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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS


DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ECONOMIA 2 - TURMA N

ALUNOS: EDUARDO HENRIQUE LINS DO REGO


VINICIUS SILVA OLIVEIRA
DANYELLA ÁGATA FARIAS IZIDORO
LUCA LOPES CAVALCANTE OLIVEIRA
ROSINALDO PEDROSA DA SILVA DANTAS

Atividade 2 – Introdução à Economia 2


Capítulo 9
1. Como a taxa de juros e o risco influenciam o consumo? Mostre isso
graficamente.
Taxas elevadas de juros desestimula o consumo de bens e serviços,
principalmente das famílias mais pobres. O consumo de eletrodomésticos e automóveis,
por exemplo, é bastante afetado pelo aumento dos juros, pois os produtos mais caros
com o financiamento. Os empresários também passam a investir menos em um cenário
de juros alto, pois haverá um risco para a obtenção dos retornos esperados.
Graficamente tem-se:

2. Nos últimos anos, o governo brasileiro tem se valido da política monetária quase
como a única saída para algumas graves situações. Em geral, você lê manchetes
nos jornais, como: “Governo sobe juros para conter inflação”. Explique
graficamente essa situação.
Como a política monetária afeta o produto da economia de forma indireta, o
governo usa a política monetária para elevar a taxa de juros e diminuir a taxa de
inflação. A elevação da taxa de juros pode diminuir a inflação decorrente dos produtos
importados já que os juros mais altos tornam a economia mais atrativa para os
investidores estrangeiros, diminuindo a taxa de câmbio.
3. Qual a consequência tanto do ‘afrouxamento’ quanto do ‘aperto’ dos
recolhimentos compulsórios sobre a economia? Que efeitos tem essa decisão sobre
os juros?
Uma das formas de realização de política monetária é o recolhimento de
compulsórios que os bancos devem fazer no Banco Central. O afrouxamento dos
recolhimentos de compulsórios implica em uma maior liquidez nos bancos, ou seja,
maior disponibilidade de recursos para empréstimos. Já o aperto dos compulsórios está
relacionado a uma maior taxa de recolhimento compulsórios que os bancos devem
fazer, resultando em uma menor quantidade de dinheiro para a realização de
empréstimos.
O aumento do compulsório pelos bancos provoca um aumento da taxa de juros
na economia, porque haverá uma redução na disponibilidade de dinheiro para
empréstimos. Quando é realizado uma política que provoca a diminuição dos
compulsórios, a taxa de juros diminuirá e os bancos passam a ter uma maior oferta de
empréstimos para a sociedade.
4. Explique graficamente a frase: “Sobem os juros, cai a bolsa”. Em outras
palavras: qual a relação entre mercado monetário e mercado acionário?
Política monetária que gera um aumento da taxa de juros pode tornar a compra
de títulos públicos mais vantajosa do que a compra de ações, cuja demanda e preços
cairão. Então, quando uma política monetária resultar no aumento da taxa de juros,
poderá haver queda dos preços das ações. E quando houver uma redução da taxa de
juros, os preços das ações se elevarão.
5. Como você explicaria esta frase: “Governo sobe juros para conter evasão de
divisas”?
A taxa de juros influencia o fluxo de capitais externos na economia, que estão
relacionados aos empréstimos externos. Só vale a pena tomar empréstimos no exterior
quando a taxa de juros externas mais a taxa de desvalorização (ou valorização) cambial
do real for menor do que a taxa de juros interna. Ao elevar a taxa de juros o governo
influencia a toma de empréstimos externos com aumento os custos dos empréstimos,
reduzindo a evasão de divisas. A manutenção de taxa de juris internas em determinado
nível favorece a repatriação de divisas e os investimentos financeiros no país.
6. Qual é a influência da taxa de juros sobre a poupança? Além dos juros, há outra
variável mais importante que afeta a poupança. Qual é essa variável? Demonstre
isso graficamente.
A poupança é diretamente relacionada com a taxa de juros. Ou seja, quando
maior for a taxa de juros, maior será o interesse em manter poupança, pois haverá um
retorno (prêmio) melhor para o recurso poupado. No entanto, a poupança depende mais
da renda do consumidor do que da taxa de juros. Assim, dado o nível de renda
disponível, o interesse de poupar será maior quando maior for a taxa de juros.
Graficamente:

7. Explique a relação entre a política monetária e a política fiscal. Por que alguns
dizem que, no Brasil, a política monetária é refém da política fiscal?
Porque a política monetária afeta de forma indireta a demanda agregada, ao
contrário da política fiscal que afeta diretamente a demanda agregada no nível de
produto da economia, pelo montante do déficit público. A política monetária são
intervenções no mercado financeiro sobre a oferta e demanda por moeda e sobre a taxa
de juros. Por meio da taxa de juros, a política monetária afeta o consumo privado, o
nível de investimento, o mercado acionário e a entrada de recursos externos, por
exemplo.

