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Ordem direta
Para começo de conversa, é importante que você saiba que a língua portuguesa tem uma
ordem natural – sujeito + verbo + complemento – e que as palavras, quando usadas na
ordem direta, não precisam de vírgula.
Se você tem dúvidas quanto a isso, é importante revisar o conteúdo de análise sintática.
Combinado?
3. Elementos explicativos
Use a vírgula para separar qualquer elemento que serve apenas para fazer uma explicação,
como “isto é”, “com efeito”, “a propósito”, “além disso”, “ou seja”, etc.
4. Pequenas intercalações
Quando se tratam de intercalações de frases curtas, advérbios, pequenas explicações, a
vírgula é opcional, como nos seguintes exemplos:
Ele não se comporta assim por maldade, mas, sim, por inexperiência.
Ele não se comporta assim por maldade mas sim por inexperiência.
5. Vocativo
6. Verbos de elocução
7. Coordenação
A vírgula é usada para indicar a coordenação de elementos, sejam eles símbolos, palavras,
expressões ou orações com mesmas funções sintáticas mas independentes entre si. Como
nos seguintes exemplos:
8. Conjunção “e”
Agora vamos lhe surpreender! Aposto que você passou a vida inteira achando que a
conjunção “e” não pode ser precedida por vírgula, mas não é bem assim!
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Caso 1: usa-se vírgula depois da conjunção “e” quando ela separa orações coordenadas com
sujeitos distintos, como neste exemplo:
9. A conjunção “mas”
Não há razão para usar vírgula quando a conjunção “mas” liga dois termos de mesma
função sintática na frase. Como neste exemplo:
Não sei o motivo, mas acho que Katy ficou aborrecida com Taylor.
Para tudo e segura essa dica:
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Nunca teremos vírgula à direita da conjunção, pois, dessa forma, estaríamos separando o
conectivo mas daquilo que une, ou seja, da oração que encabeça.
As orações que são introduzidas pelas conjunções pois e porque, independente de sua
classificação, não precisam ser precedidas de vírgula quando aparecem depois da oração
principal. Ou seja, ela é facultativa, como nos seguintes exemplos:
Lembra que a língua tem uma ordem natural? Usamos a vírgula quando uma oração
subordinada adverbial quebra tal ordem. Olha só:
Nesse caso, a regra é clara, Galvão: toda oração adjetiva explicativa deve ser precedida por
vírgula. Como nos seguintes exemplo:
Ao contrário das orações adjetivas, as orações restritivas são indispensáveis, pois definem,
particularizam ou identificam um nome expresso anteriormente, e não são separadas por
vírgula. Aliás, se você fizer isso, pode mudar o sentido da frase.
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Vamos lá:
A banda que toca aos domingos na praça nasceu por acaso. = Identificamos, qualificamos e
restringimos a banda em um mundo de possíveis bandas.
A banda, que toca aos domingos na praça, nasceu por acaso. = O autor dessa frase traz uma
informação adicional, informando quando a banda toca. A ideia principal, aqui, é frisar que a
banda nasceu por acaso.
Não se coloca entre vírgulas o advérbio (expressão de circunstância) situado no meio frase,
pois essa é sua posição natural. Veja um exemplo:
Agora vamos falar do adjunto adverbial que altera o sentido da oração inteira, que é usado
com vírgula:
Pelo que eu saiba, Justin Bieber fez show no Brasil mês passado.
Justin Bieber fez show no Brasil mês passado, pelo que eu saiba.
Justin Bieber, pelo que eu saiba, fez show no Brasil mês passado.
Quando o adjunto é colocado no início do período e é de pequena extensão, a vírgula é
dispensável: