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aprendizagem. Sem ele não poderíamos fazer novas aprendizagens nem ter
humano normal, e sem eles não conseguiríamos fazer a nossa vida normal. A
importantes de memória:
consciência.
longo prazo. As ordens do chefe ou as tarefas que fogem à rotina. Esta pode
amnésia não é afetada, visto isto, podemos esquecer quem somos, mas
automático, que foge à nossa consciência, por isso não precisamos pensar
para fazer. Alguns autores defendem ainda uma memória muscular, como a
porém é essencial uma boa memoria visual/ auditiva para conseguir reproduzir.
nosso cérebro ativa perante um estímulo, seja ele palavra, som, imagem, etc.
nossos sentidos.
A memória humana pode ser dividida em três partes, cada uma com diferentes
características:
v - Processos de comunicação
Visão
Audição
Tato
Olfato
Gosto
Memória Visual
Memória Auditiva
Memória Mecânica
Memória Táctil
Memória Olfativa
Memória Degustativa
É a comunicação que vem do gosto, pelo toque da língua, bem como pela ação
de beber ou comer. O índice de eficiência é cerca de 1%.
É a comunicação que vem pelo tato, tanto das mãos (mais sensível) como por
outras partes do corpo. Isoladamente o grau de eficiência é de 1,5%.
http://www.cerebromelhor.com.br/
A memória é fator inerente e absolutamente necessário à todas atividades do reino animal, no ser
humano esta se especializou muito tornando ser pensante. A memória está inserida nas nossas funções
sensitivas e sensoriais advindas da visão, audição, olfação, gosto, e tato. A memória nos permite
respostas ao mundo interno (nosso corpo) e externo, nossa comunicação através das mais variadas
formas de expressão.
de nossa memória.
De uma forma simplista podemos imaginar o nosso cérebro como um computador, que inicialmente não
tem nenhum sistema operacional e o programador insere sistemas básicos que faz todo o sistema
funcionar. Estas funções de sobrevivência do nosso cérebro são inconsciente e que geram resposta
imediata. Exemplo, o reflexo de retirar rapidamente a mão de um local extremamente quente e nocivo
para nossa saúde, como chapa quente de um fogão. Estes estímulos chamados de nociceptivos, existem
até em seres unicelulares e a resposta reflexa de memória medular. Esta seria a memória do “sistema
Nossos hábitos, as habilidades motoras (dirigir automóvel, escrever, usar o teclado do computador), os
Após retirarmos a mão da chapa quente tomamos consciência do fato, o primeiro reflexo se processa na
cérebro (cortex cerebral). A memória que torna consciente os fatos chama-se memória declarativa ou
explícita.
A memória declarativa pode ser evocada à nossa consciência, representando fatos ou episódios. Quando
se memória episódica.
Relacionando com a informática podemos entender que a memória semântica é lembrar e concientizar
com escrever um texto usando ao Word, e memória episódica, a lembrança do episódio em que
estivemos escrevendo o artigo (como este artigo que estava sendo escrito há 15 dia). Ambas memórias
são conscientes, mas o ato de digitar o texto é inconsciente (memória não declarativa ou implícita).
O nosso cérebro tem a capacidade de seleciona as informações relevantes que devem ou não serem
estocadas. A toda hora, somos bombardeados com um mundo infinito de informações (sensitivas, visuais,
auditivas, táteis, gustativas, psíquicas) trazidas do meio ambiente, ou de nossa atividade psíquica. O
cérebro pode fazer um estoque temporário das informações (memória de curto prazo ou imediato),
envolvendo a chamada memória elétrica. Estas informações poderão ser ou não transferidos a áreas
cerebrais distintas, de modo a serem consolidadas (estocadas) de maneira mais duradoura, a memória
Quanto mais reforço, seja pela importância dos fatos, a relevância ou pelo impacto emocional (negativo
ou positivo) que as informações produzem, assim como a repetição da ação, mais clara e mais duradoura
será a memória.
neutralizando as interferências internas (vg. situação emocional) e externas (vg. ruídos, iluminação).
Estados emocionais como, ansiedade, estresse, depressão, apatia, insônia, sonolência, dispersividade,
data de formatura, data de casamento, etc, fica registrada através da eficácia da conexão entre neurônios
na região do hipocampo. Ali existe, também, células que quando ativadas provocam em nós a sensação
No hipocampo existem inúmeros neurônios de reconhecimento episódico que nunca foram ativados e que
estão estreitamente conectados às células de novidade. Quando um evento ocorre pela primeira vez, ele
ativa fortemente um desses neurônios, e sua estreita conexão com a célula de novidade nos proporciona
a sensação de novidade. Mas essa forte ativação afrouxa a conexão entre ele e a célula de novidade.
