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OLÁ, OLÁ COMO VAI VOCÊ QUE

BOM TE VER AQUI MAIS UMA VEZ

EU “TO” LEGAL
EU “TO” FELIZ
“TO” MUITO BEM
COM MEU NARIZ

EU “TO” LEGAL
SABE COMO É
“TO” MUITO BEM
COM O MEU PÉ

EU “TO” LEGAL
“TO” BEM A BEÇA
“TO” MUITO BEM
COM A MINHA
CABEÇA

EU “TO” LEGAL
EU VOU SEM BRIGA
“TO” MUITO BEM
COM A MINHA BARRIGA
O TRABALHO PEDAGÓGICO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL:
APENAS BRINCANDO

https://www.youtube.com/watch?v=Qaj-6Vgzal4
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
• As propostas pedagógicas de Educação Infantil
devem respeitar os seguintes princípios:

• I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da


solidariedade e do respeito ao bem comum, ao
meio ambiente e às diferentes culturas, identidades
e singularidades.

Diante disso, é papel do professor...


▶ APOIAR a conquista de autonomia pelas crianças para escolher brincadeiras,
materiais e atividades e para realizar cuidados pessoais diários.

▶ FORTALECER a autoestima e os vínculos afetivos, combatendo preconceitos


relativos ao pertencimento étnico-racial, de orientação sexual, gênero, classe
social, religião etc.

▶ ESTIMULAR o respeito a todas as formas de vida, incluindo a integridade de


cada ser humano e a preservação da flora, da fauna e dos recursos naturais.

▶ ENFATIZAR valores como a liberdade, a igualdade de direitos de todas as


pessoas e entre homens e mulheres, assim como a solidariedade com
indivíduos de grupos sociais vulneráveis.
As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os
seguintes princípios:

II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade


e do respeito à ordem democrática.

Diante disso, é papel do professor...


▶ PROMOVER a participação crítica das crianças em
relação ao cotidiano da unidade e a fatos ocorridos
na comunidade que chamem sua atenção.

▶ POSSIBILITAR a expressão de seus sentimentos,


desejos, ideias, questionamentos.

▶ GARANTIR uma experiência bem-sucedida de


aprendizagem para todas.
As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar
os seguintes princípios:

III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da


liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e
culturais (BRASIL, 2009, p. 2).

Diante disso, é papel do professor...


▶ VALORIZAR o ato criador de cada criança e a construção de
respostas singulares em experiências diversificadas.

▶ POSSIBILITAR que todas as crianças se apropriem de diferentes


linguagens e tenham disponíveis materiais para se expressar.

É necessário assegurar:
“condições para que as crianças aprendam em situações
nas quais possam desempenhar um papel ativo em
ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a
sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam
construir significados sobre si, os outros e o mundo social e
natural” (BRASIL, 2017, p. 35).
Se fosse ensinar a uma criança a beleza da
música não começaria com partituras, notas e
pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais
gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos
que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela
mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério
daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco
linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco
linhas são apenas ferramentas para a produção
da beleza musical. A experiência da beleza tem
de vir antes.
Rubem Alves
Alecrim, alecrim dourado Alecrim, alecrim miúdo
Que nasceu no campo Que nasceu no campo
Sem ser semeado Perfumando tudo
Alecrim, alecrim dourado Foi meu amor
Que nasceu no campo Que me disse assim
Sem ser semeado Que a flor do campo é o alecrim

Foi meu amor Alecrim, alecrim aos molhos


Que me disse assim Por causa de ti
Que a flor do campo é o alecrim Choram os meus olhos
Foi meu amor Foi meu amor
Que me disse assim Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim Que a flor do campo é o alecrim
OS SEIS DIREITOS DE
APRENDIZAGEM
PRINCÍPIO ÉTICO

Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e


cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus
grupos de pertencimento, nas diversas experiências de
cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na
instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e
grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o
conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura
e às diferenças entre as pessoas (BRASIL, 2017, p.36).
PRINCÍPIO POLÍTICO

Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas


necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses,
descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de
diferentes linguagens.

Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto


do planejamento da gestão da escola e das atividades
propostas pelo educador quanto da realização das atividades
da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos
materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes
linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se
posicionando (BRASIL, 2017, p. 36).
PRINCÍPIO ESTÉTICO

Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes


espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e
adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções
culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua
criatividade, suas experiências emocionais, corporais,
sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores,


palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias,
objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela,
ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas
modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia
(BRASIL, 2017, p. 36).
CONCEPÇÃO DE CRIANÇA

Sujeito histórico e de direitos que, nas interações,


relações e práticas cotidianas que vivencia,
constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos
sobre a natureza e a sociedade, produzindo
cultura (BRASIL, 2009, p. 1).
AS INTERAÇÕES E A
BRINCADEIRA

Educação Infantil possui dois eixos para a organização


intencional das práticas pedagógicas: as interações e a
brincadeira. Estes eixos estruturantes são apresentados no
artigo 9º das DCNEIs (BRASIL, 2009), no qual propõe-se uma
organização curricular que garanta a aprendizagem por meio
de experiências.
https://www.youtube.com/watch?v=mCWPsZ2Pt-w
ARTIGO 9º -DCNEIs

Art. 9.º: As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as
interações e a brincadeira, garantindo experiências que:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por


meio da ampliação de experiências sensoriais,
expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos
ritmos e desejos da criança; [...]

V - ampliem a confiança e a participação das crianças


nas atividades individuais e coletivas;

VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas


para a elaboração da autonomia das crianças nas
ações de cuidado pessoal, autoorganização, saúde e
bem estar;

VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com


outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus
padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade; [...]

XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas


crianças das manifestações e tradições culturais
brasileiras.
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS

Antes de conhecer os campos é necessário:

▶ ABANDONAR a ideia de crianças como seres frágeis e


incompetentes e da infância como período de passividade,
dependência ou debilidade;
▶ REJEITAR toda postura pedagógica (incluindo as instruções,
os materiais didáticos, as histórias) de rigidez e
inflexibilidade, sem atentar para a maneira como as crianças
reagem ao que lhes é proposto;
▶ NÃO DEFINIR o processo pedagógico como metas impostas
à criança, negligenciando o significado que aquele processo
tem na experiência infantil;
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS

▶ GARANTIR a todas as crianças tempo para explorar as


proposições que o professor faz; e

▶ ENTENDER que elas precisam repetir as mesmas


proposições outras vezes, de modo a se apropriar de
determinadas ações e também elaborar um sentido para a
experiência vivida.

“Em relação a qualquer experiência de aprendizagem que seja trabalhada pelas


crianças, devem ser abolidos os procedimentos que não reconhecem a
atividade criadora e o protagonismo da criança pequena, que promovam
atividades mecânicas e não significativas para as crianças”.
(Parecer CNE/CEB nº 20/09).
O eu, o outro e o nós:

• Interação com os pares e com adultos;


• Percepções sobre si e sobre os outros;
• Relações sociais e de cuidados pessoais;
• Contato com outros grupos sociais e culturais;
• Valorizar sua identidade, respeitar os outros e
reconhecer as diferenças que nos constituem como
seres humanos.
Corpo, gestos e movimentos:

• Consciência da corporeidade;
• Música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de
conta;
• Entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem;
• Potencialidades e limites;
• Explora e vivencia um amplo repertório de
movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o
corpo.
Traços, sons, cores e formas:

• Conviver com diferentes manifestações artísticas,


culturais e científicas, locais e universais;

• Experiências com sons, traços, gestos, danças,


mímicas, encenações, canções, desenhos,
modelagens, manipulação de diversos materiais e de
recursos tecnológicos;

• Sensibilidade, criatividade e expressão pessoal das


crianças.
Escuta, fala, pensamento e imaginação:

