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A Enfermidade Psíquica - Aegritudo Animalis - Segundo Santo Tomás
A Enfermidade Psíquica - Aegritudo Animalis - Segundo Santo Tomás
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A enfermidade “psíquica”
(aegritudo animalis)
segundo Santo Tomás
Aqui não trataremos do tema da “enfermidade mental”, que inclui transtornos que
são na realidade enfermidades corporais e que, como tais, afetam a alma per
accidens[3].
Este tipo de enfermidades constitui uma grande parte das que ocupam a atenção da
psicopatologia e psiquiatria atuais[6]. Tampouco tataremos dos vícios propriamente
“humanos” – disposições dos apetites até os atos contrários da reta razão -, que se
podem chamar, de fato, “enfermidade da alma”, como o próprio Aquinate disse.
Nosso interesse se concentrará, por outro lado, num tipo especial de “vício”, que Santo
Tomás qualifica de “enfermidade psíquica” (aegritudo animalis), cuja especificidade
não foi na maioria das vezes advertida.
Santo Tomás distingue as enfermidades do corpo e as da almas, e, por sua vez, nestas
distingue dois tipos de desordens: contra a razão e contra a natureza.
Deste modo, pode acontecer esta perversidade em consonância com o que foi dito
acima, que não saia dos limites da vida humana, e isto se chama incontinência, em
sentido absoluto, ou, malícia humana, como uma enfermidade corporal humana, onde
preserva-se[7] a natureza humana. Em outro sentido, é possível corromper o
equilíbrio dos afetos humanos de modo tal que se avance para fora dos limites da vida
humana, até se parecer com os afetos de alguma besta, como o leão ou o porco. E isto
é o que se chama bestialidade. E é algo semelhante a si por parte da complexidade
corporal que alguém mudasse para até a complexidade leonina ou suína[8].
Refiro-me, em primeiro lugar, aos hábitos bestiais, como os daquela mulher da qual
contam que rasgava o ventre das grávidas para comer os fetos, ou outras coisas que
eles gostam, como contam sobre alguns selvagens do Ponto Euxíno, os quais uns
comem carne crua, outros carne humana, outros ainda que ofereciam seus filhos para
os seus banquetes, ou também, o que se conta de Fálaris. Eis, pois, os exemplos de
bestialidades; que em certos casos ocorre por enfermidade ou por loucura, como no
caso do que ofereceu sua mãe em sacrifício e a comeu, ou o caso do escravo que comeu
o fígado do próprio companheiro[10].
Outros estados mórbidos que provém do hábito, tais como arrancar os cabelos, roer
as unhas, comer carvão e terra, aos quais há de se adicionar a relação sexual entre os
homens. Em alguns isso apresenta-se naturalmente, em outros, por costume, como
nos que foram violados desde criancinha.
Aristóteles, pois, assinala duas causas sobre as tendências bestiais e destas outros
estados mórbidos ou patológicos: uma corporal (po um defeito constitutivo ou por
uma enfermidade corporal) e outracondutiva ou comportamental, como são os
costumes antinaturais. O Aquinate explica deste modo:
Afirma que existem três modos pelos quais alguns se fazem bestiais. Primeiramente,
é pela convivência social, como nos bárbaros, que não usam de leis racionais, alguns
por um mau hábito comum caem na malícia bestial. Segundo, sucede a alguns por
enfermidades ou privações, ou seja, pela perda dos entes queridos, caindo assim na
demência e se fazem como bestiais. Terceiro, pelo grande aumento da malícia, pela
qual convém acusar a alguns chamando-os de bestiais. Porque, assim como a virtude
divina se encontra raramente entre os bons, do mesmo modo a bestialidade é rara
entre os maus, e parece que há uma correspondência entre os opostos[12].
Temos assim estas três causas: a carência de boas leis, que favorece os costumes
perversos; as enfermidades e os grandes “traumas” afetivos (como a perda dos entes
queridos) que podem fazer cair na demência e consequentemente em condutas
bestiais; o progresso na malícia, que pode levar a limites de enorme antinaturalidade.