Dessa forma, nas próximas vezes que o mesmo evento ocorrer a sensação de novidade será cada vez
menor, pois o neurônio que agora reconhecerá sempre esse episódio estará cada vez menos conectado
Lesões na região do hipocampo podem ter efeitos devastadores, pois podem destruir a nossa memória
retrospectiva. Deixamos de reconhecer nossos familiares, nossos amigos, os locais importantes de nossa
vida, etc. Tudo se torna novo para nós e precisamos reaprender tudo outra vez.
de reconhecer o recente. Não perdemos nosso passado antigo, mas não podemos gravar nosso passado
recente. A partir do momento da lesão, perdemos nossa capacidade de guardar o ocorrido. Já não
podemos mais nos lembrar do que aconteceu minutos atrás. O caso símbolo foi descrito em 1957, do
paciente HM de 27 anos, com epilepsia refratária aos medicamentos, sendo submetido a uma cirurgia de
retirada dos lobos temporais e suas partes mediais de ambos os hemisférios, incluindo na ablação os
paciente perdeu a capacidade de formar novas memórias de longo prazo, conservando a memória de seu
passado antes da cirurgia. Diferente da memória retrógrada, dos fatos ocorridos no passado, a memória
anterógrada (que envolve fatos recentes) localiza-se no lobo temporal região do hipocampo e amígdala.
A memória depende de diversos sistemas de conexões neurais, sendo um dos principais o chamado
circuito de Papez, que envolve o hipocampo, o fórnix, os corpos mamilares e o septum e o núcleo anterior
do tálamo. As regiões mais sensíveis para a produção de distúrbios da memória são: os lobos temporais
Referências:
Apesar de milênios de preocupação com cada faceta da emoção humana, ainda estamos
longe de chegar a uma explicação rigorosa, do ponto de vista fisiológico, para esta
porção de nossa experiência mental. Nos últimos tempos, os neurocientistas vêm
demonstrando interesse especial pelas bases neurais de processos cognitivos como
percepção e memória. Na maioria dos casos, ignoravam o papel do cérebro na emoção.
No entanto, o interesse por esse misterioso terreno da mente humana ressurgiu.
Catalisados pelo progresso no entendimento das bases neurais dos processos cognitivos, e
por um conhecimento cada vez mais sofisticado da organização anatômica e da fisiologia
do cérebro, pesquisadores começam a abordar a questão da emoção.
Descobrindo as vias neurais através das quais uma situação faz com que um indivíduo
aprenda sobre o medo, esperamos elucidar os mecanismos gerais deste tipo de memória.
Diversos distúrbios mentais humanos - incluindo ansiedade, fobia, stress pós-traumático e
síndrome do pânico - implicam uma disfunção na capacidade de o cérebro controlar o
medo, e estudos sobre as bases neurais dessa emoção podem nos auxiliar a compreender
e tratar melhor esses distúrbios.
A maior parte de nosso conhecimennto sobre como o cérebro conecta memória e emoção
surgiu de estudos do chamado condicionamento clássico do medo. Nesse processo, o
sujeito do experimento, normalmente um rato, escuta um ruído ou vê uma luz piscante,
ao mesmo tempo que leva um breve choque elétrico de pouca intensidade em suas patas.
Depois de algumas dessas experiências, o rato responde automaticamente ao som ou à
luz, mesmo na ausência do choque. As reações do animal são típicas daquelas vistas em
qualquer situação ameaçadora: ele se imobiliza, sua pressão arterial e freqüência
cardíaca aumentam, e ele apresenta reação de sobressalto. No jargão de tais
experimentos, o ruído ou o flash é um estímulo condicionado, o choque nas patas é um
estímulo não-condicionado, e a reação do rato é uma resposta condicionada, que consiste
em mudanças comportamentais e psicológicas facilmente mensuráveis.
Esse tipo de condicionamento se dá rapidamente em ratos - na verdade, se dá com a
mesma rapidez que com humanos. Uma única combinação de choque e som ou luz pode
produzir o efeito condicionado. Estabelecida, a reação de medo torna-se relativamente
permanente. Caso o som ou a luz seja administrado várias vezes, não acompanhado de
choque elétrico, a reação do rato diminui. Tal mudança recebe o nome de extinção.
Entretanto, fortes evidências sugerem que esta alteração comportamental resulte de um
controle do cérebro sobre o medo, e não da eliminação da memória emocional. Uma
reação de medo aparentemente extinta pode se recuperar espontaneamente, ou ser
restabelecida por uma experiência estressante. De maneira similar, o stress pode causar
o reaparecimento de fobias em indivíduos que tenham sido tratados com sucesso. Isso
demonstra que a memória emocional subjacente à fobia encontrava-se dormente, não
tendo sido eliminada pelo tratamento.
