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REFRAÇÃO DA LUZ

 É o fenômeno que ocorre quando a luz tem a


sua velocidade alterada.
alterada

Há um
LUZ
desvio
AR
ÀGUA

Professor André
Refração da Luz
Por que a luz desvia ?

LUZ

Menos refringente
AR
ÀGUA Mais refringente

Uma parte da onda luminosa entra no meio mais


refringente, passando a ter uma velocidade menor, enquanto a
outra parte da onda luminosa continua no meio menos
refringente com uma velocidade maior, ocorrendo o desvio.
Refração da Luz
Elementos da refração

N
Raio incidente R.I î =r
^ R.R Raio refletido

î r^^
Meio 1
Meio 2
CUIDADO: Os ângulos de r^^
incidência e reflexão são
iguais, mas o de incidência e
refração não são iguais.
î = r^ î  r^ R.R Raio refratado

Sempre que a luz incide obliquamente em


uma superfície de separação de dois meios
ela vai sofrer um desvio.
ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO

 É a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a


velocidade da luz no meio considerado.

cc == velocidade
velocidade da da luz
luz no
no vácuo
vácuo (m/s)
n = C cc == 33 xx 10
(m/s)
10 m/s
88
m/s
V vv == velocidade
velocidade da da luz
luz no
no meio
meio (m/s)
(m/s)

UNIDADE:
 O índice de refração não tem unidade, é uma
grandeza adimensional.

cc  m/s
m/s nn == c
c  m/s
m/s
vv  m/s
m/s VV  m/s
m/s
Refração da Luz
Ao passar de um meio menos para um meio mais
refringente a luz se aproxima da normal.

Raio
Incidente (RI) n1 < n 2
v1 > v 2
i
Meio 1 (ar) i> r
Meio 2 (água)
r

Raio
Refratado (RR)
Refração da Luz
Ao passar de um meio mais para um meio menos
refringente a luz se afasta da normal.

Raio
Incidente (RI) n1 > n 2
v1 < v 2
i
Meio 1 (vidro) i< r
Meio 2 (ar)
r

Raio
Refratado (RR)
Refração da Luz

Incidência perpendicular: não há desvio.

Raio
Incidente (RI)

i = 0º
Meio 1 (ar)
Meio 2 (água)
r = 0º

Raio
Refratado (RR)
Refração da Luz

LEI DE SNELL - DESCARTES

R.I
N

n1 x î î
1
2
^
n2 x ^
r
r

R.R

nn11 xx sen
sen î == nn22 xx sen
sen r
^
Refração da Luz

REFLEXÃO TOTAL E ÂNGULO LIMITE (L)

Em A, B e C: refração
e reflexão parcial
Meio 2 r1 r2=90º
(ar) A B C D
Meio 1
(água) i2 i3 i3
i1
i2=L
Fonte
de Luz Em D: reflexão total
Refração da Luz

REFLEXÃO TOTAL E ÂNGULO LIMITE (L)

Ângulo Limite L
- É o ângulo de incidência em que o correspondente
ângulo de refração é de 900.

nn11 xx sen = n sen


sen î = n22 x sen r
î x ^

senL == nn22 xx sen


nn11 xx sen sen 90
^ 00
90
sen L
^ nmenor
sen L == nn22 xx 11
^
nn11 xx sen
sen == nn22
sen L
^ nmaior
nn11

Quando
Quando oo ângulo
ângulo de
de incidência
incidência éé maior
maior do
do que
que oo
ângulo
ângulo limite
limite ocorre
ocorre reflexão
reflexão total.
total.
Refração da Luz

DISPERSÃO LUMINOSA

É o fenômeno pelo qual a luz branca se


decompõe nas
sete cores.
Num mesmo meio
(diferente do
vácuo):

f  V
f n
Refração da Luz

COMO SE FORMA O ARCO-ÍRIS ?

