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Arquitetura e Urbanismo

Introdução ao Projeto de Urbanismo e Paisagismo


Professores: Braz Casagrande / Janaína K. Peruzzo

SISTEMA VIÁRIO E DE TRANSPORTES


&
EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS E SERVIÇOS URBANOS
Arquitetura e Urbanismo
Introdução ao Projeto de Urbanismo e Paisagismo

SISTEMA VIÁRIO E DE TRANSPORTES

Fonte (imagem): http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141125_estudo_mobilidade_lk


Sistema viário e de transportes
Impactos ambientais / Crise do Petróleo

A sustentabilidade em pauta...
➢ Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano –
Estocolmo, Suécia (1972).
➢ Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (Cnumad) – Rio 92 – Rio de Janeiro, Brasil (1992).
➢ Rio+10 – Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável –
Johanesburgo, África do Sul (2002).
➢ Rio+20 – Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável –
Rio de Janeiro, Brasil (2012).
➢ Paralelamente a essas conferências, têm acontecido as chamadas
Conferências das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas. A
próxima está prevista para a cidade de Glasgow, Escócia, no fim de 2020.
Sistema viário e de transportes

A mudança do clima representa um


dos principais desafios a serem
enfrentados pela comunidade
internacional. A contribuição
humana à acumulação de gases
causadores do efeito estufa (GEE)
na atmosfera, sobretudo em
decorrência da queima de
combustíveis fósseis iniciada com a Fonte (imagem):
o.html
http://blog.brasilacademico.com/2013/03/entenda-negociacao-dos-paises-sobre-

Revolução Industrial, gera


interferência no sistema climático. O objetivo último da Convenção é o de
Para enfrentar o problema, os alcançar a estabilização das concentrações
países estabeleceram o regime de de gases de efeito estufa na atmosfera em
mudança do clima, que tem como nível que impeça uma interferência
principais fundamentos a antrópica perigosa no sistema climático. A
Convenção-Quadro das Nações Convenção também busca estimular e
Unidas sobre Mudança do Clima desenvolver medidas de adaptação frente
(CQNUMC) e o Protocolo de aos impactos da mudança do clima.
Quioto.
Sistema viário e de transportes

O compromisso nacional voluntário de redução de emissões foi consolidado na


Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, que instituiu a Política Nacional sobre
Mudança do Clima (PNMC) que também define os instrumentos para sua
implementação. A lei também aborda os Planos Setoriais de Mitigação e
Adaptação à Mudança do Clima.

A elaboração dos Planos foi determinada por meio do Decreto nº 7.390, de 9 de


dezembro de 2010, que regulamenta a Política Nacional sobre Mudança do Clima
e é parte integrante da estratégia brasileira de mitigação e adaptação à mudança
do clima.

Em 2011 foi iniciada a elaboração dos planos setoriais. Dentre eles, destaca-se o
Plano Setorial de Transporte e Mobilidade Urbana.
Sistema viário e de transportes
PLANO SETORIAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA
Objetivo
➢ contribuir para a mitigação das emissões de GEE no setor, por meio de
iniciativas que levam à ampliação da infraestrutura de transporte de cargas e
à maior utilização de modos mais eficientes energeticamente e, no setor de
mobilidade urbana, ao aumento do uso de sistemas eficientes de transporte
público de passageiros, contribuindo para a consecução dos compromissos
assumidos voluntariamente pelo Brasil.

Fonte (imagem): https://jornaloexpresso.wordpress.com/2013/08/05/por-que-nao-se-resolve-o-transporte-coletivo-no-pais/


Sistema viário e de transportes
PLANO SETORIAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA

Ações para Aprimoramento do Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade


Urbana para Mitigação da Mudança do Clima (PSTM) - Medidas Complementares
➢ Planejamento urbano associado aos eixos de transporte público.
➢ Adoção de instrumentos de gestão da mobilidade urbana.
➢ Elaboração de estratégia para mudança de matriz energética do transporte
público.
➢ Elaboração e implantação dos Planos de Mobilidade Urbana.
➢ Implantação de Sistema Cicloviário.
Sistema viário e de transportes

PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DE SÃO PAULO


CAPÍTULO V - DA POLÍTICA E DO SISTEMA DE MOBILIDADE

Sistema de Mobilidade
Conjunto organizado e coordenado
dos modos de transporte, serviços,
equipamentos, infraestruturas e
instalações operacionais
necessários à ampla mobilidade de
pessoas e deslocamento de cargas
pelo território municipal, visando
garantir a qualidade dos serviços, a
segurança e a proteção à saúde de
todos os usuários, principalmente
aqueles em condição de
vulnerabilidade social, além de
contribuir para a mitigação das
mudanças climáticas.
Sistema viário e de transportes
O sistema viário e de transportes deve ser considerado no
planejamento do município.

No caso de São Paulo temos o Plano Municipal de


Circulação Viária e de Transportes do Município de São
Paulo, que compõe o sistema integrado de planejamento
do Município.

O Plano estabelece diretrizes, políticas, conceitos e regras


para a circulação viária e para o sistema de transportes do
Município.
Sistema viário e de transportes
O Plano é abrangente, sendo composto de:

Política de mobilidade – estabelece a política de


Circulação Viária e de Transportes do Município de São
Paulo.
Transporte de passageiros – estabelece a estrutura e a
forma de organização do sistema, bem como suas regras
básicas de funcionamento.
Transporte de bens e serviços – estabelece a organização
e a circulação de mercadorias, bem como define suas
regras básicas de operação.
Sistema viário e de transportes
Transporte aéreo – estabelece a estrutura e a interface
terrestre na organização do sistema.
Sistema viário – estabelece a estrutura, a forma de
organização e as normas de utilização do espaço viário de
uso público do município.
Transporte não motorizado – estabelece a política de uso
pelo pedestre e pelo ciclista do espaço viário de uso
público do Município.
Mobilidade e acessibilidade de pessoas portadoras de
necessidades especiais – fixa uma política específica de
inclusão dessas pessoas na rede viária e no sistema de
transporte.
Sistema viário e de transportes
POLÍTICA DE MOBILIDADE
Objetivos
➢ Tornar mais homogênea a acessibilidade em toda a
área urbanizada da Cidade.
➢ Aumentar a acessibilidade e a mobilidade da
população de baixa renda.
➢ Adequar o sistema viário, tornando-o mais abrangente
e funcional, especialmente nas áreas de urbanização
descontínua, visando sua estruturação e ligação
interbairros.
➢ Melhorar a ligação do Município de São Paulo com a
Região Metropolitana, com o país e com o exterior.
Sistema viário e de transportes
POLÍTICA DE MOBILIDADE
Objetivos
➢ Reduzir custos dos deslocamentos de pessoas, bens e
serviços, minimizando as deseconomias causadas pelos
congestionamentos.
➢ Oferecer condições de segurança, regularidade,
continuidade e desobstrução do espaço viário
destinado à circulação do pedestre, sobretudo dos
portadores de necessidades especiais.
➢ Incluir a pessoa portadora de necessidades especiais
nos sistemas de circulação.
Sistema viário e de transportes
POLÍTICA DE MOBILIDADE
Fontes de financiamento
➢ Recursos do Orçamento Municipal.
➢ Recursos do Fundo Municipal de Transporte e Trânsito.
➢ Receitas Tarifárias provenientes do sistema de
transporte público.
➢ Recursos obtidos junto a organismos de fomento,
nacionais e internacionais.
➢ Recursos obtidos de doações.
➢ Recursos obtidos a fundo perdido.

