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Pholographías, vistas instantâneas, desenhos e cãrímtwm*

REVISTA JLrxTL OJLjITJLxjLi i±\. Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL ¦

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- Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA — Direotor-technico, GASPAR DE SOUZA


Redactor-gepente, Dr. CÂNDIDO MENDES

Anno III
—^ ioS DOMINGO, 18 DE MAIO Numero : 3oo *fà&

CHRONICA
Esperou que tudo repousasse; deixou que
voejassem em torno da innocencia, da candura e FRAGMENTOS
da bondade a fantasia~.e a chimera da ventura; «MMM/Wk

aproveitou infernalmente a hora em que a espe-


ás vezes, a resignaç^ofatalista de rança visita, complacente, o próprio desespero; de- TP Ives Guyot quem, no seu muito superficial,
-¦-p mas muito curioso estudo sobre a Hespanha
J certos temperamentos, a ausência absoluta da
(^omprehenoo, pois, arcabouçou o thorax e com a raiva, a furiosa contemporânea (Euolution
vontade em alguns povos t "RIO poiitique et sociale de CE%-
formigueiro nu-
do vasto
mano. Para que reagir, pa-
YISGONDE DO BíVANGO pagne) affirma que náo
existe uma raça latina se-
ra que luetar, se vida, for- não no espirito dos no-
tuna, esperanças e futuro ;' ¦*,vih
mens, o qual, em virtude
estão á mercê do primeiro da necessidade de pôr em .
capricho da brutalidade ordem as suas idéas, como
cósmica; se contra essas roupa branca nas gavetas
forças impetuosas, avassa- de uma rouparia, deu o
ladoras e irresistíveis não nome de latinos a um certo
ha repulsa, não existe re- numero de povos sobre os
médio, nem seguer sobre- quaes a civilisação latina
vive a possibilidade de só exerceu afinal a inlluen-
uma liquidação de contas'?! cia da sua lingua e das
0 irreparável, toda uma suas leis, sem os marcar
atroz e desesperadora phi- de um cunho étnico com-
losophia encerrada nas ^'t-ív-^vS;^ .,.;'¦-"•" '¦'¦..¦¦"'••:;¦¦ ¦';¦'• 'y^iv-v. ^Ti'-tf¦¦¦':..'¦':¦'¦)%*\,:¦¦'¦ r:•¦:¦ ^Z.-? ?'>-:•¦-',¦>¦.¦:• .¦•¦¦¦¦'.>.•¦•.¦'. .¦:. ". ¦-/•.•^•-v'*i?í..-ív-- mum.
cinco syllabas de um vo- Essa necessidade do
cabulo, na apparencia ino- espirito humano de pôr em
cuo, indifferente, sem vi- ordem as suas idéas dá
bração e sem maldade. como resultado mantel-as
Em uma cidade anti- ;A'S$h;„ '''MjÊ—fÈÊJÉ^ íÉÊÊÊ 4 """"'"J.J^é^ "';*;'' ''*'^ num estado de quietação e
Uiana viviam, debaixo de «ÜHI mtt'1'i — como direi? —de invio-
- - ;l'#llBiH E-te. ¦¦èÊÊÊEmtiM
um clima propicio á fartura ]'¦•¦ £__fl BtKSt &L- '1IOWI ¦ mÊÊÊ OS flfl m labilidade que conduz a
e ao bem estar, vinte e sete s^s'$SwnHiBHH M
WÊKk W'- ¦ • ¦ ..___*__. Iee^OTHvSÍ L' "
H
I uma grandemais somma de er-
mil pessoas, numerosas ia- ll'-WSÊÊ$lmWfíl MloW i'ítÊ mmmM EE-f -B-fcÉ I SOB 1 * ^'* ros, tanto perturba-
milias ligadas á metrópole, '..J.-''*t''/'--",ril"Ti V EKttSsjfcla&.EIBtEE —i—á—JMWOw.-~:iitffi dores quanto mais dura-
a França, pela tradicção %-19 t.t-v:Ei —rawSOOIEEJI EEEB 0~^~^^^~TTym¦ douros sã Oj e aqui temos,
histórica, solidarisadas en- J|M#;- BEM mmmmmi m
por exemplo, o nosso espi-
tre si pelas tradicções |wf i" , -v i^j^Os_B_EEBEEEtS BSE*í ''Yfll
^^^^^^_7*_Toeêbbeeeeeeeee* ¦^¦fAfJ ^ft * woeH bbeSE—SJeeP^tP^ • ,_eeeeeee_|
BEe1^*^SBb1 BB».' _£ÍBOWeI
eeeY* tí^>\^^3_eeeo—eeeI IeeeePIIB eeeeeehWPtee^^*^^^*^^^^"!^
rito, que é dos mais pro-
locaes, pela continuidade vados pelo mal das idéas
das alegrias, cios soffri- W Ibe^^^SbeeeeeeeeeeeeeeoI^ > - * '" ^:U-- ^WÈÊÊ feitas.
mentos, do progresso re-. H-_k ÍP^t"
' eeeeeeeeeeeT
BEk/-.''
1¦ Hf' .'mfflm -*'í«j_| B—EsM^M^1' wk^& AoeIeeL
•'' ^__i ¦ Demos-nos ao traba-
K '..-: '_Jl ¦
gional, do desejo ardente ffiHBEBjr
'-.aSWW<pí- *_* BoL
Ej Oj—múmI 1' ¦BjEffffpf , .'Ai PEjlB|_|,!>
BwBlM!^fer'y^lgffi^fe^Hl^^^^#'^,^; !¦ Bear • I lho de investigar sobre
de doar á pátria e ao mundo Kí|E»**' ^S*™| ¦ que bases repousa a tão
um novo centro de riqueza r:^r7 .-^^-v.v:-—r--^T| ^^^^H estável e improgressiva in-
e de intelligencia. A gamnia -P" ; EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE«EEf BBBBBBEEBBEEj -. »¦ '%%SEEEEEEEEEE_Ee1 telligencia portugueza e
EEff3ff^EEEEEEEEE| ' -_»b 'WJffi&?^& p?, ^
inteira dos sentimentos f^EEBEEEEEBEEEEEEEEE^MKIgEP - ' ':.?«»: ' M 1 havemos de reconhecer que
a
garantia perpetuação da Hvf f 1 M
ith'M> £¦.. •^.<#HWmwMOP—IPI_Kr:_i5B_mSB BEV. v^W
BEf ••'•'-^•^''ÍW-! A ^.' Jl
«BEBEeI Efl
I ella assenta sobre um li-
raça,al'íirmava o seu direito mitado numero de idéas—
^ósv
á vida social e á existência HEI Kii_í.- 4 ¦;< ..;_w —3- >__al»__B OOg*~fe 1 OlKl KjH
'-BEBEI
^ ll~ v'^ »"*" KC MJ I
íalsas. E' falso o critério ''-,-¦
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histórica. Contando com a . BE_BEE_-fcWií!!_^^Bffl I ^SI JÉBEOI^EEEEEEw ¦ PWÍtfil qúe applicamos ao estudo
estabilidade do mundo EJ mi QM m-S'W3ÊÍ m>WW e á apreciação da nossa
, cósmico, a colmeia labu-
JBeeeI Bebe» v'^
historia e que baseamos
eeeeebeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee_oeeeeeee_eI' ' IIIbh K_Fbee_b1 ^w« HeeI
fava para adquirir a ma- Oi.. .'-SÍâíSSMH H 1mmVmmTUmmmmW W ¦'¦^^m\ mWNMWlmm\ m\ em fáceis e incertas ge-
xima dose possível de con- ^^^^^-ã^ln WftiÈ BT-fy^^M-El mW^JÊÊ neralisações; é falso o juízo
forto material e de equili- H.. . Él '-M ÉEEfOEEMEIr _BEEEEEEE" Mi I que formulamos sobre o
brio moral. Vinte e sete mil W'^M ¦ - Bi '_BE_ll:'i:''l Pi nosso gênio, pois que o
KfH I ¦ • ÍBEEol li _¦ F'- fl
pessoas descontavam, pelo _L ¦ B ü !fl BPsIIs^eeI BeeueI bFB Br í» fl fundamos em apaixonadas
trabalho, o futuro, conso- EfBEJ EE_H
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¦" mf&MÚ. . «SE
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E~¦¦¦''¦ El OB/y|JlB
¦ k'-':_! —~W BC» BS Bi ¦ e levianas adquirições de
ante os seus temperamen-
* EfEE Eff';l^%?TflE S11 BI iíV
ur%saber incompleto e nas
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tos e os seus idéaes. Plane- E^iiiM»^wásaKBE.-s-
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pifl Eíí5Sf^EJIwBJH| 111' ii 1 iíJMiWWimOBiSSOrTO EE É^iíB
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replações de uma critica
javam-se novas industrias; )IS»'' saber ver
' ¦ ":'IPt ' IbeeWví^wWí';m-^.-.-^Ujfl
I El Bâ^P^^EEEEEEMBEEEMá_Bff>^ -^vfj Hk" . '^^O^UhoIoEEI : _P""?1 BhoEEJ¦ impotente para é falsa a
•< F^^~^4t8_Hfl3Em*
projectavam-se novas plan- ™ mais e melhor;
tações; pensava-se em • ^ Efl -BEBEM iÉ ^sCTllSsF- "- ^MEEEEEWàEEfr—uit~*i~*J,>' í^^Wma^AÍMmW^^Êt^kmR 'v\?>P?i§flBB^S9BBSflBBBfl
nossa esthetica que ha cem
novos engenhos; ajusta- B,,f .''^kSJBBBBBNKSOsSEihí^^S;'.1'''"»'¦'. ¦ ¦'"''¦'>'¦ i'''>^\'"fSKBMÍHBBMOwÇW \ ;V "'¦ ¦•fcT"¦-•.'¦•;•• a'iflVííJrT¦• annos mio nos faz dar, por
vam-se novas uniões pro- BEBE'. &ffi:'£mmmmmmmWSmm?iÊ£ÊmWr*--: •• • ¦¦¦•I-—--<*!-.—¦:¦ :.--.--.:.a ,: ...' ..¦',' •. >¦. : • ¦•<¦»>¦ ¦¦¦•¦.:¦¦ V' ¦*""' '.¦••¦¦
'-s*5JBHraiMSEis»^^iBBI^ffiE»!3KKw.-
•¦—^~ -77' ¦: V~W.T? JkUBEw* v*7-r ¦
•• assim dizer, um passo de-
OK'''iW.'91 OSttHsuMflK /¦¦¦•¦
BEEJif/^.ÜjV»:. - ¦<EETE^*E—El
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'. sa"?. :. *-* -;-.¦,-,¦,*.','*»:»•-
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0|s JS^I^^flEEJBflJBBflflflKv ^K^HgSEBEJ
^^EfOP^BEEEEEEEEEEP^^^»BEiaEllVw' . - •; Bp-".' • '-"'¦'¦'*¦
cisivo nem em litteratura
BEEr-iOa¦BoEEc—Sfffr¦# ¦' * • ¦ < ¦ »fepn^^^^^}g^ . .''O»--.. . , ,-OT-*., '-^-.ro •..
missoras de prole farta,e B OÉ- 'w.JI BiMimSw^ '''''i'¦ -¦''', '-.::
MTOEEEEEBEEBMlitr'
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- ;*x:?x:¦•:...í; -niftiiiwnlí*wiiiriínirr^ -jmwmff n^r í'^if*1
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sadia. Ama-se muito nos Bi I Br S!:^b1 'OBJ
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--^JBBOOBcass^^^oS^ã^ifear- ,¦ - ^'^.¦ • >¦ J --;^^'•.^^ ¦r-v<:»>í-".-»^ v :"' ¦¦w^^4JM*W^i^MlWa!SWi^^^^E~^E~B SísiSP^-w^'*í^^SwkH«BS_BBSÍíSJ^P nem em arte; é falsa final-
El-.-- B^ ..rr-'"^ fr ¦'*•-•¦'''''v'7"^--''^íKl^^«aS8lw*!BBS^_^ ¦ ' ¦ ' ¦ '•' ^-^^^M^^^^!r,IÍllHEPÍEWMUá^
trópicos e não ha senti- S^l H^.^«
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Bfi! ír.Ew»';''""'1 :> :í--;';'-!3í^ÇvT»":;:..'- ! ' ;''".L-i"v,?".:>-^^.(BBBJBO^JWBHEEí^».'
mente a concepção funda-
mento que em graça e bel- BflEâlflflflflflflE^^^Bflfll Bflflr * ¦ ' ' ^B*É^8®@^y',ir'':r-V-'fis'''¦''¦¦* ¦"'lü';Ar'-:<-l*í*i_S^^tó-V^''\r" .¦:'»4'y-"'"-:' ^ r^r^1'»^ •¦¦' > '¦' ',¦¦''' «--•- ^fl KB^ BEBEM-,
mental do nosso único
leza sobreleve ao amor. destino, que não vemos,
Assi'm, pois, â cidade, |S»4Bfflspv.;' ¦'¦".".¦ ¦
porque não caminhamos,
-, O» ¦ ,j ¦•- - - • . ' ,v ¦•if"*fni-f'iMa JwirlTTpf B.^.'.. . l',> •. >,'¦¦¦•"'vitf•¦ t r»pOíJPEEEf BBEi>JOr
BMSBffraEaBEBBBtjbdPSi- ¦«« /• -ii ¦ *'¦ *' "¦ í 1, W . . .hlm1: ¦.>*"! r ^t *
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¦-''¦¦''vl~-'-:*:i--''-*7'!W-^ .-'..' ~psg»-- j||jiMÍJ~jay^'~
amparada pelo trabalho e mWmmWM2Mtí$i-\ BBBBBBBEEBBeSl?^lS5é^a,2£«¦*?¦¦ -
íM^h&zW-
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?i4iâwÈÉffiMÈHmi
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mmÊlmWÈm e que não attingiremos tal-
^^Q«nwPwõ»BEglEfiESaiiflPOlOEEEEEEEEEEr^^GEiBEEEE-^jfe^