Entretanto, a malícia humana se opõe à virtude humana, a malícia bestial se opõe a
uma virtude mais que humana, a saber, a heroica e divina.Ambas são raras entre os
homens e se encontram em opostos extremos[13]. Para o Angélico, o desenvolvimento
pleno da virtude supõe a presença dos dons do Espírito Santo.
Uma coisa pode ser contra a natureza do homem de dois modos. Um, contra a
natureza da diferença constitutiva do homem, que é racional; e assim se diz que todo
pecado é contrário à natureza do homem, enquanto é contra a reta razão. Por isso disse
João Damasceno no livro “A Fé ortodoxa” que o anjo que pecou caiu desde o que é
segundo a natureza ao que está fora da natureza. De outro modo, se diz que algo é
contra a natureza do homem em razão do gênero, que é animal[18].
Os vícios contra natura são contrários não somente à razão, que é a diferença específica
do homem, mas também no que constitui seu gênero, a animalidade. Isto confirma
nossa interpretação, segundo a qual, com aegretudo animalis não se significa apenas
uma enfermidade da alma, mas que mais precisamente, da dimensão “animal” da
alma humana, que é o que hoje se chama muitas vezes “pisque”. Por isso cremos ser
conveniente chamar a estas desordens “enfermidade psíquica”.
Na Summa Theologiae, Santo Tomás fala também de uma “insania secundum animam”
(insanidade da alma):
Por esta razão, ainda que estas disposições antinaturais superam, como dissemos, o
que Aristóteles chama de vício humano, isto não quer dizer que as vezes não se possa
ter um certo domínio sobre elas, pela qual são reduzíveis, de algum modo, ao gênero
dos vícios. Santo Tomás fala assim dos “vícios contra a natureza”. Não se trata aqui
do grau de responsabilidade destes hábitos, senão de seu caráter desumano ou
antinatural que os põe, por sua malícia ou deformidade, além dos limites do vício
comum, que é apenas uma desorem contra a razão que consiste em um exagero (em
mais ou menos) de uma tendência natural:
“Ter qualquer destes hábitos está além dos termos do vício [humano], como acontece
com a bestialidade. Quer seja dominando ou sendo dominados por eles, não existe
neles respectivamente, continência ou incontinência absolutamente falando, mas
apenas por semelhança”[20].
Assim, para estes que são simplesmente viciosos dentro dos limites humanos parecem
psiquicamente “normais”, e muitas vezes esta normalidade “mínima” é tomada como
ponto de referência para os psicoterapeutas. Esta diferença escapou totalmente a
Freud, que por isso não pode distinguir a afetividadeperversa da normal, senão que
as colocou em um contínio com limites indeterminados.
Estas tendências excessivas a respeito dos vícios se podem dar, disse Santo Tomás, em
todos os gêneros de vícios:
“Estes excessos de malícia podem dar-se em todos e em cada um dos vícios opostos
às virtudes, como na ignorância, que se opõe à prudência; no temor, que se opõe à
fortaleza; na intemperância, que se opõe à temperança; e na crueldade que se opõe à
mansidão; e em cada um deles. Algumas são disposições bestiais que dependem de
uma má constituição natural, existem outras que são patológicas, por uma
enfermidade corporal ou por uma psíquica, que provém de um mau costume”[21].
Entre estas se encontram, por exemplo, as perversões sexuais. Santo Tomás trata deste
tema dividindo a luxúria em dois gêneros: luxúria humana e luxúria contra natura. A
É evidente que nos animais, segundo a tendência da natureza, a união dos sexos se
ordena ao ato da reprodução, pelo qual todo tipo de união que não se segue de geração
é contrário à natureza do homem enquanto animal. Deste modo, disse a Glosa que o
uso natural é a união de um homem e uma mulher, e é contra a natureza que um homem se
uma a um homem e uma mulher a outra mulher. E a mesma razão serve para todo coito
onde não se possa seguir de gereção[22].