Medo e Memória
Dez anos atrás, foram identificados importantes componentes desse sistema. Nossos
estudos iniciaram-se na Cornell University Medical College, quando meus colegas e eu
formulamos uma pergunta simples: o córtex auditivo é fundamental para o
condicionamento auditivo do medo?
Na via auditiva, bem como em outros sistemas sensoriais, o córtex representa o nivel
hierarquicamente mais superior do processamento, sendo o ápice de um encadeamento
de eventos neurais que tem inicio nos receptores sensoriais periféricos, localizados,
neste caso, no ouvido. Caso lesões (ou a resseção cirúrgica) de partes do córtex auditivo
interferissem no condicionamento ao medo, poderíamos concluir que esta região é
realmente necessária para tal atividade. Seria ainda possível deduzir que o próximo passo
na via de condicionamento seria uma via de saída do córtex auditivo. Entretanto, nossos
experimentos com lesões em ratos confirmaram aquilo que já havia sido sugerido por
uma série de outros estudos: que o córtex auditivo não é necessário para o aprendizado
de diversos fatos relacionados a estímulos acústicos simples.
Passamos então a lesar porções auditivas do tálamo e mesencéfalo, áreas localizadas
abaixo do córtex auditivo. Ambas processam sinais auditivos: o mesencéfalo fornece o
estímulo principal ao tálamo; o tálamo fornece o estímulo principal ao córtex. Lesões em
ambas as regiões eliminaram a suscetibilidade do rato ao condicionamento. Esta
descoberta sugeria que um estímulo sonoro é transmitido através do sistema auditivo
para o nível do tálamo auditivo, mas que não precisa atingir o córtex para que ocorra o
condicionamennto ao medo.
Preenchendo os Vazios
De forma similar, descobrimos que lesões nesse núcleo impediam o aumento da pressão
arterial em ratos e limitavam sua capacidade de imobilização na presença de um
estímulo causador de medo. Demonstramos ainda que lesões de áreas conectadas ao
núcleo central eliminavam uma das duas respostas. Michael Davis e seus colegas da Yale
University concluíram que lesões do núcleo central, bem como lesões de uma outra área
do tronco encefálico à qual se projeta o núcleo central, causavam diminuição de outra
resposta condicionada: da reação de sobressalto, que ocorre quando um animal está com
medo.
Apesar de nossa maior compreensão acerca desta porção da amígdala, muitos detalhes
sobre a via neural envolvida permaneciam desconhecidos. Por exemplo: o som chega ao
núcleo central diretamente do tálamo auditivo? Descobrimos que não. O núcleo central
recebe projeções de áreas talâmicas adjacentes à porção auditiva do tálamo, porém não
da área auditiva em si; uma área completamente diferennte na amígdala, o núcleo
lateral, recebe estímulos do tálamo auditivo. Lesões do núcleo lateral impedem o
condicionamennto ao medo.
Uma vez que essa área recebe informações diretamente do sistema sensorial, nós agora a
consideramos a interface sensorial da amígdala no condicionamento ao medo. Em
contraste, o núcleo central aparentemente faz interface com os sistemas que controlam
as respostas.
Estas descobertas pareciam nos posicionar no limiar do mapeamento da via completa de
reação a estímulos. Mas ainda não sabíamos como as informações recebidas pelo núcleo
lateral chegavam ao núcleo central. Estudos anterioores indicavam que o núcleo lateral
se projetava diretamente para o núcleo central, mas as conexões eram relativamente
esparsas. Trabalhando com macacos, David Amaral e Asla Pitkanen, do Salk Institute for
Biological Studies, em San Diego, demonstraram que o núcleo lateral estende-se
diretamente a uma área adjacente, chamada de núcleo basal ou basolateral, que por sua
vez se projeta para o núcleo central.
O significado emocional desse estímulo é determinado pelo próprio som e pelo ambiente
em que se insere. Ratos devem aprender não apenas que uma pista sonora ou visual é
perigosa, mas também em quais circunstâncias isso acontece. Russell G. Phillips e eu
examinamos a reação deles à câmara, ou contexto, no qual haviam sido condicionados.