pelo amor, duas forças da


BpEEEE5hB^~—M&iSE^ifÈlÈrslBMEFJBJE—MjBJtBEEEEEEEBEEEEEEEBBcr . *-W35tR|í iPJ!_EJk^ .^Jaw^^jW^iiwj^^^jffligffi^gB^
vez nunca, oor não saber
civilisação, parecia nada onde elle está, nem qual
ter que receiar da fúria seja.
inconsciente da matéria. Estamos jungidos ao
Na véspera, a colmeia p)^ysf~iE«<iwt^^ -"¦¦¦ erro, como bois a uma ve-
repousou depois de haver i^^^^^^^pp^^^p^^ímsaosfeSBOB-a»n—BHii- lha chanua—e eis porque
ganho honestamente o seu ^^ nn «no^n Hn Gloria no dia 13 do corrente, mandado erigir, por subscripção não avançamos um passo.
dia. Quem poderia avisar Leio freqüentemente
essas vinte e sete mil crea- popuTar?^emoriafomustreesuástapromu.gador nos jornaes — por exem-
turas do trágico destino vingam das pio —que certos dos nossos escriptores se distin-
as forças da matéria se
que as aguardava? Só Deus e Deus não quiz. O com- raiva com que
despejou um vomito de iogo guem pelo facto de escreverem um portuguez ver-
merciante, ao encerrar os seus livros com a regula- forças da civilisação, naculo. Aqui temos um erro que vem passando de
ridade costumeira, não soube
que liquidara defini- «obre a cidade antilhana. tu és sempre idêntica, ou te chames mão em mão, como uma moeda íalsa, ha longos
tivamente os seus negócios; o operário, ao recolher Estupidez:
inveja. annos, e que não vem servindo senão para os escn-
ao albergue humilde, nem cuidou que sua miséria ^u vulcão ou teJacques chames um lado, er
Bonhomme. ptores escreverem cada vez peor, por cada vez
houvesse findado; o noivo, ao oscular a fronte da por outro, para nós nos aborrecer-mos
promettida, nem sonhava que esse beijo fosse o da mais com a sua leitura.
eterna despedida. Nesse meio tempo, diabólica- Num tribunal: estado? 9 Com effeito —isto parece-me ser intuitivo—se
Juiz.-Testemunha qual e o seu
mente sorrindo, o Cyclope, de olho esbrazeado, muito obrigado a v. ex . o escriptor é aquelle que transmitte pela palavra
espreitava a victima. Testemunha.-Soffrivel,
18 de Maio de 1902
154 - N/105 BEVISTA DA SEMANA
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V W de èrdipdcstíe o .rígido, daArcadia^dos


àbüfir
vocalmíW
chronislas, filé ã sinlnV âffectãd| a,,Iingua

à)h &Ab Ô*Í ó»Í> O M«4 tombem aflínhamos qmjr


eÉieza éluma lingna liÚeraria^.o-qLtôe
Sois qtie éltóe apenas n&ni.idniite^ncadé.
fós o qiie não significa que menos
otttro
pgitu-
BÀ-o,
vpéjfei-
seja Iitterana.Tm
idioma de svnonínios é ò. que se presta á
líríéuágérn tttfcêrariá. A língua pprtfigueza ede uma
^^^**^^^^^ .^^^^ ' __^^^^^^^^^*Wi^^ir' ^^ línlüá de svnonínios E' uma greda só
plástica
iinla mão
que
muito
se pode fazer tudo. mas de que
"bÍ&H-WiIe~fá%éP§&&r^P&> caso' de t^milfo,"níãS
^r í^Íb "^^
tal o caso princijnilrnente de Kçn de Queiroz, que
» ^^a]| B^^jfl B'^B _^m^^^^^^ ' A* ^k

só com osreeur>os da sim mlnirrnvolintniçíro-een-


' lílea Iifferana.
mtFíPTnTiuTlTírHTM^iHírcêpíines da o«.;portuguezes,
Não é vul iíir (lr/."r-sequ<;,nós,
temos o tfMMpíM-aiuento^iverthireiro? yj
Nnda, comtiído, menos exaclo.
Òs portiip-uezos são, em tndo, immobihstas e
conservadores- adstrictos á torra e só muito singu*
larmente deambuladores. Os do Norte têm esse
Na apotheóse immensa do levante
0 sol esplende como um globo em chamma; ... |

Por toda a natureza se derrama


A luz sublime da manhã Iriumphànte.
Paira no espaço o albatroz gigante,
Que o gênio altivo pelo azul proclama,
Azas abertas, concavas — distante
Do pó e lodo, podridão e lama. - fl % ' %
Mas. de repente a tempestade estala,
O sol se escondera escuridão impera,
Como um lugubre véo mysterioso...
No espaço tudo com terror se cala
E o raio com rugidos de uma fera
Fulmina e mata o albatroz glorioso
Ed. Machado.

XVII? o do século XVIII? Não. Pois bem! o porta-


euez em que escrevemos deve ser aqüelle que os
nossos antepassados faltaram, como ,p nossas:-
idéas não são as que elles professaram, como os
nossos trajos n>o são Os que elles vestiram.
Mas em litteratura, como em tudo, mantemos
o erro de que o culto do passado é uma condição
de progresso, qnando é precisamente o contrario»
O culto do passado é um factor,de retrocesso é de
improgressão. Começa uma sociedade por escrever
arcaico^ e acaba por pensar arcaico. Depois, que
absurdo! O homem do nosso tempo a exprimir-se
numa língua que envelheceu, como envelheceu ANTÔNIO FELIX
tudo o queellá serviu para exprimir! Todavia, este
absurdo dá-se. Lança-se uno de uma obra de hoje, Poeta e Iillerato fallecido em Nicthexoy a 7 ilo corrente.
Qj^JEDOBTUSiL feita para nos esclarecer sobre as mais modernas e
AUGUSTO SEVERO viçosas idéas dos nossos dias, e encontramol-a amor ao terrtmo que lhes faz dizer quando se
escrípta num vocabulário que tem séculos. Isto ausentam do lar:«— Estou fora de casa. » Estar tora
porquê? Porque éHffcessario, para uma escrever bem. Ouro,
o seja é manter o culto da língua. Daqui litteratura de casa é estar no Universo, seja a rua domal, no
,(•.'¦* ;:..

escrípta idéas e sensações, para que elletransmitia livros que ou seja Pekm. Estar fora de casa é estar
impossível, que enche o mercado de—litteratura
forçoso antes de mais nada quê nol-as com o seu ninguém lè, ou só lê entre bocejos mundo inconstante e incerto, longe da familia e
numa. língua que-esteja em relaç/10— O do século imtal, ter a tristeza da vida e a sau-
feita dos detrictos do velho lexicon portuguez e em da pavsasem
tempo. Que portuguez falíamos nós?
- A actualidade - A questão dos credores externos
A POLÍTICA EM PORTUGAL em Portugal, feitas expressamen te para a Bevisla
da Semana) .
não publicadas
(Caricaturas de Celso Herminio,
' " "
—~^z*3&-z^y. -~* " -¦ >sr*",'^~-
^ \ ®

¦#

PORTUGAL E A OPERAÇÃO... nXANCElRA DO CONVÊNIO


úos
Situação de Portugal - á mercê da hyena da especulação política íazeatia : — Agora so
da faseada
muusiro ua
O ministro só lanam nien dos mais imposlos na bocea do
faliam estas bicha?
censura á imprensa e estômago ; daqui a pouco pode andar pelo seu pé. e levantaar-se no cambio. •
sovemos, amarrado aos impostos, amordaçado pela I —Presidente de conselho de ministro*. 2— Conselheiro
Coqs* Carrilho, mie negociou no-
estrangeiro o convênio. 3 — Ministro da fazenda.
Tarado pelo sabre policial 1
¦18 S de íilfató db-í1 002 REGISTA DA SEMANA 155 — N. 105

8 OrOSSti
,Como os do Norte, os,do Sul , apitos silvantes, cruzando a coberta, sob o cyclone
dade, sofirer, c horar.eíreceib'sos,téin
á meia haste, funerária
W "' '"•"mente, o glorioso pavilhão
• —• -~ -;' •—-——«
horror á aven- ;;.b.í?avio.. \ írancêzT-"- •
^^.sempre tiulidos 'J r „
E conm o jcasco pesado n^o|ma"ní m^mrbrar Eiiu seguida, a guarnição formou ás auisiradas,
-Èi'i1vt.ó^da. a nunba,^ Alpocli*inha fic^? ^'^íI^i^^Jx^ç» ta^:.Ocipta., em que ia, a urqa.,voz uo com- na tolda_.e jielo.-i^mbmlilho,
"cTôr. voltados óV rostos
^(íaiiQ^^ E^?s® cocab^^^al^:"ôs ao mar, presos .deioTigos- abatidos de pára 7o ponto negro longínquo,
tiireiros—Àw^mp- infánte^v^ntipnio ^'Alb^uér^ grandes cUs^oírsalvá>Widas, .>, que os albatrozesarcavam ;corvejando ein torno.
~*^-.Áfc:^ 5,.e. deparava íii 'o li-aufra^o óü se- om-. ........Ghainiid.Q^^ap'^^o, que tomou lugar no pas-
-.' :S'•'¦íC sadiço, ao ¦pd.¥il4^Í0mmandathteJ paramentado
--• • .-'¦¦.--.¦¦ ^ r.."''''''¦¦ ¦¦¦.'^¦^-1^ ft§ ,V|aln algum ^ita^'èmquaiTfto outros, a proa, pre7
4';;^.3SípSSieyS? ^fetói^^SèB^É^^ÊS^S^^^^^^^!^^^ numa faina;vivíssima•::"'¦;.'',
...vi^^í^^do contra etlle %e^^^^'^is^^j^i^^é:
''''íhTérrômpiam ¦ 'T"**'*V"«í -^ fc* i '¦ ' ^\ ,-"^» ^¦ ,,. ,\j i', ¦'
'} ¦-'' :*ffijnBSw

