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ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURITIBA
2019
ALESSANDRA CRISTINA GERONASSO LACKS
GUILHERME MANSUR FERREIRA DOS SANTOS
GUILHERME PIZZATTO DO LIVRAMENTO
LARISSA RAMOS HUNTER
LISTA DE QUADROS
1 ESTUDO CINÉTICO
𝑐𝑎𝑡
𝐶4 𝐻8 + 𝑂2 ↔ 𝐶4 𝐻6 𝑂 + 𝐻2 𝑂 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 54)
até a temperatura reacional. Sabe-se que a temperatura será alta, pois a faixa de
operação do catalisador, ou seja, faixa em que este estará ativo, é de 350 a 410 ºC.
Além disso, a reação é reversível, ou seja, após um tempo dentro do reator, que aqui
será determinado, a reação atingirá o equilíbrio. A Equação X, determinada por Mann,
Rouleau (1965), apresenta a fórmula para o cálculo da constante do equilíbrio para
diferentes temperaturas (MANN, ROULEAU, 1965).
50.000
𝐾 = 4,719. 10−2 . 𝑒𝑥𝑝 ( ) (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑅. 𝑇
Onde,
𝑅 = 8,314 𝐽/𝑚𝑜𝑙. 𝐾
𝑇 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝐾
𝐾 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙í𝑏𝑟𝑖𝑜 (𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
Entretanto, para esse reator, a temperatura não deve ser superior a 370 °C (643
K), caso contrário haverá formação de monóxido e dióxido de carbono, resultantes de
reações de combustão. Pode haver também a formação de carbono sólido e coque
nas paredes do reator. Por outro lado, a temperatura não deve ser inferior a 350 °C
(623 K), pois o catalisador utilizado será desativado, prejudicando o rendimento da
reação. A temperatura, portanto, foi definida como 360 °C (633 K), sendo adotada
uma faixa de segurança entre a temperatura superior e inferior, para evitar problemas
reacionais e operacionais (GALLOWAY, 2008; MANN, ROULEAU, 1965; GOTOH,
ENDOH, UENO, 1978).
Para definir a conversão máxima da reação, ou seja, a conversão no equilíbrio,
o valor da constante na temperatura escolhida foi aplicado na fórmula que define o
grau de avanço da reação. Essa fórmula, definida por Atkins, Paula (2006), está
apresentada na Equação X (ATKINS, PAULA, 2006).
𝑛𝑝 . 𝑝𝑝 𝛽
∑( )
𝑛𝑡
𝐾= (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑛 .𝑝 𝛼
∑ ( 𝑟 𝑟)
𝑛𝑡
Onde,
𝑛 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 (𝑛𝑝 ), 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 (𝑛𝑟 ), 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑛𝑡 )
𝑝 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 (𝑝𝑝 ) 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 (𝑝𝑟 )
𝛽 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑞𝑢𝑖𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠
𝛼 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑞𝑢𝑖𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
Foi adotada uma base de cálculo para realizar esse estudo. Essa base foi
escolhida fundamentada na proporção dos compostos de entrada no reator, isto é,
0,5:1:3 (em mol), para vapor d’água, isobuteno e gás oxigênio, respectivamente. A
Tabela X apresenta os dados para esse estudo (GALLOWAY, 2008; GOTOH,
ENDOH, UENO, 1978).
A quantidade molar (quantidade que reage) dos reagentes e dos produtos são
equivalentes, e, de acordo com o princípio de Le Chatelier, nesse caso, a pressão não
afeta a conversão da reação. Os compostos inertes foram considerados na
alimentação, isto é, o gás nitrogênio, que faz parte da composição do ar. A relação
molar de nitrogênio e oxigênio utilizada foi de N2/O2 = 3,76. A conversão é calculada
para o reagente limitante (isobuteno) através da fórmula apresentada na Equação X,
também definida por Atkins, Paula (2006). O resultado desse estudo está presente na
Tabela X (MANN, ROULEAU, 1965; ATKINS, PAULA, 2006).