Gota de
Luz solar (br Chuva
anca)

iolet a
v

elho
r m
ve
Aplicação da reflexão total
Fibra Ótica
Funcionamento da Fibra Ótica

ar

i>L casca

núcleo

casca
ar
Aplicação da reflexão total

Miragem
Como ocorre a miragem

I<L
Ar frio

I<L Ar quente

I>L
Ar mais quente

Reflexão total Ar muito quente

Asfalto
Dioptro Plano

Observador
nar=nVAI
Meio 2
(ar)

Meio 1
(água) p’
n VAI p'
(Imag.)A’ p 
(P.I.V.)
nágua=nVEM n VEM p
(Obj.)A (P.O.R.)
(Imag.) A’
nar=nVEM
(Obj.) A p’
Meio 1
(ar)
p
Meio 2
(água)

n VAI p' n =n
 água VAI
n VEM p Observador
Lâminas de faces paralelas
Ar
vidro
Ar N

i
Ar (n1)
A
Vidro r (i-r)
e e D
(n2) r
d
C B
Ar (n1) d
i
e e
ABC : cos r   AB  (1)
AB cos r
d d
ABD : sen(i  r )   AB  (2)
AB sen(i  r )
Fazendo (2)=(1), teremos:
d e

sen(i  r ) cos r
e.sen(i  r )
d
cos r
Prismas Ópticos
Ângulo de abertura

ar
A
vidro ar
D N2
N1
d1 d2
d2 i2
i1 r1 r2
A
ar
ar vidro (n1)
(n1) (n2)
 i1 = r 1 + d 1 ou d1 = i1 – r1 (1)
 i2 = r 2 + d 2 ou d2 = i2 – r2 (2)
 D = d1 + d2 (3)
 A
A== rr11 +
+ rr22
Substituindo (1) e (2) em (3), teremos:
 D = i 1 – r 1 + i2 – r 2
D = i1 + i2 – (r1 + r2)
como r1 + r2 = A, teremos:
D
D== ii11 +
+ ii22 –– A
A
Observação
Quando i1 = i2 e r1 = r2 verifica-se
que o desvio total (D) do raio de luz
ao atravessar o prisma é mínimo (Dmín).
Nesses casos simplificaremos as
equações da seguinte forma:
 A = r1 + r2 como r1 = r2 = r , teremos:
A
A== 2r
2r
 D = i1 + i 2 – A
como i1 = i2 = i , teremos: D
D== 2i
2i –– A
A
LENTES ESFÉRICAS
Sistemas ópticos constituídos de meios
transparente, limitados por duas superfícies
curvas ou por uma superfície plana e outra curva.
Lentes Esféricas

Convergente

Divergente
Lentes Esféricas
Nomenclatura
Comportamento Óptico das Lentes:
1º caso: nLENTE > nMEIO
(Ex. Lente: vidro; Meio: ar)

a. Borda Fina: b. Borda Grossa:


N N

C vidro ar C

vidro
ar N N
Lente Convergente Lente Divergente
2º caso: nLENTE < nMEIO
(Ex. Lente: ar; Meio: vidro)

a. Borda Fina: b. Borda Grossa:


N N

C ar vidro C

ar
vidro N N
Lente Divergente Lente Convergente
Resumo:

Bordas Bordas
Finas: Grossas:

nLENTE > nMEIO


Lente Lente
Lente: Vidro
Convergente Divergente
Meio: Ar

nLENTE < nMEIO


Lente Lente
Lente: Ar
Divergente Convergente
Meio: Vidro
Elementos de uma lente

O – centro óptico da lente Ai – antiprincipal imagem (2f)


f – distância focal da lente (F = f) Fi – foco imagem

Ao – antiprincipal objeto (2f)


Fo – foco objeto
Raios Notáveis
Lentes convergentes

1ª ) Todo raio luminoso incidente paralelo ao eixo


principal refrata-se passando pelo FOCO.
Raios Notáveis
Lentes convergentes

2ª ) Todo raio luminoso incidente que passa pelo


FOCO refrata-se paralelamente ao eixo principal.
Raios Notáveis

Lentes convergentes

3ª ) Todo raio luminoso incidente que passa pelo


CENTRO óptico não sofre desvio.
CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS

 Lentes Convergentes
Imagem:
1oo)
1 ) Caso
Caso Real
Objeto Invertida
Menor

Ao Fi Ai

Fo

2f 2f

 Nas lentes imagem


REAL é o encontro dos
raios REFRATADOS.
CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS

 Lentes Convergentes

22oo)) Caso
Caso Imagem:
Real
Objeto Invertida
Mesmo Tamanho

O Fi Ai

Ao Fo

2f 2f
CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS

 Lentes Convergentes

33oo)) Caso
Caso Imagem:
Real
Objeto
Invertida
Maior

O Fi Ai
Ao Fo
CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS

 Lentes Convergentes
Imagem:
44oo)) Caso
Caso Imprópria
Se forma no
Objeto infinito