as manobras, desfaziam tudo, coni


a sua cólera impassível. 0 primeiro escaler que
-boiou, ..i|m,a.;volta de:^0r carregou-o numa coroa
, de esj)í(;jias: ls^o desesperoii a rude marinhagepi
...que, lurlosá, na labuta incessante, praguejava e
nialdizi.(i-se.,ao:mesmo tempo que invocava o,-cèo
.com fervor,.fazendo promessas piedosasáSenhora
da Bonança.
Valerosamente, de novo, á voz do ofllcial, a
guarniçào atirou-se ao outro boi\to.,\bnde ás ondas
" quebravam com menor impulsàov ;]É, ácautelado
tudo,'"" Tmj-'sógun(|o escaler arriou,^, tripulado
,por dezfhpmens.^Mas apenas se afastara umas
v braças^latravessou, á^ vagas qübsi, sbssòbrandó.,'
7Gs inanhHèiros aproaram então ao: uàyio, òíiide,^
•-''''ABàNKllADO r^em cppfu;Sâb.r;tuniultúosa, no .meio (Ia íakaçaçio com as insígnias: sagradas^è tendo um grande
Christo. de prat'a7suspenso' bem alto" nas""mãos,
como para ser visto pelo naufrago—entrou a rolar
¦ '<¦"¦
'""" "'" "'VS\U\U-jal.:j}\i
V;-^ •«Titt)0l'i( T-'?..:;r ~"f-'ii
sobre-as -vagas, de envolta com os ui\ os do vento,
F il'^ nifii vil;' iuoiilTT 1'aiiniôhicr! » numa tristeza inexprimivel, a pri.ee dos agonisan-
L'aunií>iiW.T ri' fiit pas Iqng a y'riir tes.
¦
-.-! '.'.77/ , -. • r .¦-.'¦¦ ."¦: ^A^è^^^^^f^iil^^i^ílf
'}'t\$ti'"n\i., fe^VSi ;
(
.7 , L' i{o,iis;(ti l, lima desola;ç'ó j)langentissinia pesou, de re-
' ' p;i'tiy;:é.'i'i)'(Jii!runt
77 ,7'„:''¦!"¦• ,' . Ha^yiieic^tíáV^óiitejiüU^^ ' pente, mais forte, sobre aquelles ç<)l'àções varonis,
-'¦¦•; :'-7;r -ítk-% :--7 .ilW^^-'^1^11 i^.tc.%:Mhalros) afogand(>tos nunia'úiiçia. .^Iguiis. marinheiros solu-
çavani, outros tapavam o rosto eom as. mãos,, em-
àoMEM ao mar ! Homem ao mar ! quanto em cima, no passadiço, commandante e
E o gr.irto,v#1oroso, partindo da proa, officiaes^ cercando em silencio o sacerdote,->r- .-,,-.
tinham
ecoava desolaaTapi^itíe sobre.a tolda do coura- o^ olhos ãl>rirz7rtTTrs'(Te"prnnto'".
va.j|vens, >no seu
çado, que as oiita§^í§ridia'n. em consecutivas Por momentos, então, muito alto e solpmne,
clorso <^)UiiH>só.v0í$%as d*agua ca- nOs.dcdojxlrenuitos' dolpadre, o grantle Christo de
liiíim em cordaK^Qi^eio ás rajajia^j.iidojxi.il,as, as- prata dominou opceano, sòí) o niurnuuMo da ora-
S()L)ini)<i()^pl$)fe caKos rui'iosamen1^7"TmTa'' nevosr. í0ò santissiina, ])br entre o silvar r}|p;;do 'v,'^^' vento è o
muitoflS&áíéiféo.E:i*i| vo^ço.nvez, as amui'adas;,os;. 7desdobrar.marulhpso dás ondas^ 'pela
masl rosv rí>l and o enr'gramlek< pas tas pa rdacéixtas.¦ \"': "'"¦"¦ i.- !,"'¦'''
'•'" "-•**"" .7,7 IMí) emianto, muito longe,
''¦ ¦ •' ¦¦-.'¦L .jÈU.. , popa, no cre-
Do iiiarrem-désordeni; s;> se viam--os^reirdados,gi^ ' difecilim^, sef lhes pbsculo cinzeiro cfa taifcle em toi'í^ei|táj acompa-
Lí:u)tesro.s77d;eLespuma,: que alagavam o costado; jogaram cabos, para"SülvaT-lnBs' •nliado dos albatrozes grasnantes, ó ponto negro
.|iiai|;doíèlhBatmm-/oV vágalliões desfeííos. E uma. a-vidáv EmiaíScstè escaler.foi levado na cristães-
^iúmasaídasTva^as... Agqxa, todos,: ãfbprdoy pei^-;
V".:';- "-.'^'"'•'í.^..,. ¦ .¦.•"¦'i:J''.'i!!.---\..:''''.'-; • ;.--:•,;' •i.>»--"vfci4: •maneíciâm Thesitantes. ÜfíiGÍaes -e guárhiçaÓrnào..
* """""' Í|al>rá3§|p.7füè}Í8Lzer ante o furor do oceano. 0 com-
• -~*—''" ¦¦ ^^777llf;- mandanl/1, rio emtanto, velho marujo bret'lo, não
',
itrepklavamm momento, ej niandando safar ;coin
7. i-í-.í .,;í !V,í , )U •. w , Hj
ípresJe:za;vergás e.mastacéps! sobirfesaientes quenú-
'íifenvhü por;o, ordenou seifizesseUima¦ jangada'»e-
se lançasse ás ondas. E'volta ndò-se'- para-os offi-
-çiaes, di.^ia,referindo se.ao.po,tn'ecajjprimarinlieiro:
;.v —Se ejlejainda vive, |erçi. ao—menosíum :pe-
-daço. cie taboapara se agarrar até que ;o tempo
,ÇinijG|ÍllO. t. , ; I,'/-;> :.';.» t}.!;i-'%>'':; B-S,^ül;í.(ff.'v*- >•?;
É cada qual voltou ao seu [)Osfo, ficando ape-
nas de vigia os grumefes c inai'inJieiros de ronda.
Quando a jangada foi jogada da. borda, sus-
ccpendia o nevoeiro. As batêgas craguá' diminuíam
já se via em redor o desdobrar rhythmado dos
planúra do
vagalhões^. Pouco, a pouco, também, a"deserta,
mar começou a desnudar se, na sua infi-
nita ampiíd^o., E á claridade frouxa do sol, já des- fugia, fugia, a boiar sobre as águas, como um es-
symphonia atrbadorá--dominava tudo^ silvando e cerido no poéntey de bordo do couraçado, todos tranho enterro... , & •; ¦¦$&
rebóando, num estráríbò concerto. puderam vôr com profunda tristeza, boiando além, Rio- 1897.
Mas o grito explodia em direcçào á ré, afogado, Virgílio Várzea.
despaçadó pelo fragbí da tormenta.
E só quando tõçla a guarnição, já.em cima,;re-
petili o mesmo brado, num coro de trezentas vozes_
afflictas, é que o ofíicial de quarto, de pé no passa_
LJ|I F^TPL
diçpj junto ao homem do leme, ouviu, como um cie
bil som esmorecido, o éco lastimoso que o cyclone A vida, esse acordar de um pesadelo bruto,
abalava ainda" no seu clamor tremendo. Abre-se para nós assim como um porta
Nesse instante, o guardião e outros marinhei- Ampla, cheia de luz. Penetramos; que importa
ros, subiam precipilad-ainente a-escada, a dar parte Que ella nos leve á Dor, que nos conduza ao luto t
do sinistro. Pudéssemos fugir n'um gesto resoluto!... /.
Fora um cabo-marinheiro que o mar levara do Cobardes, tanto mais a Idéa nos conforta,
gurupés, numa caturrada terrível. Estava a ferrar Temos que obedecer, como uma cousa morta,.
as velas de proa com seis camaradas, e ia galgar o A essa absoluta Lei, ao destino absoluto.
estribo da para fugir á montanha d^agua que
vinha sobregiba,o beque na" occasião em que o navio
O que vale o Prazer ? rhantastica chimera
Com esgares de clown e risos de innocencia,
descia no jazigo da vaga, quando aquella rebentou Se anda a seguil-o a Magua •— essa medonha fera
de repente. Os seis homens tinham sido impellidos
contra o molinete, ficando todos feridos. Mas.'o E havemos de seguir, sem bússola e sem norte
cabo-marinheiro ninguém o vira mais, arrebatado albatrozes voejando Nessa rota fatal que se chama Existência,
pelo torvelinho... ... pela popa, sob uma nuvem de negro. Como um triste galé, em caminho da Morte!...
0 official, inquieto, foi até á amurada, investi- em torno, um pequeno ponto Antônio Feliv.
gando o mar em volta, sob o nevoeiro; e tornando Era o infortunado marujo, que lá se debatia
após, agarrado aos varões grossos de metal por no esforço derradeiro. .
causa dos balanços contínuos, ordenou que safas- Mas o navio corria ainda á capa e todo o soe
Patroa, quanto devo?
sem.promptamente os èsealeres e os salva-vidas, ao corro era baldado. .... Cinco meios litros. -; J
mesmo tempo que expedia o guardião a dar parle O commandante, outra vez no passadiço com Não pôde ser. NSo me cabem no corpo mais
ao commandante de todo o occorrido. toda a officialidade, mandou arvorar na umenxarcia
triste de quatro.
Os marinheiros desceram logo e, momentos de- uma grande bandeira branca, como Bem : quatro que tem no bucho e um que
pois, o commandante e demais officiaes subiam ao si<mal de despedida ao infeliz companheiro, ao lhe subiu á cabeça, são cinco. i-> ¦> ¦¦-;..
passadiço. Novas ordens soaram, de envolta com mesmo tempo que no mastaréo da gávea, pendia,
156 - N. 105 REVISTA DA SEMANA 18 de Mé3q de. 1902

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E NOÉ EM CARICATURA .¦-.' ¦•¦• .-;. . ¦:•¦ ...
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H
I

*Xm tal sr. Lipscomb, qae pelo oome não perca, teve Nos primeiros dias, o orgulho e prazer de Fan não angustiosos dos cachorrinhos sem mãe. Era de cortar
em tempos uma cachorra pomerania, não sabemos conheceram limites e eüa própria confe?*oa a todos o coração'
se «por linha varonil e sempre pura» se bastarda. Era os seus amigos e relações da visinhança que se jul- De" repente, pelo olhar da gata perpassou um cia-
infcelligente, faceira, astuciosa, mas o traço caracie- gava a creatara mais" feliz deste mundo. Mas breve rão de triumph » e os bigodes heriearam-se-lhe signi-
ristico da sua «personalidade* consistia num ódio in- üma murem, uma pesada no vem, veiu toldar—estylo fieativamente. Fan, feita um novello, adormecera sob 13

^ '.¦¦:'

transigente, irreconciliavel, feroz, a todos os gatos — f céo da sua felicidade. -Èm uma cesta ao lado a meiga caricia dos recemnascidos. Ao lado. os cachor-
excepto um — e na mania gaticida sõ contentavel com jaC surgiu, uma bella manhã, uma ninhada de ga- rinhos orphãos continuavam a ganir, num desespero
o extermínio da espécie. Para encurtar razões: a ca- . j£' Todas as nações socialogico-moraes de Fan mettia dó. Porque não aproveitar o ensejo da
chorra do sr. Lípscomb era o Kitchener dos gatos da atiram revoltadas com esse espectaculo insólito. esforra que estava alli. a dois passos, immediata,
3ue
visinhança. =-j uma gata, uma simples gata, representante da tremenda, absoluta? Se a vingança ê o prazer dos