Fonte (imagem): http://www.desenhoonline.com


Sistema viário e de transportes
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Categorias
Transporte público de passageiros
➢ Transporte coletivo público
➢ Transporte Coletivo Escolar Municipal Gratuito
➢ Transporte Coletivo Público Especial
▪ Transporte Complementar
▪ Transporte com Atendimento Especial
▪ Transporte Público Individual
Sistema viário e de transportes
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Categorias
Transporte coletivo privado
➢ Transporte Coletivo Privado por Fretamento
➢ Transporte Coletivo Escolar Privado
➢ Transporte Coletivo Privado em Veículo Próprio
Sistema viário e de transportes
TRANSPORTE DE BENS E SERVIÇOS
Composição
➢ O sistema de Transporte de Bens e Serviços é
composto pelos serviços de transporte de cargas,
caracterizado por garantir o abastecimento, a
distribuição de bens, o escoamento da produção e
pela prestação de serviços, por veículos de carga,
mistos ou especialmente adaptados.
Sistema viário e de transportes

Fonte (imagem): https://pt.slideshare.net/LuisNassif/logstica-de-transportes-para-a-desenvolvimento-nacional


Sistema viário e de transportes

Fonte (imagem): https://pt.slideshare.net/LuisNassif/logstica-de-transportes-para-a-desenvolvimento-nacional


Sistema viário e de transportes
SISTEMA VIÁRIO
Rede viária – Estrutura e organização
➢ Rede viária estrutural
▪ Via de trânsito rápido (expressa)
▪ Via arterial
➢ Rede viária coletora
➢ Rede viária local
➢ Rede viária do transporte não motorizado
▪ Via e Área de pedestres
▪ Ciclovias
Sistema viário e de transportes

Quadro 2 - Classificação Viária – Plano Municipal de Circulação Viária e de Transportes


Sistema viário e de transportes
Hierarquia viária
➢ Tipo de tráfego – fluxo de veículos
➢ Dimensionamento com base na
circulação, acessibilidade e uso e
ocupação do solo.

Fonte (imagens): https://pt.slideshare.net/shpontedeterra/apresentao-oficina-diagnstico-urbanismo


Sistema viário e de transportes
TRANSPORTE NÃO MOTORIZADO
Rede viária do transporte não motorizado
➢ Rede Viária do Transporte a Pé – composta por vias e
áreas de pedestres, passagens em nível, passagens em
desnível, passeios, faixas de travessias de pedestres,
elevadas ou no nível da pista, platôs e demais áreas
exclusivas para circulação de pedestres ou onde este
tenha a preferência.
➢ Rede Viária de Transporte por Bicicleta – compreende
as ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, rotas de
ciclismo, bicicletários e paraciclos.
Sistema viário e de transportes
TRANSPORTE NÃO MOTORIZADO
Rede viária de transporte por bicicleta
➢ Ciclovia – deve possuir pista própria para a circulação
de bicicletas, separada fisicamente do tráfego geral.
➢ Ciclofaixa – consiste numa faixa exclusiva destinada à
circulação de bicicletas, delimitada por sinalização
específica, utilizando parte da pista ou da calçada.
➢ Ciclorrota – utiliza parte da via pública, devidamente
sinalizada, permitindo a circulação compartilhada de
bicicletas com o trânsito de veículos motorizados.
Sistema viário e de transportes
MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE DE PESSOAS PORTADORAS
DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Política de mobilidade e acessibilidade de pessoas
portadoras de necessidades especiais
➢ Política pública que tem como objetivo a inclusão da
pessoa portadora de necessidades especiais, de forma
que todo cidadão, independentemente de suas
limitações motoras, sensoriais ou mentais possa
usufruir, com segurança, seguridade e conforto, da
Rede Viária Municipal e do sistema de transporte
público.
Arquitetura e Urbanismo
Introdução ao Projeto de Urbanismo e Paisagismo

EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS
E SERVIÇOS URBANOS

Fonte (imagem): Planejamento de equipamentos urbanos comunitários de educação: algumas reflexões


Equipamentos comunitários e serviços urbanos

Lei n°6.766, de 19 de dezembro de 1979


Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências

➢ Consideram-se comunitários os equipamentos


públicos de educação, cultura, saúde, lazer e similares.

