Você está na página 1de 12

Exercício 1 – Explorando as formas de ondas sísmicas

Ítalo Dantas dos Santos

RESUMO

O objetivo desse exercício consistiu em analisar sismogramas com o intuito de


identificar as formas de onda registradas por sismogramas situados ao longo da costa
leste dos Estados Unidos bem como fazer estimativas dos tempos e velocidades de
propagação da onda P referente ao terremoto do dia 21 de Fevereiro na Bolívia. A
análise de sismogramas do período de 16 a 22 de Fevereiro de 2017 permitiu identificar
seis terremotos. Após a observação dos sismogramas de cinco estações da Carolina do
Sul, Virginia, Eastern US – Lamont, Eatern US – Weston e Maryland uma comparação
foi feita entre os sismogramas dessas estações referentes ao dia 21 de Fevereiro. Assim,
confirmou-se que o evento ocorrido no dia 21/02/17 em torno das 14:17h para algumas
estações e 14:18h para outras estações tratava-se de um terremoto ocorrido na Bolívia.
Outro aspecto observado foi o fato de a análise ter sido feita em sismogramas com
registro apenas da componente vertical (HHZ). Isso facilitou quanto à identificação da
onda P. Por fim, foi possível concluir que a frente de onda atinge a superfície com uma
velocidade aparente de 17,733 km/s.

INTRODUÇÃO

Esse exercício visa estudar as formas de onda por meio do registro de


sismógrafos situados na parte leste dos Estados Unidos bem como fazer estimativas dos
tempos de percurso e velocidades da onda P para o terremoto da Bolívia com registro
em 21 de Fevereiro de 2017. Para isso, acessamos a um link do Serviço Geológico dos
Estados Unidos (http://earthquake.usgs.gov/monitoring/helicorders.php) através do qual
observamos alguns registros sísmicos com o intuito de reconhecer um terremoto a partir
de uma análise de um sismograma. Além disso, foi possível tanto identificar o evento
ocorrido na Bolívia em 21/02 na maioria dos sismogramas vistos quanto perceber a
diferença entre tempo de chegada e de ocorrência do terremoto.

Quando há um deslizamento entre blocos rochosos, seja numa região de falha ou


em zonas de subducção, uma considerável quantidade de energia é liberada na forma de
ondas elásticas que se propagam em direções radias no interior da terra. O registro
dessas ondas é feito em vários pontos do planeta por meio de sismógrafos, que são
equipamentos capazes de detectar movimentos no solo.

No que se refere às ondas sísmicas, elas estão classificadas em dois grandes


grupos: as ondas de corpo e as ondas de superfície. Quanto às ondas de corpo, sabemos
que elas se propagam no interior de um ambiente sólido elástico. Elas estão
subdivididas em ondas P (compressionais) e ondas S (transversais).
As ondas P ou compressionais recebem essa nomenclatura uma vez que, ao se
propagarem através de um sólido elástico, apresentam um comportamento de
compressão e dilatação na direção de propagação da onda (figura 1a). O padrão de
amplitude desse tipo de onda é menor que das demais ondas. Por possuírem uma maior
velocidade de propagação, as ondas P são as primeiras a serem registradas pelo
sismógrafo. Em razão disso, são também chamadas de primárias. Como exemplo de
velocidades típicas de ondas P (Vp), temos: 1,400 – 1,600 m/s na água; 5,000 – 6,000
m/s no granito; e 3,500 – 7,000 m/s em rochas metamórficas.

Quanto às ondas S, pode-se definir como aquelas que possuem velocidade de


propagação inferior a das ondas P variando entre 2000 e 5000 m/s. São intituladas de
ondas transversais visto que a perturbação se dá perpendicularmente à direção de
propagação da onda (figura 1b). Relativamente ao padrão de amplitude das ondas S,
espera-se uma amplitude maior que as ondas P e inferior a das ondas superficiais. Por
serem ondas cisalhantes, as ondas S não se propagam nos fluidos, consequentemente
não apresentam faixa de velocidade nos fluidos. Contudo, no granito, elas apresentam
velocidade variando entre 2500 – 3300 m/s. Já no gnaisse, os valores de velocidade
variam entre 2800 – 3200 m/s.

