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OS 50 ANOS DO VW 1600 TL – “O CARRO QUE


VOCÊ NÃO ESPERAVA” – PARTE 2, FINAL
COM UM DESIGN MODERNO PARA A ÉPOCA E COM ATUALIZAÇÕES DE PROJETO, A TRAJETÓRIA DOS
VW 1600 TL SEGUIU POR CINCO ANOS E AQUI ESTÁ O FIM DESTA INTERESSANTE HISTÓRIA.

por Alexander Gromow — 24/08/2020 em AG, Falando de Fusca & Afins


Divulgação institucional Volkswagen do Brasil

Complementando a Parte 1, vamos acompanhar o TL em sua trajetória no Brasil e em suas incursões pelo mundo.
Passando por seu facelift que resultou na frente baixa, chegando à sua despedida da linha de produção.

OS 50 ANOS DO VW 1600 TL – “O CARRO QUE VOCÊ NÃO ESPERAVA” – Parte 2


Por Hugo Bueno – Edição de Alexander Gromow

No mês de março de 1971, um grande evento estava prestes a ocorrer no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera. Tratava-
se da Exposição da Indústria Alemã, onde numa área de 45.000 m2 com aproximadamente 375 estandes, a
Alemanha pretendia mostrar o que havia de mais moderno produzido por sua indústria, àquela altura a maior da
Europa. Volkswagen, Daimler-Benz, Bosch, AEG, Siemens, Demag, Bayer, Basf, entre outros gigantes, iriam expor
entre os dias 24 de março e 4 de abril de 1971 o que havia de mais moderno na produção industrial alemã, desde
equipamentos eletrônicos a grandes máquinas, passando por brinquedos, roupas e automóveis.

Propaganda chamando para a “Exposição da Indústria Alemã”

Uma reportagem da Revista Manchete de 10 de abril de 1971 sobre esta feira, dizia:
Início da matéria “As maravilhosas máquinas da Alemanha”

O detalhe nesta página é a foto do canto direito superior do protótipo do VW SP2 ainda sem as entradas de ar laterais  tipo guelras de tubarão
Conclusão da matéria

Foi nesse cenário de alta tecnologia e um tanto quanto futurista que a Volkswagen do Brasil apresentou duas
grandes novidades que causaram impacto: o protótipo do futuro esportivo brasileiro que viria a ser apresentado um
ano depois (ainda sem as entradas de ar para o arrefecimento do motor), em junho de 1972, batizado como SP1 e
SP2. A outra novidade que também causou um grande impacto foi a apresentação do VW 1600 TL quatro-portas
que trazia, além de duas portas a mais, uma frente completamente nova somada a alguns outros detalhes. Sete
meses após seu lançamento e no mês que foi premiado com o título de “O Carro do Ano”, a Volkswagen apresenta
uma evolução do modelo com profundas modificações de estilo. A mídia especializada dava como certo que essas
modificações seriam estendidas ao VW 1600 TL duas-portas e à Variant. Pareceu que de repente o novo ficou velho.

UMA INFORMAÇÃO DE UM INSiDER

Quando eu estava continuando na  edição da matéria do Hugo e depois de já ter publicado a Parte 1, recebi a
seguinte mensagem do Carlos Alemão, do VW SP2 Club:

“Como palpite para a segunda parte, acho interessante citar o Piancastelli como o responsável pela reestilização
da família Variant / TL no Brasil”.

Uma boa dica, falei sobre isto com o Hugo e chegamos à conclusão que seria interessante se pudéssemos obter
um testemunho de alguém que participou do time do Piancastelli.
Logo me lembrei do George Yamashita Oba e entrei em contato com ele que, muito gentilmente, nos presenteou
com o seguinte depoimento, recebido no dia 11 de agosto último:

Caro Alexander,

Conforme conversamos previamente, mas continuando na informalidade das narrativas (mesmo porque se trata
de memórias de quem fez parte da equipe do departamento de Estilo da VW do Brasil, sem me ater a datas e
registros), poderia dizer que a criação da “frente nova” do VW-1600 TL e Variant foi de certa forma tranquila e
rápida.

A diretoria da VW havia solicitado propostas de estilo de uma frente com uma nova identidade da marca ou a
nova “cara da família” VW, com base no SP2, e também nos dois “primos” alemães: o VW K70 e Audi 60.

Essas
frentes
traziam o
emblema
VW (entre
os faróis)
com os
frisos
“bigodinh
os”.
Posteriormente o VW Brasília e Variant II também continuaram “puxando” a família, porém, sem os bigodinhos…
rs.

Como sempre, após dezenas e dezenas de propostas de forma criadas principalmente pelo Márcio e Jota… e
concomitantemente avaliadas funcionalmente por mim, se chegou ao consenso da versão final desse facelift
que foi levado à produção através da engenharia, planejamento e meios de fabricação.