➢ Consideram-se urbanos os equipamentos públicos de


abastecimento de água, serviços de esgotos, energia
elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás
canalizado.
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

NBR 9284 MAR/1986


Classifica o equipamento urbano, por categorias e subcategorias, segundo sua
função predominante

Considera-se equipamento urbano todos os bens públicos


e privados, de utilidade pública, destinados à prestação
de serviços necessários ao funcionamento da cidade,
implantados mediante autorização do poder público, em
espaços públicos e privados.
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

NBR 9284 MAR/1986


Equipamentos urbanos (categorias e subcategorias)
➢ Circulação e Transporte ➢ Segurança pública e
➢ Cultura e Religião Proteção
➢ Esporte e Lazer ➢ Abastecimento
➢ Infraestrutura ➢ Administração pública
Sistema de comunicação ➢ Assistência social
Sistema de energia
Sistema de iluminação pública ➢ Educação
Sistema de saneamento ➢ Saúde
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

Lei n°10.257, de 10 de julho de 2001


Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes
gerais da política urbana e dá outras providências.

Art. 1°Parágrafo único – Para todos os efeitos, esta Lei,


denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de
ordem pública e interesse social que regulam o uso da
propriedade urbana em prol do bem coletivo, da
segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do
equilíbrio ambiental.
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

Lei n°10.257, de 10 de julho de 2001

Art. 2°– A política urbana tem por objetivo ordenar o


pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e
da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes
gerais:
I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido
como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento
ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos
serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as
presentes e futuras gerações;
IX – justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes
do processo de urbanização.
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

Contrariando essa diretriz, persiste o problema da


especulação imobiliária em muitas cidades brasileiras,
caracterizado pela retenção de grandes áreas
(latifúndios urbanos), impedindo a realização e a correta
gestão do desenvolvimento urbano–ambiental, em
detrimento dos direitos da maioria, com reflexos nos
gastos públicos e na má qualidade de vida da população,
em especial, dos mais carentes economicamente, que
tendem a estabelecer moradia nas áreas periféricas ou
deficitárias quanto aos serviços públicos em geral,
havendo uma contínua e desregrada expansão urbana
horizontal. (CRUZ, 2013, p. 37)
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

A descentralização e/ou desconcentração de serviços


e/ou equipamentos públicos é uma questão primordial. À
demanda não satisfeita acompanham-se problemas
como os sucessivos deslocamentos para outras áreas
(bairros, cidades vizinhas etc.), sobrecarregando a
infraestrutura destinada a uma determinada quantidade
de pessoas. (CRUZ, 2013, p. 27)
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

Guia de Sustentabilidade da Caixa Econômica Federal

Qualidade Urbana x Infraestrutura


A qualidade de vida dos moradores depende da
existência de infraestrutura, serviços, equipamentos
comunitários e comércio disponíveis no entorno do seu
local de moradia.

O que é considerado o mínimo necessário nos termos


dessa qualidade de vida dos moradores?
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

Guia de Sustentabilidade da Caixa Econômica Federal

Qualidade de vida... O mínimo necessário.


➢ Rede de abastecimento de água potável;
➢ Pavimentação;
➢ Energia elétrica;
➢ Iluminação pública;
➢ Esgotamento sanitário com tratamento no próprio
empreendimento ou em ETE da região;
➢ Drenagem;
➢ Uma linha de transporte público regular, com pelo menos
uma parada acessível por rota de pedestres de, no
máximo, um quilômetro de extensão;
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

Guia de Sustentabilidade da Caixa Econômica Federal

Qualidade de vida... O mínimo necessário.


➢ Dois pontos de comércio e serviços básicos acessíveis
por rota de pedestres de, no máximo, um quilômetro de
extensão. Caracteriza atividades de comércio e serviços
básicos a existência de mercado/feira livre (obrigatório),
farmácia (obrigatório), padaria, lojas de conveniência,
agência bancária, posto de correios, restaurantes e
comércio em geral.
➢ Uma escola pública de ensino fundamental acessível
por rota de pedestres de, no máximo, 1,5 quilômetros
de extensão;
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

Guia de Sustentabilidade da Caixa Econômica Federal

Qualidade de vida... O mínimo necessário.