^=s^:- ——¦*=——^^§L^<

i Fan—chamava-se Fan —abrira uma excepção para mais plebéia e execrável das espécies. po?=uir também deuses quant» mais dos gatos.'.».. Olho por olho
o gato—uma gaia —da casta esposa —todas as in- uma familia ? Nunca! E, perdendo a cabeça, num dente por denl \ fractura por fractura. * Es mãe dos
são ca tas-do sr. Lipscomb. E.embora as más assomo de santa indignação, correu á cesta visinha e meus filhos: sel-o-ei dos teus!»
Ínguas pretendessem assoalhar que b receio de ai-
frlezas escorraçou a sua audaciosa rival. E no dia seguinte, o sol. ao inundar a quadra com
guma sova da virtuosa matrona contribuirá poderosa- Desolada, mas impotente —a força é a ultima ratio a sua triumphal symphonia de iuz. deparou com um
mente para essa ternura tão fora das cordas moraes espectaculo sigulaf: a reconciliação das duas mães.
da cachorra, a verdade é que o nascimento dos pri- da Civilisação — a gata mirava com tõrvo e magoado baseada na troca mutua dos filhos.
meiros filhos de Fan veiu quebrar os dentes á ca- aspecto o esbulho violento de que fora victima, ou- E assim foi até que cachorros e gatos attingiram
lurania. vindo o glu-glu contente dos gatinhos e os gemidos a maioridade.
1

família po^tugueza ao balanço da vida vos faltará parcella nào pequena


de encantos. Boccas que parecem morangaes, col-
sição permanente de taboletas. de modo a darás
grandes artérias parisienses um caracter mais pit-
letes modelando seios que Phydias não desdenha- toresco e desenvolver no publico parisiense o gosto
ria copiar, cinturas que por um triz se quebram artístico.
TSontem, admirando um formoso perfil da
num rodopio de bailarico, cabellos que servem de O concurso será aceessivel aos pintores, es»
-^/ mulher de Avintes,alguém, que nunca visitou sombra quando falta a das carvalheiras, olhos de culptores, gravadores, arehiteetos, operários ar*
a pequenina mas carinhosa terra portugueza excla- pegar fogo nas almas, dentinhos brancos de fazer tisticos e industriaes. As taboletas ficarão sendo
mou, os lábios entre abertos num meio propriedade dos seus autores mas po-
sorriso de duvida: derâo. a municipalidade ou o commer*
— Mas lá tem disto? MÚSICOS CELEBRES cio,adquiril-as mediante condições pre-
Não extranhei a pergunta. De viamente estipuladas e rasoaveis.
muita gente sei, nada e creada das ban- Também serão admittidos os simples
das de além, que por nunca haver res- projectos.
*
pirado o ar puríssimo da paizagem Sobe a 15.0GÜ francos a importância
¦ portugueza avalia as rijas e lindas mo- ^^ Me: dos prêmios a distribuir.
cetonas da aldeia pelos exemplares ifcr^
chloroticos e doentios das meninas A celebre collecção de porcelanas
troca teclas c paladirias ào/fpivado do de M. James A. Guarland. conhecida
Sepulchro. no mundo inteiro e exposta dez annos
A esses dou francamente razflo pois a tio no Metropolitan Museum oi AH.
não prima nas graças da bclleza a de Xew-York. acaba de ser adquirida
ciasse cidadã do velho Portugal. Mas, por ôÜQ.OÜÜdollars. mais de três milho* S
como d os forra de mestre a essa justih- SULLIVAN CHAMINADE de francos, pelos srs. Duveen, os
WAGNER
cana critica, que esplendida galeria grandes conhecedores e peritos àe
íornece a inspiração e á technica do t Londres,
estatuario e do pintor a vida provincial, serra desmaiar as pérolas e tudo isto triumphando num
abaixo, serra acima—ao longo das devezas verde hymno heróico á Saúde, á Castidade e á Belleza. * Mme. Rudel du Mirai, falleeida no seu castello
esmeralda, dos milheiraes de ouro fosco, do'car- E dahi talvez o João de Deus tenha razão: de Yilleneuve, em França, deixou aos eardeacs
vaíles a malme- • , . .- Richard, Arcebispo de Paris e Langénieux, Arce-
rascal bravio, dos pintalgados "de Estes primeiros amores
farta tons,
queres e papoulas, numa successâo luz e còr, desde as Oue no mundo tonia a gente bispo de ReiniSj um capital cuja renda será usu-
de matizes c de caprichos de Não sei doçura têm fruida pela Sociedade dos artistas franeezes e ap*
courellas ajardinadas do Minho até ás planuras que ou
transpondo as serranias da Que duram eternamente. plicada aos pintores pobres edosos. doentes
berbores do Algarve, Manuel* inválidos.
Estrella e repousando docemente o olhar no ta-
pote avelludauo das lezirias. nunca Mme. Gallimard. falleeida em Paris, deixou
O do Sena, promotor do ultimo con- tudo quanto possuía — *24.00ü francos de renda e
Ah! desafortunados que passastes por prefeito — á fun-
Ilhnvo e Aveiro, dansastes em Coimbra nas foguei- curso ue brinquedos em Paris, acceitou a idéa do uma villa em Montigny-lès-Cormeiile
ras de S.João ou abraeastes a cintura de uma grande pintor Edouard Detaille e proporá breve- dação Taylor. destinada a auxiliar as moças po-
moçoila da Maia! Eu vos lamento deveras, porque mente ao Conselho Municipal de Paris uma expo- bres comaptidões artísticas.
. ^ . -.,-
18; de ;Maio DE ;1902 REVISTA DA SEMANA 157 - N. iUíj
f

OS THEATROS OS GALLEGOS
'<<
Os nossos Theatros » de hoje são ^nsagràdos CARDEAL GONZAGA T **********
á Ceia dos Cardeaes,& gemma de finíssimo' lavor, Ai 1 Pois não via, Deus, que eu tinha coração?
filagranada por Júlio Dantas. E1 justa ahomèna- esta historia no tempo em que havia
gem, justíssima e pçina é que não possamos:pres- " '":' CARDEAL RUFO -1-p-Jassou-se.
em Lisboa a Alegria de Baixo. •j\
tal-a ainda mais eómpleta. Eminência! A praça da Alegria de Baixo era1 naturalmente
chave de ouro, damos, em
E, para fechar com 'estrophes por baixo da praça da Alegria de CimáVisto é, no
•seguida, :as delieadás ' do •cardeal cardeal Gonzaga, cahindo sobre a mesa, a soluçar fim do Passeio
por- Publico, onde desembocava a rua
tugúçz, definindo o-amor em Portugal: : ,: ; > ;, ,Não. via! Ai, não via! Não via! ¦# das Pretas:*' M--.'
Cuidou que d um amor outro amor reíloria, Nessa prfflá da Alegria havia uma casa de
cardeal Gonzága,'como (/uem accorda, os,olhos• -cheios .
de E matou-me...
I E matou-me! malta onde dormiam doze gallegos, que eram os
luz, á' expressão transfigurada
Ém quanto é differente o amor em Portugal! gallegos da bomba, cuja casajera ao lado.
Nem a phrase subtil, nem o duéllo sangrento... Na véspera tinha havidh um grande fogo, e á
E' o amor coração... E' o amor sentimento... chamada da bomba tinha faltado um gallego, e, por
r isso, nesse dia; ao levanj|&rem-se da tarimbai, os cal-
Uma lagrima... Um beijo.,. Uns sinos de tocar...
Um parsinho que ajoelha e que se vae casar... legos, cheios de prudência e de bom senso, resolve-
Tão simples tudo! Amor que de rosas se inflora..; ram fazer entre si a chamada para que nâo lhes tor-
Em sendo triste, can|a, era sendo alegre, chora! nasse a acontecer a partida do dia anterior.
0 amor simplicidade, ò amor delicadeza..; E, apenas se levantaram, pozeram-se todos em
Ài, como sabe amar, a gente portugueza! linha, e um, o capataz, começou a conta:
Tecer de sol um beijo, e desde tenra edade 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11.
Ir nesse beijo unindo o amor e a amizade,
Em uma ternura casta e.eni uma estima;sã, ¦"¦• ¦ Eram doze, laltava um.
Sem saber distinguir entre a noiva e, a irmã... ;(i ¦ >'¦¦' «H
;.;,>>'.. ..,; .
f //Á Tornou a contar, outra vez, onze.
Fazer vibrar o amor em cordas mystèriòsas, Falta um!
Como se em communhão se entendessem as rosas,, ! % : \ y\ \ \ x • v{ JJ :%&''
m>
Como se todo o amor fosse um amor somente..; k\'-\ ', — Nadavnum pôde xer, observa outro
Ai, como é differente! Ai, como é differente! gallego.
Quando nos deitamos, estávamos todos, ninguém *!¦".¦".'

CARDEAL RUFO . ], sahiu. . .,.,;, . r > *"


. !¦•¦;

' • — Habemos de estar todos. Baia.


Também vossa Eminência amou?
1 '*'" ¦¦¦¦' ¦

CARDEAL GONZAGA
y^-yjf *&& \ ./ :
*•¦¦¦¦',¦ t -^a
E contou :
Também! Também! *& f~tjjif "*»•- £"-"-*""-/
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11.
iv-jy •' IP
pode-se lá viver sem ter amado alguém! ¦..: E todos os doze que estavam 'presentes foram
dento d'alma—ah, sentir! — i
Sem sentir
Uma saudade em flor,
podel-a
a chorar e a rir! TC ": contando suecessivamente apontando com o dedo;
mas, como o que contava nào contava com a sua
Se amei! Se amei! — Eu tinha ans quinze annos apenas.
Ella treze. Um amor de crianças pequenas,
J:j j/Si Á à pessoa, faltava sempre um, eram sempre onze,
apenas Onze!
Como uma nuvem d'ouro ao abrir da manhã... Demo! falta um!' Onde estará elle mettido!
Era minha priminha. Eraiquasi uma<irmã...
Bonita não seria.:. Ah, não... Talvez não fosse...
Mas que profundo olhar, e que expressão tão doce!
Chamava-lhe eu, a rir, a minha mulhersinha...
m.y- Procuram por baixo das tarimbas, dentro das
caixas e nada.
Nós brincávamos tanto ! Eu sèntía-a tão minha! Um delles teve uma idéa luminosa.
Toda a gente dizia, em pledo povoado: & ÍÊÊm Talvez caisse ao poço do pateo!
« Não ha noiva melhor para o senhor morgado, ír>r^Bl Talvez! concordaram todos.
Nem em capella antiga ha santa mais santinha...»
E eu resava, baixinho: E' minha! E' minha! E' minha! :-m
Quanta vez, quanta vez, cansados de brincar;
mm- - vulto
E foram ao pateo espreitar o poço.
O primeiro que espreitou viu lá dentro o seu
espelhado na água e gritou:
*

