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Pedagogia Hospitalar: apontamentos

teóricos.

Luciana Ferreira Amaral¹

Resumo

O artigo trata dos principais conceitos no campo da Pedagogia Hospitalar.


Aspectos como: histórico, objetivos e atuação são os principais alvos deste
estudo. O mesmo apresenta o olhar feito a partir de artigos científicos de
diversos autores, e diversas academias. Esse conhecimento é um pré-requisito
para a prática do estágio que será realizado no hospital. Pode-se concluir que
existem diversos olhares e experiências desta prática que ainda não foi tão
difundida, e que necessita de aprofundamentos teórico-conceituais dos
estudantes e graduados em pedagogia.

PALAVRAS-CHAVE: Escolarização hospitalar, ambiente hospitalar, pedagogia


hospitalar, classe hospitalar.

1 – Introdução

A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à


criança hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se
enfatizado a visão humanística.
Como pratica deste trabalho Humanista, o nosso trabalho
deverá ser o de ter os olhos voltados para o ser global, e não
somente para o corpo e as necessidades físicas, emocionais,
afetivas, e sociais do individuo.
Procurando favorecer toda estratégia que ajude o
desenvolvimento desta modalidade educacional e que sensibilize os
agentes da educação e da saúde sobre a importância do
atendimento educacional à criança hospitalizada, faz-se necessário
construir um espaço para profissionais dedicados à atenção
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2 – Metodologia.

Para a elaboração deste artigo, utilizou-se de revisão da


literatura específica sobre o tema encontradas em bases como
SCIELO, UFMG, UFF, UNICENTRO, e UEPG, assim como revistas
eletrônicas que discutem sobre os temas: Pedagogia Hospitalar e
Psicopedagogia Hospitalar. Foram encontrados inúmeros artigos de
revistas, e artigos acadêmicos, além de livros em formato pdf. Ainda
foram utilizados materiais trabalhados em sala de aula, pela
professora ministrante da disciplina Educação em Ambientes não
escolares. Após leitura e análise desses materiais, foi feita a
estruturação do texto aqui apresentado.

3 – Sobre a Pedagogia Hospitalar.

A Pedagogia Hospitalar está voltada a oferecer auxílio e


recepção emocional e humanística. As atividades de atuação da
Pedagogia Hospitalar ocorrem por meio de variadas atividades
lúdicas e recreativas como: a arte de contar histórias, brincadeiras,
jogos, dramatização e a continuação dos estudos no hospital. Estas
atividades ocorrerão dependo da disponibilidade do espaço físico
que apresenta o hospital.

Segundo Matos e Mugiatti (2008) apud Lopes (2010), a


educação é:
“mediadora de transformações sociais, em busca de uma
sociedade mais justa e com as demandas da formação
continuada surgem alterações no espaço educacional,
como é o caso da Pedagogia Hospitalar que visa atender
um público alvo de crianças, jovens, adultos,
adolescentes em tratamento longo hospitalar para
responder e valorizar seus direitos a educação e a saúde”
(Matos e Mugiatti,2008 apud Lopes, 2010).

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A Pedagogia Hospitalar trabalha de maneira integrada e de
sentido complementar, servindo de incentivo ao aluno para que este
não desistisse dos estudos e posteriormente dar continuidade fora
dali parra retomar o ensino formal, portanto, “Inovar, abrir novos
caminhos, nunca foi tarefa das mais fáceis” (MATOS, 2002 apud
LOPES, 2010).
Esta especificidade da pedagogia surge em solo paranaense
em reconhecer o Pedagogo, não apenas com o educador escolar,
mas também como facilitador dos processos educacionais.
Atualmente há diversas áreas para sua atuação, e o trabalho
hospitalar apresenta como mais uma função do pedagogo que é a
atuação na instituição hospitalar (LOPES , 2010).
Matos e Mugiatti (2008), ressalvam que o esforço das
instituições hospitalares ao abrirem espaço para esta nova
realidade do ensino, contribui com a proposta de auxílio escolar à
criança hospitalizada em idade escolar. Trata-se de estimular e dar
continuidade aos estudos para que a criança ou o adolescente não
venha interromper o ritmo de aprendizagem.
A Pedagogia Hospitalar teve seu primeiro projeto executado
na rede hospitalar no Estado do Paraná, a partir de parceria com a
Secretaria de Educação e Saúde. Segundo Matos (2002), hoje além
de haver classes hospitalares, há em atendimento escolar ao
doente em casas de apoios, e em entidades que prestam
atendimento ao doente em fase escolar. O atendimento pode
também se estender ao domicílio do aluno que, por motivos de
saúde não possa frequentar a escola.
Podemos citar que a Pedagogia Hospitalar é um processo
alternativo de educação continuada que ultrapassa o contexto
formal da escola. A atuação do pedagogo nos hospital consiste