➢ Um equipamento de saúde (posto de saúde ou hospital)
a, no máximo, 2,5 quilômetros de distância;
➢ Um equipamento de lazer acessível por rota de
pedestres de, no máximo, 2,5 quilômetros de
extensão. Caracterizam equipamentos de lazer locais de
encontro, praças, quadras de esportes, parques, pistas de
skate, playground, sendo, no mínimo, dois equipamentos
para cada 500 unidades habitacionais. Não será exigido
esse item no caso de previsão de equipamento de lazer
na área interna do empreendimento.
Equipamentos comunitários e serviços urbanos
LOCALIZAÇÃO E MORADIA RELATIVAMENTE AOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS

Fonte (imagem): Guia Caixa Sustentabilidade Ambiental


Equipamentos comunitários e serviços urbanos

LEED for Neighborhood and Development: Crescimento


Sustentável

O urbanismo pensado em termos de qualidade de vida,


mobilidade, resiliência, preservação do meio ambiente e
economia inteligente.
O guia LEED (2009) para bairros sustentáveis tem como
referência o conceito de unidade de vizinhança de Clarance
Perry de 1929. Esse conceito parte da premissa que as
cidades deveriam ser estruturadas em termos de pequenas
unidades residenciais definidas em torno de uma escola
primária, com população suficiente para justificar a
respectiva existência (NEVES, 2015, p. 508).
Equipamentos comunitários e serviços urbanos
FOREST HILLS (1923) – CLARENCE PERRY INTERPRETAÇÃO DO MODELO DE CLARENCE PERRY POR
FERNANDO HENRIQUE NOVAES

Fonte (imagem): https://histarq.wordpress.com/2012/10/09/aula-14-urbanismo-i-a-cidade-jardim/ Fonte (imagem): Planejamento de equipamentos urbanos comunitários de educação: algumas reflexões
Equipamentos comunitários e serviços urbanos

CERTIFICAÇÃO LEED ND (alguns benefícios)


➢ Mínimo de 20% de redução do uso da água;
➢ Mínimo de 10% de redução global do uso de energia;
➢ 20% de redução do número de deslocamentos (viagens);
➢ 50% de material reciclado na infraestrutura;
➢ Paisagismo sem espécies invasoras e com espécies de baixa
demanda hídrica;
➢ Calçadas com largura mínimas regulamentadas;
➢ Parques e serviços a uma distância média de 15 min de
caminhada;
➢ Transporte público a uma distância de 5 minutos de caminhada.
(LAZZARINI, Rafael, RODRIGUES, Karvn, s/d)
Bibliografia

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, Equipamento Urbano - NBR 9284. Rio de Janeiro: 1986.

BRASIL. Lei n°6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências.

BRASIL. Lei n°10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da
política urbana e dá outras providências.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Boas práticas para habitação mais sustentável. Coord. Vanderley Moacyr John, Racine Tadeu Araújo
Prado. São Paulo : Páginas & Letras - Editora e Gráfica, 2010.

CRUZ, Evelyn Fernandes da. Os equipamentos urbanos e comunitários no Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança. Caderno Gestão
Pública, Ano 2 n.1, jan-jun 2013.

LAZZARINI, Rafael, RODRIGUES, Karvn. LEED for Neighborhood and Development: Crescimento inteligente. Disponível em:
http://blog.gbcbrasil.org.br/?p=1230. Acesso em: 06 abril 2017.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Transportes. Plano Municipal de Circulação Viária e de Transportes.
Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/pmcvt_1423747438.pdf. Acesso em: 30 mar
2017.
Equipamentos comunitários e serviços urbanos
Síntese para levantamento - Atividade 1b – Análise de um setor urbano
Considerar nos levantamentos e pesquisas (GEOSAMPA e outros portais de dados
abertos) os equipamentos mais representativos da infraestrutura e dos serviços urbanos
relacionados aos tópicos abaixo e sua espacialização no setor urbano estudado pela
equipe. Não esquecer de criar uma legenda para identificação dos mesmos.

➢ Circulação e Transporte ➢ Abastecimento


➢ Cultura e Religião ➢ Administração pública
➢ Esporte e Lazer ➢ Assistência social
➢ Infraestrutura ➢ Educação
Sistema de comunicação
Sistema de energia ➢ Saúde
Sistema de iluminação pública
Sistema de saneamento

➢ Segurança pública e
Proteção

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