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1. Capitulo I.......................................................................................................................................2
1.1. Introdução..................................................................................................................................2
2. Capitulo II......................................................................................................................................4
2.8. Esquecimento..........................................................................................................................11
3. Capitulo III..................................................................................................................................14
3.1. Conclusão................................................................................................................................14
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1.Introdução
Um trabalho de extrema importância, pois quanto mais se sabe sobre a memória, melhor se
compreende como melhorá-la. E, é de extrema importância também, manter a nossa memória
saudável, de forma que consigamos compreender e fixar corretamente uma informação. é
através da memória que todo o conteúdo que aprendemos entra, armazena e é recuperado
quando necessário
Devido a grandeza do trabalho, peço desculpas antecipadas por eventuais erros e omissões e
convido a todos a acrescentarem suas observações e sugestões.
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1.1. Objetivos
No que diz respeito aos objectivos, o presente trabalho segue-se dos seguintes objectivos:
gerais e específicos.
Para obter os resultados e respostas acerca da tematica apresentada neste trabalho, foi feita
uma análise com base na pesquisa bibliografica, um método de pesquisa que favorece uma
liberdade na análise dos diversos conteudos que perfazem este trabalho e se move por
diversos caminhos do conhecimento. Isso possibilita assumir várias posições no decorrer do
percurso, não obrigando atribuir uma resposta única e universal a respeito desta tematica.
Para isso, a pesquisa foi baseada em estudos destes autores: Michael Gazzaniga, Charles G.
Morris e Alberto A. Maisto, entre outros pensadores que elaboraram trabalhos pertinentes ao
assunto.
Para isso, foi feita uma pesquisa bibliografica muito afinca na leitura e, como parte do
processo de construção deste trabalho, foi ainda necessário o levantamento e análise de outros
trabalhos da tematica em alusao. O estudo teve caráter essencialmente qualitativo, com
ênfase em ideias e pressupostos que apresentam significativa importância na definição e
construção dos conceitos discutidos nesta análise.
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2.Memória
Para uma definição mais cientifica, eis a explicação da Dra. Silvia Helena Cardoso sobre o
que é a memória:
De acordo com Hollanda, Na Grécia Antiga já era valorizado o facto de ter boa memória
como se pode depreender da figura mitológica de Mnemosine (deusa grega da memória). Os
mortos que bebessem da água do seu poço relembravam suas vidas. É a deusa que opera as
engrenagens do esquecimento e da lembrança.
O termo memória tem sua origem etimológica no latim e significa faculdade de reter e/ou
readquirir ideias, imagens, expressões e conhecimentos adquiridos anteriormente reportando-
se às lembranças. Constitui uma das funções cognitivas mais importantes e complexas do ser
humano pois é a base para toda a aprendizagem. Toda a informação que se sabe acerca do
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mundo, dos outros e de nós próprios foi adquirida através da experiência e armazenada na
memória. É ela que define e distingue cada ser humano pelo conjunto de recordações próprias
e pelas inúmeras associações de ideias e pensamentos que é capaz de fazer e que constituem o
suporte para todo o conhecimento, habilidades e planeamento, fazendo-nos considerar o
passado, situarmo-nos no presente e projetarmo-nos no futuro.
Desde o final dos anos 1960, a maior parte dos psicólogos já via a memória como um modo
de processamento de informações. Nesse modelo, o modo como a memória trabalha é
aproximadamente análogo ao modo como o computador processa informações. Um
computador recebe informações por meio do teclado ou modem, e um software determina
como a informação é processada; a informação pode, então, ser armazenada em algum
formato alterado no disco rígido e recuperada quando for necessário.
3.Fases da memoria
Os vários processos de memória podem ser entendidos como operando ao longo do tempo em
três fases: codificação, armazenamento (incluindo a consolidação) e recuperação.
3.1.Codificação
Entretanto, a codificação é tratamento das informações de modo que elas possam ser
armazenadas.