Ficávamos a olhárum para outro, a olhar, Barytono JOÃO AYRES


Lá está elle! Lá está élíe! Está no fundo!
Todos cheios de sol, offegantes ainda:.. .-í. >
$'uma grande expressão de dor CARDEAL DE MONTMORENCY
/í:
E cada um por sua vez subiu ao poço, olhou
Era feia, talvez, mas Deus achou-a linda... Eminência... para dentro, viu no fundo o seu vulto e convenci-
aissímcftdé que estava lá p gallego que faltava.
E uma noite, a minha alnia^a minha luz...morreu!: CARDEAL GONZAGA O gue se ha de fazer? O que se ha de fazer? O
N'uma revolta atígustiosa Afinal, essencial, o indispensável, era salvar o patrício.
Deus, se m'a quiz tirar, p'ra que foi que m'a deu? Foi esse anjo ao morrer que me.fez cardeal! Mas como ir lá ao fundo buscaLo?
Para que! Para que! E eu hoje sirvo a Deus, a De.usque m'a levou... Pensaram, meditaram, cogitaram e por fim o ví
cardeal de montmorèncy, do vel-o erguer-se, amparando-o cardeal rufo, a de montmorency, limpando uma lagrima capataz, na qualidade de chefe, teve idéa de reali-
' fugitiva, emquanlo as 11 horas soam nó Vaticano zar a cousa.
Oh! Eminência...
• cardeal rufo, curvandorse, lambem para o amparar', Eu penduro-me para dentro do
Foi elle, de nós três, o único que amou! poço e segu-
commovido ro-me ao parapeito; um de bocés segura-se ás mi-
• Cáe o nhas pernas e pendura-se também, outro pendura-
Então! /.:.¦?;¦) panno, lentamente.
se nas pernas desse, e assim, for-
mando uma corda, nós onze che-
gamos ao fundo do poço.
Está dito! Alâos e
pernas
á obra!
O capataz agarrou-se ao para-
peito e pendurou-se para dentro
do poço, outro agarrou-se ás per-
nas delle e assim suecessiva-
mente,
Quando estavam já todos 1
pendurados e o ultimo chegava
com os pés á água, o capataz, o
primeiro, que estava cá em cima,
agarrado ao parapeito do poço e
sustentando nas pernas aquclla
nendureza de gallegos, suava em
bica, já nlo sabia de que terra era
com o peso.
E, sentindo que as mãos es-
tavama escorregar-lhe do para-
peito, tomou uma resolução he-
roica e, debruçando-se para os
gallegos quo estavam pelopoCO. >
abaixo, preveniu-os:
O' rapazes! agora aguen-
tem-se um bocadinho, que eu vou
cuspir nas màos.
E tirou as mãos do parapeito
e axjuella enfiada de gallegos bal-
deou4oda dentro do poço, á pro-
cura do gallego que lá nã*o es»
tava.
Gervasio Lobato.
**:
+*i*\r*s\i*is**i%/%s»*f*+^

.
Nâp tenho nenhuma con-
fiança nos banhos do mar. dizia
Calino. Tive um amigo que foi
victinia delles.
Como ? O que lhe aconte-
ceu?
Muit«> simples... morreu
- Uma das scenas. afogado.
LISBOA - Theatro D. Amélia - A Ceia dos Cardeues

:
158 .— N. 1G5 REVISTA X>A 5EMANA 3&bE '.MAK).j>H.:aW2

~? - O homem não pódc passar sem os outros ani-


mães e os outros animaes passam perfeitamente
sem o homem. . . . ...... ...." A]
Pobres de pobres são pobresinhos, W,*.''t -v", ! •
Alraas sem lares, aves sem nmho..« • :;T<r-
M Dos fructos revolucionários, os ingl^zesiprefe-
Passam em bandos, em alcateias, . •- riram a liberdade e os írancezes a egualdadè. ; i
Pelas herdades, pelas aldeias. , v.
E' em novembro, rugem procellas... Para que preòccupar-se coini a divisão-dos
Deus nos acuda, nos livre dellatf! partidos g as differentcs «inuances»
em
dá opiníâò?
doisgrandes
A sociedade divide-se naturalmente }
1
Vem pòr desertos, por estevaes,
Mantas aos hombros, grandes bornaés. grupos: os ciue comem é os que querem"ò'omer.
Como farrapos, coisas sombrias,
Trapos levados nas ventanias... do: lióinem consery^a
A alegria \A'A', ^e^zja.. jda
''' '¦ '•;[^AAA^i
mulher;' ura]
Filhos de Christo, filhos de Adão,
Buscam no mundo codeas de pão! '
O homem que despesa, aVáiAar^ '.¦ ¦
Ha-os ceguinhos, em trevas densas, ' <".- "!,-* r' si *'
, í >: < ' < '1 antes de beber. - ^iti'&M ^-^i. .¦;¦'>:>¦;; Af^A A
D'olhos fechados desde nasceuça. jk; f * -."•'¦..' :
fTJÍ» ví-í ***'., imiti »«' •'' ¦•* *4 í-:'-:
p;
Ha-os com f ridas esburacadas, A, Uma mulher de. earne.e osso custa em.Paris
Roxas de Jyrios, já gangrenadas. uni dinheirão. A .parisiense sobe. approxiimada-
'-' mente a quinhentos mil francoscmetrov;i••.-.¦=. /:r
Uns de voz rouca, grandes bordões, *• /.«,*•¦ rv Auirélâeii.Scliòllir )
Quem sabe lá se serão ladrões!...

OS COURAÇADOS MAIS PODEROSOS 1 DAS PRINCIPAES MARINHAS


'-,'.. "• V'' '-**
^Í»!S> v, í *"ÍS -. ¦/;¦ '¦¦¦¦;¦ \ ¦ 7v V-^'~"

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Trcrtiém t:)okí;t«A d'oüiOS.xttí c.líáií¦',. >. r*4—-J|=£Ot, Ji'¦¦'•j . ¦ + . WÍ.' >uL-A-AA^f!'-! A A-
Campos
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qÉ Bale:m ás poiiaá, :e!,^uei's>se:,t^
.Qliii>íÃm .myiiiiíiosv ladram os cüés.
BiilIBiifeliSl Rèsaia e cantam, ihvam 'a esm^JM," . '
_^~lJ Vinho no bucho, pao lia sacola'. .
Fructadahorla, caldo ou toucinho,
.« São! o=í Dão sempre os pobres ;a um pobresinho
Um que tem chagas, velho, coitado, lJ^^':' |'IH? t!'""' iA^y£^
?«Jt<^C3 .'I J^ú— Quer ligaduras.ou niel-rosado, .,. ,., .-,
P:
i.... - . O ' > t ¦
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r"*-n *
A Qi}tro,;;promèssa 1'eita á MáiüáyK' AAA
., .„. ,. , ^_ /. .„r... ^É~A> íí '¦ >lfr ^>
Deitam-lhe"azciitf na almotolia.
Pelos alpendres, pelos curraes, %^AAA>.
• l-Ü 'TT Dormem deitados como animaes.;; ¦•. ^. '" !-'x . -•.' .''
'
< - '""'¦
'• '''.'¦;¦ V
."¦;....,. '.,, ....í„....L...W..J . //¦/ ¦„ ¦'
¦ ¦ - 510 -H Em' caravanas, em alcateias, .,«. ¦ ¦•<•> ..->..,-.;•,¦
.1
••fhi-i-S '¦ ->•»•'¦ i ; t i,
;!•,
Vão por herdades,, vão por aldeias...:,. ^-.wr-w^-i.

¦;,- • -.A?:' à :v»»B,!.; "" ^'V


Sabem cantigas, oraçõesinhas, i«
Gontos d^strella^v réis e rainhas...
Choram Cantando, penam rezando, ........."
Ai, só a morte sabe até quando :v::
Mas no outro mühyo Deus lhes prepara
Leito o mais alvo//ceia a mais rara ...
¦' ¦ ¦'¦ ^í-^-úiía^lAA:^
Os pés dòridos lh'os lavarão :
Santos e santas com devoção
";¦.& Para laval-os, perfumaria
Em gomil d'oui'0, d'ouro a bacia. ~TT^

E embalsamados, Iransllgurados,
Túnicas brancas, como era noivados, ^
Viverão sempre na eterna luz, ^f ^ :s' ¦.mtíA'vA3
Pobres bemditos, amen, Jesus! ...
Guerra Junqueiro.

MÁXIMAS E PENSAMENTOS
wwvw

s crianças são as bonecas dos velhos.


%
: E' curioso! Toda a erente tem « os seus pobres »: i
— n.|> ¦ <"> i - / ———"*:s~"",»
^
^ ti t,* t .4,7 í i i T •
só os pobres não t<?m alguém.
4 — Suffren, França, 12. 730 toneladas, 18 nós. o — Duncan, Inglaterra, 14.000 toneladas, 19 nós.
» — Borodino, Rússia, 13. 600 toneladas, 18 nos. 3 — G — Mikasa, Japão. 15.200 toneladas. 18 nós 5. *—11'//-
. Arpad, Austria-Hungria, 8.430 toneladas, 18 nos õ. 4 — Os hábitos subjugam a nossa vontade como os telsbach, Allemanhã 12.000 toneladas, 19 nós. H-Maine,
Benedetlo Brin, Itália, 13. 050 toneladas, 20 nòs õ. habitantes de Liliput'manietavam Gulliver. Estados Unidos, 12.500 toneladas, 18 nós 5.
'
1-vX:A
:&j
J$ Üe Maí<v, de 1902 REVISTA DA SEMANA
159 - N. 105

OS BII/HAÍIES respeita aos paizes extremos


muito rigorosos pelo calor
ou pelo frio, e tão impor-
bilhar é um jqgçf. patri- tante que houve outrora dis-
í cio: e tem fana|íç#$;érn cussões a este respeito e opi-
todo- o mundoj Em WÊfis,'$m- tê niões antagônicas.
tàoj os amadores do bílhafc v Effeitos pathogenicos
sãofaos milhares.. E abundam fcÈRlVADOS^A COR DAS VESTES.
lambem os profissionaes, en* A mesma èubstancia varia
tréSs quaes avüíta> como é de irradiação conforme a
geralmente sabitjo, ãà Vignaux, côr. Todos conhecem da phy-
o gifande campeão Fran- sica á experiência do cabo
ca, o formidável adversário de Leslic, em que, conforme
do norte-americano Síonson. â face que irradia o calor,
^Todos os dias chegam a a temperatura é maior ou
Paris, de todas as nações,' menor.
amadores de bilhar que Vão Assim, uma fibra de ai-
apeHéiçoar-se com os çfyn- godâo, de lã, corada de pae-
des ¦ mestres^ E nã[á rartf' ef- to, de branco, ou de uma côr
íectuam-se ..sessões, ém que intermedia, como
por exem-
estc:s se bal$m, sob.ás vistas, pio o azul, irradia differente-
nãolde umá,Centehá, mas de mente. O instineto popular
um milhar e máís 'menos:
d'é èspecta- já tinha descoberto isto, e
dores, não$ interes- mais do que os homens o
sadòs, não menos febris, não Sabem, sabem-no os animaes
menos emocionados do que que mudam de côr conforme
os fanáticos das corridas de a estação, e, se são emigran-
cavâllos. tes, a mudam conforme: o
Ainda ha pouco se reáli- < clima.
zou uma d^éssàs sessões, no Em geral podemos dizer
salão das festas cio Grand- que, quanto mais fria é a
Hotel, disposto em amphytea- zona ou a estação, tanto
tro, tendo ao centro o bilhar mais tende para branco a /*-
onde Sé deu o combate e, em bré do animal, como se diz
redor, asbancâdaSj todas oc- em linguagem zoológica. As-
cupàdas au grand %omplel sim o urso branco é dos po-
los, nos paizes quentes é rie-
por mais de mil pessoas, en-
tre ás quaes grande numero gfo, havendo todas as tràn-
de damas. . .: sições entre as duas côresij
Das paredes pendiam E1 curioso que ainda hdje
haja opiniões oppostas acerca
q d r o s annunciando que
u a da côr do vestuário que de-
eram prohibidas as apostas. vemos usar nos climas quen-
Isso, porém, não impediu tes ou frios, no verão ou no
que, corno sempre, se após- inverno.
lasse rijamente, cm particular Nos trópicos o que nos
e eni voz baixa, attingindo incommoda é o excesso de
o total desses pareôs muitos calor, e portanto devemos
milhares de francos. cobrir o corpo com uma
Batiam-se, numa partida substancia branca, porque
de 500 carambolas, Vignaux, tema propriedade de evitar a
o leão do bilhar, como lhe entradfa do calor. Por outro
charham os seus fanáticos, e lado ahi os animaes não são
Cure, seu discípulo, uma das brancos, são até muito cora-
mais decid idas vocações,uma dos; o que nos diz a natureza
das habilidades mais raras— é o contrario do que nos diz
moco, ardente, elegante^ au- a physica.
dacioso. E antes de se apre- O problema do vestuário
sentarem os dois adversários do homem em qualquer pon-
já havia na sala uma desu- to do globo é na maioria dos
sada animação, pairava a an- casos o de não deixar sahir
ciedade que precede os gran- calor de si. Ecomprehende-so
des acontecimentos, parecia-
tratar-se da prémière de ai- que, se nós estamos sempre
a fazer calor, comendo e res-
guma peça do grande Hugo, pirando, o não devemos dei-
nos bellos tempos das luetas xár sahir, e tanto mais quo
do romantismo-. o homem está a maior parte
Nove e meia da noite. das vezes em temperaturas
Vignaux e Cure apresentam- inferiores á sua, que é de 37°
se, Vestindo correctamente a na axilla, e 38°, mesmo 3(>
casaca, tranquillos, serenos, no sangue.
sorridentes: Abre-se uma Imaginemos um foco de
rafa de champagne. Vignaux, gar-
calor a 38° e uma athmos-
quando joga, só bebe cham- phera em volta a temperatu-
pague. Os dois adversários ra mais baixa, è claro que,
despem as casacas e, em pela lei do equilíbrio movei
cangas de camisa — visto r>, da temperatura, sae calor do
que o bilhar é incompatível JsJ,r- loco; poise o-mesmo ejuo
a casaca— começam o em gerai suecéde ao organis-*
Çoni
torneio. *V £^x mo humano. Para evitar que
Vignaux leva a deanteira; j-Q.
saia calor de dentro, deveino-
em certa altura, o marcador
5!nil,incia-llie uma m nos vestir de branco, porque
é a cor que tem menor poder
ctacle de cento e superiori- cincoenta
\ emissivo; logo: no inverno
caratebolas. Mas Cure não devemos andar vestidos de
«prme. Em duas ou três se- o\\^ò O^HtV- IíTjY^.^^hV branco.
,ues alcança o adversário e No verão o problema é
passa-lhe adiante; Vignau* outro, e é idêntico ao das rc-
vmga-se bebendo varias ta- giões quentes.
5 do seu champagne. Faltam-lhe cem Começa Em tempos suppoz-se que os europeus deviam
Toíío ° mundo crô que terminará alli a
O VESTUÁRIO ir para a África vestidos de branco, e ainda hoje
nnS?)'10'
Paruda. xMas o taco do
*\/v\/\^v\*N
nas expediçpes os soldados vão vestidos de branco,
grande mestre atraiçôa-o.
í|f,e remata a
brilhantíssima. partida numa série gloriosa,
Rcbòam applausos doidos, emquanto Vignaux,
B vestuário representa um bem para a saúde, eOra
porque é um anteparoestando
entre si e o meio externo,
nós muninio-nos para o verão de fatos brancos.
isto cm parte é errado, porque não se attende
que o homem colloca a outras condições,
apenas em con- e não se considera que em um
'•n pouco nervoso, se pôde estar ao sol e á sombra.
emborca a sua ultima taça de tacto com elle pela cara e pelas mãos. A não ser paiz quente
^ampagne. Mas é também muito comprimentado, nos paizes selvagens, em que se usa apenas uma Souza Martins,
\r ,.ni.l)0 flue varias senhoras cercam o vencedor, peça que, pelo pudor, cobre oso homem órgãos genitaes, (Continua).
0 iehcitam, o abraçam. oceulta-sc
em todos os paizes civilisados Um gatuno entra nòAljube acompanhado por
Uh, o prestigio da de dia pelo vestuário, de noite pela cama.
gloria!
O vestuário tem um papel importante, porque um policia.
íallaclor apostou estar calado duas horas. é uma espécie de alfândega que fiscalisa o com- Quando o director appareceu, o gatuno, todo
MmiF"Í
tinham decorrido mercio thermico entre o calor interno e o calor amável, apontando para o policia:
truimphante: quarenta minutos, exclamou, — Faz favor de deixar passar. Este senhor vem.
externo.
¦— Ah ! metade
da prova já está passada! E' muito importante, principalmente pelo que commigo.
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160 — N. 105 18 de Maio dÍ


REVISTA DA SEMANA

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' '^^ ^mWr\K 2-Blusa ÍJJHB
para menina, de pongée vermelho \*/rWo*M£-'"'?*«>'c- _____ ^"^dll^
1 •*' -:^Mi^fciBWir -^Bl.--' com salpicos brancos, guarnecida com entre-meio
— Chapèo de velludo preto, com dipsenhos doura-
3 — Três feitios de vestidos dos, guarnecido do lado esquerdo ccftn uma gran*
fí para o calor, de
menina de 6 a 8 annos de pluma amazona, branca, acompanhando o penteado
/ *^t^^^B ; qualquer fazenda leve
baixo.
i' '.'•' Y 1 ^-«mIJ _k executa bem os modelos.
4 — Vestido para menina de 14 annos, — RoupSo de linho côr de rosa, enfeitado com grega
'¦'•*

'
•*

\;.
¦
.

- de voile branco com fitas vermelhas e renda


•.'..'.. .',..,¦....¦'»*.
dc velludinbo Prcto-
grossa. — Roupão de setim azul marinho guarnecido com
Modas da Revista — I 5 — Chapéo de musselina de seda preguiada, applicações de renda creme.
Blusa de alpaca guarnecida com com largo véo de applicaç^o, fazendo a volta do — Costume de flanella, guarnecido com velludos e
* babados da mesma fazenda, re- rosto e cahindo atraz preso por um botão. pontas de aço,

I
Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricalurm

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DA SEMANA' j
'"4 H • 1 M
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\ V SÜ 1 A

Edição semanal illustr^da do JORNAL DO BRASIL .vaga

Redactor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES- Redactor-chefe, ÜR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA- Director-technlco, GASPAR DE SOUZA

— K". íoS DOMINGO, 18 DE MAIO Numero: 3oo rfcifl


£nno III

OS IMMORTAES" DA REVISTA"*
D"^. LOPES TROVÃO

«A palavra é de prata e o silencio é de ouro!"


•mrvii Ví,' ,! •¦, «•{ ,.»

RKVâSTA DA SEMANA — Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


'-(88)
'Então, npoiando-seiias lages de mármore, ToáNIQUETEÍ
,:-' \RÂÒÜLj DE N^VERY
JÒhr ÍDOLOS agarrando-se ás balaustradas, ás cruzes, chegou
a üma dás longas alameda^ do cemitério.
A "certa distancia, guiávam-no as fogueiras
Florindo.
SOLUÇÃO DO. TROUIjJiMA N.
%
•rHOlM.F.MA N./(JÜ
-;G .-.-.•
89
, ,-'
;
•, \

dos arranchanientos.' » ?
'; • ¦ 1 Qual, a mulher que rcsplaridesce
/. XV- As pernas-enfraqueceram-lhe, cahiu sobre os
í'.. AS BARRICADAS DA MORTE
joelhos, depois arrastou-se pelo .chão. Pouco a CORHESrONDENClA
' pouco, adiantou-se.'; quando conseguiu chegar Sulvia e Quininha.,— Recebemos.
Nessa época já o crime mudava, não cie natu- perto, de maneira que sua voz se ouvisse, chamou Bacamarte.-Parabéns pelo dia de hontem.
reza,', mas na maneira de pratical-o. com voz moribunda. , Arcliímedes «9uitior.
•v, Q'Passassinatos isolados pareciam mesquinhos Um soldado ouviu-o, acudiu, e o transportou
empregos, os caminhos de ferro unham suppri- para perto do fogo.
mido os ataques ás diligencias; procurava-se Irá- Algirmas gotas de aguardente o reanimaram, XADREZ
mar grandes emprozas. ' \ e, apezar de seiís receios e solTrimentos, aproíun--
dou-se ,om uma espécie de soinno, que parecia uni PROBLEMA N. 133 —G.-Húme (Paris)
O roubo elevára-sc á altura de uma sociedade
em cominandita. deliquio. Pretas (5),
Os bandos organisavam-se com certa regulari- Ouaiido reabriu os olhos, vozes amistosas o
animaram. Retirou o rosto cias vistas honradas WêMM
dade, recrutavam-se em todas as rodas, nào des-
prezavam nenhum auxiliar, e, de tempos a tempos, que se inclinavam para elle, e murmurou com voz
WA% m
rompia a noticia que acalDava de agarrar-se, de
uma feita, iiiiibáildpVeòm' tenentes, e um capitão,
obedecendo a uma. hierarehia escrupnlosamcnte
enfraquecida;
Pomereul...
Camaradas... Chausséc dAnlin ... padre mm¦
'//>//M/i ""'"'/////WS KÚvmSw
S00ZÍÇÜ! W/Mffl/

respeitada. ;" : • ..,.. '<: Ora vejam! disse um cios soldados; o padre
Encontràva-sc nesses bandos capitães nanicos é aquelle quê com tanta valeu lia Joi levantai' os
|H ¦ vá
tm.
de onze annos, chefes de quinze, conimandando lio-
mens maduros,. •'. .'"
O gráo de mklvadcz indicava as graduações.
feridos debaixo do fogo da batalha de BuzenvaK..
quereis que vos levem para a casa delle?
João Machíi acenou affirmnlivamcntc.
\w
Wi WZZ&

I ¦
Pois bem! como os hospifaes estão cheios,
a
¦y'/A
Joft o Máchtí,/. pôr alcunha Ralo-de-Ádega, foi WS
alistado em uma .quadrilha composta dos elenien- sereis servido 'já. A primeira padiola que passar m m %&ffff//:
tos mais disparatados.
Tinha.debaixo de suas ordens moços que tra-
será para vós.
Alguns
'-instantes';
depois, João Maehu,, esten-
dido sobre a padiola, quasi moribundo e cogitando
m&j:#m$.
mm
mtm.
m mí,
.
• w/M.
fli
duziam Virgílio e sabiam lioraci.o'de cór;: tratava
de ter ^empregados de ministério.qú.e,-depois de ter
surrupiado pennas e•"papel das-repartições, junta-
se teria tempo de realizar o seu projecto, foi con-.
duzido, por dois carregadores, á rua da Chaussée t
fâ.
vam acessa.industria roubos mais difíiceis. cTAntin.'.. .- ,./ ' Brancas (9)— Mate cm.3 lances
Mçichú conheceu FJõr doBatibulo cm casa de Tinha, por pejo,,posto um dos braços sobre o
Mathu&aléni, cuja niesa redonda servia' de jogar de rosto, e, quando ia passando, mais de um honrado PROBLEMA N. 134— C. Erlin (Vienna)
entrevista geral aos espertos que descobriaiVi,,boas burguez, crendo ver nelle ;um dos. soldados cio Pretas (il);
emprezas a tentar.' heróico .'exercito, descobria-se com respeito.
Foi Marcos Mauduít que.preparou o roubo na Sulpicio, Xavier e Sabina cslavam reunidos nó
casa do negociante Pomereul, graças ás facilidades primeiro andar do paiacete, quando.o porteiro su- Wê 'wm:Ws
que lhe davao-seu emprego de secretario. . v. dííí as escadas alvoroçado, e disse algumas pala- mé^M wm
Qi|èaoite, ftqiiella! •vras a Bapfista que, por sua vez, precípítõuisé no *<m 1
m>^m¦
Joã^Maclíti via succed.erem-se as scenas do gabinete. • • ¦• J mm-
duplo ^ríme, eòmõ '_ se assistisse ' á :représentaçâo;;do ..— O que queres? perguntou ' ', o padre Pomo-
uni drama, . ¦, :,; reul. .. \ , . WWA
li li tra vam, elle e Flor-do-Pafibulo, A porta do Conduzem um ferido
para aqui.
Wm (ímé

cofre, (aberta por outra pessoa, paler.i, nvadhos um Um •ferido,.? \ má
v/u/TiaI
WÈi
/S/7T5/// ////////A ,„,.

montei cie.bilhetes do banco. Depois, de repente, Sim, seilíior um soldado.


