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Manaíra Dos Santos de Castro: Instituto de Biociências - Rio Claro
Manaíra Dos Santos de Castro: Instituto de Biociências - Rio Claro
EDUCAÇÃO FÍSICA
Rio Claro
2016
MANAÍRA DOS SANTOS DE CASTRO
Rio Claro
2016
613.7 Castro, Manaíra dos Santos de
C355y Yoga para crianças : a hora do conto / Manaíra dos Santos
de Castro. - Rio Claro, 2016
31 f. : il., figs.
(1) Do sânscrito Yoga (palavra do gênero masculino, som fechado sem necessidade de
secolocar o acento circunflexo informativo da pronúncia). Em português brasileiro,
usa-se aIoga (Aurélio,1986). Encontram-se na literatura outras grafias dessa palavra:
Yôga, Yóga,Ióga e Iôga. No entanto, para a realização deste trabalho adotou-se o
termo “Yoga”.
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4 O QUE É O YOGA? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4.1 Yoga para crianças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.2 Como se desenvolvem as aulas de Yoga para crianças . . . . . . . . . 13
5 DESENVOLVIMENTO
5.1 A importância e o aprendizado advindos da exposição à contação
de histórias em aulas de Yoga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.2 Spectrum dos estilos de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.3 Relação dos estilos de ensino com as histórias. . . . . . . . . . . . . . . . 19
6 A HORA DO CONTO
6.1 A história criada “Mestre Yoguin”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6.2 A história como uma estratégia de ensino e estímulo. . . . . . . . . . . . 23
6.3 Estratégia de um contador de histórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
6.4 Utilizando-se dos Estilos de Ensino Mosston durante
a “Hora do Conto”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
6.5 Discutir o potencial de utilização da história contada nos diversos
estilos de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
REFERÊNCIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7
1 INTRODUÇÃO
Com esse trecho que inicio este trabalho. Acredito que ele representa de
forma bem simbólica a dimensão e grandiosidade do Yoga como um novo modo de
pensar a espiritualidade e trazê-la para dentro do nosso cotidiano e na convivência
com todas as formas de vida no planeta. Por isso, o Yoga tem sido muito atrativo
para as crianças, as quais descobrem na sua prática o respeito à vida, o amor, a
aceitação e o mais belo dos sentimentos, a gratidão.
Entre os conteúdos que podem ser oferecidos nas aulas de Educação Física,
sejam eles no âmbito escolar ou ainda em outros ambientes onde a prática de Yoga
possa ser desenvolvida, o ato de contar histórias traz uma grande contribuição.
Dentro deste contexto, surge para este trabalho o interesse em pesquisar meios e
estratégias de se contar histórias, desenvolvendo conteúdos sobre temas do Yoga.
A estratégia visa elucidar diferentes formas que levem o aluno a se
desenvolver, buscando, através de um processo lúdico, sua independência com o
passar do tempo. Para isso utilizou-se da teoria de Muska Mosston (1990) que
conceitua estratégias de ensino, denominando-as de Spectrum dos estilos de ensino
onde os apresenta em diferentes níveis, desde o estilo de comando até o auto
ensino.
O trabalho apresenta inicialmente o conceito de Yoga, e de quais maneiras o
Yoga pode ser apresentado para as crianças, salientando o conceito de contação de
histórias. Em seguida, busca atuar de maneira aplicada no desenvolvimento de uma
história com o conteúdo do Yoga e posteriormente destaca as estratégias a serem
utilizadas pelo contador, assim como, introduzi-lo no Spectrum dos estilos de ensino
de Mosston. A título de exemplo, o primeiro momento da teoria apresenta a tomada
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e decisão pelo professor cabendo aos alunos apenas. Num momento seguinte, são
incluídas as decisões durante a realização das tarefas havendo algumas
intervenções por parte dos alunos, e no último momento é alcançado o momento
onde as decisões são tomadas somente pelo aluno e feedback.
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2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
4 O QUE É O YOGA?
Pratyahar
Pranayam
a Drahan
a
Ásana
Dhyan
s
a
Nyama
s Samadi
Yama
s
Acredito que por meio dessa filosofia de vida, não só os adultos, mas as
crianças alcançam um crescimento espiritual. Do qual transcende para o físico e nos
transforma em pessoas com boas energias, cheias de conhecimentos de si próprio e
respeito a todas as formas de vida. Isso agrega, desde pequeno, entendimentos e
valores significativos para o ser humano e para o mundo onde vive.
5 DESENVOLVIMENTO
Contar histórias realmente é uma arte. Muitas pessoas têm um dom especial
para esta tarefa, mas isso não significa que qualquer pessoa não possa tornar-se
bom contador de histórias. Com algum treinamento e alguns recursos práticos,
qualquer pessoa é capaz de transmitir com segurança e entusiasmo o conteúdo de
uma história para os pequenos ouvintes.
No Estilo B, TAREFA
Há a mudança de certas decisões do professor para o aluno oportunizando
novos relacionamentos, havendo ainda estimulo – resposta. Ou seja, o professor
toma as decisões sobre o conteúdo, e durante a execução da tarefa o aluno começa
a tomar algumas decisões.
No Estilo C, RECIPROCO
As características são as relações sociais entre pessoas e a retroalimentação
imediata. Proporciona um trabalho em grupo, com maior socialização entre os
alunos.
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No Estilo D, AUTOCONTROLE
É dado mais poder ao aluno, alterando a realidade anterior na relação
professor – aluno. Neste estilo o aluno se retroalimenta, tornando-se mais
independente, identificando seus limites e sucessos. Ou seja, o aluno ao
desempenhar a tarefa toma algumas decisões para em seguida poder verificar seu
próprio desempenho.
