1) O texto descreve a história de uma menina em São Gonçalo que recebeu uma fruta mágica de uma matriarca e teve seu destino revelado.
2) Ela se tornou Iá, uma poderosa mulher detentora da magia e protetora de sua cultura e tradições.
3) O texto celebra Iá como um símbolo de resistência que trouxe alegria e prosperidade ao seu povo, guiada pelos ensinamentos de Odé.
1) O texto descreve a história de uma menina em São Gonçalo que recebeu uma fruta mágica de uma matriarca e teve seu destino revelado.
2) Ela se tornou Iá, uma poderosa mulher detentora da magia e protetora de sua cultura e tradições.
3) O texto celebra Iá como um símbolo de resistência que trouxe alegria e prosperidade ao seu povo, guiada pelos ensinamentos de Odé.
1) O texto descreve a história de uma menina em São Gonçalo que recebeu uma fruta mágica de uma matriarca e teve seu destino revelado.
2) Ela se tornou Iá, uma poderosa mulher detentora da magia e protetora de sua cultura e tradições.
3) O texto celebra Iá como um símbolo de resistência que trouxe alegria e prosperidade ao seu povo, guiada pelos ensinamentos de Odé.
2021 - O Caçador que traz alegrias. “meu tempo é agora” “assim aconteceu o O Tigre de São Gonçalo olha encantamento” para aquela roça, as fitas de papel vermelhas e brancas, ainda balançam no ar, os “pés de Em frente àquela casa, santo”, continuam a dar seus frutos, relembrando um passado não distante, vi uma alimentando todo o grupo. Passado e presente menina arredia e reservada. Era noite de Natal, se encontraram. Tentar decifrar os mistérios do luzes acessas, a mesa arrumada com frutas da tempo é mergulhar no que se viveu, o tempo é época colhidas no quintal. Duas mulheres sagrado, tempo é Orixá, o tempo é como uma conversavam sobre aquela menina de cabeça flecha que percorre os mundos e retorna ao baixa. Ganhou da matriarca uma fruta, não presente. Hoje, vejo aquela pequena menina, conseguia enxergá-la, a distância não permitia, em seus olhos marejados de saudade. Vejo mas o perfume agradável bailou pelo ar. Era agora aquela mulher, cuidando da saúde, da uma maçã tirada do “pé do santo”. Isso tudo alimentação de crianças; muitas vezes, ela foi aconteceu nos arredores de São Gonçalo do mãe sem saber. Mãe, protetora e zeladora. Odé Retiro. A imagem ficava cada vez mais nítida mostrou-lhe o caminho, ensinou-lhe a lutar em meus olhos, percebi fitas vermelhas e com as contradições. Hoje, esta mulher brancas que encantavam não só meu olhar, mas transformou-se em símbolo de luta pela da menina, que olhava em silêncio, sem tradição da fé. Sinônimo de resistência contra perceber que ali, num futuro presente, seria sua a discriminação de negros, pobres, mulheres e, futura morada. Ainda com a fruta na mão, a principalmente, pela valorização do ser menina levantou seu pequeno rosto, revelando humano. Para isto, precisou voar tão alto um olhar atento, cruzando com os olhares quanto a flecha do seu Orixá, conheceu outros carinhosos da matriarca. Uma questão de mundos. No retorno, trouxe a prosperidade, destino traçado no céu, no infinito, preciso fazendo pelo seu povo aquilo que fez pelos como a minha flecha de caçador. Orixás. “o caçador que chegou com “o que não se escreve o a alegria” tempo apaga” Seu destino já havia sido traçado. Mulher negra, mãe, zeladora, Iá. Xangô escolheu, Oxalá abençoou, Oxum Defensora da cultura negra e de nossas cuidou da menina no dia do seu renascimento, tradições, recebeu prêmios, homenagens, e Oxóssi, certeiro, lhe transformou em rainha. títulos de doutora, sentou-se em trono de reis e Criança, Iaô1, adulta, Iá2, a partir de seu de academias, criou biblioteca e escola, viajou renascimento, vida e sagrado tornaram-se uma o mundo. Escreveu. Em seus livros, única pessoa. O caçador trouxe alegria para os ensinamentos passados pelas histórias moradores da roça de São Gonçalo, Iá contadas pelas tias, dos dias e noites sentados proporcionou felicidade e prosperidade. Iá aos pés dos mais velhos, escutando os mais tornou-se uma mulher detentora da magia novos, os mais sábios, das viagens que fez, das encantadora, tão poderosa quantos os mistérios pessoas que conheceu. Odé sabe o que faz. da vida. Destemida, atravessou o tempo como Odé, com sua flecha, é a segurança de sua a flecha de Odé3, criou um laço tão intenso de trajetória. Odé, o caçador de alegrias. Odé fraternidade, com seu olhar carinhoso aos seus Kayodê traz a alegria, Odé Kayodê é Mãe semelhantes. Aprendeu com Odé uma nova Stella de Oxóssi. forma de viver, seu arco e sua flecha significavam o ato criador em busca da Annik Salmon – carnavalesca perfeição. Assim como seu eledá4, o dono de Carlos Carvalho - pesquisador sua vida, tornou-se uma grande líder.
1 Filhos de santo iniciados no candomblé. 3 Caçador.
2 O mesmo que Ialorixá, ou seja, Mãe de Santo. 4 Divindade que zela pela pessoa.