Ao O Fi Ai

Fo
CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS

 Lentes Convergentes

55oo)) Caso
Caso Imagem:
Virtual
Objeto Direita
Maior

O Fi Ai

Ao Fo

 Imagem VIRTUAL é
o encontro dos
prolongamentos dos
raios REFRATADOS.
Raios Notáveis
Lentes divergentes

1ª ) Todo raio luminoso incidente paralelo ao eixo


principal refrata-se passando pelo FOCO.
Raios Notáveis
Lentes divergentes

2ª ) Todo raio luminoso incidente que passa pelo


FOCO refrata-se paralelamente ao eixo principal.
Raios Notáveis

Lentes divergentes

3ª ) Todo raio luminoso incidente que passa pelo


CENTRO óptico não sofre desvio.
CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS

 Lentes Divergentes

Caso
Caso Único
Único Imagem:
Virtual
Objeto Direita
Menor

Ai O Fo
Fi

 Imagem VIRTUAL é
o encontro dos
prolongamentos dos
raios REFRATADOS.
CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS

 Lentes Divergentes

Caso
Caso Único
Único
Imagem:
Objeto Virtual
Direita
Menor

Ai O Fo
Fi

Quanto mais afastar o objeto da lente, mais a


imagem diminui em relação a ela mesma até
ela tornar-se um ponto no foco.
ESTUDO ANALÍTICO

EQUAÇÃO DE GAUSS fo = distância focal


P’ = distância da
imagem a lente
1 == 1 + 1
P = distância do
fo P P’ objeto a lente

Equação de Halley (Fabricantes de Lentes).

 nlente   1 1 
V    1.  
 nmeio   R1 R2 
R>0  Face convexa V>0  Lente convergente
R<0  Face côncava V<0  Lente Divergente
ESTUDO ANALÍTICO

AUMENTO LINEAR TRANSVERSAL

A = aumento
A == i = – P’ i = tamanho da imagem
o P o = tamanho do objeto
F(+).......................Lente Convergente
F(-)...........................Lente Divergente
P’ (+) ...................... imagem real
Significados

P’ (-) ...................... imagem virtual


lAl  1 .................... imagem maior
lAl  1 .................... imagem mesmo tamanho
lAl  1 .................... imagem menor
i (+) ....................... imagem direita
i (-) ....................... imagem invertida
ESTUDO ANALÍTICO
VERGÊNCIA (V)
 É o inverso da distância focal.

V = 1 [dioptria]
[dioptria] == [di]
[di] (V)
(V)  GRAU
GRAU
[metro] = [m]
[metro] = [m] (f)(f) S.I.
f
Olho Humano-Anatomia externa
Olho Humano

Anatomia Interna
Olho Humano

Olho Normal
Doenças da Visão
Olho Míope
Distúrbio de focalização da imagem na qual esta forma-se
anteriormente à retina.
retina Isto deve-se a um maior
comprimento do globo ocular ou aumento na curvatura da
córnea ou cristalino, resultando em dificuldade para ver
longe.

Correção: Lentes divergentes.


Doenças da Visão
Olho Hipermétrope

A focalização se dá posteriormente à retina.


retina Deve-se
portanto a um globo ocular com menor comprimento ou
devido à córnea ou cristalino possuírem uma menor
curvatura. Na hipermetropia observa-se uma visão ruim para
perto.

Correção: Lentes convergentes.


Doenças da Visão

Olho Normal
Doenças da Visão

Olho Míope
Doenças da Visão

Olho Hipermétrope
Doenças da Visão
Astigmatismo
Diferença de curvatura da córnea ou cristalino nas
diferentes direções (comparável às curvaturas de um
ovo),
ovo e disto resultam diferentes profundidades de foco
que distorcem a visão tanto de longe quanto perto. Pode
ser corrigido com lentes cilíndricas.
cilíndricas
Doenças da Visão
Catarata

Consiste na opacidade parcial ou total do


cristalino ou de sua cápsula.
Doenças da Visão

Presbiopia
Perda da capacidade de focar imagens nitidamente na
retina, pela falta de elasticidade do cristalino.

Correção: Lentes convergentes, bifocais e multifocais.

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