referida correia a fim de
permitir a sua remoção. (ver UC2 exercício 4)

1
Fig. 5
1- Tensor da correia de ventoinha

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• Desmonte a polia da cambota e tranque com um dispositivo


apropriado o volante motor (figura 6), para facilitar o desaperto
da porca ou parafuso de fixação da polia.

Fig. 6

• Retire a polia do seu alojamento, caso seja necessário e utilize


um saca universal para desalojar a polia da ponta da cambota,
(figura 7). 1

Fig. 7
1- Polia da cambota;
2- parafuso de fixação;
3- Saca universal.

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• Desaperte os parafusos de fixação da tampa da distribuição.


Normalmente os parafusos têm comprimentos diferentes. Tome
atenção à posição de cada parafuso. (figura 8) Pode agrupá-los
por tamanhos.

Fig.8

• Retire a tampa,
Se estiver colada, não utilize chaves de fendas ou outras
alavancas metálicas entre as faces de vedação. Além de
poder danificar estas faces dando origem a fugas de
lubrificante, pode originar empenos ou mesmo roturas.

• Rode a cambota até que o êmbolo do primeiro cilindro se


encontre no final do curso (PMS) do tempo de compressão.
Verifique se as marcas ou referências de sincronismo se
encontram coincidentes, (figura 9) conforme o que for referido
no manual de reparação ou revista técnica da marca e modelo
em que estiver a trabalhar.

Fig. 9

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• Verifique o desgaste entre dentes e a folga axial (figura 10). Se


algum destes valores estiver fora do recomendado pelo
fabricante, ou se encontrar alguma outra anomalia, deve retirar
os carretos.

Fig. 10

• Desmonte os carretos utilizando um saca universal (figura 11),


ou um outro que seja recomendado no manual ou revista
técnica de reparação.

Após a desmontagem dos componentes da


distribuição, estes devem ser alvo de uma minuciosa
observação e substituição dos que apresentarem Fig. 11

anomalias ou suspeitas de deficiências de


funcionamento.

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• Substitua o vedante “retentor” da polia da cambota (figura 12).


Na montagem do vedante novo utilize sempre que possível um
mandril ( 1 ), para evitar danos que dariam origem a fugas de
lubrificante.

Fig. 12
1
1- mandril de montagem

• Monte os carretos da distribuição;

Verifique se a cambota se encontra na posição


recomendada;
verifique se o veio de cames se encontra na posição correcta;
verifique se o /ou os outros veios se encontram nas posições
recomendadas;
monte todos os carretos com as marcas de referência alinhadas
conforme o recomendado nos manuais ou revistas de reparação,
rode a cambota várias rotações e volte a confirmar se todas as
marcas de referência se encontram alinhadas (figura 13).
Caso se verifique algum desvio, deve procurar qual a causa, se é Fig. 13
por deficiência de montagem ou se por deficiência de algum
componente.
Se tudo estiver em ordem, monte a tampa e os outros
componentes pela ordem inversa da desmontagem.

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② DISTRIBUIÇÃO POR CORRENTE

• Desmonte a polia da cambota e tampa da distribuição


(figura 14).

Fig. 14

• Verifique se as marcas de referência se encontram alinhadas,


(figura 15) conforme a recomendação do manual ou revista
técnica referente à marca e tipo de motor onde está a trabalhar.

Fig. 15

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a
• Desmonte o tensor e passadores da corrente. De seguida,
desmonte os carretos e a corrente (figura 16).

c d
Fig. 16
a) esapertar a porca de fixação do
• Verifique o estado de desgaste dos carretos e corrente.
carreto do veio de cames;
Normalmente o tensor e passadores devem ser sempre b) Tensor da corrente;
c) Deflector da polia da cambota;
substituídos.
d) Carreto da cambota, do veio de
cames e corrente.

MONTAGEM
• Verifique o alinhamento entre carretos (figura17), principalmente
quando a distância entre estes é muito pronunciada. Um
desvio exagerado origina um desgaste prematuro dos carretos
e corrente. Utilize anilhas espaçadoras ou outro processo
recomendado para o alinhamento entre os carretos.

Fig. 17

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• Coloque a cambota e veio de cames na posição de


sincronismo. Monte a corrente com as marcas de referência
alinhadas. No caso da (figura 18), as referências dos carretos
devem estar alinhadas entre si e com o centro dos veios
cambota e veio de cames.