Devido à questão de logística de lançamento de produto (em relação à concorrência), lembro-me que a pressa
para se colocar a novidade em produção foi um dos fatores mais importantes.

À disposição para mais algum detalhamento se necessário/possível.

Abraços.

George Yamashita Oba

Voltando à nossa matéria, o jornal O Globo de 3 abril de 1971 mostrou que o novo VW 1600 TL de quatro portas,
com profundas modificações de estilo, foi apresentado na Exposição da Indústria Alemã: de repente, “O Carro do
Ano” envelheceu.
Publicação do O Globo de 3 de abril de 1971: Novidades da Feira só até amanhã

Repetindo a mesma estratégia que utilizou antecipando o lançamento da linha 1971, a Volkswagen apresentava
mais cedo ainda, em julho de 1971, sua linha para 1972. Conforme previsto em abril, a nova frente apresentada no
VW 1600 TL de quatro portas foi estendida ao VW 1600 TL duas- portas e à Variant.

O jornal O Globo apresentou no final de junho de 1971 as impressões sobre os novos modelos da família TL/Variant
após participação em um road test promovido pela Volkswagen para apresentação dos novos modelos:

Publicação de 26 de junho de 1971 do O Globo: “Novos Volks têm mais visão”

Ainda em julho foi iniciada a campanha que apresentava a nova linha Volkswagen para 1972. Os demais modelos,
VW 1300, VW 1500, Karmann Ghia e Karmann Ghia TC praticamente só ganharam novas cores. As mudanças mais
profundas ficaram restritas à família TL/Variant, por isso o destaque na peça publicitária:
Campanha institucional de lançamento da linha para 1972. Destaque para a família TL/Variant

Um mês após o lançamento, em agosto de 1971, a revista Autoesporte publicou o teste que realizou com o VW
1600 TL quatro-portas e com a Variant chamando atenção que a nova linha foi apresentada menos de um ano em
relação à anterior. A matéria ainda comentou sobre a boa aceitação da nova frente e da estranheza que causava a
janela lateral fixa do modelo de quatro portas. Foi dado espaço para que a Volkswagen desse a sua palavra oficial
sobre os novos modelos, os quais foram descritos em todos os seus detalhes:

Capa da Autoesporte de agosto de 1971


Início da matéria com o teste comparativo entre o VW 1600 4-portas e a VW 1600 Variant

 
Mesmo com todas as explicações, um detalhe curioso não foi citado pela fábrica, mas bem observado pela equipe
de testes da Autoesporte. As maçanetas do VW 1600 TL duas-portas e Variant eram diferentes do modelo de quatro
portas, as quais eram mais modernas, baseadas nos modelos alemães. Somente em 1973 essa peça foi
padronizada para toda a família.

Aqui, em primeiro plano, as maçanetas “de botão” que equipavam o VW 1600 TL 2-portas e os VW 1600 Variant (em segundo plano a maçaneta, sem
chave, de abertura da tampa do motor dos VW 1600 4-portas)

Esta é a maçaneta “de gatilho” mais moderna do VW 1600 TL 4-portas – que depois veio a equipar todos os modelos desta linha a partir dos modelos
1973

Após o lançamento, uma forte campanha publicitária foi lançada e permaneceu firme ao longo de 1972. Os
principais pontos de destaque eram a facilidade de acesso ao interior proporcionada pelas quatro portas, a beleza e
elegância da nova frente, o luxo do acabamento interno, a mecânica simples e robusta e o prazer de dirigir
proporcionado pelo banco confortável e pelo acerto da mecânica 1.600 cm3 alimentada por dupla carburação. Há
que se pensar como reagiram os proprietários que compraram o VW 1600 TL logo após seu lançamento e que
menos de um ano depois, com o carro ainda novo, tinham a impressão de que seu carro havia envelhecido
rapidamente. Será que a estratégia da Volkswagen para esse modelo foi acertada? Como você, caro leitor e cara
leitora, reagiriam a essa estratégia?

Abaixo, propagandas como exemplo da maciça campanha publicitária deflagrada pela Volkswagen do Brasil:
Considerando números estimados, é possível perceber que talvez essa estratégia da fábrica tenha tido um impacto
negativo na reputação do modelo. Os números de produção de 1972 em relação a 1971 tiveram uma queda superior
a 30% mesmo contando com duas versões, duas e quatro portas. Sempre atenta ao mercado e talvez percebendo a
queda no mercado brasileiro, em meados de 1972 a Volkswagen do Brasil, em parceria com a matriz alemã,
vislumbrou que esse modelo, principalmente o VW 1600 TL de quatro portas, teria uma boa aceitação no mercado
externo, principalmente nos países do Oriente Médio, norte da África e da América do Sul.
Em maio de 1971, o jornal O Globo noticiava a possibilidade de a Volkswagen exportar o VW 1600 TL quatro-portas
principalmente para os países do Oriente Médio.

