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Componente Curricular: Professor (a): Ano

3º BIMESTRE Nota
Literatura BIANCA CORAINI 2021

Data: 16/09/21 Nome: Nº _____

Série: 2º ANO C Ensino Médio Período: Tarde

1. Com relação às gerações Modernistas que você aprendeu até agora, aponte duas diferenças entre a 1ª e a 2ª
gerações.

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2. Em sua opinião, por que a 1ª Geração Modernista, também conhecida como Fase de Destruição, durou
apenas 8 anos (1922-1930)?

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3. Observe os textos e responda.

Texto 1

A composição A Boba é um dos quadros mais conhecidos e notáveis da


pintora Anita Malfatti que, não se atrelando aos rigores da época, ousou
tanto na temática quanto no tratamento pictórico e no uso das cores.

A personagem encontra-se assentada numa cadeira de espaldar


arredondado com o estofamento em azul e vermelho, contrastando com sua
roupa amarela, pintada com pinceladas ligeiras.

A mulher possui um olhar distante e mostra-se perdida em si mesma, não


ousando fitar o observador. Seus olhos escuros são delimitados por
contornos pretos, com sobrancelhas em forma de acento circunflexo. Seus
cabelos pretos estão repartidos ao meio e cobrem suas orelhas. O fundo da
composição é pintado em azul e verde, contrastando com a roupa da figura
e sua cadeira.

Ficha técnica
Ano: c. 1915-1916
Dimensões: 61 x 50,6 cm
Técnica: óleo sobre tela
Localização: Acervo do Museu de Arte Contemporâneo da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil

Texto 2

Ao ler os textos, explique o motivo que levou Monteiro Lobato, crítico de arte, na época, a escrever “Paranoia ou
Mistificação”. (Resposta com, pelo menos, 3 linhas).

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4. Leia e responda.

Camelôs

Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:


O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo que
engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa
alguma.

Alegria das calçadas


Uns falam pelos cotovelos:
— “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai
buscar um pedaço de banana para eu acender o charuto.
Naturalmente o menino pensará: Papai está malu...”

Outros, coitados, têm a língua atada.

Todos porém sabem mexer nos cordéis como o tino


ingênuo de demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da
meninice...
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes
uma lição de infância.

BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

Tostão: moeda de níquel (no Brasil) ou de prata (em Portugal) equivalente a 100 réis
Tino: juízo natural; discernimento
Demiurgo: criador de qualquer obra grandiosa ou de importância

Uma das diretrizes do Modernismo foi a percepção de elementos do cotidiano como matéria de inspiração poética.
O poema de Manuel Bandeira exemplifica essa tendência e alcança expressividade porque

A) realiza um inventário dos elementos lúdicos tradicionais da criança brasileira.

B) promove uma reflexão sobre a realidade de pobreza dos centros urbanos.

C) traduz em linguagem lírica o mosaico de elementos de significação corriqueira.

D) introduz a interlocução como mecanismo de construção de uma poética nova.

E) constata a condição melancólica dos homens distantes da simplicidade infantil.

Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade, e responda.

Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro

5. Destaque características modernistas presentes no poema acima (pelo menos 2).


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6. Qual a visão do poeta sobre a língua portuguesa? Você a aprova?

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7. A leitura de romances como Vidas Secas, São Bernardo ou Angústia permite afirmar sobre Graciliano Ramos
que:
a) sua grande capacidade fabuladora e o tom lírico de sua linguagem servem a uma obra dominada pelo impulso, em
que se mesclam romantismo e realismo, poesia e documento.
b) sua obra transcende as limitações do regional ao evoluir para uma perspectiva universal, ao mesmo tempo que
sua expressão parte para o experimentalismo e para as invenções vocabulares inovadoras.
c) sua obra, preocupada em fixar os costumes e falas locais do meio rural e da cidade, é um registro fiel da realidade
nordestina, quase um documento transfigurado em ficção.
d) sua obra, toda condicionada pela realidade humana e social de uma árida região de coronéis e cangaceiros,
apresenta uma narrativa linear, mas de linguagem exuberante, própria dos grandes contadores de história.
e) tanto o enfoque trágico do destino do homem ligado às raízes regionais quanto a análise dos conflitos existenciais
do homem urbano conferem uma dimensão universal à sua obra.
8. Leia e responda.

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA Oswald de Andrade: o culpado de tudo.

O poema de Oswaldo de Andrade remonta à ideia de que a brasilidade está relacionada ao futebol. Quanto à
questão da identidade nacional, as anotações em torno dos versos constituem

A) direcionamentos possíveis para uma leitura crítica de dados histórico-culturais.

B) forma clássica da construção poética brasileira.

C) rejeição à ideia do Brasil como o país do futebol.

D) intervenções de um leitor estrangeiro no exercício de leitura poética.

E) lembretes de palavras tipicamente brasileiras substitutivas das originais.

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