appareçia um homem. Era mister inalar! matar Vamos, disse padre: Sulpicio. a Sabina, recomera y/tf*///- . m!Z}?n '""<"'A„.,,,„,;W//m
ainda..', e os dedos'euíquanlo de .João' Máclui apertavam o a tua tarefa; wm wm mm W flp
pescoço do velho., Lipp-Lnpp, o animal Depois, volfando-se para-o seu criado parti-
liei, cabia, coin .d ;ppito ferido pelo punhal de Flor cular: • •;¦•¦; ;': v ¦ ; ffiÊÊ WfâW-m
One o façam subir mM 181 mm
/
do Patíbulo *.!..•;:
Depois, os tíumpliçes
!f. ^ ^
1'ugiaín, sem perda de
um minuto; deixavam è caqrtver., do.homem já
prepara a sua cama.
pafa aqui, eimiuanto se
,..Poucos instantes depois, os carregadores.con-
w
wm mWWW',
enregelado, o.do chimpanzé es^orcendo-se na ago- duziam a padiola para o antigo gabinete do sr. Po-
nia è tornavam a; sahir..; ouviam niido..'.V entrava niereul. Brancas (8) —Mate em 3 lances
Apenas os portadores, generosamente recom-
alguém,... subia a escada...
— Sulpíciolò padre Sulpicio! .-. V
V v, . \ \.
¦pensados por Sulpicio/.se retiraram, o ferido cr- solução do problema n. 131 (T. Cdrreras)
i
Passou-se' então, no cérebro enfraquecido do
', gueu-se na ))adiola. : 1_C 7 n, fj 5 B x-2 —D 6 R! ek 1fl
galé, uma revolução instantânea. 0 fmdre, Xavier e Sabina cercaram-no, mas de 1 li 4 B —2— D (> T x. dup." etc. ¦
Este nome o galvanisou, em vez do o assus- repente o rosto de Sulpicio tornou-se;Jivido, e o I B X B-2 — D 6 II etc.
tar. olhar do moribundo lançou relâmpagos. 1- Étt C-2 — D* B etc.
Açhava-se só, inteiramente só, n'esse grande Aqui! disse elle: trouxeram-me
para aqui,
cemitério que não;el?a niais do que um vasto oh ! reconheço bem, o ÍOgar, bem soi.. - o cofre
túmulo, c do qual as pedras desappareeiam debaixo aberto.... a porta por Onde elle entrou... e alli... ;.-'! Resolvido pelos srs.: dr. C. L., Silvano, Theo, K
alli... o logar em que lhe dei o golpe! R, mllc. B. E, Eug. A^ostini, 8alvio, Jofemo, Zòzoe
do peso dos cadáveres, de que as tinham sobre- dr. B. C. li (Pahnyra), 11, Lecp, Caissano e Curioso.
carregado. . - ' •.— O que diz elle?
. perguntou Xavier. ^y\r^^r^\f\^ w
Acabava .de rememorai' toda a sua vida,,vida V- Está deliraiido, respondeu -o padre Sulpicio. Partida n. 41— Gambilo de.Algaier
de vergonha, ;^e crimes, na qual cambiavam-sca Deixa-me só com elle. E' necessário que eu salve
lama te o saiigtte\ A1 roda delle silenciavam-se as esta alma; Deus fila deve! (jogada no clur dos diários)
trevas j. ao longe, destácando-se da obscuridade, Brancas (II) Pretas (N, N.)
devisáVam-se as luzes vermelhas das atalaias do (Continua.)
P 4R P 4 R
exercito*,. ..¦'.'¦ •'..'''.•'ffAv- '-':- Pi BR p y p
João Macliü relembrou- se . n'ésse instante dos C 3 B R P 4 C5R
conselhos do pae moribundo, do .tanger dos sinos P i T R P 5 C
de sua* aldeia, das exhorfações supremas do padre C 5 C P 3 T R
Pomereul, quando o galé, abusando do poder de C H P B R X-C
B 4 B x P 4 D
que a lei religiosa reveste o penitente, fechara os.
lábios do filho sobre o assasinalo do pae... RECREAÇÕES 9,
BXPDx
P 4 D
R 2 C
D 3 B (a)
Além de que, com certeza, João Maehu pode- 10 P 5 R (b) . D 3 C R (c)
ria certificar que nada existe após esta vida? O 11 P 5T R D 4 C (d)
Padre Sulpicio acreditava em Deus, pois guardava 12 B D X P! (c D *B
de mahcira tão inviolável o segredo da confissão. 13 rr i b D 6 C x (f)
Na alma do bandido, do sacrilego, do assassino As soluções dos problemas publicados no nosso R 2 R B 3 R
numero passado são as seguintes : 15 B ><! B D y f C x
assomou um pensamento bom. 16 R 3 D D 6 C x
— Se eu rostiluisse ajionra. a seu irmão? disse. Da charada antiga, Revista : da pergunta enigma- 17 114 B P 4 C x
¦•¦'
'-.,-.
-
Esta idéa robusteceu-se e em bi*èV0 o dominou. tica, Lia ; o do jogo de palitos, Toche. 18 R y, P P 3 T x
;
¦ ¦.-.

Somente duvidava que elle a pudesse executar.


. Ouininha e Mapegui solveram todos os tres pro^ 19 R 1B T 2 T R
Fora mister para isso sahir do cemitério; pas- blemas ; Nhasinha c (ilorinhn os primeiro e ultimo; 20 T 1 CI Abandonam.
sar pelo meio dos soldados escalonados, pela lota- Yandorf, Clio,àI3oer, Carmelita, Condorcct e Heitor
Lima os dous ifltimos.
lidade dos bairros.
—• -Não poderei mudar de roupa? pensou João Para hoje apresentamos: (a) C 2 R, egualmente clássico, offerece partidí
Machü. CHUGUNTA ENIGMÁTICA {Sljlviú)
mais segura.
Tirou prrmeiro a fardeta, ligou o braço com (h) Os autores recommendam D 3 D ou C 2 R, en-
um lenço, e estendeu amh.ps á roda de si. Recouhe- Um typo soííre o desgosto de vèr morrer um burro fretanto a pratica demostra que o lance do texto mau-
de grande estimação! tem um optimõ ataque.
ceii, ásapalpadellas, o uniforme de um soldado de Ah! exclamou, se eu fosse rico, fazia um enterro (c) Se D 4 B, Branca* 11 — Roque, etc.
linha. '
sumpluoso ao pobre animal ! (d) D 4 B daria tempo ao desenvolvimento Pretas]
Com lentidão de movimentos, justificada por Console-se. meu amigo, nem tudo é como a se bem que os Brancas mantivessem o seu 12° lance.
suas íiumerosas feridas, levantou, uma por unia, gente deseja, e demais cada um enterra seu pae como (e) l m bello sacrifício.
as vestes do soldado. Depois, egualmente de Vagar, pôde. (f) D G R x era preferível. Desse ponto em diante!
escondeu as suas. Quando conseguiu vestir o uni- Onde está a obrigação ? são infrueliferas as tentativas cie ataque das Pretas,
forraeá que elle maculava com seu coritacto, um que estão sempre ameaçadas de xoque-mqle.
CHAIUDA TELEGRAPIIICA (Quinilllia)
suor t!rio, resultado do alquebrampnto, inundou-
lhe as fontes, e cahiu de costas. 2—Faisca que desce apagada é ridículo ? Toda a correspondência deve ser dirigida
Ah ! nunca poderei! murmurou. ¦-edacçà.c do Jornal do Brasil, á rua Gonçalvespara
Diasj
"erguer-se, o charada NOVisssiMA [Nhasinha) •
n. 54, Secção de Xadrez».
Entretanto, procurou que conse-
1 — 2— O quadrúpede come na vasilha da laverna. Heibas.
guiu com infínlios esforços.
REVISTA DA SEMANA r~ Edição semanal ülustrada do JORNAL DO BRASIL
3

PRODIGIOSA PREPARAÇÃO A
CONTRA Â GASPA
'
J?(^ ^> Em LOTERIAS
beneficio
DA CANDEARIA í
e a queda do cabello do Recolhimento de B. I da Piedaúe (
Grande sortimento de material photo- Effeito 4g Sob a immediata
responsabilidade da mesma Irmandade,
9C graphico, recebido directamente; machi- decretos

£_ etc,
('
chapas, papeis, productos chimicos,
nas, etc. ". V
Acaba de sahir do prelo a nova edi-
à^ ção do catalogo, contendo as formulas
usadas pelos principaes photographos e
amadores desta Capital e da Europa., •¦ ¦' O
certo em oito
dias m "^^

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de 1898 e 779, de 3 de novembro de

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52 ípá GopçalOes Dias 52 ^O^ DEPÓSITOS: Síüírt8¦do,5e!PecUvo-boíIo.
aíomoâ-1
As encommendoiSo rei [
peitadas até a véspera .do dia da extrnerão I
As vendas verifloam-se até uma hora antes
SOBEtADÒ
>© Casa Mcrino, rua do Ouvidor extracçao. da ?

fy n. 12 9, e rua Goiiçalves, Dias d. 57 \ jÃgehcia geral:: V&8 BDÀ DOS OURIVES 88


O affnte geral, JOSÉ JOAQU1!» >
DO ROSÁRIO
ESPECÍFICOS -DO— ¦

DR. HUMPHREYS do dr. EDUARDO FRANÇA


Que Ioda a lamilia de.vé lerem casa uma bobica de reme-
dios é uma verdade que não precisa de demonslraçâo. lia
poucos famílias cujos meios permiltem-lhes mandar' vir um
medico ou mesmo comprar um remédio na pharmacia,' para
'
ADQ,1»TADA AVÉ<N\ EIJRQPA
Maravilhoso remédio, sem
sem máp- cheiro, cura,.cfíicaz das moles-
'gordura ¦

tias da pellc, feridas, frieiras. é suor' fétido


e, UIBIá ESPERANÇA
Lodo e qualquer incommodo de saúde. Sempre haverá doenças,
e em grande numero de famílias as ha muitas vezes, e todos
devem trabalhar para que sejam reduzidas ás mais ligeiras, PREÇO í|p;ͧÍ
l dbs pés'e dos sòvacosji.co-
?micliões, assadnras do ca-
15XTRACÇÕES DIÁRIAS ás Miorj da tarde
'lpiy empigens, brotoejas, '«lgfeOOOgOüO
Com uma botica dos específicos do dr. Hiimphreys e o livro de
instrucções está se.preparado para as emergências e não. só
sarrias, sardas,' manchas por 700 rs., ás -segundas-feiras
'lO^OOOgÓOO.ppr
da pcíle, pannos,: espi- 700 rs., ás terças-íeiras-
l)ódc-se"alliviar1 senão curar nove décimos dos casos que se ilhas, tinha,mordedura de
encontram. Se uma criança' estiver criando os dentes, poder- ,8:000|000 por 700 rs., ás quartas-feiras.
se-á dar-lhe allivio; se tiver dor de dentes, de cabeça, esqui- ' jnsectos, .queimaduras,
nencía ou sarampo, poder-se-á cural-a; se acordar á noite
. DEPOSITÁRIOS contusões,1 gol
l;£:dO0#000 por 700 rs., ás quintas-íciras.
com inflammação de garganta, poder-se-a dar-lhe o especifico no nnASiL. • pes; ('az a pelle
e ficará curada ; se estiver constipada e ameaçada de
fina. i .lO:O0OgOOO por 700 rs., ás sexias-feiras.
próprio
•unionia, dá-se-lhe o especifico apropriado, e .afasta-sc o ARAÚJO FREITAS & G :, Em injecçòes
pn
i 14 Una dos Ourives cura as gonou-
¦
10:000$OÔO por 140.^.,aos.sabbados.
perigo. Tratando-se assim.toda a doença logo que nascer, •itiiEAs,! eíc. ¦•¦¦
-¦' !y-v''W
vence-se antes de tornar-se perigosa.
^