A robustez e a resistência tradicionais da marca e a versatilidade do modelo de quatro portas permitia que o TL
fosse utilizado para diversas aplicações. Para os taxistas foi o substituto natural do VW 1600 quatro-portas. foi
utilizado também nas frotas de repartições públicas inclusive nas forças policiais, para as quais recebeu uma série
de adaptações. Logo depois do seu lançamento, em meados de 1972, a Polícia Militar do antigo Estado da
Guanabara comprou 15 VW 1600 TL quatro-portas especialmente adaptados para o patrulhamento da cidade e para
o transporte de presos, função que os TLs duas-portas, que já faziam parte da frota, não estavam aptos a realizar.
Com a nova viatura de quatro portas, cujo compartimento traseiro era todo isolado e possuía uma barra fixa para a
fixação de algemas, a Polícia Militar ganhou agilidade para cumprir sua função no Estado.
Nota de 09 de junho de 1972: “Conforto para os presos cariocas”

Em setembro de 1972, com a intenção de reforçar a imagem de esportividade do VW 1600 TL e buscando preencher
uma lacuna em sua linha que não tinha um concorrente para o Ford Corcel GT e para o recém-lançado Opala SS
Cupê, a Volkswagen lançou a série especial “Personalizado” que trazia alguns opcionais de fábrica focando o
caráter esportivo. A história desse modelo já foi contada aqui na coluna e pode ser vista aqui:
Propaganda do VW 1600 TL “Personalizado” publicada em 26 de setembro de 1972 no Correio da Manhã

Foto de um raro exemplar sobrevivente do VW 1600 TL “Personalizado”, na marcante cor verde Hippie, presente ao 1º Encontro Brasileiro VW
Clássicos realizado em agosto de 2019 na cidade paulista de Águas de Lindoia

Logo depois, em novembro de 1972, a Volkswagen apresentou sua nova linha para 1973. Como novidades, novas e
maiores lanternas traseiras, novo sistema de exaustão da cabine com a introdução de quatro aberturas para saída
de ar na coluna traseira. O painel deixou de ter a capa imitando jacarandá, passado a ser forrado com uma capa de
material plástico preto. Um novo revestimento interno para as portas completou as modificações. Mas a maior
novidade para 1973 foi a introdução de uma opção mais barata tanto para o TL duas-portas, quanto para o de
quatro portas. A chamada “Opção 1”, que posteriormente foi chamada “Standard” não fez o sucesso desejado por
ser muito despojada, durou pouco tempo em linha e hoje, encontrar um exemplar desse que conserve todas suas
características originais preservadas é extremamente raro, principalmente o modelo de quatro portas, pois a
maioria foi direcionada para atender a frotistas, principalmente motoristas de táxi. A história desse modelo também
pode ser conferida aqui mesmo na coluna.

Abaixo duas fotos institucionais da Volkswagen do Brasil com VW 1600 TL de duas e de quatro portas:

VW 1600 TL duas-portas, ano 1973

VW 1600 TL quatro-portas, ano 1973

A produção do TL em 1973 manteve-se estável na casa de 20.000 unidades, pouca coisa abaixo da produção de
1972. Com o recente lançamento do VW Brasília, que introduziu no mercado uma nova concepção de carroceria e
com a aproximação do lançamento do moderno VW Passat, lançado em 1973 na Alemanha e que inaugurava a fase
de utilização de motores arrefecidos a água pela Volkswagen do Brasil, a sobrevivência do TL ficou ameaçada. A
Volkswagen desmentia a paralisação de sua produção alegando que eram modelos que ocupavam nichos de
mercado diferentes e em outubro de 1973 apresentou a linha para 1974. Algumas modificações foram introduzidas
acompanhando outros modelos da fábrica. No interior, o revestimento dos bancos mudou, passando-se a utilizar
courvim liso com faixas centrais listradas, conhecidas como cordonê. O volante passou a ser o tipo chamado
“bumerangue” com uma peça central de plástico preto rígido que era botão de buzina. Externamente perdeu as
calotas cromadas, passando a utilizar os “copinhos” centrais na cor cinza, tal como era na série especial
“Personalizado”. Assim como nos anos anteriores, nenhuma alteração mecânica considerável foi introduzida,
mantendo-se a mesma robustez e confiabilidade já conhecidas.

Foto institucional do VW 1600 TL duas-portas 1974, da linha que foi apresentada em outubro de 1973 com diferenças sutis, mantendo as versões de
duas e quatro portas

Propaganda chamando a atenção para o fato de toda a linha de veículos Volkswagen ter recebido um acelerador de duplo estágio, com a
intenção de reduzir o consumo de combustível

Com dois lançamentos importantes ocorridos em 1973 e 1974, Brasília e Passat respectivamente, a demanda do
mercado pelo TL caiu vertiginosamente, assim como sua produção a qual girou em torno de 6.500 unidades em
1974. Estava claro que esse modelo não era mais prioridade para a Volkswagen considerando que estava previsto
para fins de 1974 o lançamento do Passat quatro-portas e especulava-se a possibilidade do lançamento de uma
versão também de quatro portas do Brasília.