𝑛0 − 𝑛𝑓
𝑋=( ) . 100 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑛0
Onde,
𝑛0 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑛𝑓 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑋 = 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜
Variável Valor
Temperatura (K) 633,15
K (adimensional) 629,48
α (adimensional) 0,9988
Conversão no equilíbrio (%) 99,88
Onde,
𝑘𝑑 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙. 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟. 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎 (𝑚𝑜𝑙/𝑎𝑡𝑚². ℎ. 𝑘𝑔𝑐𝑎𝑡 )
𝑘𝑖 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙. 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟. 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎(𝑚𝑜𝑙/𝑎𝑡𝑚². ℎ. 𝑘𝑔𝑐𝑎𝑡 )
𝑝𝑋 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑋 (𝑎𝑡𝑚)
𝛿 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 (𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
−𝐸𝑑
𝑘𝑑 = 𝑘𝑑0 . 𝑒𝑥𝑝 ( ) (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
8,314. 𝑇
−𝐸𝑖
𝑘𝑖 = 𝑘𝑖0 . 𝑒𝑥𝑝 ( ) (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
8,314. 𝑇
12.100 20,1
𝛿 = 𝑒𝑥𝑝 ( + ) (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
8,314. 𝑇 8,314
Onde,
𝑘𝑑0 = 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑝𝑟é − 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎
𝑘𝑖0 = 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑝𝑟é − 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎
𝐸𝑑 = 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎
𝐸𝑖 = 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎
Parâmetro Valor
kd0 6,25.1011 mol/(atm².h.kgcat)
ki0 1,32.1013 mol/(atm².h.kgcat)
Ed 103 kJ/mol
Ei 153 kJ/mol
Parâmetro Valor
kd 1985,9684 mol/(atm².h.kgcat)
ki 3,1549 mol/(atm².h.kgcat)
𝛿 12,3781
𝑝𝑖 = 𝑦𝑖 𝑃𝑇 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
Onde,
𝑃𝑇 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 (𝑎𝑡𝑚)
𝑝𝑖 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖 (𝑎𝑡𝑚)
𝑦𝑖 = 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖 (𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
Sabe-se que o nitrogênio que entra no reator não reage, portanto, é possível
descobrir a quantidade molar total em cada intervalo de tempo, basta encontrar a
pressão total (soma das pressões parciais) e a fração molar (de nitrogênio) em cada
intervalo. Com a quantidade molar total, a quantidade de cada espécie é descoberta
a partir de suas respectivas frações molares, e, em seguida, a conversão é calculada.
Sabe-se que a pressão do reator deve operar entre 0,5 a 1,5 atm e o tempo reacional
não deve passar de aproximadamente 4 s. A Figura X, apresenta um gráfico da
conversão da reação para três pressões diferentes (WILCZYNSKI; JULIETTE, 2007;
BAUER, 2011; MANN, ROULEAU, 1965; GOTOH, ENDOH, UENO, 1978).
É evidente que quanto maior a pressão do reator, menor será o tempo até a
conversão máxima ser atingida. No caso, a pressão ideal para o reator é de 1,5 atm,
pois isso encurta o tempo de reação. A Tabela X apresenta o tempo da reação até
atingir sua conversão máxima, ou seja, o equilíbrio, para as três pressões.
16
𝑦𝑖 . 𝑃
𝐶𝑖 = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑅. 𝑇
Onde,
𝑃 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 1,5 𝑎𝑡𝑚
𝑦𝑖 = 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖 (𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
𝑅 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 0,08206 𝑎𝑡𝑚. 𝐿/𝑚𝑜𝑙. 𝐾
𝑇 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 633,15 𝐾
𝐶𝑖 = 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖 (𝑚𝑜𝑙/𝐿)
Por fim, é necessário calcular a massa de catalisador que deverá ser utilizada
para a reação atingir a desejada conversão. Para isso, foi utilizada a equação de
desempenho do reator PBR, definido por Fogler (2009) e apresentada na Equação X
(FOGLER, 2009).
