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Dos vinte e seis diálogos conhecido s, A República é a obra mais citada, pois nela
se acham reunidas as ideias do filosofo nos domínios da Ética, Estética, Psicologia,
Teologia e Metafísica.
Já no final de sua vida, devido aos ideais políticos que tinha, Platão foi
perseguido e feito escravo, sendo como tal vendido no mercado de Egina, acabando
por ser comprado por um dos seus amigos. Voltou a Atenas onde morreu em 347 a.C.
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Vamos agora para o plano do conhecimento e ver como ele se forma. A tese
mais sustentada é a de que o conhecimento resulta da sensação. Essa tese é mais
conhecida por empirismo, que nada mais é do que buscar c onhecimentos práticos a
partir da experiência.Através do método da experimentação, podemos descobrir
simetrias, proporcionalidades, parâmetros,leis físicas, as próprias normas e
regulamentos, etc. Dessa forma, no exemplo do carro, se uma pessoa observa vários
deles por dezenas de vezes e ao compará-los notar que, embora variáveis na matéria e
tamanho, todos têm uma ideia geral, uma essência, ou seja, todos têm rodas e servem
para o transporte de pessoas, poderemos daí atribuí -los o nome de ͞carro͟.
Isso não vale somente para os carros. Todos os objetos possuem propriedades
que os identificam. Por exemplo, através de constantes experiências, sabemos que a
água, quando atingida a temperatura de 0°C, começará a solidificar-se. Esse fenômeno
é constatado a partir de diversos experimentos, todos com o mesmo resultado. Daí
inferimos que isso ocorrerá todas as vezes.
E o que Platão pensava disso? Na verdade, Platão rebatia o empirismo. Para
ele, não existia nada absolutamente igual no mundo sensível . Na matemática, por
exemplo, para Platão não existiam triângulos perfeitamente iguais, já que os seus
lados eram imperfeitos. Não só os triângulos, mas todos os objetos deste mundo eram
desiguais. Assim, Platão levantou a seguinte indagação: como chegar a verdadeira
igualdade se tudo que vemos é desigual?
Heráclito já dizia o seguinte: ͞no mundo em que vivemos tudo flui, tudo muda,
nada permanece idêntico a si mesmo ͟. Esse postulado é confirmado pela própria
ciência. Tomemos como exemplo o nosso próprio corpo. O corpo humano está em
constante mudança. Isso por que as nossas células são a todo instante substituídas por
outras mais novas. Assim, de acordo com Platão, já que também somos mutáveis,
seríamos também ilusões ou meras aparências? Não seríamos um Ser? Bom, se
analisarmos do ponto de vista do mundo sensível, Platão diri a que o homem não é um
verdadeiro Ser, já que essa mutabilidade celular o faria uma mera aparência. Mas no
mundo das ideias, o homem, mesmo em constante mudança, guarda certas
características que o fazem ser denominado homem. Características essas como os
seus órgãos, suas células, material genético não mudam, apesar de estarem em
constante processo de substituição celular. Assim teríamos a sua verdadeira essência,
no mundo das ideias.
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