Essa especulação agradou demais os taxistas que utilizavam o VW 1600 TL quatro-portas na praça. Até hoje, há
uma falsa impressão de que o TL era adorado pelos motoristas profissionais, o que é um ledo engano. A dificuldade
da regulagem da dupla carburação era um tormento para quem rodava na praça. O verdadeiro “ídolo” dos motoristas
de táxi era o VW 1600 quatro-portas, que com seu motor de turbina alta e carburador único não desregulava tão
facilmente como a dupla carburação utilizada pelo VW 1600 TL.

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Mecânicos independentes chegaram a desenvolver um coletor para instalação de carburador único em motores de
configuração plana e seu público-alvo era exatamente o formado por motoristas de táxi. Àquela altura, a
configuração do motor do Brasília era a mesma do VW 1600 de quatro portas: motor de turbina alta e um carburador
apenas.

A modificação de fazer um coletor de carburador único para o motor plano rendeu até notícia no jornal
A possível solução para os taxistas: lançamento do VW Brasília com 4 portas e motor com um carburador, semelhante ao usado no VW 1600 4-
Portas, já fora de linha e que era chamado carinhosamente de “caixotinho” pelos taxistas

Em novembro de 1974, era apresentada a linha Volkswagen 1975. Contrariando muitas expectativas, o VW 1600 TL
de duas e quatro portas permanecia sendo fabricado. O modelo, para seu derradeiro ano de produção, teve como
novidade a introdução de um novo painel de instrumentos, assim como a Variant. Conferindo uma aparência mais
moderna, foi a última grande modificação antes de ser descontinuado.

O belo painel de instrumentos conferindo um ar de modernidade e já contando com a luz intermitente de segurança, um requisito legal, foi
introduzido na linha para 1975, ano derradeiro do modelo

Em meados de 1975, com seu fim iminente no mercado nacional, a Volkswagen conseguiu incrementar a
exportação do VW 1600 TL quatro portas para países do Oriente Médio inclusive Israel, onde foi chamado de “VW
Brasília”. O Chile também foi um destino importante para o VW 1600 TL quatro-portas. Detalhes dos números de
exportação e a interessante história de um “VW Brasília” lá em Israel podem ser vistos em uma matéria aqui mesmo
na coluna.
O Relatório Anual de 1975 da Volkswagen do Brasil trazia esta foto do embarque de VW 1600 TL 4-Portas no porto de Santos

Legenda da foto publicada pela Revista Manchete: “No porto de Santos milhares de carros de fabricação brasileira são embarcados para diferentes
mercados no exterior” – tratava-se de um grande lote de VW 1600 TL 4-Portas

Assim, depois de uma vida relativamente curta e com um relativo sucesso no mercado nacional e internacional, saía
de cena o VW 1600 TL. Oficialmente, em agosto de 1975, exatos cinco anos após o seu lançamento, era encerrada a
produção do modelo de duas portas e em dezembro de 1975, pouco mais de quatro anos após o seu lançamento
era encerrada definitivamente a produção do VW 1600 TL quatro-portas que permaneceu alguns meses a mais em
linha de produção para atender a contratos de exportação. Apesar de uma produção estimada em torno de 7.000
unidades em 1975, pouco maior que em 1974 graças ao volume exportado, são raros os que ficaram no Brasil e que
se encontram atualmente em bom estado de conservação, mantendo suas características de originalidade,
principalmente o singular painel. Daquelas novidades lançadas em agosto de 1970, o Fuscão teve sua produção
encerrada em abril de 1975 e o Karmann Ghia TC em novembro de 1975. Chegaram juntos e praticamente também
foram embora juntos.

Em matéria para a coluna Auto Moto do jornal O Globo de outubro de 1975, o jornalista Fernando Mariano faz uma
crítica veemente à Volkswagen por sua atitude de informar ao mercado a continuidade de um modelo que já estava
com os dias contados para ser retirado de linha, o que prejudicava os consumidores que acreditando na marca,
ficavam sujeitos a uma rápida desvalorização de seus modelos ainda novos:

Coluna Auto Moto do jornal O Globo publicada em 9 outubro de 1975: “O fim do Fuscão e do TL”

Passados 50 anos e após um número estimado de 90.000 unidades produzidas, o VW 1600 TL volta a ser muito
procurado não só no mercado nacional, mas também para exportação para os mercados europeu e americano. As
poucas unidades em bom estado de conservação e que mantêm suas características originais são procuradas por
aficionados brasileiros e estrangeiros, no caso destes por considerarem o VW 1600 TL nacional um modelo exótico,
bem diferente do VW 1600 TL alemão que fez parte da família Tipo 3.