Fig. 18

• Nos sistemas com veio de cames na cabeça, (OHC) deve b


verificar o alinhamento das marcas de referência dos carretos
com as marcas da corrente ou pontos fixos de alinhamento f
conforme o recomendado (figura 19). c

e b

Fig. 19
a) Carreto do veio de cames;
b) Passador da corrente;
c) Carreto de comando;
d) Carreto da cambota;
e) Passador do tensor;
f) Dispositivo tensor.

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• Rode a cambota várias rotações completas e volte a verificar se


todas as marcas de referência se encontram alinhadas
conforme o estabelecido no manual ou revista de reparação
(figura 20). Caso se verifiquem desvios, procure determinar qual
a causa. Se necessário volte a proceder à sincronização desde
o início.

Nunca resolva só os efeitos. Tente descobrir as causas


e só após tê-los eliminado é que deve resolver os efeitos. Isto é
válido para todas as situações de anomalias.

Fig. 20

• Verifique se as faces de vedação da tampa se encontram em


perfeitas condições. Aplique um cordão de pasta vedante em
todas as zonas de vedação (figura 21). Monte a tampa e aperte
todos os parafusos pela ordem e ou binário recomendados
(figura 22).

Fig. 21

Fig. 22

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③ DISTRIBUIÇÃO POR CORREIA DENTADA

• Desmonte a tampa de válvulas, rode a cambota e através da


observação das válvulas, coloque o êmbolo do 1º cilindro na
posição de fim de compressão e início de expansão. Controle
a posição das marcas de referência do P.M.S. ponto morto
superior. Desmonte a polia da cambota e a tampa da
distribuição (figura 23) (ver UC2 exercício 4).

Fig. 23

• Verifique se as marcas de referência das rodas dentadas da


cambota, veio de cames e outros veios de comando se
encontram alinhadas (figura 24).

Caso verifique algum desvio, volte a executar todos os


procedimentos, para se certificar de que o erro não é da
execução do procedimento, mas, de alguma anomalia de
montagem ou dos componentes.

Fig. 24

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• Alivie o tensor e retire a correia (figura 25), analise os carretos


da distribuição e substitua todos os que apresentarem sinais de
desgaste, rotura ou outras deficiências (ver UC2 exercício 4).

Fig. 25

• Analise a correia da distribuição (figura 26). Estas correias são


substituídas periodicamente. Só em casos de recentes
substituições elas devem ser reutilizadas. Em caso de dúvidas
deve substitui-las sempre (ver UC2 exercício 4).

Fig. 26

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Marca:___________________/Modelo:___________________/Ano de fabrico._______________
Nº do Motor:__________________________/Nº Quadro:_________________________________

RECOLHA DE DADOS DO FABRICANTE

Consulte o manual de reparação ou a revista técnica e complete o quadro que se segue:

Binários de aperto
• Apoios do veio de cames; Nm________
• Roda dentada do veio de cames; Nm________
• Roda dentada da cambota/polia; Nm________
• Parafusos/porcas da tampa de válvulas; Nm________
• Parafusos/porcas da tampa de distribuição; Nm________
• Tensor da correia; Nm________

Diagrama da distribuição
• Avanço Abertura Admissão; (A A A)______________º APMS
• Atraso Fecho Admissão; (A F A)______________º DPMI
• Avanço Abertura Escape; (A A E)______________º APMI
• Atraso Fecho Escape. (A F E)_____________ º DPMS

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④ SUBSTITUIR OS VEDANTES DAS HASTES DAS VÁLVULAS

Quando se verifica um consumo de óleo exagerado, e a causa


determinante é a falta de vedação dos retentores das hastes de
válvula, (figura 27) estes podem ser substituídos sem que haja
necessidade de desmontar a cabeça do motor.

Atenção! Esta observação pode ser realizada com o auíilio de


um Endoscópio introduzido nas condutas de
admissão.

Fig. 27

• Imobilize a roda dentada do veio de cames (figura 28). Com uma


chave de caixa desaperte o parafuso de fixação e retire a roda
dentada. Se necessário, utilize um saca apropriado ao tipo de
engrenagem. a

Fig. 28
a) Chave imobilizante

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• Verifique a identificação, ou identifique você as chumaceiras de b Escape


a
apoio do(s) veio(s) de cames. Esta identificação deve observar
dois parâmetros: sentido e ordem de montagem (figura 29).

a
Sentido da distribuição Admissão

Fig. 29
a) sentido de montagem
b) ordem de montagem

• Desaperte as chumaceiras de apoio pela ordem recomendada


no manual de reparação ou revista técnica referente à marca e
modelo em que está a trabalhar (figura 30).

