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MTM2 05
MTM2 05
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MANUAL TÉCNICO DE MANUTENÇÃO E MTM - 2.5 1/20
EQUIPAMENTOS
INSTRUÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EMISSÃO: REVISÃO:
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15/06/00 10/2006
PNEUS
1. INTRODUÇÃO
Esta orientação identifica todos os procedimentos a serem adotados pelos Contratos
visando o controle e manutenção dos pneus.
2. CONCEITOS
Talões
− Tem a função de segurar o pneu no aro. Todas as lonas são presas aos talões, os quais
são formados por vários fios de aço, cobertos com cobre para evitar a oxidação e
melhorar a adesão, e com uma camada de borracha. Um reforço assegura a ligação do
talão a carcaça.
Carcaça
− Formada de lonas e por esta razão é também chamado de "corpo de lonas". Sua função
é suportar as cargas e possui qualidades de flexibilidade e resistência. O termo
capacidade de lonas indica a capacidade de carga do pneu e não necessariamente o seu
número de lonas, isto é, indica o peso máximo que um pneu pode suportar, em função
da pressão interna.
Flancos
− São projetados para serem flexíveis, por tal razão tem o composto de borracha
diferente do composto da banda de rodagem. Sua função é proteger a carcaça contra
choques, cortes e roçamentos. Também são chamados de paredes laterais.
Banda de Rodagem
− É a parte do pneu que entra em contato direto com o solo, tem características de alta
resistência ao desgaste e tração.
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Chafer
− Protege o talão contra a fricção e abrasão quando em contato com o aro, vedando
também a passagem de ar.
Reforço de Aço
− Camada de borracha especial com partículas de aço existentes em alguns pneus de
terraplenagem, colocada entre a carcaça e a banda de rodagem, cuja função é
aumentar a resistência aos cortes e perfurações.
NOTA
Os pneus que não possuem o estanque, utilizam a câmara de ar, cuja função é reter o ar
sob uma pressão constante, e o protetor, cuja função é proteger a câmara de ar contra os
danos que o aro ou o talão do pneu possam causar.
Exemplos
165 SR 13
165 - Largura nominal da seção em milímetros
S - Velocidade máxima a que o pneu pode ser submetido.
R - Pneu de construção radial.
13 - Diâmetro nominal do aro, em polegadas.
175/70 SR 13
175 - Largura nominal da seção em milímetros.
70 - Quociente entre a altura e a largura da seção, igual a 0,70, isto é 70% da
largura.
S - Velocidade máxima a que o pneu pode ser submetido
R - Pneu de construção radial.
13 - Diâmetro nominal do aro, em polegadas.
Os limites máximos de velocidade a que são submetidos os pneus radiais de passeio para
aros iguais ou maiores que 13 são:
S - Até 180 km/h
H - Até 210 km/h
V - Acima de 210 km/h
Identificação
São identificados através dos dados gravados nas paredes laterais (flancos).
Para os pneus de terraplenagem, os dados gravados são: medida, capacidade de lonas,
código de serviço, descrição.
Exemplo
Escolhido um pneu de fabricação Firestone:
Dados gravados: 23.5 x 25, 16, L3, SRGLD
Medida - 23.5-25
Capacidade de lonas - 16
Código Serviço - L3 (tração, resistência a cortes).
Descrição - SRGLD (Super Rock Grip Loader Dozer).
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NOTA
Para pedidos de compra são indispensáveis a identificação da medida, da capacidade de
lonas e do código de serviço.
Fatores Operacionais
− Os fatores operacionais básicos que afetam a vida útil dos pneus são três; carga,
velocidade e manutenção.
Carga
− Quando um pneu está sob o efeito de uma determinada carga, ocorre uma deflexão
proporcional a carga aplicada ao mesmo. O limite de trabalho ideal para um pneu vai
até 100% da carga nominal, caso seja ultrapassado este limite a deflexão colocará o
pneu numa faixa de desempenho não desejável, diminuindo sua vida útil.
Velocidade
− Quanto mais rápido rodar o pneu, maior ciclo de deflexão é exigido por unidade de
tempo e como conseqüência ocorrerá uma maior geração de calor que em excesso
prejudicará o seu desempenho e vida útil.
Manutenção
− É fundamental a aplicação de uma boa manutenção preventiva para obtenção de uma
vida útil desejada para os pneus.
NOTA
Esta verificação deve ser feita com o pneu frio.
Nunca deve-se sangrar um pneu durante o trabalho para reduzir o excesso de pressão.
Tal procedimento gerará um aumento de calor, causando uma série de avarias. O
procedimento correto é investigar a causa do aumento de pressão e corrigir a carga, a
velocidade, ou ambos, a fim de proporcionar condições normais de operação.
Verificar se está faltando às tampinhas dos pneus, repondo-as caso estejas, pois as
mesmas evitam que detritos depositados no orifício da válvula sejam impelidos através do
núcleo na calibragem e danifiquem a vedação.