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também na formação da classe hospitalar com finalidade de
recuperar a socialização da criança num processo de inclusão,
dando continuidade a sua aprendizagem. O ambiente da classe
hospitalar necessita ser diferenciado, acolhedor, com estimulações
visuais, brinquedos, jogos ambiente alegre e aconchegante.
No hospital, junto aos pacientes que estão perdendo aula,
deixando de aprender por motivo de doença, os pedagogos estarão
lá para entender as dificuldades dos pacientes e proporcionar a eles
a realização do processo educativo, levando atividades
diversificadas de escrita, leitura, matemática e jogos para garantir o
desenvolvimento intelectual e acompanhamento escolar.
A Pedagogia Hospitalar é um ramo da educação que
proporciona à criança e ao adolescente hospitalizado uma
recuperação mais aliviada, através de atividades lúdicas,
pedagógicas e recreativas. Além disso, previne o fracasso escolar,
que nesses casos, é gerado pelo afastamento da rotina escolar.
Pretende-se, portanto, integrar o doente no seu novo modo de vida
tão rápido quanto possível dentro de um ambiente acolhedor e
humanizado, mantendo contatos com o meio exterior privilegiando
às suas relações sociais e reforçando os laços familiares.
A Pedagogia Hospitalar é capaz de promover um elo entre a
criança ou do adolescente hospitalizado com o mundo que ficou
fora do hospital. Para Fonseca (2002, p.58), “a sala de aula do
hospital é a janela por onde a criança se conecta com o mundo.”
Um ambiente que poderia ser frio e desconfortante, acaba sendo
transformado com a vinda da pedagogia hospitalar.

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3.1 – No Brasil.

Fonseca (1999) aponta que a primeira escola no hospital foi


implantada na década de 50, no Hospital Bom Jesus no Rio de
Janeiro.
Com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (BRASIL,
1990) e a lei dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes
Hospitalizados (BRASIL, 1995) elaborada pela Sociedade Brasileira
de Pediatria (SBP) e pelo Conselho Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente (CONANDA) foi que esta modalidade
passou a ser vista com outros olhos, principalmente levando a sua
ampliação. Estas crianças passam a ser vistas como cidadãos de
direitos e necessidades (PAULA, ANO).
O Ministério da Educação e Cultura (MEC) definiu no ano de
1994, criaram as Políticas de Educação Especial que estabelecem
as responsabilidades quanto à execução do direito das crianças e
adolescentes hospitalizados à educação através das, e ainda
oficializou esta modalidade de atendimento.
Somente em 2001, através das Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial no Brasil (BRASIL, 2001) e em 2002, através do
documento Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar,
(BRASIL, 2002) é que estas preocupações reaparecem.
Há uma tentativa de modificação do termo Classe Hospitalar
por escola no hospital, pois conceitualmente, este ultimo reflete de
forma mais geral o papel e o significado desta prática educativa.
Um fato importante a ser questionado e analisado é a pouca
importância que os hospitais dão a esse direito para as crianças e
adolescentes ali inseridos. Existem as leis que asseguram que
estas pessoas tenham acompanhamento pedagógico no hospital e
que existam professores para realizá-lo.
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Fonseca (1999) realizou um levantamento no final da década
de 90, e constatou que existiam 30 classes hospitalares distribuídas
em 11 unidades da Federação. No ano de 2003, dados encontrados
em um site da internet, através do cadastro das escolas nos
hospitais, apontam que houve um crescimento de 175% de
atendimento pedagógico educacional no país. As classes tem um
total de 85, distribuídas em 14 estados brasileiros e no Distrito
Federal.
Os convênios entre os hospitais e as escolas são firmados
com as Secretarias de Educação e Saúde dos Estados. Mesmo
havendo esta ligação, os órgãos públicos, os educadores e a
sociedade em geral, ainda não compreendem estes espaços
educativos como uma modalidade oficial de ensino em nosso país,
pelo fato de haver uma raridade no estabelecimento do convenio
entre Secretarias de Educação que implantam essas práticas
educativas nos hospitais, que garantam um real apoio.

3.1 - A Legislação brasileira.