Com essa matéria, espero trazer ao leitor um resumo da história do VW 1600 TL no mercado nacional e ao mesmo
tempo homenageá-lo pelos 50 anos de seu lançamento. Apesar de ser considerado um bom modelo produzido pela
Volkswagen do Brasil, a estratégia adotada pela fábrica, que fez com que o modelo envelhecesse precocemente, e
somado à concorrência interna com modelos mais novos e mais avançados tecnologicamente, caso do Passat, fez
com que o VW 1600 TL encerrasse sua carreira bem antes e vendesse bem menos que sua irmã, a Variant. Mesmo
com todos os percalços, esse simpático modelo “rodou” o mundo e ainda pode ser encontrado rodando na mão de
aficionados em diversos países de vários continentes.

Complementando as informações desta matéria aí vão as fontes de pesquisa e consulta:

Jornais: O Globo, Jornal do Brasil, Correio da Manhã.


Revistas: Autoesporte, Quatro Rodas e Manchete.
Fotos: material institucional da Volkswagen, fotos coletadas na internet e fotos próprias.
Sites: thesamba.com.
Instituições: Anfavea, MIAU – Museu da Imprensa Automotiva, e Biblioteca Nacional

AG

NOTA: Nossos leitores são convidados a dar o seu parecer, fazer suas perguntas, sugerir material e, eventualmente,
correções, etc. que poderão ser incluídos em eventual revisão deste trabalho.
Em alguns casos material pesquisado na internet, portanto via de regra de domínio público, é utilizado neste trabalho
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alexander.gromow@autoentusiastas.com.br para que sejam tomadas as providências cabíveis. Não há nenhum intuito
de infringir direitos ou auferir quaisquer lucros com este trabalho que não seja a função de registro histórico e sua
divulgação aos interessados.

A coluna “Falando de Fusca & Afins” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.


 

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Tags: Alexander Gromow Falando de Fusca & Afins Hugo Bueno VW 1600 TL

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Alexander Gromow
Alemão, engenheiro eletricista. Ex-presidente do Fusca Clube do Brasil. Autor dos livros "Eu amo Fusca" e "Eu amo
Fusca II". É autor de artigos sobre o assunto publicados em boletins de clubes e na imprensa nacional e internacional.
Além da coluna Falando de Fusca & Afins no AE também tem a coluna “Volkswagen World” no Portal Maxicar. Mantém
o site Arte & Fusca. É ativista na preservação de veículos históricos, em particular do VW Fusca, de sua história e das
histórias em torno destes carros. Foi eleito “Antigomobilista do Ano de 2012” no concurso realizado pelo VI ABC Old
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Lucas Alberto Fonseca Fernande − ⚑

⏲ 2 anos atrás edited


Excelente matéria, Alexander Gromow! Acredito que
se a Volkswagen tivesse adotado uma estratégia
diferente, talvez mais conservadora em relação ao TL,
talvez ele teria durado um pouco mais no mercado.
Em relação ao lançamento do Passat, como foi a
questão do marketing para esse novo produto? Pois
ele foi um divisor de águas para a Volkswagen,
revolucionou totalmente por conta de ter
"abandonado" o chassi com túnel central, motor
refrigerado a ar e tração traseira, características
fortemente defendidas pela Volkswagen até então.
Acredito que foi um desafio para o pessoal de
publicidade da Volkswagen vender para o público a
ideia de um veículo novo que não teria mais a tão
famosa, robusta e confiável mecânica refrigerada a
ar.

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Leonardo Mendes − ⚑
⏲ 2 anos atrás edited
menos de um ano depois, com o carro ainda novo,
tinham a impressão de que seu carro havia
envelhecido rapidamente
Guardadas as devidas proporções, lembra muito o
caso dos Monza "85 e meio" quando a GM fez uma
caso dos Monza 85 e meio , quando a GM fez uma
releitura do interior do carro mudando os
ALSO ON AUTOENTUSIASTAS
instrumentos e os bancos.
Lembro que a Quatro Rodas publicou uma
compilação de algumas cartas de compradores do
modelo que não estavam exatamente felizes com a
atitude da marca.

5 dias atrás
8 0 • Responder • Compartilhar ›
2 dias atrás 9 dias atrás 2 dias atrás

O DIA EM QUE ODAIR FALECEU CHICO ROSA AS VANTAGENS DO JAGUAR Mk VII E A


FOI “PELÉ” Janos Markus >
Leonardo Mendes
⚑ − CARRO ELÉTRICO DIVERSÃO E …

⏲ 2 anos atrás
Mas aí nesse caso a diferença entre o
antigo e o novo era tão grande que a
Busca 
primeira reação realmente era de surpresa.
Tanto que esse novo interior ficou
inalterado até o encerramento da
PUBLICIDADE produção.

0 0 • Responder • Compartilha

Felipe Assumpcao
Leonardo Mendes
> − ⚑

⏲ 2 anos atrás
A VW fez isso com a linha Gol e Voyage
em 2013, tem carros de ambos os anos
com designs diferentes, lembro que os
Gol/Voyage 2013 e 1/2 tinham como nome
no documento VW/NOVO GOL para se
diferenciar.