Verificar as condições das rodagens, através de inspeções periódicas, observando aqueles
necessários para retirada para reforma, evitando a perda das carcaças.
Manter em boas condições as áreas de carga e descarga, as estradas de serviço, retirando
os tocos ou pedras que possam ocasionar avarias nos pneus.
Evitar passar sobre óleo, graxa e gasolina. A borracha rapidamente absorve estes
derivados do petróleo tornando-se mole e esponjosa. Qualquer contato com estes
materiais causa danos fatais aos pneus.
Não montar um pneu no aro com lubrificante a base de derivados do petróleo como graxa,
óleos minerais, etc; pois estes atacam a borracha.
Na montagem é recomendada a substituição do anel de vedação dos pneus de
terraplenagem sem câmara.
É obrigatório utilizar um lubrificante especial na montagem dos pneus nos aros.
Verificar existência de pedras ou outros materiais, alojados entre os pneus das rodas
duplas dos caminhões. Estes materiais devem ser removidos, evitando-se dessa forma
danos aos pneus.
Observar o emparelhamento dos pneus das rodas duplas dos caminhões. Os pneus não
devem ter diferenças maiores que 7mm de diâmetro ou 21mm de perímetro. Mesmo
quando ainda dentro dos limites, nos conjuntos duplos o pneu menor deve ser colocado
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internamente. Quando em eixos de rodas simples o menor deve ser colocado no lado
esquerdo.
Observar o limite de segurança da profundidade dos sulcos dos pneus dos veículos que é
de 1,16mm. Os pneus atuais de veículos vêm com as iniciais TWI na lateral próximo a
banda de rodagem para servir de orientação com os ressaltos na base dos sulcos para
indicar o limite de segurança sem ter que se usar um medidor.
Rodas fora de centro provocam trepidações do pneu e desgaste localizado num ponto da
rodagem.
Amortecedores gastos ou danificados causam ao pneu perda de aderência ao solo e tende
a trepidar sobre o terreno irregular, resultando em desgaste multiescavado.
Nos automóveis de passeio e pequenos utilitários é recomendável sempre que possível
fazer o balanceamento dos pneus e o alinhamento de direção. É recomendado também
sempre que possível fazer o rodízio dos pneus observando os procedimentos conforme o
pneu seja diagonal ou radial.
− Baixa pressão
Desgaste no ombros
− Sobrecarga
− Caster Irregular
Desgaste multiescavado − Desemparelhamento nos conjuntos de pneus
(manifesta no menor)
− Amortecedor gasto
− Roda desbalanceada
− Roda excêntrica
Trepidação
− Tambor de freio ovalado
− Amortecedores gastos
− Rodas desbalanceadas
− Desemparelhamento na dianteira
− Camber desigual
Veículos puxando para um lado
− Caster desigual
− Baixa pressão
Volante duro
− Direção hidráulica com defeito
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Recapagem e Recauchutagem
− A diferença fundamental entre a recapagem e a recauchutagem consiste na extensão
da área reformada.
− Enquanto a recapagem recompõe apenas a banda de rodagem, a recauchutagem atinge
até o meio dos flancos. Portanto, a recauchutagem, desconsiderando implicações
estéticas, só será necessária quando a reforma envolver avarias na metade superior
dos flancos e nos ombros.
− Algumas condições impedem a reforma, a saber:
⇒ Separação entre lonas e/ou rodagem.
⇒ Tecido de amarração de talão danificado.
⇒ Talão danificado.
⇒ Evidências de baixa pressão e/ou sobrecarga (cordonéis internos aparentes quebra
circunferência, etc).
⇒ Carcaça envelhecida (ressecada, trincada, etc).
⇒ Desgaste excessivo que tenha ultrapassado a lona de topo.
⇒ Rachaduras circunferenciais que tenham ultrapassado a lona de topo.
⇒ Carcaça contaminada por materiais graxos: (impregnação, mudanças de
consistência, inchaço e/ou mudança de coloração).
⇒ Avaria fora dos limites de reparação.
− O pneu reformado (recapado ou recauchutado) requer uma melhor manutenção em
uso. A parte de qualquer desvio de processo, o reformado é sempre mais susceptível a
desagregação por elevação anormal de temperatura (baixa pressão, sobrecarga,
velocidade, etc).
− Quanto a eventuais desvios na reforma em si, podemos citar os seguintes:
⇒ Seleção inadequada da carcaça.
⇒ Raspagem incorreta (sem o pneu inflado, sem serra adequada, inobservância do raio
de curvatura e dimensões, etc).
⇒ Consertos irregulares (fora de limite, mal processado, etc).
⇒ Material de qualidade inferior (Camelback, cola cimento e manchões).
⇒ Espessura irregular do Camelback aplicado.
⇒ Processamento e equipamento inadequado.
⇒ Combinação irregular de tempo, temperatura e pressão na vulcanização.
⇒ Moldes de dimensões inadequadas.
ARMAZENAMENTO
Pneus a Reformar
− Devem ser estocados em local protegido contra o sol, garantindo uma melhor
conservação das carcaças evitando o ressecamento.
