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O Património
Demonstrações Financeiras
O Património
Demonstrações Financeiras
O presente trabalho da cadeira de Contabilidade Geral visa fazer uma análise profunda e
pormenorizada do seguinte tema: o património e as demonstrações financeiras, como nota
introdutória convêm ter presente que o património é o objecto de estudo da Contabilidade. Ou
seja, sem património não há Contabilidade. O termo património, em um primeiro momento,
reflecte a ideia de “quantidade de bens” que uma pessoa ou empresa possui. Porém, património
na contabilidade é mais do que isso, pois abrange bens, direitos e obrigações.
Objectivo Geral:
Objectivos específicos:
Quanto aos métodos usados na pesquisa é o método dedutivo, uma vez que visa descobrir
conhecimentos particulares através do conhecimento geral, é um processo de análise de
informação que nos leva a uma conclusão.
1. O PATRIMÓNIO E DEMOSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2. PATRIMÓNIO
2.1 Conceito de Património
Portanto, pode-se afirmar que existem vários sentidos para o termo "património": pode ser
o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade; pode ser o conjunto de bens de uma
entidade; ou pode ser o conjunto de bens de uma actividade, como no caso de património
arquitectónico, património
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2.1 Sentidos do conceito de património
Por outro lado, além dos bens e direitos, também devemos considerar as obrigações a serem
pagas.
Bens intangíveis: são bens incorpóreos, não palpáveis, como é o caso das marcas e
patentes.
Bens imóveis: vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem destruição ou danos –
edifícios, construções, árvores (consideram-se aqui árvores cujo fruto será utilizado ou
comercializado, pois as árvores destinadas para corte são denominadas bens móveis por
antecipação), entre outros, conforme explica Marion (2015).
Bens móveis - são bens que podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas:
animais, máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias, entre outros, segundo Marion
(2015).
Dinheiro;
Mercadorias estocadas param utilização futura;
Imóveis;
Instalações;
Veículos;
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Móveis e utensílios.
Um trabalhador, por exemplo, após um mês trabalhado, possui o direito de receber seu
salário como forma de pagamento. Além disso, dinheiro depositado em conta corrente ou em
investimentos realizados em conta bancária ou em corretoras também representam direitos.
Madeiros, F. S. B., Ribeiro.
No contexto corporativo, o direito a receber mais comum vem das vendas a prazo. Nesse
caso, a empresa emite um documento comprobatório da venda, chamado factura. Da factura,
pode ser extraída uma ou mais duplicatas. No entanto, uma duplicata não pode se referir a mais
de uma factura. O direito de receber esses títulos de crédito (as duplicatas) é chamado duplicatas
a receber. (Silva 2011).
A empresa pode emitir uma duplicata para cada factura ou pode, também, emitir uma série
de duplicatas para uma factura, como, por exemplo, emitir uma duplicata para cada prestação a
ser paga. Exemplos de outros direitos são: aluguéis a receber, promissórias a receber, acções a
receber.
3. Demonstrações Financeiras
3.1 Conceito de demonstrações Financeiras
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Silva e Souza (2011, p. 69) afirmam que: “as demonstrações financeiras também são
chamadas de relatórios contabilísticos e são a fonte de informações para análise, servindo de
base, inclusive para avaliar possíveis investimentos”. Para Ribeiro (2003) as demonstrações
financeiras são relatórios ou quadros técnicos que contêm dados extraídos dos livros, registos e
documentos que compõem o sistema contabilístico de uma entidade.
De acordo com Silva e Souza (2011, p. 68) “as demonstrações financeiras são utilizadas pela
gestão da entidade para prestar contas e levar informações sobre o aspecto económico-financeiro
aos accionistas, credores, governo e outros interessados … e apresentam informações úteis que
revelam suas operações durante um determinado período de tempo, e quando analisadas facilitam
a detenção dos pontos fortes e fracos encontrados na realização da sua actividade quer
operacional ou não operacional”.
Os autores (Silva e Souza, 2011, p. 69) afirmam, ainda, que as “demonstrações financeiras
são os instrumentos utilizados pela contabilidade para expor a situação económico-financeira da
empresa e prover aos diversos utentes internos e/ou externos as informações que servem de base
para a tomada de decisões”.
No mesmo sentido, segundo Martins (2011 p. 17), as demonstrações financeiras têm como
finalidade: “Proporcionar informação útil aos utilizadores; Avaliar a capacidade da entidade gerar
dinheiro e equivalentes de dinheiro e da tempestividade e certeza da sua geração; Informar sobre
os recursos económicos controlados pela entidade, estrutura financeira, liquidez e solvência”.
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É por meio da análise das informações contidas nas demonstrações financeiras que as
organizações conseguem aprovar financiamentos, pois ali estão discriminados os recursos
disponíveis em caixa e sua capacidade de pagamento. As demonstrações financeiras são capazes
de discriminar todos os gastos, o retorno sobre investimentos e o facturamento previsto.
O Balanço Patrimonial apresenta duas colunas, uma para o activo e outra para o passivo.
Na primeira, estão descritos os direitos e bens de uma organização, que é tudo o que gera valor
para a empresa. Na coluna do passivo, são descritas as obrigações da empresa, como os valores a
serem pagos. ( Rosillón, N. & Alejandra, M. 2009)
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A DRE precisa discriminar:
É nesse registro que é possível avaliar quanto de dinheiro entrou e saiu da empresa em
período de tempo específico, de acordo com análise do caixa interno, das aplicações financeiras e
das contas bancárias. O fluxo de caixa permite saber exactamente onde os recursos financeiros
foram aplicados e quais as suas origens, oferecendo melhor controle sobre o fluxo financeiro.
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3.3.5 Demonstração do Valor Adicionado
A Demonstração do Valor Adicionado informa quais foram as riquezas geradas durante
um período específico de movimentação financeira da empresa. Essa demonstração avalia o papel
da organização na geração de riquezas, ao analisar a forma que ela contribuiu para o
desenvolvimento social e a economia de maneira geral. ( Dantas, E. B. 2013).
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Conclusão
Ao findar o presente trabalho, convém ter presente que, este trabalho mostrou brevemente
o conceito de património no âmbito da Contabilidade. Este é um tema introdutório, mas de suma
importância, pois é a base para compreender diversos outros temas, como: balanço
patrimonial, DRE, indicadores financeiros, entre outros.
Por fim, o património na Contabilidade é composto por bens, direitos e obrigações. Esta
ideia é a base para a posterior divisão das contas em activo, Passivo Exigível e património
Líquido, temas para outra potagem.
Além das demonstrações financeiras, outra alternativa muito útil para avaliar a saúde financeira
da empresa e tomar decisões mais assertivas é realizar um diagnóstico financeiro.
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Bibliografia
Silva, K. R & Souza, P. C. (2011) Análise das demonstrações financeiras como instrumento para
tomada de decisões. INGEPRO – Inovação, Gestão e Produção.
Rosillón, N. & Alejandra, M. (2009) Análises financeiro: una herramienta clave para una gestión
financeira eficiente. Revista Venezolana de Gerência.
Madeiros, F. S. B., Ribeiro, M. O., Boligon, J. A. R., Denardin, E. S. & Murini, L. T. (2012).
Análise nos demonstrativos contábeis através de indices financeiros e econômicos. O caso de um
escritório de advocacia. IX Convibra Administração.
Minayo, M.C.S. (2007). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. (29ª ed). Petrópolis, Rio
de Janeiro: Vozes.