0 0 • Responder • Compartilha

CONTEÚDO AE
Antônio do Sul
Leonardo Mendes
> − ⚑

⏲ 2 anos atrás
Mudaram ainda a grade, os espelhos
retrovisores e as entradas de ar da saia
Tendências Comentários Recentes
dianteira. O resultado ficou bom, mas
poderiam ter esperado mais dois ou três
meses
SERVIÇOe tê-lo lançado como linha 86.
PORCO
1
 20/06/2022 0 • Responder • Compartilha

Alexander Gromow
Leonardo Mendes
> − ⚑

SUMIRAM
⏲ DOIS
2 anos atrás TÚNEIS DA IMIGRANTES (SUBIDA)
edited
Salve, caro Leonardo Mendes,
 27/10/2022
Acho que a concorrência pode ter
provocado este tipo de guinada brusca na
busca de alguma vantagem em relação
aos demais
TABELA DEfabricantes.
VELOCIDADE O MEDIDA
que complica é
E CONSIDERADA
a mentalidade dos compradores que ainda
 09/08/2021
não se ajustara (nem se ajustou ainda) à
volatilidade cada vez maior dos modelos.
O problema é depreciar os carros
exageradamente por terem saído de linha,
DIESEL E ÁLCOOL PROVOCAM POLÊMICA. E PREJUÍZO PARA OS MOTORISTAS
ele, o carro, não vai ficar pior por este
 23/05/2021
motivo; a questão é o medo da falta de
peças de reposição. Ai entra a
irresponsabilidade de muitas marcas neste
id l id i i
sentido — a lei deveria proteger mais os
PUBLICIDADE
consumidores neste caso.
Mas num status quo no qual falta peças
até para carros zero-quilômetro!!!
Saudações

2 0 • Responder • Compartilha

Nestor − ⚑
N ⏲ 2 anos atrás
A frente baixa não teria sido inspirada no VW 412
alemão de 1972? Essas influências parecem fazer
sentido, assim como a traseira do protótipo EA 276
ser parecido com a da nossa VW Brasília, a despeito
da diferença na posição do motor de ambos. Formato
das lanternas, da tampa traseira... Excelente artigo.
Não lembrava desse painel do TL 75. Abraços
MATÉRIAS RECENTES
2 0 • Responder • Compartilhar ›

Alexander Gromow > ⚑


HENNESSEY VENOM F5 REVOLUTION COUPÉ
Nestor

 10/01/2023
⏲ 2 anos atrás edited
Salve, Nestor,
Observe que na Parte 2 temos um quadro
com a informação de uma testemunha que
BWM LANÇAaFcriação
acompanhou 900 R desta "frente baixa",
oamigo George Yamashita Oba; acho que
09/01/2023
isto responde à sua dúvida.
Grato por seu comentário.
Saudações
PORSCHE
0
911 HÍBRIDO NO RADAR
0 • Responder • Compartilha
 09/01/2023

Antonio F. − ⚑
⏲ 2 anos atrás edited
Gromow, algo que jamais entenderei é porque a VW
SPEED 1600, A CATEGORIA QUE ENCHEU AS PISTAS BRASILEIRAS – PARTE 1
nunca ofereceu um modelo a ar com tração integral?
o 09/01/2023
Diziam que  Jeg 4x4, que foi um utilitário
experimental para o exército, se saia melhor que o
Jeep CJ-5 em algumas situações extremas, só não
foi aprovado pelos militares porque não atendia a
exigência do motor frontal, mas seria um sucesso
como veículo voltado para o trabalho rural. Mais uma
das tantas pisadas de bola da Volks, não acha?
AE NO INSTA
1 0 • Responder • Compartilhar ›

Alexander Gromow
Antonio F.
> − ⚑

⏲ 2 anos atrás edited


Salve, Antonio F.
O assunto 4x4 arrefecido a ar no Brasil foi
tratado na matéria VEMP x JEG em 3
partes, inclusive com a participação de
uma testemunha de época, o Sr. Guenter
Hix; o link da primeira parte é:
https://www.autoentusiastas...
Saudações

0 0 • Responder • Compartilha


Antonio F. >
Alexander Gromow
− ⚑

⏲ 2 anos atrás
Sim, eu li esta ótima matéria,
mas nunca me convenci da
Volks não fabricar um 4x4.

0 0 • Responder •
PARCEIRO AE
Daniel Girald − ⚑
⏲ 2 anos atrás
Interessante a adaptação de um coletor para
carburação simples mantendo a ventoinha plana, me
parece ser uma boa opção para quem ainda use uma
Variant ou um TL no dia a dia como de vez em
quando eu ainda vejo com relativa frequência no Sul.
Diga-se de passagem, assim como na época que o
Gol BX ganhou dupla carburação foi necessário que
um mecânico alterasse a montagem do estepe para
manter no cofre do motor, chega a ser curioso que a
Volkswagen aparentemente não tenha se interessado
por esse coletor especial para o TL e a Variant.