O sádico sente prazer em fazer sofrer o próximo, o qual é contrário à tendência natural
segundo a qual cada homem é em princípio, amigo de todo homem (“geralmente,
todo homem é amigo naturalmente de todos os homens com certo amor, como
disse Si 13, que todo animal ama ao seu semelhante”[25]. Santo Tomás põe este vício
explicitamente entre todos os bestiais ou patológicos:
Os nomes brutalidade e ferocidade provém de uma semelhança com as feras, que também
se dizem brutais. Pois este tipo de animais ferem os homens para alimentar-se de seu
corpo, e não por alguma justa causa, cuja consideração corresponde somente à razão.
E por isso, propriamente falando, a ferocidade ou a brutalidade se chama assim
enquanto alguém na execução dos castigos não considera nenhuma culpa em quem é
castigado, senão que apenas se alegra com o sofrimento dos homens. Pelo qual é
Existem aqueles que estão de tal modo disposto que teme a tudo, aindaque seja o som
da parede, este é o temeroso ao modo bestial. Alguns, por enfermidade, caíram em tal
temor que até temia a uma doninha[27].
Vimos, pois, que o Angélico menciona explicitamente e estas são: a luxúria contra
natura, a crueldade patológica, a qual parece corresponder ao sadismo; alguns formas
de transtornos na conduta alimentar (como terra e carvão); as fobias[28].
[4] NdT: As paixões são movimentos do apetite irracional, sendo boas ou más enquanto
dependem do império da razão ou deste é emancipada., ou seja, em si mesmas, não
são boas nem más (ver Suma Teológica, I-II, Q. 22-48).
[5] Summa Theologiae III q. 15 a. 4 in c: “Animam in corpore constitutam contingit pati
dupliciter: uno modo, passione corporali; alio modo, passione animali. Passione quidem
corporali patitur per corporis laesionem. Cum enim anima sit forma corporis: et ideo, corpore
perturbato per aliquam corpoream passionem, necesse est quod anima per accidens perturbetur,
scilicet quantum ad esse quod habet in corpore.” Cf. M. E. Sacchi, “El sujeto de la
psiquiatría”, enSapientia 50 (1995) 378-379: “A respeito do que pode sofrer o homem,
seu padecimento implica vulneração de sua saúde corpórea. A enfermidade, em si
mesma, é um movimento pelo qual o sujeito perde uma disposição natural do
composto hilemórfico cujo o corpo é informado pela alma intelectiva, que somente per
accidens é afetada por esse movimento, por outro lado, o corpo, porém, é afetado per
se. [...] Sendo o composto o sujeito da enfermidade, o homem não padece alterações
em sua saúde em razão da alma em si mesma. Ao ser a alma essencialmente
impassível, o ente humano enferma-se em razão de seu componente material: o
corpo.” Mas não nos esqueçamos que, segundo o texto que acaba de ser citado, além
da paixão “corporal” está a paixão “animal”.
[7] NdT.: Se no texto original se usa o termo “salvar”, não há relação alguma com
soteriologia, i. é, sobre a salvação da alma humana, mas é usado no sentido de
preservação, da mesma maneira que no latim escolástico se usa algumas vezes a
palavra salvar no sentido de preservar, como se verá a seguir; Entretanto, isso não
pode ocorrer na língua portuguesa.
[8] In VII Ethicorum, l. I, nn. 1295-1296: “Est autem considerandum, quod perversitas
in unaquaque re contingit ex eo quod corrumpitur temperantia debita illius rei. Sicut
aegritudo corporalis in homine provenit ex eo quod corrumpitur humorum debita
proportio huic homini. Et similiter perversitas appetitus, qui interdum rationem
pervertit, in hoc consistit quod corrumpitur commensuratio affectionum
Uno igitur modo potest contingere perversitas in tali consonantia, ita quod non exeatur
extra limites humanae vitae: et tunc dicetur simpliciter incontinentia vel malitia humana ,
sicut aegritudo humana corporalis, in qua salvari potest natura humana. Alio
modo potest corrumpi contemperantia humanarum affectionum, ita quod
progrediatur ultra limites humanae vitae in similitudinem affectionum alicuius
bestiae, puta leonis aut porci. Et hoc est quod vocatur bestialitas. Et est simile, sicut si
ex parte corporis complexio alicuius mutaretur in complexionem leoninam vel
porcinam.”