Descobrimos que lesões na amígdala interferiam na reação dos animais, tanto em relação
ao som como à câmara. Porém, lesões no hipocampo - uma região do cérebro relacionada
à memória declarativa - interferiam somente com a resposta à câmara, e não ao som. A
memória declarativa envolve informações explícitas, de acesso consciente, assim como a
memória espacial. Michael S. Fanselow e Jeansok J. Kim, daUniversity of California, em
Los Angeles, descobriram que lesões hipocampais produzidas após a ocorrência do
condicionamento ao medo também impediam a expressão de reações ao ambiente.
Reações Emocionais
Apesar de nossos experimentos terem identificado uma via sensorial subcortical capaz de
causar o condicionamento ao medo, não descartamos a importância do córtex. A
interação de mecanismos subcorticais e corticais na emoção continua a ser um tópico
bastante polêmico. Alguns pesquisadores acreditam que a cognição seja um precursor
vital à experiência emocional; outros acreditam que a cognição - presumivelmente uma
função cortical - seja necessária para dar início à emoção, ou que o processamento
emocional seja um tipo de processamento cognitivo; outros questionam a necessidade da
cognição no processamento emocional.
Tornou-se aparente que o córtex auditivo está envolvido, sem ser entretanto crucial, no
estabelecimento da reação ao medo, pelo menos quando da aplicação de estímulos
auditivos simples. Norman M. Weinberger e colegas da University of California em Irvine
demonstraram alterações fisiológicas na resposta a ruídos de neurônios do córtex
auditivo, em conseqüência do condicionamento. Essa descoberta indica que o córtex está
estabelecendo seu próprio registro do evento.
Experimentos realizadas por Lizabeth M. Romanski em meu laboratório determinaram
que, na ausência do córtex auditivo, ratos podem aprender a reagir com medo a um
único tom. Caso, porém, sejam removidas as projeções do tálamo para a amígdala, as
projeções do tálamo para o córtex e daí para a amígdala são suficientes. As pesquisas de
Romanski estabeleceram que o núcleo lateral pode receber estímulos tanto do tálamo
quanto do córtex e complementam estudos feitos com primatas.
Mecanismos moleculares
Estudos realizados por Fabio Bordi, também em meu laboratório, sugeriram o que ocorre
nos neurônios do núcleo lateral durante o aprendizado. Bordi monitorou o estado elétrico
de neurônios individuais nesta área de um rato, enquanto este escutava um som e
recebia um choque. Ele e Romanski descobriram que, essencialmente, todas as células
que reagiam aos estímulos auditivos também reagiam ao choque. O ingrediente básico do
condicionamento encontra-se, portanto, presente no núcleo lateral.
Variações funcionais na via entre esta região do córtex e a amígdala podem fazer com
que seja mais difícil para algumas pessoas modificar seu comportamento emocional.
Davis e seus colegas descobriram que o bloqueio de receptores NMDA na amígdala
interfere na extinção, o que sugere tratar-se de um processo de aprendizado ativo. É
possível que tal aprendizado se situe em conexões entre o córtex pré-frontal e a
amígdala.
Economizar tempo pode ser o motivo pelo qual existem duas rotas - uma cortical e uma
subcortical - para o aprendizado emocional. Animais, e humanos, precisam de um
mecanismo de reação rápido e rasteiro. O tálamo ativa a amígdala mais ou menos ao
mesmo tempo que ativa o córtex. O sistema pode possibilitar o início de reações
emocionais na amígdala antes que percebamos completamente ao que reagimos ou o que
sentimos.
A via talâmica pode ser particularmente útil em situações que exijam resposta rápida.
Não reagir ao perigo pode custar mais do que uma resposta inadequada a um estímulo
benigno. Por exemplo, qualquer farfalhar de folhas é suficiente para nos colocar em
estado de alerta quando caminhamos em um bosque, sem que seja necessário identificar
primeiro o que causa o som. De forma similar, a visão de uma forma curva e delgada
estirada no chão à nossa frente é suficiennte para evocar respostas defensivas de medo.
Não é necessário passar por uma análise detalhada sobre se o que vemos é uma cobra.
Tampouco precisamos identificar a cobra como um réptil ou perceber que sua pele pode
ser utilizada na confecção de cintos e botas. Todos estes detalhes são irrelevantes e, na
verdade, prejudiciais a uma reação eficiente, rápida e capaz de salvar nossas vidas. O
cérebro simplesmente precisa ser capaz de armazenar e detectar pistas primitivas. Mais
tarde, a coordenação desta informação básica com o córtex permite a verificação (sim, é
uma cobra), ou faz com que a reação (gritar, correr) seja extinta.
