Você está na página 1de 7

Campus Bacabal

Turma: 2018.1 Período: 5º período


Professor: Célio Oliveira
Disciplina: Hidráulica e Hidrometria
Alunos: David Macedo Silva
Hemylle Wanessa Damasceno Coelho Rodrigues

RELATÓRIO DE HIDRÁULICA E HIDROMETRIA (UNIDADE 2)

BACABAL – MA
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
2. ANÁLISE DESCRITIVA ............................................................................ 4
2.1. VALORES COM A VAZÃO NORMAL (110M³/H) ........................................ 4
2.2. VALORES COM A VAZÃO 100% MAIOR (220M³/H) ................................. 5
2.3. VALORES COM A VAZÃO 50% MENOR (55M³/H) .................................... 6
3. CONCLUSÃO........................................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO
A Hidráulica tem dois tipos mais importantes de regimes de escoamentos, o
Laminar e o Turbulento. No regime laminar as partículas se movem definidas, ou seja,
são contínuas, preservam sua identidade e ocorrem em baixas velocidades e/ou em
fluidos viscosos (relaciona-se com forças viscosas). No regime Turbulento as
partículas se movem em trajetórias irregulares, as camadas se misturam e a
velocidade varia, ou seja, não é constante (relaciona-se com forças inerciais). De
acordo com o número de Reynolds, para saber se um regime é laminar os valores tem
que ser inferiores a 2000, e para saber se um regime é turbulento os valores têm que
ser superiores a 4000.
As perdas de cargas podem ser divididas em: Localizada e Distribuída. A
Localizada é causada por acessórios hidráulicos que interfira na tubulação. E a
Distribuída são perdas de cargas em pequenas quantidades ao longo do comprimento
da tubulação. No cálculo das tubulações, podemos classificá-las em duas: tubulações
em série, tubulações em paralelo. Nas tubulações em série temos a manutenção da
vazão e adição das perdas de cargas referente ao novo trecho (Q = Q1 = Q2 = Q3 e
∆𝐻 = ∆𝐻1 + ∆𝐻2 + ∆𝐻3). Nas tubulações em paralelo temos uma redistribuição da
vazão, e a perda de carga é a mesma em todos os trechos (𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 𝑒 ∆𝐻 =
∆𝐻1 = ∆𝐻2 = ∆𝐻3).
Os condutos equivalentes, são como único tubo com as mesmas
características de um conjunto de condutos e podem se dividir em: equivalência entre
dois condutos simples e equivalência de conduto de um sistema em série e de um
sistema em paralelo.
As bombas e os reservatórios: é muito utilizado o comportamento das
tubulações que interligam reservatórios, em abastecimento urbano para saber o
consumo ao longo do dia, pois atingem uma demanda muito grande de vazão para
um reservatório. A estação elevatória é responsável por fazer com que a água chegue
no local desejado e é composta por três partes: A tubulação de sucção que vem antes
do motobomba e transporta a água do ponto de captação para a bomba hidráulica; O
conjunto motobomba que transfere energia ao escoamento e é composto pela bomba
hidráulica e pelo motor; E a tubulação de recalque que vem depois do motobomba e
conduz a água até o destino desejado.(É preciso ter uma certa elevação para que a
água se movimente).

3
2. ANÁLISE DESCRITIVA
DADOS:
Turno de trabalho: 18 h/dia
Hg: 20m
H (sucção): 1,1m
Ferro Fundido: C= 130
Rendimento do motor elétrico: 85%
LR: 465m
LS: 5,2m
Acessórios hidráulicos:
Recalque: (8,36+0.7+ 2*1,56)
Sucção: (36,75+1,92)
2.1. VALORES COM A VAZÃO NORMAL (110m³/h)
2.1.1. Vazão
110
Q= =0,03m3 /s
3600
2.1.2. Diâmetro econômico
18
X= =0,75
24
4
D= 1,3√0,75 x √0,03= 0,211m
Drecalque= 211,2mm
Dsucção = 263,0mm
2.1.3. Perdas de carga de recalque
1,85
Q
∆H= J x L = 10,65 x 1,85
x ∑ Le+ Llinear
C x D4,87
1,85
0,03
∆HR = 10,65 x x (8,36 + 0,7 + 2 x 1,56 + 465)
1301,85 x 0,21124,87
∆HR = 1,86m
2.1.4. Perdas de carga de sucção
0,031,85
∆HS =10,65 x x (39,75 + 1,92 + 5,2)
1301,85 x 0,2634,87
∆HS = 0,062m