No Estilo E, INCLUSÃO
É introduzido um conceito novo de planejamento de tarefa, esta pode atingir
vários níveis de performance e os alunos decidem qual o nível mais adequado para
iniciarem no processo. Portanto, o aluno aprende a escolher o nível de execução da
tarefa que ele consegue executar e em seguida faz uma auto avaliação.
No Estilo H, DIVERGENTE
Caracteriza-se por um engajamento anterior no processo de descoberta e na
produção de opções, pois um determinado problema pode ter respostas múltiplas e
divergentes. Ou seja, leva o aluno a descobrir e produzir respostas criando várias
soluções para o problema.
No Estilo I, INDIVIDUAL
Solicita-se maior independência do aprendiz, mas ainda é o professor quem
toma as decisões.
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6 A HORA DO CONTO
- Isso mesmo Nalin! Você está coberto de razão! Tais maravilhas que a
professora falou são grandiosidades vindas da natureza ou que o próprio Homem
criou. Mas cada um traz consigo, em seu coração, as suas próprias Maravilhas. E
fico muito orgulhoso de que você, mesmo tão pequeno, tenha um coração e mente
tão grandiosa.
E Nalin responde:
- Obrigada mestre! Mas e para o senhor, quais são consideradas suas
maravilhas?
- 1º O AMOR
O Amor está presente em tudo que fazemos e realizamos, embora muitas
pessoas o esqueçam, e o coloquem de lado para tomar certas decisões. Sem Amor
nós não somos absolutamente nada. Deus é Amor.
- 2º A FELICIDADE
Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade.
- 3º A SOLIDARIEDADE
Se todos nós fôssemos solidários uns aos outros você consegue imaginar a
quantidade infinita de problemas que seriam resolvidos no mundo? Se nosso planeta
já é maravilhoso por suas belezas naturais, imagina se a prática da solidariedade
fosse constante!
- 4º O RESPEITO
Respeitar o próximo sem mesmo conhece-lo é ser Humano, é dar o primeiro
passo para uma grande amizade.
- 5º A RECIPROCIDADE
Ela faz com que entendamos melhor as pessoas e as compreendamos dentro
de suas personalidades, afinal ninguém é igual ninguém.
- 6º A AMIZADE
Faça o bem e procure ser solidário. Garanto que você não vai demorar a
encontrar os bons amigos verdadeiros. Existe uma frase na bíblia que fala sobre
amizade: “Aquele que encontrou um amigo, encontrou um tesouro.”
- 7º O PERDÃO
Começamos com o Amor e terminamos com o perdão. Um sentimento nobre!
Aquele que perdoa encontra a paz com facilidade e não guarda sentimentos
pesados no coração.
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ESTILO A – COMANDO
Sua característica principal é o estimulo-resposta, na qual o professor
determina o conteúdo, o local e ordem das tarefas e o aluno segue as ordens do
professor. Nesse primeiro momento, o professor e também contador de história deve
fica bem livre para utilizar de meios ou acessórios para a contação, seja ilustrações,
fantoches, recursos digitais, teatro, dentre outros... e por se tratar de um momento
da aula de Yoga, pode apropriar–se dos próprios Ásanas para a realização do conto.
A criança fica a cargo de se deslumbrar com a história somente.
ESTILO B – TAREFA
Nesse segundo momento, sob orientação do contador, o professor abre
espaço para que os alunos possam ajudá-lo em algum momento do conto, por
exemplo, trazendo material para que os alunos possam fazer as ilustrações de onde
a história se passa e dos personagens para serem contados posteriormente.
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ESTILO C – RECÍPROCO
Neste terceiro momento, deverá haver uma interação maior entre aluno e
contador e entre os próprios alunos. Por exemplo, fazer as ilustrações de onde a
história se passa, dos personagens e das maravilhas – como eles as imaginam
fisicamente. Assim, os alunos conseguem adentrar mais na história e visualizar seus
mínimos detalhes, facilitando também a sua memorização. Para isso é preciso que o
contador estude e prepare a história, além de organizar as aulas e separar materiais
que serão usados, pois essas ações permitem um maior e melhor desempenho e
produtividade em aula, de ambas as partes.
ESTILO E – INCLUSÃO
Alunos e contador trabalham juntos no sentido de encontrarem novas formas
de se contar ou na adaptação de materiais para melhorar ainda mais a performance
do conto. Nessa fase, o aluno já consegue dar seu próprio direcionamento para
alguns momentos da história, assim, incrementando o que achar necessário. Cabe
ao professor apenas oferecer meios e elucidar quando requerido pelo aluno.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AMARAL, A. Arte para quê?:A preocupação social na arte brasileira, 1920-1970. 3. ed. São
Paulo: Studio Nobel, 2003.
GOMES, E. O.; SANTOS, R. L.; BARBOSA, E.S. A Arte de Contar Histórias: uma estratégia
para humanização na saúde. Revista Interfaces da Saúde, [s.l], v. 1, p.30-38, jun. 2014.
Disponível em: <http://www.fvj.br/revista/wp-content/uploads/2014/11/Interfaces3.pdf>.
Acesso em: 06 jul. 2016
MASSOLA, M. E. A. Vamos praticar Yoga?: Yoga para crianças, pais e professores. São
Paulo: Phorte, 2008.
MOSSTON, M., ASHWORTH, S., Teaching physical education. 1st ed on line. San
Francisco: Benjamin Cummings, 2008.
TAHAN, M. A arte de ler e contar histórias. 2. ed. Rio de Janeiro: Conquista, 1961.
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