c 90, íiua S. Pedro, 00


O Resultado é-.que a saúde des membros,da lamilia íica
cada vez mais estável C robusta. Sofirerão menos de doenças, NA EUROPA ; /.
EM 14 DE JULHO
tornar-se-ão mais fortes, estarão menos sujeitos á tisicu, pa- '«300
50:000$ por 1$500 | 1O:0O0g
ralysia, chagas produzidas por febres, males das cadeiras e
das costas, ás escrofulas, ao cancro, e ás demais doenças, que CARLO ERBA £5:000$ por $750 | 5:00Òg
por
por |l50
matam ou tornam a vida pesada. Dando-sn es cs remédios MILÃO
específicos nos primeiros annos da vida, elles des,ruirão os
germwis dessas doenças e por isso estas raras vezes appare-
'Vende-se Todos os bilhetes são divididos em frac^ües de MO ra.
cera o depois. Assim conserva-se a saúde e prolonga-se a vida.
um todas''as pharmacias e Acceiluni-se ogeiiles em todas as localidades do Brasil.
Cada boticados remkdios vae acompanhada de um manual drogarias O THKSOUHKIIIO,
de instrucções contendo descripções das doenças e instrucções RIO DE JANEIRO Augusto da Rocha Monteiro Gallo,
sobre a comida, o regimen e o modo de tomar os remédios.
O dk. Humpukeys é também o autor de um livro maior, O Caixa do Correio n. 1052.
MeiNtor, cheio de informações sobre a vida, a saúde, as do-
'""onças,
e os modos de conservar e restabelecer a saúde.
Quem ler ou estudar estes livros tornar-se-á qualificado para
conservar sua própria saúde e a da sua família.
Direcções com cada vidro em cinco linguas : por-
tiigucz, inglese, allciníío, Iicspanhol c ÍVniiccz.
COMPANHIA
NSi
DE
NS.
de ' . y±
CURA Febres, congestões
'••:•»¦.'/
. é inílammações.
Feuhes E MOLÉSTIAS
19 CURA Cataiuuio, iníluenza
20 »'
« e dcfinxn.
í-ÒQ.l El 1
'CUiv on tos-
RODRIGUES•f^f%
y Loterias Nacionaes do Brasil
causadas por lom-
".;" se convulsiva
tosse espasmo-
e
, . SKDK: CAPITAL, FKDKRAU
3 Colica, choro e in- dica.
somnia das criaii- 21 » Asthma, respirar dif-
ças, dentição.
OiAi!HiiEA,em crian- 22 »
íicil e opprimido.
SüppubaçAo dos ou-
in- /A.S /
único cxlractor 'AIf/ RUA NOVA DO OUVIDOR 29129 A
ças e adultos. vidos 6 dor de ou-
DysENTEiuA, eólica vidos. ™M Caixa do Correio n. 41
severo e eólica bi-
liosa.
23 » Eschoeula,
ções e
incha-
ulceras.
fallivcldos Endereço telegraphico — LOTERIAS
^Myem todas as
Choi.eka, cholera 24 >> Debilidade
morbus e vômitos. fraqueza physica
geral, /
Tosse,' resinados e
bronchites.
ç cansaço. LOTERIAS DA CAPITAL FEDERAL
Dou de dente, dores
25 » H y d no pe si a, ac-
cumulações flui- fjò» tÈWf droga-
nevrálgicas e ne-
vralgia.
das. :*y
mlí^ /vias e pharmacias
EXTRACCOES A ftDA S. JOSÉ* I. 92
26 » Enjôo de mar, nau-
DÔH DE CABEÇA, < 1Ô1* sea c vômitos.
nervosa de cabeça 27 »' Moléstias Üos rins, DEPOSITO GERAL
10
11
e vertigem.
DYsPEPSiAjindigeslão
e estômago fraco.
Menstuuação escas- 28. »,
pedras e cálculos
i renaes. •
Debilidade, nervosa
/
:°V/17 RUA GONÇALVES DIAS ítf Grande Loteria de S. Joáo
è fraqueza vital.
12
sa ou suppressa'.
Leucouriiea, ou
menslruaçào pro-
29 \ »' Doenças da bocea e
aphla.
EXTRACCÃO i
funda. 3ü »• Incontinencia da
13 Croui>, tusse rouca,
respiração diflicul-
óurina,ourinar na
cama. __ -sa
Sabbado 21 de junho próximo
tosa e laryngite, 31 » MenstruaçAo d dl o- >.V"

14
15
Heupes, erupções c
erysipelas.
RlIEUMATISMO, 011 <l(i-
32 «
rosa e prurido.
Moléstias do cora-
ção e palpilações.
mÍERING A'S 3 HORAS DA TARDE
IV. 81 -tf*

I
res rheiimalicas. 33 » Eímlepsia. baile de
16 Febre paludosa, in- S. Vito

000 000
termil tente,sezões 34 ». Mai da garganta c
17
ou maleitas.
Hemohhuoidas, sim-
ulceração tía :ar-
gania.
PURIFICADO EM PÓ,
pies ou sangrou- 35
Ias, internas ou
Congestões chroni-
cas, dôr de cabe- IMPALPAVEL i
externas. ça.
18 ÜIMITUAI.MIA, olllOS 77 La giuppe e consli-
fracos on inflara-
mados.
paçôes durante o
verão. Esle produclo, composto das melhores qua- i
Consistindo de glóbulos agradáveis cm frascos lidades de cacáo, contem todos os elementos
próprios para
o bolso do collele nutritivos. Inteiros 15$000 — Vigésimos 750 réis
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1 —Caixa de nogueira
preta, contendo 30 especilicos acom- <pie têm necessidade de uma alimentação li-
panhados do Mentor do dr. Humphréys (550 paginas).
13 — Caixa d»; nogueira com 36 frascos de uma onça, con-
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lendo os 3o específicos e o Mentor do dr. llumphreys.
Seu emprego é altamente favorável aos con- de Camões & C, becco das Cancellas n. 2 A, endereço
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A' venda nas drogarias e pharinaeias Vende-se em latas de 1/8, 1/4 e 1/2 kilo. loso «& €., rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço tele-
Manual do dr. Huinphrevs, repleto de conselhos úteis ao graphico LUZ VEL, caixa do Correio 817, as quaes só
povo, da-se grátis a quem pedir nas pharmacias e drogarias e recebem em pagamento e pagam bilhetes premiados
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DE LA *BALZÈ & G. quaesquer pedidos, ro^ando-se a maior clareia nas
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Acceitam-se agentes no Interior e nos Estados, daa-
RIO DE JANEIRO m do-se vantajosa commissio.
REVISTA DA SEMANA - Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

w$m

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CARVALHO,
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Preparado pelos pharinaceuLicos
(5JFFOKI*& C.
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lorma agradável c elefante de </ranulado e/fervescenle,
-V
correspondo ás segundes reconiincnilani-sc aos
INDICAOÕI S:
:'•¦¦¦. a
Dialhese nriea, areias, cálculos biliares è vesicaes,
ofíerere-se a indicar gratuita mente a todos
inflanunaç/jes dos rins o da bexiga-, rheumalismo, gola, bons fumantes. os que soílrem de debilidade geral, neuras-
dcrinalosòs iuflamniaLorias, arícrio-sclerose, eólicas, thenia, prostaçAo, vertigens, anemia, palpi-
ncpbrilicas, etc., ele. *?^ tações, enfermidades nervosas e atônicas, um
MODO DE USAR: / A'venda remédio maravilhoso, que uma casualidade
¦
* Toma-se pela manha, ao meio-dia e á'noilc,na dose
ao conteúdo de uma a duas medidas (das que acomna- lhe fez conhecer. Curada pessoalmente, assim
nliam o frasco) de nina vez, dissolvido em água simples em todas as boas como numerosos enfermos, depois de usar
ou cm outro liquido, ou enlão ás 'refeições, segundo a inutilmente todos os medicamentos preconi-
recommendaçào do medico.. (Vide d Baila). CIIARUTARIAS sados, hoje em reconhecimento eterno e como
Pharmacia e Drogaria de ^)7 dever de consciência fez esta indicação, cujo
Carvalho, Giffóni & C. ^&^"/ AGENTE: propósito, puramente humanitário, é a con-
8 RUA PRIMEIRO DK MARCO 8 ^v seqüência de um voto. Escrevam a Elisa
¦

;
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neiro; incluam os sellos.
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Or%. \ Brasil grátis, como prêmio, a ítcvisia da
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afíirmar; só na ca-
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7 KLA DA CANDELÁRIA 7
' '¦ _ I <'° BrúiiU recelierá como prêmio o ÂnnuuiHô Illuslrado póJe vestir bem e por preços rasoaveis.
*¥',''_ ' '
j&Lsudo Jornal do Brasil.
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•^TV/Q

BATEItlAS ELKCTRO GALVANIGAS m


SYSTEMA KNEESE
Privilégios ns. 3.054, 3.051 Lis 3.452 c 3.502
s1 ELIXIRESTOÜACIIICODECIIIOIIILLA
9il^l|B^LljB | (i_<PEJBH^
DE o § [^
Curani todas as moléstias do systema ner- ,APPROVADO
voso, do sjn-gue, tecidos e órgãos pela exma. Janta de hijyiene e aulorisado
"? pelo
Governo Imperial
Esle ELIXIR é de. uma eflicacia incontestável e
sua accçào benelitia não se faz esperar nas alTecçóc* dos
orgãus digestivos, como sejam : fraquezas do estornai/o, ){
rafe.__.. ._a5i - Kfi^^^^Bf^^^^^&^j falta de áji[)éllile\ indiyuslòcs, di/sne/isias atônicas, ijaslral-
i/ia, voinilos spitsmudicus eólicas, flalnlenciats e acidez. Sr TtI í-1^ ° 1
¦| IÉÉ___^^V__r _.fl_______l Tem este ELIXIR à vantagem
'de
se poder usar a J\ & W __Ü «3 i. J\l
____? v_B _-m9 !__!_¦ qualquer hora, sem dieta nem resguardo. nUenuado
La in' cm as as crrilaçòcs nervosas, dores de cabeça e do
ventre, regularizando < nilim as evacuações.' «5 ««
Aproveita sempre á- crianças quando são atacadas _*¦% i
«__!_. i S
r- _i r
pelos vermes, visto encerrar o mesmo ELIXIR pro-
I i_%_ kv ivl lmm
llSS priodades anlliclmiulh as.
i ^y_f i______i__F _¦__! IBfv lv_^ I flKAflfliwV ¦ IL' ' *" i____
! Vende-se em todas as pharmacias e drogarias
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PHARMACIA GR ANJO 1
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__*•BI x^>W-^m\W^^m lwPi ¦ IkiSiM Rua Primeiro de Março, esquina da de S. Pedro
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P^«S?_wl ^SK_W
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mm W\^m$&*t!:*l _^%;:-"^N a confecção de seus charutos — fumo velho
íSA >£• - Pv'i~'".' ^^9m^m0Sm*%#.iiiz&:f.-.,..
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Isain-se cíii palmillins. Iiriiecletcs, cintos, pul-


.Giras, finulas supposilorios, etc.
de safras anteriores — Experimcnlcm as
marcas : CONCÓRDIA, IRMÃS, BENJAMIM, ^
',»
VICTORIA, CREME e AROMATICOS.
Para indicações e informações minuciosas, no Estabeleci-
mento Electro-Galvanico, onde se encontra o medico elecl.ro-
cista Dr. Álvaro de Lacerda, cx-interno da clinica electro AJ venda em todas as charutarias
9 | i.l O
therapica do Dr. üauller c Sarai, em Paris. ©* 115
ATTENC.ÃO — Os Srs. tloenles desta capital ou do interior
E NO
í _íS fi^8_S^_6^l * ¦ § -s ^b
têm consultas «ratis. verbaes ou por cscriplo, e folhetos DEPOSITO DOS AGENTES
còbtendo-as moléstias, o modo de applirar
de
as baterias, allesta- "BOÍ^EL ______ _ll_______^_l _fv____s__R3_j__*^^ S*3 ^h tco

dos irrefutáveis de curas, pareceres prolissionaes, etc.


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DO OUVIDOR 109
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