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FLORESTAL
Estudante
Docente
João Sulila
Sumá rio
Introdução.............................................................................................................................................2
Conceito da Memoria............................................................................................................................3
A memória e o seu papel no processo de aprendizagem..................................................................3
Tipos de memoria..................................................................................................................................3
Memória sensorial.............................................................................................................................4
Memória de trabalho.........................................................................................................................4
Memória de curto prazo....................................................................................................................5
Principais características da memória de curto prazo...................................................................5
Memória de longo prazo...................................................................................................................5
Principais características da memória de longo prazo.......................................................................6
Operações......................................................................................................................................6
Técnicas de Memorização a Curto E Longo Prazo..................................................................................6
Processo de memorização no desenvolvimento infantil.......................................................................8
Como acontece o aprendizado..........................................................................................................8
A memoria no cotidiano das crianças................................................................................................8
A memoria na vida adulta......................................................................................................................8
A percepção da memoria na vida adulta...........................................................................................8
Utilização da memoria no cotidiano......................................................................................................9
Técnicas mais utilizadas para a memorização.......................................................................................9
Alterações da memoria na terceira idade............................................................................................10
Por que os idosos se esquecem mais?.............................................................................................10
Percepção na terceira idade............................................................................................................10
Teorias de funcionamento da memoria..............................................................................................11
Consequência da memoria para o estudo...........................................................................................11
Considerações finais............................................................................................................................12
Referencias..........................................................................................................................................13
Introduçã o
Falar de memória, para muitas pessoas, torna-se complicado quando associada à inteligência.
A Memória, nada mais é do que o ato de reter informações adquiridas anteriormente, o que
difere de inteligência, caracterizada pelo poder de reconhecer e compreender essas
informações. Com este trabalho, buscamos aprofundar e esclarecer detalhes de como
funciona o cérebro em diferentes fases da vida, mostrando algumas técnicas que podem ser
utilizadas de acordo com a idade. Para que haja um maior interesse em explorar o mundo
quando criança, tornase indispensável o estímulo de familiares e pessoas de seu convívio
próximo. Nessa idade, o aprendizado se dá através da observação e repetição - associando
som à imagem. O ápice da capacidade de memorização ocorre na vida adulta, onde diferentes
áreas do cérebro amadurecem e atingem sua total funcionalidade. Na vida adulta, a memória
é altamente exigida, visto que é constantemente utilizada para o trabalho, aprendizado e
demais situações cotidianas. Muitas complicações acontecem com o cérebro na terceira
idade. O idoso apresenta degeneração e apoptose (morte celular programada) neuronal.
Devido ao lapso de memória decorrente da idade, o esquecimento de fatos recentes não é
considerado uma doença. Por outro lado, a maior complicação relacionada com o cérebro que
atinge um significante número de idosos é o Alzheimer. Para que a cabeça exercite e receba
estímulos diferentes, existem práticas para manter o cérebro ativo nessa idade, como a
musicoterapia. Independentemente da idade, manter a cabeça longe do esquecimento é o que
todos almejam. Utilizar de métodos e técnicas mostradas no decorrer do trabalho é o primeiro
passo para evitar a deslembrança e afastar-se do constrangimento. Começar a exercitar o
cérebro desde criança é o ideal para que o desenvolvimento da memória na vida adulta
aconteça de forma simples e natural, contudo, caso o leitor já tenha passado dessa fase, nunca
é tarde para estimular a mente com atividades e técnicas que utilizam diferentes partes do
cérebro.
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Conceito da Memoria
Memória é muitas vezes descrita como a capacidade de lembrar o passado. No entanto, esta
simples definição contem diferentes significados, assim como cada um destes significados
pode ser denominado por diferentes termos. Por "memória", nós entendemos nossa
capacidade de recitar um poema de cor, beber um copo d'água, seguir um trajeto diário sem
tropeços ou ainda recordar fatos vivenciados no passado, e aprender através deles.
"A memória recolhe os incontáveis fenômenos de nossa existência em um todo unitário; não
fosse a força unificadora da memória, nossa consciência se estilhaçaria em tantos
fragmentos quantos os segundos já vividos" Ewald Hering (1920).
Tipos de memoria
Os tipos de memória são classificados de acordo com suas características e normalmente são
agrupadas pela temporalidade, o formato de codificação e em função do tipo de informações
armazenadas.
Contudo, a classificação não acaba por aí, visto que é possível verificar tipos de memórias
distintas também pelo meio em que a informação é codificada. Esse é o caso das:
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Verbal – processa a informação em forma de palavras (orais e escritas).
Memória sensorial
Na memória sensorial, os estímulos externos captados são recebidos de fato por meio dos
sentidos. Nesse contexto, toda informação codificada desses estímulos mantém uma curta
duração de armazenamento. Em seguida, é eliminada, esquecida ou transmitida para outros
tipos de memória que garantam seu armazenamento por mais tempo.