Figura 1: Deformação elástica e movimento da partícula associado à


passagem das ondas de corpo. (a) Mostra a compressão e dilatação
causada pela onda P. (b) Mostra o comportamento cisalhante da
Onda S. Disponível em: Kearey, P., Brooks, M., & Hill, I. (2002). 

Relativamente às ondas de superfície, elas são conhecidas por se propagarem ao


longo da superfície da Terra. Elas são denominadas de Rayleigh e Love. Em razão de
apresentarem baixa frequência e longa duração, as ondas superficiais podem ser as que
mais evidenciam poder de destruição. Quanto à velocidade com que se propagam, sabe-
se que as ondas superficiais possuem velocidade inferior às ondas de corpo, sendo
assim, elas são as últimas a serem registradas pelos sismógrafos.

As ondas Rayleigh se propagaram ao longo de uma superfície livre ou ao longo


da fronteira entre dois meios sólidos não semelhantes. O movimento de partículas
inerente a esse tipo de onda é elíptico e ocorre em um plano perpendicular à superfície
em que a propagação ocorre (Figura 2a). A amplitude das ondas Rayleigh sofre uma
diminuição exponencial com a profundidade. No entanto, elas apresentam as maiores
amplitudes ao se propagarem na superfície.

Quanto às ondas Love, sabe-se que elas são resultado de uma combinação de
duas ondas S. Trata-se de ondas de cisalhamento polarizadas com um movimento de
partículas paralelo à superfície livre e perpendicular à direção da propagação de onda,
como é possível ver na figura 2b. As amplitudes das ondas Love apresentam padrão
inferior ao das ondas Rayleigh e superior ao das ondas de corpo. Apresentam velocidade
um pouco inferior à velocidade das ondas S e um pouco superior a das ondas Rayleigh.

Figura 2: Deformação elástica e movimento da partícula associado à


passagem das ondas superficiais. (a) Mostra o movimento elíptico da
partícula causado pela onda Rayleigh. (b) Mostra o movimento da
partícula causado pela passagem da onda Love. Disponível em:
Kearey, P., Brooks, M., & Hill, I. (2002). 
IDENTIFICAÇÃO DE TERREMOTOS

O processo de identificação de terremotos se deu primeiramente por meio da


página do USGS (http://earthquake.usgs.gov/monitoring/helicorders.php). Nesse site,
entramos na rede da Carolina do Sul para então selecionarmos uma estação
sismográfica. A estação escolhida para a análise dos registros foi a HODGE HHZ CO
00: Hodges SC (coordenadas 34.231500 N e 82.258600 W). Foi feita uma análise visual
dos registros do período de 16 a 22 de Fevereiro de 2017. E então, foi possível
identificar terremotos nos sismogramas referentes aos dias 16, 18, 19 e 21 de fevereiro.

Relativamente a analise visual, o critério utilizado foi o aumento anômalo da


amplitude registrado nos sismogramas. Sendo assim, interpretamos como terremoto
todo evento no qual percebemos amplitudes consideravelmente maiores que o padrão
dentro de um determinado intervalo de tempo no sismograma. Portanto, com base nesse
critério, identificamos seis terremotos, dos quais um ocorreu no dia 16/02/17, um no dia
18/02/17, um no dia 19/02/17, e três no dia 21/0217 conforme descrito na tabela 1. Para
uma melhor visualização, circulamos os eventos que interpretamos como terremotos.
Quanto aos demais dias (17/02, 20/02 e 22/02), não foi observado anomalia de
amplitude, o que nos levou a entender que não houve terremoto.

No sismograma do dia 16 de Fevereiro de 2017 conseguimos perceber uma


amplitude com ocorrência por volta das 22:53h fora do padrão das amplitudes no
registro. O tempo de registro na figura é o UTC (Universal Time Coordinated), o fuso
horário a partir do qual se calculam todas as outras zonas horárias do mundo. O círculo
sinalizado na figura 3 dá destaque ao evento interpretado como terremoto.