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AE NO FACE
Bob Sharp Mod > − ⚑
Daniel Girald
⏲ 2 anos atrás
Daniel, na minha concessionária, no Rio,
AUTOentusiastas
entrou
22.895 seguidores para serviço um VW 1500 sedã
alemão com motor plano e só um
carburador de fluxo horizontal. Carro de
Seguir Página
corpo consular. Compartilhar

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PUBLICIDADE Daniel Girald


> Bob Sharp
− ⚑

⏲ 2 anos atrás
Corpos consulares costumavam
ter uma frota diferenciada
mesmo. Eu já cheguei a ver uma
Transporter T5 do consulado
alemão em Porto Alegre, mas
faz tempo. Agora o único
consulado localizado em Porto
Alegre que eu ainda vejo usar
veículos que não são oferecidos
oficialmente no Brasil é o
americano mesmo, embora
também já tenha visto um
Tiguan de 1ª geração e um Fit
de 2ª geração de especificação
americana com placas
diplomáticas no meu bairro.
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Fernando Moreira − ⚑
⏲ 2 anos atrás edited
Alexander Gromow, mudando de assunto mas dentro
da matéria!
da matéria!
Seriedade, diversidade e emoção desde de 2008. Conteúdo próprio, abordagem emocional e diversidade feito por apaixonados por carros
Na capa da Autoesporte de agosto de 1971 tem uma
chamada intitulada "Vemag pronta para fazer o Audi".
Siga o Ae Existiu a possibilidade da Vemag voltar a fazer carros
nessa época? Ela seria independente como antes,
 quando fabricava
 DKWs, ou vinculada à Volkswagen?
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Alexander Gromow
Fernando Moreira
> − ⚑

⏲ 2 anos atrás
Caro Fernando Moreira,
A matéria (segue abaixo) é uma ilação, o
pessoal fez uma série de conjecturas que
levavam à possibilidade de reativar a
fábrica da Vemag para produzir o Audi;
mas nada de concreto foi apresentado
nesta matéria da Autoesporte.
.
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.
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.
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.
Agradeço ao Hugo Bueno pelo envio desta
fotos, nas quais o texto está legível.
Saudações

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Fernando
Moreira >
− ⚑

Alexander Gromow
⏲ 2 anos atrás edited
Publicidade Valeu, Alexander e Hugo. O que
parece na reportagem é que era
o início dos testes que
culminaram no
desenvolvimento do Passat,
lançado em 1973 na Alemanha
e 1974 no Brasil, iniciando o
ciclo de lançamentos de carros
arrefecidos a água. O fato é que
a fábrica da Vemag acabou não
sendo utilizada para esse fim,
sendo, mais tarde, totalmente
abandonada.
Na época, a aquisição da
Vemag foi apenas para
eliminação de concorrência, não
foi?
E o Rudolf Leiding foi o mentor
de todas essas mudanças na
AUTOentusiastas / Editores / Participe do AE / Anuncie / Contato ><(((º> 17
Volkswagen.

0 0 • Responder •
Daniel Girald
Moreira
> Fernando − ⚑

⏲ 2 anos atrás
Nessa época, já estava absorvida pela
Volkswagen, assim como a Auto Union.

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Bob Sharp Mod − ⚑


> Daniel Girald
⏲ 2 anos atrás
Daniel, a Auto Union foi
absorvida pela Daimler-Benz AG
em 1958 e repassada à
Volkswagen AG em 1964.
0 0 • Responder •

Daniel
Girald
− ⚑

>
Bob Sharp
⏲ 2 anos
atrás
E a Vemag, quando
foi comprada pela
Volkswagen mesmo?

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Bob
Sharp
− ⚑

Mod
>
Daniel
Girald
⏲ 2 anos
atrás
Daniel, agosto de
1966.
0 0 • Re

Fernando Moreira − ⚑
⏲ 2 anos atrás edited
O que tirou o Fuscão (1500) de linha não foi o sedã
1600 e sim o 1300 L, lançado em 1975. O 1300 L,
apesar do motor menor e mesmo preço, tinha
exatamente o mesmo acabamento do Fuscão, com
um desempenho um pouco menor e muito mais
econômico. O sedã 1500 vendia bem, quase o
mesmo que o 1300, justamente pelo acabamento
melhor e não pelo motor mais potente, pois eram só 6
cv a mais (44 cv contra 38 cv do Fusquinha). O sedã
1600 era mais caro devido à dupla carburação e
vendia pouco na época. A explicação que ouvia para a
retirada de linha do 1600 S (Bizorrão), substituído
pelo 1600, era o fato do mesmo custar praticamente
o preço do Chevette, muito mais moderno, espaçoso
e econômico, com desempenho semelhante e bom de
curvas. O Bizorrão era bem mais equipado que o
Fuscão, com volante esportivo, console com mais
instrumentos e conta-giros no painel. O interessante,
g p ,
na época que o 1300 L e o 1500 dividiam o mercado é
que o motor maior do 1500 não significava preço
maior. Os dois custavam o mesmo preço e mesmo
assim o 1300 L vendia muito mais, permanecendo no
mercado.
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Daniel Girald
Moreira
> Fernando − ⚑

⏲ 2 anos atrás
Até hoje, a proporção de 1300 e 1300 L
que eu vejo normalmente é maior que a de
1500. E olha que no Sul ainda é fácil ver
Fusca em uso diário mesmo.