𝑋𝐴
𝑊 𝑑𝑋𝐴
=∫ (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝐹𝐴0 −𝑟𝐴
0
Onde,
𝑋𝐴 = 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 0,9980
−𝑟𝐴 = 𝛿(𝑘𝑑 . 𝑝𝐶4𝐻8 𝑝𝑂2 − 𝑘𝑖 𝑝𝐶4𝐻6𝑂 𝑝𝐻2𝑂 ) (𝑚𝑜𝑙/ℎ. 𝑘𝑔𝑐𝑎𝑡 )
𝑊 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑡𝑎𝑙𝑖𝑠𝑎𝑑𝑜𝑟 (𝑔)
𝐹𝐴0 = 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 (𝑚𝑜𝑙/ℎ)
Variável Valor
Temperatura (K) 633,15
K (adimensional) 629,48
Pressão (atm) 1,5
Estado físico da reação Gasoso/Vapor
Tempo (s) 3,6
Conversão (%) 99,80
Massa de catalisador (kg) 2825,43
forma dióxido de carbono, água e ácido acético. As reações que ocorrem nesse reator
são apresentadas pelas Equações X e X (BAUER, 2011; GALLOWAY, 2008,
WILCZYNSKI, JULIETTE, 2007).
cat
𝐶4 𝐻6 𝑂 + 0,5 𝑂2 → 𝐶4 𝐻6 𝑂2 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝐶4 𝐻6 𝑂 + 3𝑂2 → 2𝐶𝑂2 + 𝐻2 𝑂 + 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐻 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
Parâmetro Valor
Const. de velocidade da reação primária (k1) 5,2.10 mol/(min.kgcat.Pa2)
-4
Onde,
𝑘𝑛 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑎çõ𝑒𝑠 (mol/min. kg 𝑐𝑎𝑡 . Pa²)
𝑝𝐶4𝐻6𝑂 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑐𝑟𝑜𝑙𝑒í𝑛𝑎 (𝑃𝑎)
𝜑 𝐶4𝐻6𝑂 = 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑥𝑖𝑑𝑎çã𝑜 (𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
−1
(0,5. 𝑘1 − 3. 𝑘2 ) 𝑝0 𝐶4𝐻6𝑂
𝜑 𝐶4𝐻6𝑂 = 1 + (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑘𝑂2 𝐶4𝐻6𝑂 𝑝0 𝑂2
[ 1 + (𝑝0 𝐶4𝐻6𝑂 )0,5 ]
Onde,
𝑘𝑛 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑎çõ𝑒𝑠 (mol/min. kg 𝑐𝑎𝑡 . Pa²)
𝑘𝑂2 𝐶4𝐻6𝑂 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑟𝑠 − 𝑣𝑎𝑛 𝐾𝑟𝑒𝑣𝑒𝑙𝑒𝑛 (mol/min. kg 𝑐𝑎𝑡 . 𝑃𝑎1,5 )
𝑝0 𝐶4𝐻6𝑂 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑐𝑟𝑜𝑙𝑒í𝑛𝑎 (𝑃𝑎)
𝑝0 𝑂2 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑔á𝑠 𝑜𝑥𝑖𝑔ê𝑛𝑖𝑜 (𝑃𝑎)
Pressão (atm) 1 2 4 6 8 10 12
Conversão (%) 68,016 76,2102 82,6500 85,6736 87,5240 88,8068 89,7637
23
𝑟𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑆= (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑟𝑖𝑛𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑟𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
∅= (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑟𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜 + 𝑟𝑖𝑛𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
Deve ser salientado novamente que este estudo foi realizado para a corrente
de saída do reator 1, já que a quantidade de reciclo de metacroleína (água e dióxido
de carbono) pouco afeta a corrente principal. Portanto, os parâmetros obtidos nesse
estudo serão agora aplicados às concentrações da corrente de entrada do reator 2,
que unifica a corrente de saída do reator 1 e o reciclo.
Sabe-se que a quantidade de metacroleína recuperada é de 96%, portanto,
uma pequena parcela da quantidade não reagida será perdida durante o processo. O
sistema das Equações X a X foi montado para a resolução do problema, onde 𝐶
representa quantidade molar de metacroleína, o reagente limitante (GOTOH, ENDOH,
UENO, 1978).