Figura 3: Sismograma do dia 16/02/17 apresentando amplitude


anômala colhido da estação Hodges na Carolina do Sul. Retirado
de: http://eeyore.seis.sc.edu/earthworm/heli/welcome.html
Outra ocorrência de amplitude anômala foi percebida tanto no sismograma do
dia 19/02/2017 quanto no sismograma do dia 21/02/2017. No registro do sai 19, o
evento destacado pelo círculo tem início em torno das 22:41h conforme é possível
visualizar na figura 4a. Com respeito ao sismograma do dia 21/01/17, percebemos a
ocorrência registro de três apresentando amplitudes anômalas: o primeiro evento com
início por volta das 14:17h, o segundo evento as 15:52h e o terceiro evento as 17:33h
sinalizado pelos círculos na figura 4b.

(a)

(b)

Figura 4: (a) Sismograma do dia 19/02/17 apresentando amplitude anômala e (b) sismograma do dia 21/02/17. Ambos
colhidos da estação Hodges SC. Retirado de: http://eeyore.seis.sc.edu/earthworm/heli/welcome.html
Tabela 1: Data e hora de registro de cada um dos seis terremotos enumerados em
sequência.

No tocante à identificação visual dos terremotos, encontramos certa dificuldade


uma vez que uma amplitude que difere do padrão nem sempre será um terremoto. Deve-
se ter em mente que uma anomalia de amplitude pode também ser gerada por outras
fontes como uma explosão próxima ao sismógrafo. Contudo, os eventos que
interpretamos como terremotos apresentam um padrão de amplitude semelhante ao de
terremotos registrados. Podemos visualizar isso na figura 4b que retrata o sismograma
do dia 21/02/17. Nesse dia ocorreu um terremoto na Bolívia com horário de registro as
14:09:04 (UTC). Esse mesmo evento foi registrado pela estação Hodges na Carolina do
Sul por volta das 14:17h horário UTC. Assim, conseguimos confirmar que o primeiro
evento circulado na figura 4b trata-se de fato de um terremoto, neste caso, o da Bolívia.
Apesar de ter sido identificado seis eventos apresentando amplitude anômala, apenas
um se tratava de um terremoto tendo em vista que a região na qual as estações se
encontram não é borda de placa. Portanto, não se espera essa quantidade de terremotos
nessa região.

TEMPOS DE PERCURSO

O primeiro passo nessa etapa do exercício foi identificar o terremoto ocorrido


42 km a leste da cidade de Padilla na Bolívia (coordenadas: 19.284 S e 63.899 W). Este
evento foi registrado às 14:09:04 (UTC) no dia 21 de Fevereiro de 2017 a uma
profundidade de 597.9 km e magnitude de 6.5 Mw. Em seguida, acessamos os
sismogramas de cinco estações diferentes na rede da Carolina do Sul e anotamos os
dados referentes à data, o horário de início do evento registrado pelas cinco estações,
bem como o nome de cada estação escolhida assim como podemos ver na tabela 2.

O procedimento envolvendo a identificação do evento da Bolívia em cinco


estações, bem como a coleta dos dados referentes à data, o horário de início do evento
registrado pelas cinco estações e o nome de cada estação escolhida foi repetido para as
redes da Virginia, Eastern US – Lamont, Eastern US – Weston e Maryland.
Em seguida, o link (http://ds.iris.edu/mda) foi acessado para coletar os dados de
latitude e longitude. Esses dados são essenciais para a estimativa da distância epicentral.
O cálculo foi feito usando as coordenadas da estação na Bolívia que registrou o
terremoto e as coordenadas das estações das redes da Carolina do Sul, Virginia, Eastern
US – Lamont, Eastern US – Weston e Maryland. Após isso, utilizamos o aplicativo
disponível no endereço (http://www.nhc.noaa.gov/gccalc.shtml) visando calcular a
distância epicentral. Para tanto, foi inserido a localização epicentral do terremoto da
Bolívia e logo abaixo a localização epicentral das demais estações citadas na tabela 2.
Dessa forma, o próprio aplicativo calcula e nos fornece as distâncias epicentrais.

