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Morfossintaxe - Classe de Palavras

sujeito, e o artigo exerce a função sintática de


adjunto adnominal.
MORFOSSINTAXE DO SUBSTANTIVO Eles não conheciam as leis.
Dentro da oração, o substantivo pode O artigo as faz parte do objeto direto "as
funcionar como núcleo das seguintes funções leis". O substantivo leis funciona como núcleo
sintáticas: do objeto direto, e o artigo exerce a
função sintática de adjunto adnominal.
a. sujeito: Vendas crescem no final do ano.
b. predicativo do sujeito: Pedro é engenheiro. MORFOSSINTAXE DO ADJETIVO
c. predicativo do objeto: Consideraram o
soldado herói. Dentro da oração, o adjetivo (e a locução
d. objeto direto: No mês passado, compraram adjetiva) poderá exercer as seguintes funções
livros. sintáticas: adjunto adnominal, predicativo do
e. objeto indireto: Acredita-se em marcianos. sujeito e predicativo do objeto.
f. complemento nominal: Tinham sede de
justiça. adjunto adnominal: quando acompanha o
g. agente da passiva: A praia foi tomada por substantivo diretamente, isto é, sem mediação
turistas. de verbo.
h. aposto: Carlos, a vítima, foi imediatamente
socorrido. Coisas assustadoras ocorrem naquela casa.
i. vocativo: Alunos, leiam o texto. Colecionavam objetos antigos.
As dores de estômago prostravam-no.
O substantivo pode ainda funcionar como
núcleo de locuções adjetivas e adverbiais. No primeiro exemplo, o adjetivo assustadoras
caracteriza o substantivo coisas, que
Realizaram um trabalho de mestre. desempenha a função de núcleo do sujeito; no
Saíram à noite. segundo, o adjetivo antigos caracteriza o
substantivo objetos, que desempenha a função
Como você pode notar, o substantivo pode de núcleo do objeto direto. No terceiro, a
exercer qualquer função sintática, exceto a de locução adjetiva de estômago especifica o
núcleo do predicado verbal. substantivo dores, núcleo do sujeito.
MORFOSSINTAXE DO ARTIGO predicativo do sujeito: quando se refere ao
sujeito da oração com a mediação de um
Isoladamente, o artigo é palavra desprovida verbo (de ligação ou não).
de significação. Na oração sempre estará
determinando um substantivo com o qual Os professores ficaram satisfeitos com o
concorda em gênero e número, exercendo a resultado da prova.
função sintática de adjunto adnominal.
Os professores compareceram à reunião
O dia permanece nublado. satisfeitos.
O artigo o faz parte do sujeito "o dia". O O anel era de ouro.
substantivo dia funciona como núcleo do
acompanhando o substantivo pessoas, núcleo
do sujelto)

Nos exemplos, o adjetivo satisfeitos e a


locução adjetiva de ouro referem-se, MORFOSSINTAXE DO PRONOME
respectivamente, aos substantivos professores
e anel, que funcionam como núcleo do sujeito. PRONOMES PESSOAIS

predicativo do objeto: quando se refere ao Os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele/ela,
objeto, mediante um verbo transitivo. nós, vós, eles/elas) devem ser empregados na
função sintática de sujeito, predicativo.
Considero sua proposta extravagante.
Eu cheguei atrasado. (O pronome eu
Considero sua proposta sem pé nem cabeça. desempenha a função de sujeito.)
Mas você não é ela! (O pronome ela
Nos exemplos, tanto o adjetivo extravagante desempenha a função de predicativo do
como a locução adjetiva sem pé nem cabeça sujeito.)
referem-se ao substantivo proposta, que
funciona como núcleo do objeto direto. No nível formal da linguagem, na função de
complemento verbal, usam-se os pronomes
MORFOSSINTAXE DO NUMERAL oblíquos, e não os pronomes retos.