4
2.1.5. HT (Altura total)
HT = Hg+ ∆HS + ∆HR
HT = 20 + 0,062 + 1,86
HT = 21,8 m
Conforme a tabela os resultados foram:
a. Diâmetro do rotor: 118mm
b. NPSHR: 4,2m
c. Rendimento do motor: 64%
d. Potência do motor
9,8 x 0,03 x 21,9
pot* = = 11,8kW ou 16cv
0,64 x 0,85
2.2. VALORES COM A VAZÃO 100% MAIOR (220m³/h)
2.2.1. Vazão
220
Q= = 0,06m³/s
3600
2.2.2. Diâmetro econômico
4
D= 1,3√0,75 x √0,06= 0,299m
Drecalque= 300mm
Dsucção = 325,0mm
2.2.3. Perdas de carga de recalque
1,85
0,06
∆HR = 10,65 x x (8,36 + 0,7+ 2 x 1,56 + 465)
1301,85 x 0,34,87
∆HR = 1,206m
2.2.4. Perdas de carga de Sucção
1,85
0,06
∆HS = 10,65 x 1,85 4,87
x (39,75 + 1,92 + 5,2)
130 x 0,325
∆HS = 0,0802m
2.2.5. HT (Altura total)
HT = 20 + 0,0802 + 1,206
HT = 21,268m
a. Diâmetro do rotor: 145mm
b. NPSHR: 4,6m
c. Rendimento do motor: 71%

5
d. Potência do motor:
9,8 x 0,06 x 21,268
pot* = = 20,722kW ou 29cv
0,71 x 0,85
2.3. VALORES COM A VAZÃO 50% MENOR (55m³/h)
2.3.1. Vazão
55
Q= = 0,015m3 /s
3600
2.3.2. Diâmetro econômico
4
D= 1,3√0,75 x √0,015= 0,148m
Drecalque= 150mm
Dsucção = 175mm
2.3.3. Perdas de carga de Recalque=
0,0151,85
∆HR = 10,65 x x (8,36 + 0,7 + 2 x 1,56 + 465)
1301,85 x 0,1504,87
∆HR = 2,713m
2.3.4. Perdas de carga de Sucção=
0,0151,85
∆HS = 10,65 x x (39,75 + 1,92 + 5,2)
1301,85 x 0,1754,87
∆HS = 0,126m
2.3.5. HT (altura total)
HT = 20 + 0,126 + 2,713
HT = 22,839m
a. Diâmetro do rotor: 116mm
b. NPSHR: 5m
c. Rendimento do motor: 52,5%
d. Potência do motor:
9,8 x 0,015 x 22,942
pot* = = 7,557kW ou 11cv
0,525 x 0,85

6
3. CONCLUSÃO
Conforme observado nos cálculos, o dimensionamento apresenta um
característica em comum, quanto maior a vazão empregada, maior será o diâmetro
econômico da tubulação de recalque, impactando também no diâmetro da tubulação
de sucção e aumento do rotor da bomba hidráulica, logo, também, maior potência
necessária ao conjunto motobomba, já que esse, o diâmetro de recalque, é parâmetro
para se obter os demais.
Ao observar a redução da vazão, o sistema “normal”, que tem vazão de 110m³/h,
poderia ser usado, mas agora com a nova vazão reduzida, sem fazer alterações nele,
mas causando um consumo de potência elétrica superior à necessária.
Levando-se em consideração esses aspectos, em um último caso, pode-se
analisar a possibilidade de uma associação de tubulações. Onde, numa associação
em série, a vazão total passaria por toda a extensão da adutora, as perdas de cargas
dependeriam diretamente do aumento ou redução do ou dos diâmetro das tubulações
empregadas nesse sistemas; numa associação em paralelo, os diâmetros seriam
menos, do que se fossem na associação anterior, já que a vazão seria distribuída
entre os tubos, e as perdas de cargas seriam as mesmas em toda a tubulação.

Você também pode gostar