Tabela 2: relaciona todos os valores de distância epicentral e tempo de percurso da onda P referente a
todas as estações que mencionadas no exercício bem como os dados de latitude e longitude. Fonte:
Elaborado pelo autor.

A estimativa do tempo de chegada da onda P foi feita visualmente, tendo em


vista que o site não disponibiliza de uma ferramenta que nos forneça esse dado com
precisão. Assim, pode-se dizer desde já que tais estimativas não são perfeitamente
corretas, elas possuem erro. Além disso, foi difícil determinar um valor para o tempo de
chegada das ondas com precisão nos segundos uma vez que as escalas dos sismogramas
não facilitaram. Havia escalas com intervalo de tempo tanto com variação de minuto em
minuto quanto com variação de cinco minutos em cinco minutos.

Uma vez estimados os tempos de chegada das ondas P, fizemos os cálculos do


tempo de percurso que consiste na diferença entre o tempo de chegada e o tempo de
origem do terremoto. Todos os valores de tempo de percurso das ondas P estão
relacionados na tabela 2.
Na figura 5, tem-se o gráfico ilustrando a relação entre os valores de tempo de
percurso da onda P e distâncias epicentrais. O eixo das abscissas retrata o tempo de
percurso da onda P em segundos registrado pelos sismógrafos enquanto que o eixo das
ordenadas, os valores das distâncias epicentrais. Ao plotarmos os valores, observou-se
que os pontos ficaram concentrados no gráfico apresentando certo lineamento de modo
que quando plotamos a linha de tendência, ficou visível que os pontos estão
concentrados ao longo da linha de tendência. Após adicionarmos uma linha de
tendência no gráfico, obtivemos a equação da reta. A partir da equação da reta, foi
possível determinar a velocidade aparente das ondas P cujo valor é 17,733 km/s, pois o
coeficiente angular da equação é uma representação da velocidade aparente.

Tempo de percurso x Distância epicentral


7400
7200
f(x) = 17.73 x − 3010.9
7000 R² = 0.95
6800
Distância em Km

6600
6400
Linear ()
6200
6000
5800
5600
5400
500 510 520 530 540 550 560 570 580
Tempo em segundos

Figura 5: Relacionando o tempo de percurso e a distância epicentral. Os pontos estão concentrados


ao longo da linha de tendência. O valor da velocidade aparente é fornecido pelo coeficiente
angular da reta. Fonte: elaborado pelo autor.
DISCUSSÃO

Identificar os quatros tipos de ondas sísmicas em um sismograma não é simples,


principalmente quando não se tem um bom conhecimento a respeito do assunto e um
olho clínico bem treinado para esse tipo de função. Durante esse processo de tentativa,
surgiram dificuldades tais como determinar exatamente onde a onda P começa e em
alguns momentos foi difícil identificar onde a onda S inicia. A figura 6 é um zoom do
sismograma representado na figura 4b do momento em que o terremoto da Bolívia foi
registrado. Ao nos deparar com esse exemplo da figura 6, notamos que a onda
inicialmente apresenta registro de amplitude alto, o que interpretamos ser a onda P.
Nesse caso não conseguimos identificar a onda S. Quanto as onda superficiais, pode-se
afirmar que não há ocorrência delas por se tratar de um terremoto de ocorrência
relativamente profunda (587.9 km).

Outro aspecto a ser observado é o fato de estarmos analisando sismogramas com


registro apenas das componentes verticais (HHZ). Esse detalhe é relevante, pois esse
tipo de sismograma só é apto a registrar a onda P, a componente vertical da onda S e a
onda Rayleigh. Isso pode explicar a dificuldade em identificar as ondas S nesses
registros.