3.2. Armazenamento
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de armazenamento, que diferem na quantidade de tempo em que as informações permanecem
armazenadas. O armazenamento pode durar uma fração de segundo ou a vida toda.
3.3.Recuperação
É a terceira fase da memória. Essa fase consiste em procurar nas memórias armazenadas a
fim de encontrar e trazer à mente quando for necessária uma memória previamente codificada
e armazenada. Pense na recuperação como atrair o conteúdo de seu cérebro para uso a médio
prazo, no exame final, ou em algum momento muito tempo depois da sua formatura, quando
alguém lhe faz uma pergunta sobre psicologia.
Para subsidiar as fases que nos foram descritas, Gazzaniga nos deixa uma descrição no
seguinte item:
Input sensorial
4.Requisitos Sensoriais
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Tudo o que lembramos é, portanto, resultado de neurônios disparando no cérebro. Por
exemplo, a memória de uma visão ou de um som é criada por intrincados padrões de
atividade neuronal no cérebro.
A memória sensorial ocorre quando uma luz, um som, um odor, um sabor ou uma impressão
tátil deixa um rastro evanescente no sistema nervoso por uma fração de segundo. olha para
algo e rapidamente desvia o olhar, você pode imaginar brevemente a imagem e recordar
alguns de seus detalhes. Quando alguém protesta: “Você não está prestando atenção em
mim”, muitas vezes você é capaz de repetir as últimas palavras que a pessoa falou, mesmo
que estivesse pensando em outra coisa.
5.Tipos de memória
5.1.A Memória de Curto Prazo (MCP) ou Memória de Trabalho (MT)
De acordo com Gazzaniga, a MCP ou simplesmente MT, recebe a informação que foi por
breves momentos registada na memória sensorial e à qual precisamos atribuir um sentido de
modo a tornar possível a sua retenção a longo prazo. Constitui um armazém da memória no
qual a informação tem pela primeira vez um significado não obstante a sua duração de
retenção ser curta.
Para alguns psicólogos (e.g., Baddley, 1990; 2006 e Baddeley & Hitch, 1974, 1994), esta
memória de curto prazo deveria ser considerada como uma Memória de Trabalho tripartida,
em que um dos componentes é a central executiva que coordena o material a considerar
durante o processo de formação do raciocínio e da tomada de decisão.
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A característica fundamental da memória de trabalho é sua capacidade limitada, que
normalmente inclui cerca de sete itens - as vezes um pouco mais ou menos, mas geralmente a
variação ocorre de cinco a nove itens (MILLER, 1956). A maneira clássica de avaliar os
sistemas escravos da memória de trabalho consiste em um procedimento simples: uma
sequência de itens é apresentada, os quais devem ser lembrados imediatamente na mesma
ordem. A capacidade da memória é avaliada quanto ao número máximo de itens recuperados
corretamente (MILLER, 1956), indicando, portanto, que a atenção e a perceção são processos
psicológicos diretamente relacionados com a memória de trabalho. Estudos mostram que a
memória de trabalho aumenta gradualmente durante a infância e segue tendo uma diminuição
na idade adulta até a velhice (SANDER; WERKLE-BERGNER; LINDENBERGER, 2011).
Por isso, as queixas de memória são muito comuns entre os idosos saudáveis (KEEFOVER,
1998), pois uma das regiões cerebrais mais sensíveis ao envelhecimento do organismo é o
córtex pré-frontal, área dedicada à memória de trabalho (RAJAH; D’ESPOSITO, 2005). Há
muitas discussões sobre déficits e perda da memória de trabalho. Da mesma forma, são
amplamente discutidas na literatura estratégias para preservar e reabilitar este sistema
cognitivo, dado a sua complexidade e envolvimento com os demais processos
neuropsicológicos.
Baddeley (1990) acredita que uma falha na central executiva seja a responsável pelas perdas
de memória características da doença de Alzheimer.