No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto


da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução
nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de
alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde,
acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência
hospitalar”.
Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua
Secretaria de Educação Especial, elaborou um documento de
estratégias e orientações para o atendimento nas classes
hospitalares, assegurando o acesso à educação básica. Em Santa

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Catarina, a SED baixou Portaria que “Dispõe sobre a implantação
de atendimento educacional na Classe Hospitalar para crianças e
adolescentes matriculados na Pré-Escola e no Ensino Fundamental,
internados em hospitais” (Portaria nº. 30, SER, de 05/ 03/2001).
Todo o aluno que freqüenta a classe possui um cadastro com
os dados pessoais, de hospitalização e da escola de origem. Ao
final de cada aula o professor faz os registros nesta ficha com os
conteúdos que foram trabalhados e outras informações que se
fizerem necessários.
O aluno que freqüenta a classe por três dias ou mais é
realizado contato telefônico com sua escola, comunicando da sua
participação na classe e obtendo-se informações referentes aos
conteúdos que estão sendo trabalhados, no momento, em sua
turma. Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das
atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas
adotadas, dificuldades apresentadas.
Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e
assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de
encaminhá-lo à escola de origem.
A proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (MEC,1996) é a de que toda criança disponha de todas as
oportunidades possíveis para que os processos de desenvolvimento
e aprendizagem não sejam suspensos.
A existência de atendimento pedagógico-educacional em
hospitais em nada impede que novos conhecimentos e informações
possam ser adquiridos pela criança ou jovem e venha contribuir
tanto para o desenvolvimento escolar.
Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das
atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas

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adotadas, dificuldades apresentadas. Para que este seja legitimado,
é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede
Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem.

4. – O ambiente hospitalar.

4.1 - A Classe Hospitalar.

Segundo Esteves (2008) apud Lopes (2010) A primeira


Classe Hospitalar teve início em 1935, através da inauguração de
primeira escola para crianças inadaptadas por Henri Sellier, nas
proximidades de Paris. Mais tarde, sua ideia foi seguida em países
como Alemanha, França, atém mesmo na Europa e nos Estados
Unidos, objetivando alcançar as crianças que sofriam com a
tuberculose.
Com a Segunda Guerra Mundial, houve o crescimento do
número de crianças e adolescentes que foram atingidos, mutilados
e ficaram impossibilitados de ir a escola. Esta realidade criou nos
médicos, hoje defensores da escola em seu serviço, comoção para
atender a esta demanda.
Com este pensamento, logo em 1939 é Criado o C.N.E.F.E.I.
– Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância,
Inadaptadas de Suresnes, objetivando a formação de professores
para o trabalho em institutos especiais e em hospitais; Além disso,
no mesmo ano foi criado o Cargo de Professor Hospitalar junto ao
Ministério da Educação na França.
Segundo Esteves (2008) o C.N.E.F.E.I. tem como missão:

“[...] até hoje mostrar que a escola não é um espaço


fechado. O centro promove estágios em regime de
internato dirigido a professores e diretores de escolas; os
médicos de saúde escolar e a assistentes sociais. A
Formação de Professores para atendimento escolar

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hospitalar no CNEFEI tem duração de dois anos. Desde
1939, o C.N.E.F.E.I. já formou 1.000 professores para as
classes hospitalares, cerca de 30 professores a cada
turma.” (ESTEVES (2008) apud LOPES (2010).

4.2 – O escolar hospitalizado.

Segundo PORTO (2008) o ambiente hospitalar acaba


modificando a rotina das pessoas que ali estão. Afinal, o homem é
um ser social, e precisa de outros para viver em sociedade. A
comunicação se dá através de palavras, gestos, escrita, enfim, por
trocas, afeto, amor, raiva e todos os sentimentos pertinentes a
espécie humana.

Ainda a autora nos aponta que aquilo que o cliente é fora,


acaba vindo com ele para dentro. Ressalta que “não deixamos de
ser porque adoecemos, ou pelo menos não desistimos de continuar
sendo, sempre se buscará nossa identidade daquilo que se é, se
faz e se pensa” (PORTO, 2008).

4 – A equipe multidisciplinar no ambiente hospitalar: o papel do


Pedagogo.

A equipe multidisciplinar contribuirá para dar uma abordagem


mais humana e uma visão holística aos processos que envolvam a
recuperação do paciente pediátrico, o qual cada profissional em sua
área específica de atuação deve sempre ter em mente de que o ser
humano deve ser considerado de forma completa e íntegra,
respeitando todas as suas dimensões e particularidades e que com
ele deve interagir também de forma harmônica, considerando o seu
contexto, necessidades, limitações e aptidões. Cada profissional ao
se comprometer com sua atuação e ao aceitar a atuação do outro

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estará contribuindo para um amanhã melhor, celebrando a vida com
menos patologias e mais saúde (GONTIJO)

No caso do Pedagogo hospitalar Esteves (2001) aponta que


realiza um atendimento capacitado, em desenvolver e aplicar
conceitos educacionais, e estimular as crianças na aquisição de
novas competências e habilidades, e ressaltar a importância de se
ter um local com recursos próprios dentro do hospital que seja
apropriado para desenvolvermos este trabalho onde à criança
interaja e construa novos conceitos.