Refere-se àquela memória que permite ao paciente a sequência de um filme, ler um livro do
início ao fim ou manter uma conversa. Por sua complexidade, é subdividida em:
Memória de trabalho
O funcionamento do córtex pré-frontal é essencial para esse tipo de memória, pois ela é
responsável por operar nas ações cognitivas mais complexas, como a compreensão da
linguagem, leitura, o aprendizado, raciocínio, o planejamento e as habilidades relacionadas à
lógica e/ou matemática.
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A informação armazenada na memória de trabalho está abaixo da memória de curto prazo.
Entretanto, ainda que o seu armazenamento seja de curta duração, está em constante
atualização, ou seja, se você deseja estimular essa capacidade cognitiva, você pode realizar
jogos para melhorar a memória.
Operaões
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Explícita: armazena e externaliza fatos e dados levados ao conhecimento por meio
dos sentidos e de processos internos do cérebro, como associação de dados, dedução e
criação de idéias. Esse tipo de memória é levado ao nível consciente através de
proposições verbais, imagens, sons etc.
Implícita: armazena dados referentes à aquisição de habilidades desenvolvidas por
meio da repetição de uma atividade que segue sempre o mesmo padrão. É o caso das
habilidades motoras, sensitivas e intelectuais, além de toda forma de
condicionamento.
A memória é um campo extremamente amplo da neurologia, que abre a porta para diversos
tipos de tratamento e intervenções clínicas. Entender sobre elas pode ajudar a descobrir
possíveis dificuldades para, assim, trabalhar a multidisciplinaridade para conseguir desenhar
um tratamento que estimule o desenvolvimento delas para, assim, promover o bem-estar do
paciente.
As informações na memória de longo prazo são armazenadas por uma rede de ligações
neurais, que então se convertem em estruturas de conhecimento. É exatamente por isso que
nos lembramos de conhecimentos relevantes quando nos deparamos com informações
semelhantes. Portanto, essas estruturas podem ser acionadas por gatilhos como gráficos,
filmes, jogos, perguntas que provocam curiosidade, etc.
Operaçõ es
Codificação: capacidade de converter informações em uma estrutura de
conhecimento.
Armazenamento: capacidade de acumular blocos de informações.
Recuperação: a capacidade de lembrar coisas que já conhecemos.
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pequenas passagens, podem ser aprendidos palavra por palavra, enquanto normalmente
absorve-se apenas os pontos chave de textos maiores. Este método, porém, possui suas
limitações. Mesmo com a eficácia em um espaço muito curto de tempo, estima-se que após
duas horas apenas 50% do conhecimento ainda está retido na memória. Com o passar de uma
semana, esse número altera-se para menos de 20%, tornando a repetição um método
funcional apenas para situações em que a informação deverá ser lembrada poucos momentos
depois de ser recebida.
O método do alfabeto fonético é bastante complexo e toma um pouco mais de tempo para
desenvolver e requer algum conhecimento prévio. Os números de 0 a 9 passam a representar
consoantes previamente estabelecidas. Com a necessidade de memorizar grandes números,
forma-se um grupo de letras incoerentes, transformando cada algoritmo na letra que
representa. Depois adiciona-se as vogais para formar palavras e uma sentença coerente, que
possa ser lembrada com maior facilidade. Para acessar o número novamente, deve-se apenas
fazer a conversão contrária. Ideal para decorar informações numéricas se combinado com o
método de associação, transformando as palavras em imagens ou associando a outros pontos
do assunto que se estuda. Por último, a técnica das palavras-chave implica em, para cada
trecho de um texto, por exemplo, escolher uma palavra para representa-lo. Anexa-se uma
palavra à outra na ordem que deve ser lembrada, fazendo as adições necessárias para
transformá-las em uma frase coerente. Ainda é possível converter essas palavras-chave em
imagem, e utilizá-las para criar uma obra maior, como uma pintura, composta por vários
elementos. Percebe-se que há métodos bastante divergentes para memorizar uma informação.
Diferentes pessoas encontram maior facilidade em técnicas diferentes, devido ao modo pelo
qual aprendem e as sub-inteligências que possuem. Outro fator de bastante interferência é a
idade do indivíduo e em qual processo de desenvolvimento ele se encontra.
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Processo de memorizaçã o no desenvolvimento infantil
Como acontece o aprendizado
O processo de aprendizagem é algo pessoal, o qual cada criança deve tentar buscar por conta
própria, para que pense e consiga sozinho alcançar o que deseja. Este caminho se dá, em
grande parte, através da observação e da repetição, que faz com que o menor memorize suas
ações e sentimentos. Apesar de ser um processo bastante pessoal para a criança, incita-se o
estímulo vindo dos familiares e pessoas de seu convívio próximo. Isso faz com que ganhe
maior autoestima e confiança, e, desta forma, interesse-se mais a explorar o mundo e
provocar maior curiosidade – ampliando seu conhecimento com maior facilidade. A
disciplina, junto a estes fatores anteriores, é de grande importância para garantir-se uma
aprendizagem plena – ela será responsável pela consistência do aprendizado e, por
consequência, pela forte fixação das informações. Sabe-se atualmente que ao ser
proporcionado jogos interativos e lúdicos, como quebra-cabeça, jogo da memória e
brincadeiras musicais, os pequenos aprendem com maior facilidade. No entanto, cada criança
percebe e organiza o seu olhar perante o mundo de maneiras diferentes, tornando-se
necessário que os responsáveis pelo menor busquem maneiras mais apropriadas para o
aprendizado infantil. Assim, acentua-se o quão particular é o desenvolvimento de cada
criança. Ele deve partir do interesse próprio do pequeno, porém deve contar com o estímulo
das pessoas a sua volta para que a criança continue a busca-lo. Os métodos a serem
estimulados devem ser aqueles que possuem maior simplicidade e destreza.