0,96. 𝐶𝑠𝑎𝑖,𝑅−101 . (1 − 𝑋𝐴 )
𝐶𝑟𝑒𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
(1 − 0,96. (1 − 𝑋𝐴 ))
𝑛𝑋 = ± 𝜕. 𝑛𝐴0 . 𝑋𝐴 . ∅ (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
Onde,
∅ = 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜
𝑋𝐴 = 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑐𝑟𝑜𝑙𝑒í𝑛𝑎 (𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒)
𝑛𝐴0 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 (𝑚𝑜𝑙)
𝑛𝑋 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎 𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑋 (𝑚𝑜𝑙)
𝜕 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑞𝑢𝑖𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑎𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑋
Variável Valor
Temperatura (K) 573,15
Pressão (atm) 8,00
Estado físico da reação Gasoso/Vapor
Tempo (min) 4,00
Conversão (%) 90,24
Rendimento da reação principal (%) 81,25
Rendimento da reação secundária (%) 18,75
Seletividade 4,33
Massa de catalisador (kg) 17,11
𝑐𝑎𝑡
𝐶4 𝐻6 𝑂2 + 𝐶𝐻3 𝑂𝐻 ↔ 𝐶5 𝐻8 𝑂2 + 𝐻2 𝑂 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
Pelo mesmo motivo já esclarecido na Seção X.X, para o reator 2, nesse caso,
o estudo cinético será realizado para a corrente de saída da coluna de destilação, ou
seja, como se não houvesse reciclo de ácido metacrílico, pois a quantidade do ácido
nesta corrente é muito pequena quando comparada com a corrente principal. O reciclo
de ácido sulfúrico, junto com o ácido metacrílico, são totalmente recuperados no fundo
da coluna de destilação, após o reator 3. O catalisador apenas circula entra o reator e
a coluna de destilação. Os resultados do estudo cinético, tais como a conversão da
reação, serão aplicados ao sistema de reciclo (BAUER, 2011; WILCZYNSKI,
JULIETTE, 2007; GOTOH, ENDOH, UENO, 1978).
A reação de esterificação é uma reação reversível e, além de reversível
endotérmica, logo, é necessário que o reator opere com temperaturas altas para
favorecer a formação dos produtos. A Equação X, definida por Witczak, Grzesik,
Skrzypek (2004), apresenta a fórmula utilizada para calcular a constante de equilíbrio
(K) para diferentes temperaturas (WITCZAK, GRZESIK, SKRZYPEK, 2004).
−9015
𝐾 = 2,49. 106 . 𝑒𝑥𝑝 ( ) (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑅. 𝑇
Onde,
𝑅 = 1,987 𝑐𝑎𝑙/𝑚𝑜𝑙. 𝐾
𝑇 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝐾
𝐾 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙í𝑏𝑟𝑖𝑜 (𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
Uma reação endotérmica tem uma formação maior de produtos quanto maior é
sua temperatura, entretanto, para essa reação, esse conceito é válido somente até
temperaturas próximas de 100 ºC. Quando a reação acontece a temperaturas acima
de 100 ºC ocorre a formação de reações paralelas e produtos indesejáveis, tal qual o
bissulfato de metila. Além disso, o estado da reação também influencia no rendimento,
isto é, no estado gasoso também favorece a formação de bissulfato de metila. O ideal,
portanto, é que o reator opere a uma temperatura de 100 ºC e a reação ocorra no
estado líquido (WITCZAK, GRZESIK, SKRZYPEK, 2004; BALÁK, POLIEVKA, 1981).
Definida a temperatura do reator, é necessário realizar um estudo do grau de
avanço (rendimento) da reação. Isso é possível por meio da utilização da Equação X,
também definida por Witczak, Grzesik, Skrzypek (2004), que apresenta a constante
de equilíbrio em função da quantidade molar de cada composto. Nela, implicitamente,
está a informação de que a pressão do reator não influencia no rendimento da reação,
visto que esta ocorre no estado líquido e, mesmo que ocorresse no estado gasoso, a
quantidade molar dos reagentes e produtos são iguais, e de acordo com o princípio
de Le Chatelier, nesse caso, não há interferência da pressão no rendimento da reação.