A ordem de desaperto das chumaceiras do veio de


cames é muito importante. Um esforço de flexão exagerado do
veio de cames, por erro na ordem de desaperto, pode originar o
empeno do veio ou em casos extremos a sua rotura.
Fig. 30
Esta figura é apenas um exemplo

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MOTORES DIESEL
• Rode a cambota e coloque o êmbolo do cilindro nº 1 no ponto
morto superior (PMS). Com um compressor de molas retire as
molas e os vedantes danificados. (figura 31)

Fig. 31

MOTORES A GASOLINA
• Rode a cambota e coloque o êmbolo do cilindro nº 1 no ponto
morto superior (PMS). Introduza um dispositivo especial
(figura 32) no orifício da vela de ignição, para fixar as válvulas.
Fig. 32

• Com o auxílio de um compressor de molas de válvula retire


as molas e de seguida substitua os vedantes danificados
(figura 32a). Repita esta operação em todos os cilindros e pela
ordem de ignição.
Não esqueça a “camisa” de protecção dos lábios do vedante.

Durante a substituição dos vedantes das válvulas e


enquanto não montar as molas e meias luas destas, não rode a
cambota; existe a possibilidade da válvula cair dentro do cilindro. Fig. 32a
1- Vedante da haste de válvula;
2- Anilha de encosto da mola.

• Monte os veios de cames, as chumaceiras e aperte-as pela


ordem e ao binário recomendado.

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⑤ SINCRONISMO DA DISTRIBUIÇÃO (OHC) 1 VEIO DE CAMES


A cambota deve situar-se numa posição em que os êmbolos se
encontrem a meio do curso dentro dos cilindros.

• Rode o veio de cames de modo que as cames do 4º cilindro se


encontrem a fazer o cruzamento de válvulas, e as cames do 1º
cilindro se encontrem na posição mais afastada dos impulsores
(figura 33).

Fig. 33

• Verifique se as marcas de referência de sincronismo do veio de


cames se encontram coincidentes (figura 34). Se verificar
desvios, deve corrigi-los estes de modo que as marcas de
referência fiquem perfeitamente alinhadas.
Rode a cambota e faça coincidir também as marcas de
referência da roda dentada da cambota.

Fig. 34
1- Marcas de referência do veio de
cames;
2- Marcas de referência da cambota.

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• Monte a correia de distribuição (figura 35) e accione o tensor


para o valor recomendado de tensão da correia. O método e
processos devem ser os recomendados no manual de oficina
ou revista técnica correspondente (ver UC2 exercício 4).
2
Rode a cambota várias rotações completas e volte a confirmar Fig. 35
o sincronismo da distribuição, ou seja, se as marcas de
referência se encontram correctamente alinhadas.

Se tudo estiver correcto pode montar as blindagens e tampa da


correia (figura 36) apertando os parafusos de fixação pela
ordem e ou binário recomendado. Monte de igual modo a polia
da ponta da cambota.

Fig. 36

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SINCRONISMO DA DISTRIBUIÇÃO (DOHC) 2 VEIOS DE CAMES

Quando da reparação do sistema de distribuição do motor torna-se


necessária a desmontagem dos veios de cames. Quando da sua
montagem, não é só necessário ter em atenção a ordem e posição
de montagem das chumaceiras, como a ordem e binário de aperto
das mesmas, mas, não menos importante é ter atenção à posição
dos veios de cames. Nos sistemas com dois veios de cames, um
deles acciona as válvulas de admissão e o outro acciona as
válvulas de escape (figura 37).
Fig. 37
I – Letra identificativa do veio das válvulas de
admissão;
E – Letra identificativa do veio das válvulas de
Consulte sempre e siga as recomendações do escape.
manual de oficina ou revista técnica correspondente
Atenção! a identificação dos veios nem sempre é
feita por este processo, podem ser
utilizadas outras referencias.

Também neste tipo de distribuição, o sincronismo pode ser


conseguido com a ajuda de ferramentas especiais. No caso
representado (figura 38), os veios estão dotados de ranhuras nas
extremidades, onde irá ser introduzida uma ferramenta especial.

Fig. 38

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• Após a montagem e aperto das chumaceiras dos veios de


cames, estes devem ser rodados até que as ranhuras fiquem
paralelas à face superior da cabeça do motor, conforme o
indicado na figura 38. Monta-se nas ranhuras uma régua que irá
imobilizar os dois veios (figura 39).

