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2019
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Nos últimos meses, com a queda da taxa básica de juros, muitos
investidores deixaram a renda fixa e migraram para a renda variável
buscando maiores retornos. Com isso, uma questão que surge diz respeito
à diversificação de ativos, principalmente no que diz respeito à exposição
ao mercado estrangeiro.
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Para esclarecer melhor, quem adquire,
por exemplo, um BDR da Apple, está
adquirindo um título representativo das
ações da companhia. Essas ações
existem, de fato, mas precisam ficar
depositadas e bloqueadas em uma
instituição que atua como custodiante.
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Isso permite que pessoas comuns, por meio dos BDRs, vinculem-se a essas
companhias e tenham participação – mesmo que indireta – em seus
resultados.
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Isso facilita o trâmite para quem deseja participar dos negócios de
empresas de outros países, extinguindo a obrigação de abrir conta em
instituições estrangeiras, bem como demais questões burocráticas
necessárias para quem pretende investir diretamente em outros países.
▪ Patrocinados
▪ Não patrocinados
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Como exemplo, caso o investidor solicite a emissão de um BDR Patrocinado
de uma companhia estrangeira, precisará transferir os valores mobiliários
que detém desta companhia no exterior para a conta da instituição
depositária também no exterior.
Fonte: b3.com.br
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A instituição, então, desbloqueia e transfere os valores mobiliários
equivalentes, utilizados como lastro, para a conta do investidor em sua
corretora no exterior e cancela o BDR junto à B3.
Fonte: b3.com.br
BDR nível I
Os BDRs patrocinados nível I são caracterizados pela dispensa do registro
na CVM da companhia emissora dos valores mobiliários lastro do BDR.
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Além disso, também não são exigidas outras informações da companhia
emissora além das que já está obrigada a divulgar em seu país de origem.
Até setembro de 2020, a negociação desse tipo de BDR por pessoa física
dependia de que ela fosse caracterizada com investidora qualificada, ou
seja, precisava deter pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras.
Dessa forma, esses dois níveis são também muito interessantes para quem
pretende aderir a essa modalidade de investimento e estão disponíveis
para qualquer tipo de investidor.
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Diferentemente dos BDRs patrocinados, essa modalidade é um programa
instituído por uma instituição depositária – a responsável pela emissão de
certificado –, sem um acordo direto com a companhia emissora dos valores
mobiliários em questão. Ou seja, a iniciativa parte da própria instituição
depositária.
Dessa forma, esses BDR são emitidos sem o vínculo direto com as
companhias estrangeiras, tendo em vista que são feitos com ativos que já
circulam no mercado de seu país de origem.
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Uma primeira vantagem de se investir em BDRs é a exposição que o
investidor consegue ao mercado internacional. É extremamente
importante que uma carteira de investimentos esteja diversificada em
geografias diferentes. Isso porque o investidor estando diversificado em
economias, consegue mitigar os efeitos em sua certeira dos riscos
intrínsecos a um país.
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Uma outra situação que podemos destacar é a disponibilidade de ativos.
Nem todos os ativos disponíveis na bolsa norte-americana estão
disponíveis como BDRs. Na verdade, existem atualmente cerca 550 BDRs
listados na B3 enquanto no mercado americano há a disponibilidade de
mais de 8 mil ativos.
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Como adeptos e incentivadores de investimentos com bases
fundamentalistas e focadas para o longo prazo, enxergamos que o
investimento em BDRs é uma boa maneira de o investidor brasileiro se
expor aos mercados estrangeiros e ampliar o leque de setores em que
pode investir bem como o acesso a empresas globais.
*Plano atrelado a renovação automática para o plano Suno Premium Mensal (R$ 62.90)
após 15 dias. Cancelamento possível em até 14 dias após a renovação.
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Disclaimer
As informações constantes deste material podem auxiliar o
investidor em suas decisões de investimento; porém o
investidor será responsável, de forma exclusiva, pela verificação
da conveniência e oportunidade da movimentação de sua
carteira de investimentos e pela tomada de decisão quanto à
efetivação de operações de compra e/ou venda de títulos e/ou
valores mobiliários.
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