Como a pressão do reator não afeta a reação, é preferível que esta esteja próxima de
1 atm, para evitar gastos energéticos (WITCZAK, GRZESIK, SKRZYPEK, 2004).
𝑛𝐶4𝐻6𝑂2 . 𝑛𝐶𝐻3𝑂𝐻
𝐾= (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑛𝐶5𝐻8𝑂2. 𝑛𝐻2𝑂
31
Variável Valor
Temperatura (K) 373
K (adimensional) 12,99
α (adimensional) 0,9648
Conversão no equilíbrio (%) 96,48
𝐶𝐶5𝐻8𝑂22 𝐶𝐻2𝑂 2
𝑟𝐶4𝐻6𝑂2 = 𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂4. (𝐶𝐶4𝐻6𝑂2 2 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻 2 − ) (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝐾
Onde,
𝐶𝑥 = 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑋 (𝑚𝑜𝑙/𝐿)
𝑘𝑑 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎 (𝐿4 /𝑚𝑜𝑙 4 . 𝑚𝑖𝑛)
𝐾 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙í𝑏𝑟𝑖𝑜 (𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
−15.200
𝑘𝑑 = 40,88. 106 . 𝑒𝑥𝑝 ( ) (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑅. 𝑇
Onde,
𝑅 = 1,987 𝑐𝑎𝑙/𝑚𝑜𝑙. 𝐾
𝑇 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝐾
1000. 𝑛̇𝑖
𝐶𝑖 = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑣0̇
𝑛̇𝑖 . 𝑀𝑀𝑖
𝑣𝑖̇ = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝜌𝑖
Onde,
𝐶𝑖 = 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑖 (𝑚𝑜𝑙/𝐿)
𝑛𝑖̇ = 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑖 (𝑚𝑜𝑙/𝑠)
𝑀𝑀𝑖 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑖 (𝑔/𝑚𝑜𝑙)
𝜌𝑖 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑖 (𝑔/𝑐𝑚³)
𝐶𝑑𝑒𝑠𝑡𝑖𝑙𝑎çã𝑜,𝑅−103 . (1 − 𝑋𝐴 )
𝐶𝑟𝑒𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜,𝑅−103 = 𝐶𝑠𝑎𝑖,𝑅−103 = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑋)
𝑋𝐴
Variável Valor
36
Dados Valor
Recuperação de MMA (%) ref otoh 90,5000
𝑀𝑀𝐴𝑠𝑎𝑖,𝑅−103 (mol/s) 0,8074
𝑀𝑀𝐴𝑝𝑟𝑜𝑑 (mol/s) 0,7307
Produção original (kt/ano) 120,0000
Produção original (mol/s) 38,0518
Fator de correção 52,0748
REFERÊNCIAS
MEMORIAL DE CÁLCULO
R-101
0,9980
187.469,28. 𝑑𝑋𝐴
𝑊= ∫
12,3781. (1,5.0,0633)2 . (1985,968. (1 − 𝑋𝐴 ). (3 − 𝑋𝐴 ) − 3,154. 𝑋𝐴 . (0,5 + 𝑋𝐴 ))
0
R-102
0,9024
206.439,84. 𝑑𝑋𝐴
𝑊= ∫
(0,00052 + 0,00012) . 0,0664 . (8 . 101325 . 0,0632)². (1 − 𝑋𝐴 )2
0
∆
𝐻3 𝑃𝑂4 + 12. 𝑀𝑜𝑂3 → 𝐻3 [𝑃𝑀𝑜12 𝑂40 ]
R-101
R-102
𝐶4𝐻6𝑂
𝑛𝐶4𝐻6𝑂0 2 . (1 − 𝑋𝐴 )2
𝑟𝐶4𝐻6𝑂 = −(𝑘1 + 𝑘2 ). 𝜑 . 𝑃².