Fig. 39
1 – Régua de imobilização dos veios de
cames

• A cambota deve ser rodada até que a ferramenta especial ( 2 ),


introduzida no bloco motor, a imobilize (figura 40).

Fig. 40
2 – Ferramenta especial de imobilização
da cambota

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• Monte a correia de distribuição, regule a tensão de aperto, retire


os dispositivos de bloqueio dos veios de cames e cambota, rode
a cambota várias rotações completas e volte a verificar a tensão
de aperto e o sincronismo entre as rodas dentadas dos veios de
cames e a roda dentada da cambota. (figura 41)
Se forem verificados desvios de sincronismo, proceda conforme
o descrito anteriormente para estas situações.

Fig. 41

• Outro processo de imobilização dos veios de cames e cambota


para o sincronismo da distribuição é o indicado na (figura 42).
Neste caso deve introduzir os pinos ( 3 ) nos orifícios dos
carretos dos veios de cames para que fiquem imobilizados e o 3 3
pino ( 6 ) no carreto da cambota para a imobilizar.
Após ter montado a correia dentada da distribuição e regulado a
tensão de aperto desta, deve retirar os pinos, rodar a cambota
várias rotações completas e voltar a verificar o sincronismo e a
tensão de aperto da correia de distribuição.
6

Fig. 42
3- Pinos de imobilização dos veios de
cames;
6- Pinos de imobilização da cambota.

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• Um outro processo de montagem e verificação do sincronismo


da distribuição é o mostrado na (figura 43). Neste caso, para a
montagem e verificação do sincronismo da distribuição, as
marcas de referência ( 2 ) dos veios de cames e a marca de
referência ( 1 ) do carreto da cambota devem coincidir .

Fig. 43
1- Marcas de referência da cambota;
2- Marcas de referência dos veios de
cames.

• Após a montagem dos carretos, tensores e correia e da


verificação da sincronização, se todos os procedimentos
estiverem correctos e conforme o recomendado no manual de
reparação ou revista técnica, monte as blindagens, tampa da
distribuição, polia da cambota e todos os outros componentes.
(figura44)

Fig. 44

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⑥ VERIFICAR O DIAGRAMA DA DISTRIBUIÇÃO

Se por qualquer motivo suspeitar da sincronização da distribuição,


deve proceder à verificação do seu diagrama de funcionamento.

Fig. 45

• Regule a folga das válvulas para a folga teórica recomendada,


(figura 46) caso a folga possa ser regulada e só se essa for a
recomendação do Fabricante.

Fig. 46

• Rode a cambota no sentido normal de funcionamento (figura 47), e


sempre neste sentido, até que a válvula de admissão do 1º
cilindro feche completamente.

Fig. 47

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• Continue a rodar a cambota no mesmo sentido até que a marca


do PMS da polia ou volante motor fique alinhada com a
referencia fixa (figura 48).

Fig. 48

• Monte um comparador com uma base magnética na cabeça do


motor e com a ponta apalpadora do comparador encostada ao
prato da mola da válvula de admissão do 1º cilindro (figura 49).

Fig. 49

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• Volte a rodar a cambota novamente no sentido normal de


funcionamento, rode 270º, cerca de 3/4 de volta, continue a
rodar lentamente e observe o ponteiro do comparador. Quando
este se mover ligeiramente, pare de rodar (figura 50). Não mova
mais a cambota; este é o momento de início de abertura da Fig. 50

válvula de admissão (A A A ).

A
• Observe as marcas de PMS = ( TDC ) em relação à escala
graduada em graus de rotação da cambota (figura 51).
A leitura deve corresponder aos valores recomendados, com
uma tolerância de ± 1º .

Exemplos:
A – a escala está gravada na tampa da distribuição (10º APMS).
Isto quer dizer que a válvula de admissão começa a abrir
10º Antes do Ponto Morto Superior;

B – a escala está gravada na polia da ponta da cambota.


Fig. 51 B

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Se os valores estiverem muito fora dos limites de tolerância


recomendados pelo Fabricante, deve repetir o procedimento antes
de tomar qualquer decisão.
A repetição pode ser realizada na mesma válvula de admissão, ou
na válvula de escape.
Peça uma demonstração de como se verifica todo o diagrama da
distribuição.
A A A = Avanço à Abertura de Admissão
A F A = Atraso ao Fecho de Admissão
A A E = Avanço à Abertura de Escape
A F E = Atraso ao Fecho de Escape

Se a diferença for igual ou inferior a 8º, a anomalia pode estar no


desgaste excessivo dos órgãos da distribuição.
Se a diferença for superior a 8º, então pode haver dessincronismo
entre as rodas dentadas da distribuição. Faça uma análise
minuciosa a toda a distribuição. Procure sempre as causas antes
de eliminar os efeitos.