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As memórias são fortalecidas com a recuperação, de modo que uma maneira de tornar as
memórias duráveis é praticar a recuperação.
Uma pesquisa recente em salas de aula mostrou que testes repetidos que incluam a prática de
recuperação são uma boa maneira de fortalecer memórias (Carpenter, 2012).
Em um estudo recente, um grupo de estudantes leu um trecho de texto com 276 palavras
sobre as lontras do mar e, em seguida, praticou recuperando os itens usando a recordação
livre; um segundo grupo estudou as informações em quatro períodos de estudo de cinco
minutos; e um terceiro grupo fez mapas conceituais para organizar as informações ligando
ideias diferentes (Karpicke & Blunt, 2011). O tempo de estudo foi o mesmo para cada grupo.
Uma semana mais tarde, os estudantes fizeram um teste final. Aqueles que praticaram a
recuperação da informação tiveram a melhor pontuação.
Entretanto, o ensaio é uma maneira de mandar algumas informações para a memória de longo
prazo.
Constitui um armazém final de capacidade quase ilimitada. Embora este tipo de memória
tivesse sido entendido como uma unidade, contudo a maior parte da pesquisa ente atualmente
que ela engloba diferentes componentes ou módulos de memória (Feldman, 2001), onde cada
um desses módulos está relacionado com um sistema de memória distinto no cérebro.
Por exemplo podemos encontrar no âmbito desta distinção a memória declarativa que
representa a informação factual e a memória procedimental (por vezes também referida como
memória não declarativa) que diz respeito a memória de experiências e hábitos, tais como
andar de bicicleta ou jogar à bola. A informação sobre coisas é armazenada na memória
declarativa; a informação sobre como fazer as coisas é armazenada na memória
procedimental. Os factos na memória declarativa podem ainda ser subdivididos em memória
semântica (a memória do conhecimento geral e dos factos do mundo) e memória episódica
que ao contrário é a memória dos detalhes biográficos das nossas vidas particulares.
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episódica é que ela permite a lembrança consciente de uma experiência anterior, o evento em
si (o que), e também onde e quando ocorreu. A ênfase é colocada não só na precisão da
recordação do evento, mas também na experiência subjetiva. Memória episódica é a única
forma de memória que, no momento de recordação, está voltada para o passado
(EUSTACHE; DESGRANGES, 2008). A memória episódica, portanto, engloba tanto a
precisão do fato quanto experiência subjetiva é uma capacidade, segundo Tulving (2002),
essencialmente humana. Recuperar uma lembrança a partir da memória episódica significa
fazer uma viagem (mental) no tempo ou voltar ao passado de forma consciente. Esta
perspetiva, que caracteriza a memória episódica, indica que a pessoa é consciente de sua
própria identidade e existência. Uma pessoa profundamente amnésica nos dá uma ideia do
que a ausência de memória episódica significa, ela é incapaz de se projetar tanto para o
passado quanto para o presente e futuro (TULVING, 2002; ROSENBAUM et al., 2005).
Memória semântica, por sua vez, diz respeito à compreensão e ao uso da linguagem
(palavras e conceitos) e à memória de “fatos gerais do mundo”. A definição de memória
semântica refere-se à consciência da existência do mundo e objectos, eventos e outros
elementos dentro dele, independente da subjetividade envolvida como acontece na memória
episódica (EUSTACHE; DESGRANGES, 2008). A memória semântica, portanto, permite
uma atitude introspetiva em relação ao mundo, sem que, necessariamente, o objeto que deu
origem ao pensamento esteja presente, e sem o sentimento subjetivo da experiência que
caracteriza a memória episódica (TULVING, 1972).
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tarefa automatizada. Este fenómeno tem sido descrito no contexto de teorias de aprendizagem
que postulam a existência de diferentes fases do processo de aprendizagem (ANDERSON,
1999).