A seguir (Tabela 1) será apresentado um resumo sobre a


ação do pedagogo hospitalar.
Tabela 1: Ação da pedagogia hospitalr.

CATEGORIA PEDAGOGIA HOSPITALAR

Surgiu O surgimento se deu com intuito de


proporcionar o estímulo para
continuidade dos estudos desses
educandos hospitalizados.
Início O atendimento Pedagógico Hospitalar
teve seu inicio na década de 50, na
Cidade do Rio de Janeiro no Hospital
Bom Jesus.
Destina-se Pedagogos, Psicopedagogos;
Enfermeiros;
Psicólogos; Assistentes Sociais;
Fisioterapeutas; Terapeutas
Ocupacionais;
Nutricionista e profissionais de nível
superior da área.
Profissional O profissional nesta área deve ser
capaz de mostrar a crianças o mundo
real de forma que eles não sejam
prejudicados. Deve ter competência
no ensino e dar a eles, uma
oportunidade de se reaproximarem da
sociedade. Deve saber trabalhar o
emocional diante situações diversas e
mais que todos, terem esperança e
acreditar em seu trabalho.
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Trabalho O pedagogo prepara o conteúdo e,
dentro do próprio hospital, realiza as
atividades propostas de forma
adequada a cada paciente, para que o
fato de estarem hospitalizadas não
seja ainda mais doloroso e acabe
prejudicando tanto sua saúde quanto
seus estudos.
Campo de Busca apresentar outro campo de
atuação atuação ao profissional da educação.
Dessa forma é necessária a inserção
de pedagogos na área hospitalar para
garantir o direito à continuidade de
ensino conforme a lei estabelece-a
educação para todos.
Indicações Crianças hospitalizadas, internadas
e/ou crianças com alto índice de
retorno ao hospital devido
complicações de saúde.
Quando A criança da entrada ao hospital e
necessita de atendimento pedagógico,
pois favorece o seu ingresso ou
retorno ao seu grupo escolar
correspondente.
Objetivo foco Favorecer a estadia da
criança/adolescentes/paciente
integrando-a com situações de
aprendizagens, não só dando
continuidade ao trabalho escolar, mas
também, oportunizando momentos de
descontração e prazer, podendo
contribuir de forma efetiva para
melhora da qualidade de vida da
pessoa em situação de internação.
Ambiente Hospitais, Classes Hospitalar não se
restringe apenas à denominação do
espaço físico, mas sim qualquer
espaço onde seja possível a realização
de atividades pedagógicas que
promovam o desenvolvimento
cognitivo e potencialidades dos
alunos que se encontram internados
ou em tratamento prolongado, tais
como: bibliotecas dos hospitais,
refeitórios em horários ociosos, casas
de apoio, ambulatório e leitos.
Atendimento O pedagogo hospitalar, de maneira
geral trabalha em hospitais que
possuam leitos.
Em alguns casos o atendimento é

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domiciliar
Rotina Nem sempre dará para seguir um
cronograma de aula, pois muitas
vezes o paciente estará em tratamento
ou indisposto.
Didática -O planejamento de ensino
-Avaliação da aprendizagem
-Acompanhamento em grupo e
individual
-Criatividade
-Dinamismo
-Amor e dedicação
Fonte: Yamamoto, 2012.

5 – Conclusões

Pode-se concluir com a elaboração deste artigo, a relevância


e abrangência da atuação do pedagogo no ambiente hospitalar.
Reforçou a ideia de que a este profissional não está restrito a
escola, mas que a questão educacional ganha espaço em diversos
ambientes, instituições e etc, e cabe ao mesmo mostrar ao que
veio. Sendo assim, novas oportunidades serão abertas a este
profissional, e novas experiências como esta o farão mais
preparado para atuar.

6 – Referências Bibliográficas.

ESTEVES, Cláudia R. PEDAGOGIA HOSPITALAR: um breve histórico.


Acessado em <
http://www.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-
virtual/espaco-educacao-saude/classes-
hospitalares/WEBARTIGOS/pedagogia%20hospitalar....pdf>Acessado em:
29/10/2012.

FONTES, Rejane de S. A escuta pedagógica à criança hospitalizada:


discutindo o papel da educação no hospital. Universidade Federal Fluminense,
2005.

PORTO, Olívia. Psicopedagogia Hospitalar: intermediando a


humanização na saúde. Rio de Janeiro: ED. Wak, 2008.

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WOLF, Rosângela Abreu do Prado. Pedagogia Hospitalar: a prática do
pedagogo em instituição não-escolar. Em:
http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao03/artigo11.pdf
Dia de acesso: 22 de Novembro de 2012.

Yamamoto, Ariane. Blog pedagoga no ambiente hospitalar. Acessado em


24/09/2012.

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