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2
Identifique e escreva o nome correcto de cada componente: 1 3

1- _______________________________________

2- _______________________________________
5

3- _______________________________________

4- _______________________________________

5- _______________________________________

6- _______________________________________

7- _______________________________________

8- _______________________________________

9- _______________________________________

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Ferramenta especial

Chave especial para injectores

Compressor de molas

Dispositivo para verificar a


Base de comparador tensão de aperto das correias
Comparador

Dispositivo especial para


imobilizar as válvulas
Alicate especial para desmontar e
montar vedantes de válvula

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Bibliografia

¾ Automovil Internacional (johnston international publishing corp.)


¾ Mercedes-Benz AG ( WIS - work information sistem)
¾ OIT - Organização Internacional do Trabalho (MQE)
¾ ETAI - Editions Techiques pour L´automóbili et L´industrie
¾ www.autoprofesional.com
¾ www.km77.com
¾ www.bosch.de

Glossário
♦ Relação de transmissão (2:1) - quando duas rodas estão acopladas entre si e uma recebe movimento da outra, as
suas velocidades de rotação podem ser iguais ou diferentes, dependendo da relação que existe entre
elas. Esta relação tem a ver com o diâmetro ou nº de dentes.
Quando se diz que a relação é de 2:1, quer dizer que a roda mandante a que imprime o movimento
roda 2 vezes para que a mandada a que recebe o movimento rode apenas uma vez, ou seja, neste
caso a roda que recebe o movimento tem o dobro do diâmetro ou nº de dentes da roda que imprime
esse movimento;

♦ Passadores - dispositivos em material sintético colocado nos "vãos" maiores da corrente para evitar a oscilação
quando esta se encontra em movimento;

♦ Folga axial - folga verificada no sentido do eixo do veio ou roda dentada;

♦ Deflector - chapa montada junto ao retentor das tampas de distribuição, com a finalidade de dispersar o óleo e
evitar que este exerça pressão nos lábios do retentor;

♦ Endoscópio - sonda com iluminação e espelhos que permite a observação do interior das câmaras de combustão
ou admissão através de uma lente, ou uma mini câmara de vídeo que permite as mesmas
observações através de um monitor de televisão;

♦ DOHC - Double Over Head Camshaft (comando da distribuição com dois veios de cames montados na cabeça do
Motor; um dos veios comanda as válvulas de admissão e o outro comanda
as válvulas de escape).

♦ Diagrama da distribuição - é a relação existente entre os momentos de abertura e fecho das válvulas de admissão
e escape e os movimentos dos êmbolos dentro dos cilindros. Este diagrama pode variar
de motor para motor e até no mesmo motor pode variar em função do regime de rotação
deste. (Variação de Fases da Distribuição);

♦ APMS - Antes do Ponto Morto Superior;

♦ DPMI - Depois do Ponto Morto Inferior;

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Nome _________________________________________________ Início ____-____-____ Conclusão ____-____-____


Curso/Unidade Capitalizável _______________________________ Tempo Previsto Tempo Utilizado
N.º ________ h m h m

Classificação
ASPECTOS A CLASSIFICAR
Base Obtida

* Desmontar as tampas de distribuição e das válvulas; 20

* Desmontar as rodas dentadas, a corrente ou a correia de distribuição; 20

* Analisar os componentes, rodas dentadas, correntes ou correias, rodízios, passadores


e tensores; 20

* Montar e sincronizar a distribuição com comando por um único veio de cames montado
na cabeça do motor; 20

* Montar e sincronizar a distribuição com comando por dois veios de cames montados
na cabeça do motor; 20

* Controlar o diagrama da distribuição; 20

* Substituir os vedantes das hastes de válvula sem desmontar a cabeça do motor; 20

* Atitudes e comportamentos profissionais; 10

* Utilização de ferramentas e equipamentos; 10

* Interpretação da informação técnica; 20

* Higiene e segurança pessoal e dos equipamentos. 20

Totais 200

OBSERVAÇÕES: Viaturas e modelos em que trabalhou

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