− Os pneus devem ser armazenados em posição vertical, limpos e livres da ação direta
dos raios solares e das intempérias evitando o envelhecimento precoce da carcaça.
− Usar um estrado como base de empilhamento evitando a umidade uma vez que a
borracha é porosa e tenderá a absorvê-la.
− Não estocá-los no mesmo ambiente de carga de baterias. O vapor do ácido sulfúrico e o
chumbo atacam a borracha. Deve ser evitado também o armazenamento próximo a
geradores ou motores elétricos devido a presença do ozonio gerado por estes
equipamentos que é nocivo a borracha. A temperatura do depósito não deve ser
elevada. Evitar contato com graxas e óleos minerais.
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3. PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO
Informações Gerais
− Para marcação do número de ordem do pneu usar o ferro apropriado, tomando-se o
cuidado para não esquentá-lo demasiadamente como também não pressioná-lo muito
de encontro ao pneu, pois pode-se atingir as lonas, danificando-as. A profundidade de
marcação não deve exceder de 1mm;
− A marcação deve ser feita no flanco logo acima da faixa do talão, certificando-se de que
não fique encoberto pelo aro e evitando a área de flexão dos flancos;
− O registro a fogo é feito na forma "Código do Contrato - Logotipo QG - Número de
ordem do pneu";
Ex: 70421 "logotipo QG" 0001
NOTA:
⇒ Um pneu, quando analisado e considerado imprestável para uso (sucata), deve ser
empilhado em área determinada, posteriormente cortados e vendidos no próprio canteiro,
com autorização prévia.
DE DD DE DD
TE TD TEE/TEI TDI/TDE
CAMINHÃO TRUCADO,
PATROL CAVALO MECÂNICO E CARRETA 3 EIXOS
CARRETA 2 EIXOS
DE DD DE DD
TEE/TEI TDI/TDE
SEE/SEI SDI/SDE
LEGENDA:
DD Dianteiro Direto
DE Dianteiro Esquerdo
TE Traseiro Esquerdo
TD Traseiro Direito
TDE Traseiro Direito Externo
TDA Traseiro Direito Anterior (Patrol)
TDI Traseiro Direito Interno
TDP Traseiro Direito Posterior (Patrol)
TEE Traseiro Esquerdo Externo
TEA Traseiro Esquerdo Anterior (Patrol)
TEI Traseiro Esquerdo Interno
TEP Traseiro Esquerdo Posterior (Patrol)
IDE Intermediário Direito Externo (Carreta) 3 eixos
IDI Intermediário Direto Interno (Carreta) 3 eixos
IEE Intermediário Esquerdo Externo (Carreta) 3 eixos
IEI Intermediário Esquerdo Interno (Carreta) 3 eixos
SDE Suplementar Direito Externo (3º. eixo - Veículos e Carreta) 2 eixos
SDI Suplementar Direito Interno (3º. eixo - Veículos e Carreta) 2 eixos
SEE Suplementar Esquerdo Externo (3º. eixo - Veículos e Carreta) 2 eixos
SEI Suplementar Esquerdo Interno (3º. eixo - Veículos e Carreta) 2 eixos
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EMISSÃO: REVISÃO:
INSTRUÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS:
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CÓDIGO PRESSÃO
EQUIPAMENTO POSIÇÃO DIMENSÃO Nº LONAS
SERVIÇO LB/POL 2
CÓDIGO PRESSÃO
EQUIPAMENTO POSIÇÃO DIMENSÃO Nº LONAS
SERVIÇO LB/POL 2
CÓDIGO PRESSÃO
EQUIPAMENTO POSIÇÃO DIMENSÃO Nº LONAS
SERVIÇO LB/POL 2
CÓDIGO PRESSÃO
EQUIPAMENTO POSIÇÃO DIMENSÃO Nº LONAS
SERVIÇO LB/POL 2
MULLER EIXO DIANTEIRO 12.00 - 24 16 SIMPLES 120
CÓDIGO PRESSÃO
EQUIPAMENTO POSIÇÃO DIMENSÃO Nº LONAS
SERVIÇO LB/POL 2
VOLKS EIXO DIANTEIRO 185 / 70 SR 13 RADIAL PASSEIO 28
SANTANA EIXO TRASEIRO 185 / 70 SR 14 RADIAL PASSEIO 30
MBENZ 1113 EIXO DIANTEIRO 9.00 - 20; 9.00R - 20 14 SIMPLES 100 ; 105
CÓDIGO PRESSÃO
EQUIPAMENTO POSIÇÃO DIMENSÃO Nº LONAS
SERVIÇO LB/POL 2
PNEUS EQUIPAMENTOS
23,5 X 25 Carregadeira Caterpillar 966
L5 Carregadeira de Pedreira
L3 Carregadeira
NOTA
Em algumas máquinas está sendo utilizado pneu 23,5 x 25 em rodagem 20,5 x 25 (roda
1V 7456), dentro das possibilidades as mesmas devem ser substituídas pelas rodagens
23,5 x 25.