6.Esquecimento
O esquecimento é uma experiência perfeitamente normal, todos os dias. Dez minutos depois
de ver um filme, você provavelmente se lembra de muitos de seus detalhes, mas no dia
seguinte pode se lembrar maioritariamente do enredo e dos personagens principais. Anos
mais tarde, você pode se lembrar da essência da história, ou pode nem se lembrar de ter visto
o filme. Esquecemo-nos muito mais do que nos lembramos. A maior parte das pessoas não
gosta do esquecimento. Elas queriam poder se lembrar melhor do conteúdo do exame, do
aniversário de amigos, dos períodos geológicos do tempo, e assim por diante. Mas imagine
como seria a vida se você não fosse capaz de esquecer. Imagine, por exemplo, caminhar até o
seu armário e lembrar não apenas da combinação do cadeado, mas das 10 ou 20 combinações
de cadeado que você já utilizou.
Os avanços obtidos pelas neurociências permitiram que a memória também fosse estudada
sob diferentes pontos de vista, nos quais o objeto de estudo não foi o que pode ser lembrado,
mas sim o que não é lembrado e que está retido no inconsciente. Para a psicanálise, por
exemplo, a memória é um campo no qual a significação é feita a partir das experiências
vividas ou imaginadas pela pessoa. Muitas das memórias esquecidas temporariamente estão,
na verdade, reprimidas no inconsciente, uma vez que são memórias que trazem lembranças
de sofrimento. Defendem os psicanalistas que em determinados momentos, conhecidos como
lapsos de memória, nos sonhos ou por meio de um tratamento psicanalítico, essas memórias
poderiam ser recuperadas e voltariam para o consciente.
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sexualidade infantil, onde muitas das recordações da infância são reconstruções feitas através
dos relatos dos pais e familiares. O autor refere ainda os pequenos esquecimentos do dia a dia
– atos falhados – que estariam relacionados com motivos inconscientes, ou seja, os lapsos, os
esquecimentos de palavras, de datas, etc. No entanto, os estudos sobre o grau de influência do
mecanismo de repressão nos processos de memória são ainda pouco conclusivos. Os avanços
das neurociências apontam, por exemplo, para o provável envolvimento de sistemas corticais
capazes de inibir a função de outras áreas corticais ou do hipotálamo.
Daniel Schacter (1999) identificou o que ele chama de sete pecados da memória. Os quatro
primeiros pecados – transitoriedade, bloqueio, distração e persistência – estão relacionados ao
esquecimento e à rememoração discutidos aqui. Os três seguintes – atribuição equivocada,
distorção e sugestionabilidade – são discutidos mais adiante neste capítulo como distorções
da memória. Esses chamados pecados são muito familiares para a maior parte das pessoas.
6.1.Bloqueio
é uma falha na recuperação. Essa falha ocorre quando uma pessoa é temporariamente incapaz
de se lembrar de algo: você não consegue se lembrar do nome de uma canção favorita,
esquece o nome de alguém que está apresentando a outra pessoa, “tem um branco” em
algumas partes ao atuar em uma peça, e assim por diante. Esses bloqueios temporários são
comuns e frustrantes.
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6.2.Distração
6.3.Amnésia
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7.Conclusão
Com um estudo mais afinco, foi possível compreender alguns conceitos chave sobre a
memória, bem como os mecanismos de funcionamento subjacentes. No que diz respeito à
abordagem neuropsicológica da memória, os estudos destacam a divisão dessa função
cognitiva em memória de curto, ou mais recentemente memória de trabalho, e memória de
longo prazo.
Espero ter conseguido sintetizar as informações mais importantes, ou pelo menos aquelas que
me são uteis no meu percurso em vida de estudante.
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8.Referências Bibliográficas
MORRIS, C. G; MAISTO, A.A, Introdução a psicologia, 6ª. ed. São Paulo, 2004.
LEVITIN, Daniel
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