𝑛𝑇 2
𝑟𝐶4𝐻6𝑂 = −(𝑘1 + 𝑘2 ). 𝜑 𝐶4𝐻6𝑂 . 𝑃². 𝑦𝐶4𝐻6𝑂0 2 . (1 − 𝑋𝐴 )2
𝑑𝑦
= 𝑓 (𝑥, 𝑦) 𝑦0 = 𝑦(𝑥0 ) 𝑦𝑛+1 = 𝑦𝑛 + 𝑓 (𝑥𝑛 , 𝑦𝑛 ). 𝑝
𝑑𝑥
Onde,
𝑝 = 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 𝑦0 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑦 𝑥0 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑥
𝑦𝑛+1 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑦 𝑦𝑛 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑦
R-101
𝑑𝑦 𝑑𝑛
= 𝑓 (𝑥, 𝑦) = 𝑟𝐴 = = ±𝛿(𝑘𝑑 . 𝑝𝐶4𝐻8 𝑝𝑂2 − 𝑘𝑖 𝑝𝐶4𝐻6𝑂 𝑝𝐻2𝑂 )
𝑑𝑥 𝑑𝑡
R-102
𝑑𝑦 𝑑𝑛
= 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑟𝐴 =
𝑑𝑥 𝑑𝑡
R-103
𝑑𝑦 𝑑𝑛 2 2 𝐶𝐶5𝐻8𝑂2 2 𝐶𝐻2𝑂 2
= 𝑓 (𝑥, 𝑦) = 𝑟𝐴 = = ±𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂4 . (𝐶𝐶4𝐻6𝑂2 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻 − )
𝑑𝑥 𝑑𝑡 𝐾
2 2
𝐶𝐶5𝐻8𝑂20 2 𝐶𝐻2𝑂0 2
𝑝𝐶4𝐻6𝑂21 = 𝑝𝐶4𝐻6𝑂20 − 𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂40 . (𝐶𝐶4𝐻6𝑂20 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻0 − ) . 0,015
𝐾
𝐶𝐶5𝐻8𝑂21 2 𝐶𝐻2𝑂1 2
𝑝𝐶4𝐻6𝑂22 = 𝑝𝐶4𝐻6𝑂21 − 𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂41 . (𝐶𝐶4𝐻6𝑂21 2 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻1 2 − ) . 0,015
𝐾
𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐶𝐶5𝐻8𝑂20 2 𝐶𝐻2𝑂0 2
𝑝𝐶𝐻3𝑂𝐻1 = 𝑝𝐶𝐻3𝑂𝐻0 − 𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂40 . (𝐶𝐶4𝐻6𝑂20 2 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻0 2 − ) . 0,015
𝐾
2 2
𝐶𝐶5𝐻8𝑂21 2 𝐶𝐻2𝑂1 2
𝑝𝐶𝐻3𝑂𝐻2 = 𝑝𝐶𝐻3𝑂𝐻1 − 𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂41 . (𝐶𝐶4𝐻6𝑂21 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻1 − ) . 0,015
𝐾
𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒
2 2
𝐶𝐶5𝐻8𝑂20 2 𝐶𝐻2𝑂0 2
𝑝𝐶5𝐻8𝑂21 = 𝑝𝐶5𝐻8𝑂20 + 𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂40 . (𝐶𝐶4𝐻6𝑂20 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻0 − ) . 0,015
𝐾
𝐶𝐶5𝐻8𝑂21 2 𝐶𝐻2𝑂1 2
𝑝𝐶5𝐻8𝑂22 = 𝑝𝐶5𝐻8𝑂21 + 𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂41 . (𝐶𝐶4𝐻6𝑂21 2 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻1 2 − ) . 0,015
𝐾
𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒
2 2
𝐶𝐶5𝐻8𝑂20 2 𝐶𝐻2𝑂0 2
𝑝𝐻2𝑂1 = 𝑝𝐻2𝑂0 + 𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂40 . (𝐶𝐶4𝐻6𝑂20 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻0 − ) . 0,015
𝐾
𝐶𝐶5𝐻8𝑂21 2 𝐶𝐻2𝑂1 2
𝑝𝐻2𝑂2 = 𝑝𝐻2𝑂1 + 𝑘𝑑 . 𝐶𝐻2𝑆𝑂41 . (𝐶𝐶4𝐻6𝑂21 2 𝐶𝐶𝐻3𝑂𝐻1 2 − ) . 0,015
𝐾
𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