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● Pecado é transgressão - É passar por cima da linha divisória, traçada por
Deus, entre o bem e o mal (I Jo.3:4; I Sm.15).
● Pecado é erro - Como erro, significa desvio do caminho ou rota proposta
(Mt.18:15).
● Pecar é errar o alvo - Na Bíblia, errar o alvo significa não atingir seu objetivo
(Lc.15:18,21). Como tal, denota a falha do homem em alcançar o padrão ideal
divino para o caráter humano. (Rm.7:17-18).
● Pecado é uma intromissão da vontade própria (contrária a Deus) na esfera
da autoridade divina - O meu querer interferindo no querer de Deus
(Rm.1:18-32).
● Pecado é iniquidade - (Mt.7:23; Rm.4:7). Uma das manifestações mais
comuns do pecado é a descrença ou Incredulidade.
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l O Pecado tem Caráter Absoluto
Na esfera ética, o pecado tem um caráter absoluto, de depravação e corrupção
do ser moral, e a transição do bem para o mal não é de caráter quantitativo, e
sim, qualitativo.
Um ser moral bom não se torna mau por uma simples diminuição da sua
bondade, mas somente por uma mudança qualitativa radical, por um volver ao
pecado. O pecado não é um grau menor de bondade, mas mal positivo. O
homem está do lado certo ou do lado errado, Mt 10:32, 33; 12:30; Lc 11:23; Tg 2:10.
l O Pecado Sempre tem Relação com Deus e sua Vontade
Os mais antigos teólogos compreendem que é impossível ter uma correta
concepção do pecado sem vê-lo em relação a Deus e Sua vontade e, portanto,
acentuavam este aspecto e normalmente falavam do pecado como “falta de
conformidade com a lei de Deus”, transgredindo seus decretos em
pensamentos, palavras ou ações.
É a separação, a oposição e o ódio a Deus, e isto se manifesta em constante
transgressão da lei de Deus, em pensamento, palavra e ato. As seguintes
passagens mostram claramente mente que a Escritura vê o pecado em relação
a Deus e Sua lei, quer como lei escrita nas tábuas do coração, quer como dada
por meio de Moisés. Rm 2:12-14; 4:15; 1 Jo 3:4.
l O Pecado inclui a Culpa e a Corrupção
A culpa é o estado de merecimento da condenação ou de ser passível de
punição pela violação de uma lei ou de uma exigência moral. Ela expressa a
relação do pecado com a justiça ou da penalidade com a lei. E é inseparável do
pecado.
Não é inerente ao homem, mas é o estatuto penal do legislador, que fixa a
penalidade da culpa. Pode ser removida pela satisfação pessoal ou vicária das
justas exigências da lei. Mt 6.12; Rm 3.19; 5.18; Ef 2.3.
Por corrupção entendemos a corrosiva contaminação inerente, a que todo
pecador está sujeito. É uma realidade na vida de todos os indivíduos. Todo
aquele que é culpado em Adão, também nasce com uma natureza corrupta, em
consequência. Ensina-se claramente a doutrina da corrupção do pecado em
passagens como, Jó 14:4; Jr 17:9; Mt 7:15-20; Rm 8:5-8; Ef 4:17-19.
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l O Pecado tem sua Sede no Coração
O pecado não reside em alguma faculdade da alma, mas no coração, que na
psicologia da Escritura é o órgão central da alma, onde estão as saídas da vida
(Pv 4:23). E desse centro, sua influência e suas operações espalham-se para o
intelecto, a vontade, as emoções – em suma, a todo homem, seu corpo inclusive.
Em seu estado pecaminoso, o homem completo é objeto de desprazer de Deus.
É importante lembrar que havia uma tendência do coração, quando o pecado
entrou no mundo. O que está em perfeita harmonia com as descrições bíblicas
de: Jr 17:9; Mt 15:19, 20; Lc 6:45; Hb 3:12.
l O Pecado não consiste Apenas de Atos Manifestos
O pecado não consiste somente de atos, mas também de hábitos pecaminosos
e de uma condição pecaminosa da alma. Estes três âmbitos se inter-relacionam
do seguinte modo: O estado pecaminoso é a base dos hábitos pecaminosos, e
estes se manifestam em ações pecaminosas.
Também há verdade, porém, na alegação de que os atos pecaminosos
repetidos levam ao estabelecimento de hábitos pecaminosos. As ações e as
disposições pecaminosas do homem devem ser atribuídas a uma natureza
corrupta, que as explica. As passagens citadas provam com clareza que o estado
ou a condição do homem é completamente pecaminosa: Mt 5:22, 28; Rm 7:7; Gl
5:17, 24, e outras.
Em conclusão, pode-se dizer que se pode definir o pecado como falta de
conformidade com a lei moral de Deus, em ato, disposição ou estado.
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