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rebU − ⚑
⏲ 2 anos atrás edited
Sobre esse problema com a dupla carburação, lembro
de ter lido algo sobre taxistas trocarem o motor plano
pelo do Fusca e aí parte da "capela" ficava para fora
do compartimento.
2 0 • Responder • Compartilhar ›

Antonio F. > rebU − ⚑


⏲ 2 anos atrás edited
Imagina o barulho ensurdecedor? Lembra
até minha, ops! meu Brasília 77 "roda
presa", que aliás tinha dupla carburação e
bebia mais que bêbado em festa.. hehehe
0 0 • Responder • Compartilha

Alexander Gromow
rebU
> − ⚑

⏲ 2 anos atrás edited


Certo Uber,
Foi o que o dono do VW 1600 TL 4-portas
de Israel, o Gaby Glaser, fez com seu carro
(link na matéria):
.
⛺ Visualizar — disq.us
.
Fica bem estranho...
Saudações
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Janos Markus
> Alexander
− ⚑

Gromow
⏲ 2 anos atrás
Já vi muitas VW Variants com
essa adaptação. É muito
estranho. Alguém Já viu esse
coletor comentado na
reportagem de jornal aí acima?
Parece que o carburador fica
deslocado para um lado.
p

0 0 • Responder •

Maycon Correia
> Alexander
− ⚑

Gromow
⏲ 2 anos atrás
Alexander, lá em 2003 eu vi um
SP2 ja bem surrado e com
emplacamento atrasado desde
1989, que tinha um motor de
Fusca 1300 assim instalado.
Não o comprei na época pois só
aproveitaria instrumentos,
estruturas de bancos e vidros
apenas...

1 0 • Responder •

Daniel Girald > rebU − ⚑


⏲ 2 anos atrás
Na matéria sobre o TL em Israel, foi
mencionada essa modificação ter sido
feita lá.
3 0 • Responder • Compartilha

Alexander
Gromow >
− ⚑

Daniel Girald
⏲ 2 anos atrás
Parabéns, caro Daniel Girald,
Você é observador.
Saudações
0 0 • Responder •

Eduardo Sérgio − ⚑
⏲ 2 anos atrás
É bom ver esses modelos antigos da Volkswagen do
Brasil despertando o interesse do mercado
internacional de antigomobilistas.

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Felipe Assumpcao
Eduardo Sérgio
> − ⚑

⏲ 2 anos atrás edited


Interessante teu comentário, esse dias
assisti no YouTube um vídeo do Otávio
Mesquita na coleção dos Gandini (Kia do
Brasil) e lá tinha um carro (não lembro se
era um Mustang ou Corvette) com a janela
traseira bipartida e que segundo o
mantenedor da coleção estava com sua
exportação proibida dos Estados Unidos
em função dos poucos exemplares
remanescentes.

Em breve estes VW a ar serão raros no


Brasil e terão preços estratosféricos por
estas bandas.
1 0 • Responder • Compartilha

Alexander
Gromow >
− ⚑

Felipe Assumpcao
⏲ 2 anos atrás
Para alguns modelos o êxodo já
está deixando nosso plantel
crítico, caro Felipe Assumpcao!
Veja o caso dos VW SP2, da
Kombis Corujinha e até dos
Karmann-Ghia TC.
Por aqui havia uma lei que
impedia a exportação de carros
antigos, mas agora liberou
geral.
Saudações

1 0 • Responder •

Humberto − ⚑
H ⏲ 2 anos atrás edited
Acho essa "frente baixa" muito mais bonita que a
alemã. Para mim, a grosso modo e forçadamente,
lembra até um pouco dos BMWs da época, por ser 4-
faróis, a ponta do capô avançado sobre a base e a
frente em forma de flecha. Acho a versão 2-portas
bem mais bonita que as 4-portas.

"Será que a estratégia da Volkswagen para esse


modelo foi acertada? Como você, caro leitor e cara
leitora, reagiriam a essa estratégia?"
Eu não sei dizer, pode ser que a VW estava
aproveitando o momento do milagre econômico, para
poder maximizar ao máximo o seu sucesso. Mas
fosse eu, no contexto dos anos 70, eu ficaria muito
raivoso pela mudança de modelo(desvalorização nos
anos 70, ter um carro era algo bem valioso e o
mercado ser extremamente conservador),

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