[9] NdT.: Assim costumava chamar Santo Tomás à Aristóteles, o Filósofo.
[10] Aristóteles, Ética Nicomaquea, L. VII, c. 5, 1148 b 19-27. Cf. In VII Ethicorum, l.5,
n.1372-1373: “Manifiesta por ejemplo las diferencias en los deleites antinaturales. Y primero,
de los que son placenteros por una nociva naturaleza de los hombres que son como
bestiales, porque por la corrupción de la complexión se asimilan a las bestias. Como
se decía de alguien que abría los vientres de las mujeres embarazadas, para devorar a
los niños en gestación. Y es semejante si alguno se goza en esas cosas en que lo hacen
ciertos salvajes, que viven solitarios en la selva cerca del Mar Ponto. Algunos de los
cuales comen carnes crudas, y otros carne humana, y otros se ofrecen entre sí sus hijos
para celebrar banquetes. Y cosas parecidas se dicen sobre Fálaris, un crudelísimo
tirano, que se deleitaba en los sufrimientos de los hombres. Los que se deleitan en
estas cosas son casi semejantes a las bestias.
[14] NdT.: Algumas vezes usamos a palavra costume, outras, hábito, porém o sentido
é o mesmo, ou seja, uma ação repetida muitas vezes.
[15] In VII Ethicorum, l.5, n. 1374: “Exemplificat de his quae fiunt contra naturam
delectabilia ex consuetudine. Et dicit, quod quibusdam accidunt innaturales
delectationes propter interiorem aegritudinem vel corruptionem provenientem ex
consuetudine. Sicut quidam propter consuetudinem delectantur evellere sibi pilos, et
corrodere ungues, et comedere carbones et terram, nec non et uti coitu
masculorum. Omnia autem praedicta, quae sunt contra natura delectabilia, possunt
reduci ad duo. Quibusdam enim accidit ex natura corporalis complexionis, quam
acceperunt a principio. Quibusdamvero accidunt ex consuetudine, puta quia
consueverunt ad huiusmodi a pueritia. Et simile est de his qui in hoc incidunt ex
aegritudine corporali. Nam prava consuetudo est quasi quaedam aegritudo animalis.”
[16] Mais adiante, Santo Tomás volta a usar este qualificativo, cf. ibidemn. 1379.:
“quaedam enim sunt sunt dispositiones bestiales propter perniciosam naturam,
quaedam vero aegritudinales quae sunt propter aegritudinem corporalem vel
animalem quae est ex mala consuetudine.”
[17] Super ad Romanos, c. I, l. VIII, n. 147: “[...] peccata contra naturam, [...] dicuntur
passiones, secundum quod proprie passio dicitur ex eo quod aliud trahitur extra
ordinem suae naturae, puta cum aqua calefacit aut cum homo infirmatur. Unde quia
per huiusmodi peccata homo recedit ab ordine naturali, convenienter dicuntur
passiones”.
[18] Super ad Romanos, c. 1, n. 149: “Est autem considerandum quod dupliciter est
aliquid contra naturam hominis. Uno modo, contra naturam differentiae constitutivae
hominis, inquantum est rationale; et sic omne peccatum dicitur esse contra naturam
[21] In VII Ethicorum, l. 5, n. 1379: “Huiusmodi excessus malitiae potest esse circa vitia
omnibus virtutibus opposita, sicut circa insipientiam quae opponitur prudentiae, circa
timiditatem quae opponitur fortitudini, circa intemperantiam quae oponitur
temperantiae, et circa crudelitatem quae opponitur mansuetudini et circa singula
eorum: quaedam enim sunt dispositiones bestiales propter perniciosam naturam,
quaedam vero aegritudinales quae sunt propter aegritudinem corporalem vel
animalem quae est ex mala consuetudine.”