Onda P

Figura 6: zoom do sismograma do dia 21/02/17


registrado na estação Hodges SC. Retirado de:
http://eeyore.seis.sc.edu/earthworm/heli/welcome.html
Quanto à velocidade de propagação das ondas P, foi possível estimar a velocidade
aparente da onda, cujo valor foi 17,733 km/s, obtendo o coeficiente angular dado pela
linha de tendência no gráfico da figura 5. Na cinemática, temos a equação do
movimento retilíneo uniforme (MRU) S = So + Vot. Essa equação é linear, assim como
a equação da reta fornecida pela linha de tendência. Comparando as duas equações, é
possível perceber que o coeficiente angular corresponde à velocidade na equação do
MRU.

A velocidade aparente é definida como a velocidade com que a frente de onda


aparenta se propagar numa interface, que nesse caso é a superfície. Matematicamente
ela é a razão entre a velocidade real V 1 e o seno do ângulo de incidência θ1. Isso pode
ser visto a partir da figura 7. A velocidade aparente só será equivalente à velocidade real
se a frente de onda se propagar paralelamente à superfície.

Raio

t1
F r en t e 90º t2
de A
on da
t3
i t4
t5 V1
C B V2 > V1

Figura 7: esquema demonstrando a incidência de um raio sísmico. Retirado de:


www.iag.usp.br/~marcelo/agg232info/Ondas/apostila1_ondas_e_refracao.doc

A partir da figura 6, pode-se fazer a seguinte relação:

tAB = AB / V1 (I)

tCB = CB / Vap ( II )

tAB : tempo que a onda leva para percorrer a distância do ponto A ao ponto B

tCB : tempo que a onda leva para percorrer a distância do ponto C ao ponto B.

Igualando ( I ) e ( II ), temos:

AB / V 1 == CB / Vap

Vap = V1 (CB / AB), sendo CB /AB = 1/ sen1

V ap = V1 / sen1

dessa forma é possível estimar a velocidade aparente.


CONCLUSÃO

A análise de sismogramas do período de 16 a 22 de Fevereiro de 2017 permitiu


identificar seis terremotos. O critério utilizado foi o comportamento anômalo da
amplitude nos sismogramas, sendo que uma amplitude fora do padrão pode também ser
de outro tipo de fonte como uma explosão próxima a estação. Dentre os seis terremotos
identificados, um deles ocorreu na Bolívia, 42 km a leste da cidade de Padilla no dia 21
de Fevereiro a uma profundidade de 597.9 km. Após a observação dos sismogramas de
cinco estações da Carolina do Sul, Virginia, Eastern US – Lamont, Eatern US – Weston
e Maryland uma comparação foi feita entre os sismogramas dessas estações referentes
ao dia 21 de Fevereiro. Assim, confirmou-se que o evento ocorrido no dia 21/02/17 em
torno das 14:17h para algumas estações e 14:18h para outras estações tratava-se do
terremoto da Bolívia. Por fim, foi possível concluir que a frente de onda atinge a
superfície com uma velocidade aparente. Quanto à estimativa da velocidade aparente,
foi feita obtendo a equação da linha de tendência (y = 17,733x - 3010,9), em que o
coeficiente angular vem a ser o valor da velocidade aparente Vap = 17,733 km/s.
REFERÊNCIAS

 Kearey, P., Brooks, M., & Hill, I. (2002). An introduction to geophysical


exploration. Malden, MA: Blackwell Science.

 http://earthquake.usgs.gov/monitoring/helicorders.php. Acesso em 22/02/2017

 http://eeyore.seis.sc.edu/earthworm/heli/welcome.html. Acesso em: 23/02/2017;

 http://ds.iris.edu/mda. Acesso em: 23/02/2017

 http://www.iag.usp.br/~eder/ensinarcompesquisa/Sismologia_f. Acesso em:


26/02/2017

 www.iag.usp.br/~marcelo/agg232info/Ondas/apostila1_ondas_e_refracao.doc.
Acesso em: 01/03/2017

 http://www.nhc.noaa.gov/gccalc.shtml. Acesso em: 23/02/2017

 https://pangea.stanford.edu/courses/gp262/Notes/8.SeismicVelocity.pdf Acesso
em: 23/03/2017

Você também pode gostar