A base de memória que construímos nessa época da vida é essencial para o desenvolvimento
do indivíduo em suas fases seguintes, e por isso reforça-se a sua importância. Se bem
formada, a pessoa apresentará facilidade no futuro quando essa habilidade for requisitada e
será mais propensa ao sucesso.
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Assim como diversas outras habilidades e competências, o ápice da capacidade de
memorização ocorre na vida adulta. Isso está intimamente relacionado ao desenvolvimento
cerebral e seu amadurecimento. Conforme passamos de uma etapa da vida para outra – da
infância para adolescência, da adolescência para a juventude, e assim por diante -, as
diferentes áreas do cérebro amadurecem e atingem sua funcionalidade plena. Nos primeiros
anos da fase adulta, em uma pessoa saudável, acontece o amadurecimento cerebral completo.
Uma vez que, as diversas técnicas de memorização baseiam-se em competências diferentes -
como a capacidade de associação, o reconhecimento de sons e a implementação de lógica e
padrões -, é apenas na vida adulta que pode-se usufruir com aproveitamento total de todos os
benefícios que essas técnicas têm a oferecer. Com o desenvolvimento de todas as áreas do
cérebro, a utilização desses métodos se dá de forma muito mais efetiva, fazendo dessa etapa
uma das mais eficazes quanto ao poder da memória.
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Técnica do código numérico: muito usada pelos militares, baseia-se em corresponder
um número a uma letra e assim codificar e decodificar informações.
As técnicas citadas acima não possuem uma alta complexidade, mas trabalham com
diferentes capacidades e habilidades individuais. Cada método apresentará resultados de
efetividade diferente para cada pessoa, porém todas elas podem ser postas em prática por
qualquer um.
Com o passar dos anos, à medida que idades mais avançadas aproximam-se, é comum que
queixas comecem a ocorrer com mais frequência, a respeito de pequenos esquecimentos ou
lapsos de memórias. Estas reclamações normalmente são relacionadas à troca de nomes, o
esquecimento sobre onde se deixou algum objeto ou até mesmo datas de aniversários.
No entanto, ainda que essas situações sejam normais durante a terceira idade, os familiares e
amigos próximos devem observar e ficar atentos a esse comportamento. Nessa fase da vida é
comprovado o aumento da desatenção, e por isso espera-se que esses incidentes aconteçam,
mas também podem ser sinais de certas doenças. É o caso do Alzheimer, por exemplo, que
inicia-se dessa forma e eventualmente provoca o esquecimento definitivo. Por isso, deve-se
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estar em constante atenção quanto a saúde mental do idoso para que os sinais não se
confundam, e maiores problemas possam ser reconhecidos.
Outra teoria é a teoria multi-armazém que afirma que as informações passam por diferentes
lugares de armazenamento de acordo como são processadas. Portanto, fazemos a seguinte
divisão: memória sensorial, memória de curto prazo e memória de longo prazo.
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Consideraçõ es finais
A memória consiste, basicamente, no armazenamento cerebral de informações que são
captadas pelos sentidos humanos. Independentemente da idade do indivíduo, é uma
ferramenta de alta importância e deve ser exercitada com frequência para que seu
desempenho seja a melhor possível. Há diferentes técnicas para o exercício, cabe ao
praticante escolher a que melhor se encaixa em seu perfil.
Para crianças, que estão formando suas primeiras memorias, são indicadas técnicas básicas e
simples. A complexidade dos métodos vai aumentando proporcionalmente à idade, até chegar
à fase adulta - nessa fase os exercícios são indicados para manter o alto desempenho da
memorização. Já na terceira idade a prática é tão importante quanto na infância, pois a
memória tende a perder sua eficácia com o tempo – recomenda-se, por isso, reservar um
pequeno tempo diário para essas técnicas, podendo assim evitar muitos problemas de saúde.
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Referencias
AFONSO, Pedro. Atenção, Memória e inteligência. 2012. Disponível em: . Acesso em: 15
Jun. 2014.
GENTILI, Paola. A memória e a aprendizagem. 2013. Disponível em: . Acesso em: 10 Jun.
2014.
Leitura dinâmica e técnicas de memorização. Ed. Didática Paulista. (s/d). Disponível em: .
Acesso em: 10Jjul. 2014.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva,
2009.
https://cursoestudomemorizacao.com.br/memoria-psicologia/
RUEDA, Fabián Javier Marín; FERNANDES, Dario Cecilio; SISTO, Fermino Fernandes.
Memória pictórica e inteligência: duas evidências de validade. Estudos e Pesquisas em
Psicologia. UERJ - RJ, 2008. Disponível em: . Acesso em: 10 Jun. 2014.
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