Os numerais podem desempenhar a função de Convidei ele. (Construção não recomendada


um substantivo ou de um adjetivo. Quando o na linguagem formal.)
numeral substltui um substantivo,é chamado -> Convidei-o. (Construção recomendada.)
numeral substantivo; quando acompanha um Chamaram nós. (Construção não
substantivo, é chamado numeral adjetivo. recomendada na linguagem formal.)
-> Chamaram-nos. (Construção
Na oração, o numeral substantivo exerce as recomendada.)
mesmas funções do substantivo (sujeito, objeto
direto, objeto indireto, complemento nominal, Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando
predicativo etc.). precedidos de preposição,funcionam como
oblíquos. Nesse caso, considera-se correto seu
Um é pouco, dois é bom, três é demais. emprego nas funções de complemento verbal
(numerais na função sintática de núcleo do ou agente da passiva.
sujelto)
Informaram a ele os reais motivos.
Dois mais dois são quatro. (numeral Emprestaram a nós os livros.
desempenhando a função de predicativo do Eles gostam muito de nós.
sujeito) O trabalho foi feito por nós.

Já o numeral adjetivo exerce a função de As formas retas eu e tu só podem funcionar


adjunto adnominal. como sujeito ou predicativo. Na linguagem
culta, tais pronomes não devem ser
Quinze pessoas compareceram à reunião. empregados como complemento.
(numeral na função de adjunto adnominal,
Nunca houve desentendimentos entre eu e tu.
(Construção não aceita pela gramática O menino convidou -a. (convidou=vtd).
normativa.)
O filho obedece -lhe. (obedece=vti).
Nunca houve desentendimentos entre mim e ti.
(Construção recomendada pela gramática Não são recomendadas no padrão formal de
normativa.) linguagem construções em que o pronome o (e
flexões) aparece como complemento de verbos
Como regra prática, propomos a seguinte transitivos indiretos, assim como construções
orientação: quando precedidas de preposição, em que os pronomes lhe, lhes funcionam como
não se usam as formas retas eu e tu, mas as complemento de verbos transitivos diretos.
formas oblíquas mim e ti.
Eu lhe vi ontem. (Construção não aceita no
Ninguém irá sem eu. (Construção não aceita padrão formal de linguagem.)
pela gramática normativa.)
Eu o vi ontem. (Construção recomendada no
Nunca houve discussões entre eu e tu. padrão formal de linguagem.)
(Construção não aceita pela gramática
normativa.) Nunca o obedeci. (Construção não aceita no
padrão formal de linguagem.)
Ninguém irá sem mim. (Construção
recomendada pela gramática normativa.) Nunca lhe obedeci. (Construção recomendada
no padrão formal de linguagem.)
Nunca houve discussões entre mim e ti.
(Construção recomendada pela gramática Há pouquíssimos casos em que o pronome
normativa.) oblíquo pode funcionar como sujeito. Isso
ocorre com os verbos deixar, fazer, ouvir,
Há, no entanto, um caso em que se empregam mandar, sentir, ver seguidos de infinitivo; o
as formas retas eu e tu mesmo precedidas por pronome oblíquo será sujeito desse infinitivo.
preposição: quando essas formas funcionam
como sujeito de um verbo no infinitivo. Deixei-o sair. (o=sujeito)

Deram o livro para eu ler. (eu=sujeito) "Sofia deixou-se estar à janela." [Machado de
Deram o livro para tu leres. (tu=sujeito) Assis] (o=sujeito)

Verifique que, nesse caso, o emprego das É fácil perceber a função de sujeito dos
formas retas eu e tu é obrigatório, já que tais pronomes oblíquos, desenvolvendo as orações
pronomes exercem a função sintática reduzidas de infinitivo.
de sujeito. Nesses casos, a preposição não
rege os pronomes, mas o verbo no infinitivo. Deixei-o sair. --> Deixei que ele saísse.

As formas oblíquas o, a, os, as, na linguagem Os pronomes oblíquos se, si, consigo devem
formal, devem ser sempre empregadas como ser empregados somente como reflexivas.
complemento de verbos transitivos diretos, ao Ele feriu-se.
passo que as formas lhe, lhes devem ser Cada um faça por si mesmo a redação.
empregadas como complemento de verbos O professor trouxe as provas consigo.
transitivos indiretos.
Na linguagem formal, consideram-se erradas
construções em que esses pronomes não sejam PRONOMES DEMONSTRATIVOS
reflexivos. Nesse padrão de linguagem, deve-
se dizer: Os pronomes demonstrativos variáveis podem
desempenhar funções próprias do substantivo
Querida. gosto muito de você. (E não: (sujeito, objeto direto, objeto indireto etc.) ou
Querida, gosto muito de si.) do adjetivo (adjunto adnominal e predicativo).
Preciso muito falar com você. (E não: Preciso Já os pronomes demonstrativos invariáveis
muito falar consigo.) (isto, isso, aquilo) necessariamente
desempenham funções próprias do
Muitas vezes, os pronomes oblíquos equivalem substantivo.
a pronomes possessivos, exercendo função
sintática de adjunto adnominal. Este livro e' de Geografia; aquele é de
Matemática.
Roubaram-me o livro. (= Roubaram o meu este=(pronome adjetivo /adjunto adnominal)
livro.) aquele=(pronome substantivo /sujeito)