• Situações comunicativas cotidianas com as pessoas


com as quais interagem;
• Experiências com a literatura infantil;
• Contato com histórias, contos, fábulas, poemas,
cordéis etc;
• Familiaridade com livros, com diferentes gêneros
literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita,
a aprendizagem da direção da escrita e as formas
corretas de manipulação de livros.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações:

• Curiosidade sobre o mundo físico e o mundo sociocultural;

• Conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação,


relações entre quantidades, dimensões, medidas,
comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de
distâncias, reconhecimento de formas geométricas,
conhecimento e reconhecimento de numerais;

• Experiências nas quais as crianças possam fazer


observações, manipular objetos, investigar e explorar seu
entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de
informação para buscar respostas às suas curiosidades e
indagações.
Os objetivos de
aprendizagem são alcançados
pelas crianças conforme
elas...
FAIXAS ETÁRIAS

• Bebês (zero a 1 ano) Grupo etário 01

• Crianças bem pequenas (1 ano)


• Crianças bem pequenas (2 anos) Grupo etário 02
• Crianças bem pequenas (3 anos)

• Crianças pequenas (4 anos)


Grupo etário 03
• Crianças pequenas (5anos)
SABERES E CONHECIMENTOS

Apresentar saberes e conhecimentos científicos;

Utilizar nomes corretos, na definição de conceitos;

Utilizar imagens reais de objetos e fenômenos;

Os saberes e conhecimentos devem ter sentido e significado para a criança, portanto


devem estar contextualizados;
x

x
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• É a ação que a criança precisa realizar para aprender determinado
saber e conhecimento que promoverá seu desenvolvimento

Ação Aprendizagem Capacidades


ANOS A 3 ANOS E 11 MESES)
CRIANÇAS BEM PEQUENAS

Eixos CAMPO DE EXPERIÊNCIA


INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

● Manifestações culturais EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos
jogos e brincadeiras.
● Coordenação motora ampla:
equilíbrio, destreza e postura corporal. ● Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo.
● Orientação espacial. ● Vivenciar brincadeiras de esquema corporal e expressão utilizando as diferentes linguagens.
● Seu corpo, suas possibilidades ● Imitar gestos e movimentos típicos dos profissionais da escola e de sua comunidade
motoras, sensoriais e expressivas próxima.
● Vivenciar, explorar e valorizar a escuta de diferentes estilos de música, dança e outras
expressões da
cultura corporal.
● Participar de brincadeiras com cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que
envolvam movimentos corporais.
Levantar o braço
Levantar o outro
Fazer bambolê
Mexer o pescoço

Olhar para cima


Olhar para baixo
Olha para amigo
E dá um abraço....
A ROTINA, O TEMPO, E O
ESPAÇO
Paralelo ao ESPAÇO e os MATERIAIS, a
organização da ROTINA, ordena a sequência
das atividades contribuem para a CRIANÇA
sentir-se SEGURA e COMPREENDER O
CONTEXTO em que está vivenciando.”
(GIL, 2014, p.17)
PARQUINHO
ACOLHIDA RELAXAMENTO
ÁREA EXTERNA

ALMOÇO
RODA RODA 2
HIGIENE

ATIVIDADE DE
DELEITE SALA DE ORGANIZAÇÃO
REFERÊNCIA
ESPAÇOS
Condicionam ou possibilita as relações.
Gerador de experiências.
Espaço como articulador de
aprendizagens
Interagir com os
espaços é tão
importante quanto a
socialização com os
adultos e com as
outras crianças.

FORTUNATI, 2009.
O ANEL

PERDI MEU ANEL NO MAR


NÃO PUDE MAIS ENCONTRAR
E O MAR ME TROUXE A CONCHA DE PRESENTE PRA ME DAR

PAROU NA GOELA DA BALEIA


OU FOI PRO DEDO DA SEREIA
OU QUEM SABE O PESCADOR QUE PESCOU O ANEL
E DEU PRO SEU AMOR
de brincadeiras
Brincar Heurístico

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