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PORTIFOLIO CAPITULO III

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Fisio 1
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LUXAÇÃO
CONGÊNITA DE
QUADRIL

UniVS:Universidade Vale do Salgado


Nome:Erica Pastoura dos Santos Ribeiro
Definição

A LUXAÇÃO CONGÊNITA DE QUADRIL (LCQ) É A


PERDA DO CONTATO DA CABEÇA DO FÊMUR COM O
ACETÁBULO AO NASCER. O QUADRIL É UMA DAS
ARTICULAÇÕES DO CORPO QUE PODE SOFRER
CONSEQÜÊNCIAS DE UM MAL POSICIONAMENTO INTRA
– UTERINO E ASSIM AS ESTRUTURAS COMO CÁPSULA
E LIGAMENTOS TENDEM A FICAR COM UMA
FROUXIDÃO QUE LEVA A UMA LUXAÇÃO OU SUB-
LUXAÇÃO DURANTE O PARTO.
FISIOPATOLOGIA

A LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL É UMA


PATOLOGIA QUE SE CARACTERIZA PELA PERDA
DO CONTATO DA CABEÇA DO FÊMUR COM O
ACETÁBULO DURANTE O NASCIMENTO.
INFELIZMENTE O DIAGNÓSTICO TARDIO DESSA
CONDIÇÃO LEVA A UMA MAIOR COMPLEXIDADE
NO TRATAMENTO, MAIORES RISCOS E TEMPO
PROLONGADO DE IMOBILIZAÇÃO PARA A
CORREÇÃO DO QUADRIL.
principais características
do quadro clínico

O quadro clínico da luxação congênita do quadril é,


assimetria dos músculos, limitação da abdução do quadril,
encurtamento em um dos membros inferiores e instabilidade
articular. Crianças apresentam membro em posição supina,
o encurtamentodo membro inferior em relaçã ao lado
oposto, hipotrofia de um membro em relação ao outro
lado,limitação de abdução do membro inferior afetado com
as coxas fletida a 90 graus sobre o tronco e as
articulações do joelho em flexão total.
TRATAM
ENTO
CLÍNICO

Pode-se dividir didaticamente o tratamento


conforme a faixa etária, de 0 a 6, 6 a 12, 12 a
18 e de 18 meses em diante. Os métodos de tratamento podem ser
De 0 a 6 meses utiliza-se o aparelho plástico
de Frejka; ou o aparelho de Pavlik, por um incruentos (Fralda de Frejka, suspensório
período de 4 a 6 meses, os quadris ficam de Pavilik, tração cutânea e redução sob
flexionados 90-100º e abdução de 30-40º.
anestesia) ou cruentos, quando o
De 6 a 12 meses já é tardio, procede-se à diagnóstico é feito tardiamente, incluindo
redução sob narcose, e coloca-se
aparelho gessado em posição de redução e tenotomia percutânea e osteotomias tipo
estabilização, geralmente com flexão de
100° e abdução de 60°. A posição para o
Chiari.
aparelho gessado é a flexão em torno de
90-100° e a abdução de no máximo 30-40° 5,
9.
Tratamento Fisioterapeutico
SE FOR REALIZADA NO PERÍODO EM QUE ESTÁ
UTILIZANDO GESSO É INTERESSANTE TRABALHAR COM
ISOMETRIA DOS MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES
DENTRO DO GESSO, TRABALHANDO O TRONCO
TAMBÉM.DEPOIS DA RETIRADA DO GESSO TRATAR COM
MOBILIZAÇÕES ATIVAS, EM COMBINAÇÃO COM EXERCÍCIOS
DE REFORÇO MUSCULAR E REEDUCAÇÃO DA MARCHA.
SENDO ACONSELHADO A HIDROTERAPIA, E EXERCÍCIOS
QUE ESTIMULEM AS ATIVIDADES FUNCIONAIS DO CORPO.O
TREINO DE MARCHA DEVE SER REALIZADO COM OS
MEMBROS INFERIORES ALINHADOS, E INICIADO LOGO QUE
A CRIANÇA CONSEGUIR FICAR EM PÉ.

É importante o fortalecimento da musculatura para possibilitar a melhora


biomecânica, priorizando adutores, glúteos máximo e médio e extensores de tronco.O
profissional deve estar atento ao ganho de mobilidade para melhora da execução dos
movimentos do cotidiano incentivando o trabalho de extensão de quadril, abdominais e
movimentos da pelve sobre o fêmur, dessa forma propiciando a ação correta das
forças sobre a articulação coxofemoral.Ao tratar no pós-operatório o objetivo é a
recuperação das funções e a prevenção de distúrbios posturais e lesões
musculoesqueléticas adotando medidas de prevenção de contraturas, alongamentos e
posicionamento adequado

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