8. Analise e comente a seguinte frase: “Feitas as chamadas reforma tributária e


previdenciária que garantissem o equilíbrio fiscal (no conceito operacional, visto
no capítulo anterior), os juros cairiam substancialmente, os investimentos se
expandiriam e o crescimento econômico seria muito maior”.
Existe uma ligação entre a busca do equilíbrio fiscal e a política monetária que
pode melhorar a economia. Uma expansão monetária pode ser usada para financiar o
déficit orçamentário do governo, e com isso reduzir a taxa de juros no curto prazo.
Haverá estimulo ao consumo, que melhora o investimento e na situação da economia.

Capítulo 10

1. Comente o efeito das exportações para um país, em termos de geração de


empregos, de renda, de impostos. Mostre isso esquematicamente.
As exportações correspondem à de venda produtos e serviços para outros países
e aumenta a demanda agregada de bens e serviços produzidos internamente. A
exportação é resultado da produção interna, logo, elevação nas exportações significa
aumento da produção interna com a geração de renda e empregos internos. A expansão
das exportações representa uma alavanca para a expansão do mercado, com o aumento
de empregos, da produção e da renda, porque a demanda agregada é igual a oferta
global (Da = Y).
Para exportar é necessário produzir dentro do país, gerando emprego e renda.
Como a renda tem-se uma elevação no consumo e mais impactos positivos na demanda
agregada. Como mostrado no esquema baixo:
Tc → X → Da→ Y =Sa → E → renda→ C
2. Fale a respeito do efeito das importações sobre a oferta agregada, como
instrumento de combate à inflação, e sobre o aumento da competividade do país,
devido às novas tecnologias importadas.
O governo pode usar as importações para conter a inflação por meio de uma
redução do imposto de importação. Essa política incentivará as importações e a venda
dos produtos importados na economia interna sem o aumento de preços ao consumidor.
A importação garante que máquinas e equipamentos não produzidos
internamente sejam trazidos de outros países e utilizados nas indústrias brasileiras,
permitindo a oferta de bens e serviços finais aos consumidores internos e aumentando a
competitividade das empresas.
3. “Governo intervém no câmbio para conter especulação”. Como você analisa essa
frase publicada em um jornal? O que acha que o governo fez: vendeu ou comprou
dólares?
A especulação é decorrente das oscilações na taxa de câmbio. E para manter a
taxa de câmbio em um nível que traga resultados bons para a economia do país, o
governo irá fazer interferência direta por meio das autoridades econômicas, para evitar
as especulações e controlar a oferta e demanda de divisas e da moeda nacional. Quando
a taxa de câmbio estiver acima do valor desejado pelo governo, será realizada a venda
de divisas, aumentando sua oferta e desvalorizando-as. Para valores muito baixo da taxa
de câmbio, o governo comprará divisas, reduzindo a oferta e valorizando as divisas.

4. Comente a seguinte frase: “A abertura da economia foi o sustentáculo do Plano


Real”.
A abertura da economia com um mercado cambial mantendo o câmbio baixo
ajudou a combater a inflação e melhorar o resultado da economia durante o Plano Real.
Um das explicações é que houve o aumento das importações de bens e serviços finais,
aumentando a oferta desses bens no país, e houve o barateamento da produção de bens
que dependiam de matérias primas importadas. Isso beneficiou as atividades produtivas
internas, melhorando a economia do país.
5. Uma das chamadas âncoras do Plano Real foi o câmbio. Lembre-se de que, de
agosto de 1994 até meados de janeiro de 1999, a taxa de câmbio nunca ultrapassou
a cotação de R$ 1,21 por dólar. Discorra sobre esse fato.
A política cambial adotada na época manteve uma taxa de câmbio baixa,
permitindo um aumento das importações. Isso permitiu a entrada de máquinas e
equipamentos que foram utilizadas pelas indústrias brasileiras, tornando-as mais
competitivas. E uma maior oferta de bens de consumo importados no mercado interno
pressionaram os preços para baixo. Houve melhora na atividade industrial com a
geração de empregos e a diminuição da inflação, com a maior oferta de bens.
6. Mostre graficamente e explique o efeito sobre a taxa de câmbio se, porventura, o
Brasil recebesse anualmente um ingresso de turistas como a França – mais de 70
milhões de pessoas – ou a Espanha – mais de 50 milhões.
A entrada de turistas no Brasil implica em uma maior oferta de moeda
estrangeira no país. A curva de oferta de divisas desloca-se para baixo, havendo uma
queda da taxa de câmbio e um aumento do volume de moedas negociados.
7. Comente a frase: “Câmbio elevado aumenta a inflação”.
Com uma taxa de câmbio os preços dos produtos podem ficar muito alto, seja
pelo lado das importações ou das exportações. Produtos importados serão ofertados no
mercado interno com preços elevados.
8. Em dezembro de 2008, apesar do câmbio favorável, as exportações brasileiras
caíram. O que isso demonstra claramente?
A queda nas exportações brasileiras mesmo com o câmbio favorável demonstra
que o comércio externo depende de outras variáveis. Inflação, taxa de juros, produção
industrial e a economia dos outros países, são exemplos e outras variáveis que afetam o
nível de exportação de um país.

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