Memória Emocional
Acredita-se que a memória seja o processo através do qual trazemos à tona alguma
experiência consciente anterior. O aprendizado original e o ato de relembrarmos são,
neste caso, ambos eventos conscientes. Pesquisadores determinaram que a memória
declarativa é mediada pelo hipocampo e pelo córtex. Mas a remoção do hipocampo tem
pouco efeito no condicionamento ao medo - exceto no condicionamento ao contexto.
Por outro lado, o aprendizado emocional que vem através de condicionamento ao medo
não é um aprendizado declarativo. Ele é mediado por um sistema diferente, que pode
operar independentemente do conhecimento consciente. A informação emocional pode
ser armazenada dentro da memória declarativa, mas é mantida aí como um fato
declarativo imparcial. Por exemplo, caso uma pessoa seja ferida em um acidente
automobilístico no qual a buzina emperrou, pode posteriormente reagir ao ouvir o
barulho de buzinas de carro. Ela pode se lembrar de detalhes do acidente, tais como
onde e quando ocorreu, e quem estava envolvido. Estas são memórias declarativas, que
dependem do hipocampo. A pessoa pode também tornar-se tensa, ansiosa ou deprimida
quando a memória emocional é reativada através do sistema da amígdala. O sistema
declarativo armazenou o conteúdo emocional da experiência, mas fez isso como um fato.
Uma vez que a combinação de som e choque pode gerar reações condicionadas em
animais na escala filogenética, fica claro que o condicionamento ao medo não pode
depender da consciência. Drosófilas e caramujos, por exemplo, não são criaturas
conhecidas por seus processos mentais conscientes. Minha maneira de interpretar este
fenômeno é considerar o medo como estado de consciência subjetivo, que se dá quando
sistemas cerebrais reagem ao perigo. Somente se o organismo possui um sistema neural
suficientemente avançado é que o medo consciente acompanha a resposta corpórea. Isso
não significa que apenas os seres humanos conheçam o medo, mas sim que a consciência
é um pré-requisito para a ocorrência de estados emocionais subjetivos.
Pós-escrito
*JOSEPH E. LeDOUX é professor de ciências da New York University. Suas pesquisas estão
voltadas aos mecanismos cerebrais de emoção e memória. Ele já foi premiado duas vezes
pelo National Institute of Mental Health: um Prêmio de Mérito e um Prêmio de
Aperfeiçoamento para Cientista Pesquisador. Seu livro, de 1996, O cérebro emocional, é
uma elaboração das idéias básicas apresentadas neste artigo da SCIENTIFIC AMERICAN.
Sua nova obra, Synaptic self (Viking Penguin), apresenta uma teoria de como amplas
redes neurais no cérebro, particularmente aquelas envolvidas na emoção e na memória,
são fundamentais à compreensão da base neural da personalidade.
O Processo de Fabricação de Memória
O Buffer de Ensaio
I. Modelos de cadeia
Em 1969, modelos de redes para memória semântica foi teorizado por Alan
Collins e Ross Quillan. De acordo com estes modelos, informação
armazenada em memória semântica é conectada através de vínculos em
uma cadeia enorme. Informação é hierarquicamente organizada em relações
logicamente aninhadas. Quer dizer, são armazenadas propriedades de uma
classe particular de coisas em lugar em uma hierarquia que corresponde
àquela classe. Assim, memória semântica é representada por uma cadeia
gigante de nodos interconectados. Estes nodos representam conceitos
individuais, idéias, ou eventos. Vínculos ou conexões que existem entre estes
nodos estão baseados em relações entre os conceitos. Por exemplo, um
modelo hierárquico começaria ao topo com o humano e as características
básicas de um humano. Debaixo disto estariam subcategories de macho e
fêmea e as características definindo destas categorias, etc. Assim os modelos
de cadeia estão baseado em uma estrutura hierárquica de conceitos
relacionados e as características deles/delas.
Problemas de Recuperação
Fracasso para ser capaz para recordar memória é uma ocorrência comum.
Frequentemente tempos, nós tentamos nos lembrar de informação e
conhecemos isto está na " ponta de nossas línguas ", mas nós estamos
impossibilitados ter acesso isto. O rastro de memória ainda existe, mas não
pode ser recordado. Tais ocorrências como sonhos, amnésia, supressão e
repressão, hipnose, histeria, e personalidades fendidas mostram os
problemas e complexidades de recuperação. É comum para pessoas disfarçar
ou perder intencionalmente ou sem querer de rastros armazenados para
proteger o ego de angústia, medo, ou dor. Isto é comum em casos de abuso,
particularmente em infância. recuperação e fracasso para recordar estão
baseado em processos de atenção. Nós escolhemos rejeitar conscientemente
ou inconscientemente ou memória particular seleta localiza e este processo
de atenção determina se ou não podem ser recordados rastros.