[22] Super ad Romanos, c. 1, n. 149: “Manifestum est autem quod, secundum naturae
intentionem, conmixtio sexuum in animalibus ordinatur ad actum generationem,
unde omnis commixtionis modus, ex quo generatio sequi non potest, est contra
naturam hominis in quantum est animal. Et secundum hoc dicitur in Glossa naturalis
usus est vir et mulier in uno concubito coeant, contra naturam vero ut masculus masculum
polluat et mulier mulierem. Et eadem ratio est de omni actu coitus ex quo generatio sequi
non potest.”
[23] Summa Theologiae II-II q. 154 a. 11 in c: “Uno quidem modo, si absque omni
concubitu, causa delectationis venereae, pollutio procuretur: quod pertinet ad
peccatum immunditiae, quam quidam mollitiemvocant. Alio modo, si fiat per
concubitum ad rem non eiusdem speciei: quod vocatur bestialitas. Tertio modo, si fiat
per concubitum ad non debitum sexum, puta masculi ad masculum vel feminae ad
feminam, ut Apostolum dicit, ad Rom. 1: quod dicitur sodomiticum vitium. Quarto, si
non servetur naturalis modus concubendi: aut quantum ad instrumentum non
debitum; aut quantum ad alios monstruosos et bestiales concubendi modos.”
Confrontar com a seguinte definição e divisão psiconalítica da perversão sexual
(J. Laplanche – J. B. Pontalis, Diccionario de psicoanálisis, Barcelona 1981, 272):
“Perversão: Desvio sobre o ato sexual “normal”, definido como coito dirigido a obter
o orgasmo por penetração genital, com uma pessoa do sexo oposto. Há perversão
quando: o orgasmo se obtém com outros objetos sexuais (homossexualidade,
[27] In VII Ethicorum, l. 5, n. 1380. Em seguida fala dos que se comportam contra a
prudência de modo bestial; ibidem n. 1381: “Disse que alguns são naturalmente
irracionais, não porque não tenham a razão, mas porque têm muito pouco uso dela, e
sobre os singulares que apreendem por meio dos sentidos. E tai, são como bestas por
natureza. O que sobretudo ocorre em alguns bárbaros que habitam em partes
recônditas do mundo. Onde, pela baixa qualidade do ar os corpos têm uma má
constituição, por isso que neles se impede o uso da razão. Mas alguns se fizeram
irracionais por algumas enfermidades, como a epilepsia e a mania. E estes são
patologicamente ignorantes.”
[28] Poderíamos nos perguntar se desordens como a bulimia (atração voraz seguida
de vômito procurado) e a anorexia (uma espécie de abstinência patológica que conduz
a perda da saúde física) poderiam incluir nesta espécie de vício patológico. Santo
Tomás não fala sobre. Entretando, cf. In III Ethicorum, l. 20, n. 623: “Et ideo tales
dicuntur gastrimargii, a gastir quod est venter et margesquod est furor vel insania, quasi
furor vel insania ventris, quia scilicet impleant naturam praeter indigentiam: et tales
sunt aliqui qui sunt multum bestiales, quia videlicet ad hoc solum adhibent curam ut
ventrem impleant absque discretionem, sicut et bestiae”. Além disso, Summa
Theologiae II-II q. 148 a. 6 ad 2: “Licet utilis sit vomitus post superfluam comestionem,
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PARA CITAR ESTA TRADUÇÃO:
Martín Federico Echavarría, “A enfermidade “psíquica” (aegritudo animalis)
segundo Santo Tomás”, 2013, trad. br. por Allan L. Dos Santos, Ferndale, MI, EUA,
set. 2013, http://wp.me/p3Vl16-5t
de: “La enfermedad “psíquica” (aegritudo animalis) según Santo Tomás”, 25 setembro de
2013, “http://www.rudolfallers.info/echavarria2.html”.
CRÍTICAS E CORREÇÕES SÃO BEM-VINDAS:
allan.santosbr@gmail.com