Escutei-lhe os conselhos. (= Escutei os seus Isto é o que você pensa!


conselhos.) pronome substantivo (sujeito)

PRONOMES POSSESSIVOS Ela disse aquilo?!


aquilo=(pronome substantivo /objeto direto)
O pronome possessivo ocorre mais
comumente como pronome adjetivo, ou seja, PRONOMES RELATIVOS
acompanhando um substantivo. Nesse caso,
desempenha a função sintática de adjunto Os pronomes relativos introduzem orações
adnominal. subordinadas adjetivas, nas quais sempre
desempenham a mesma função sintática de
Entreguei teu trabalho ao professor. seu antecedente.
(teu trabalho=objeto direto),
(teu=possessivo/ adjunto adnominal) Ouço a voz do vento, que varre a tarde.
(trabalho=substantivo/ núcleo do objeto)
varre a tarde = oração adjetiva
Representando um substantivo, o possessivo que= pronome relativo, sujeito do verbo
desempenha a função sintática típica de varrer
substantivo (sujeito, objeto direto, objeto
indireto, predicativo do sujeito etc.). Nesses Ouço a voz que o vento traz
casos, normalmente teremos no período uma
estrutura paralelística na qual o substantivo que o vento traz = oração adjetiva
em questão aparece inicialmente junto de que= pronome relativo, complemento do
outro pronome possessivo adjetivo: verbo trazer

Este é o meu livro. O teu, o professor já PRONOMES INDEFINIDOS


levou.
(meu=pronome adjetivo /adjunto adnominal) Os pronomes indefinidos podem acompanhar
(teu=pronome substantivo /núcleo do objeto ou substituir um substantivo. Serão,
direto) respectivamente, pronomes adjetivos ou
pronomes substantivos e desempenharão existência, desejo, conveniência) formam o
funções sintáticas típicas dessas classes de núcleo do predicado verbal ou um dos núcleos
palavras. do predicado verbo-nominal, no caso o núcleo
verbal. Observe:
Os pronomes alguém, ninguém, outrem, algo
e nada sempre têm valor de substantivo: Marcos recebeu os presentes. (o verbo
funciona como núcleo do predicado verbal.)
Alguém roubou a minha caneta!
Marcos recebeu os presentes triste. (o verbo
(Alguém= pronome substantivo, desempenhando funciona como um dos núcleos do predicado
função de sujeito) verbo-nominal; o outro núcleo é o adjetivo
triste.)
PRONOMES INTERROGATIVOS
Os verbos de ligação não funcionam como
O pronome interrogativo quem é sempre núcleo do predicado. Dessa forma, nos
empregado como pronome substantivo, predicados em que aparecem, o núcleo será
exercendo funções sintáticas próprias dos sempre um nome. Daí poder-se afirmar que,
substantivos. quando ocorrer verbo de ligação, o predicado
Quem chamou? sujeito será, sem dúvida, nominal. Veja:
Você gosta de quem? objeto indireto
Os convidados ficaram insatisfeitos. (O
O pronome interrogativo qual é, em geral, núcleo do predicado é o adjetivo
empregado como pronome adjetivo e exerce a insatisfeitos.)
função de adjunto adnominal:
Qual caneta é minha? adjunto adnominal Aquelas pessoas eram alegres. (O núcleo do
predicado é o adjetivo alegres.)
MORFOSSINTAXE DO VERBO

Inicialmente, é importante sempre atentar MORFOSSINTAXE DO ADVÉRBIO


para os seguintes detalhes:
Os advérbios e as locuções adverbiais
a. toda oração se estrutura a partir de um desempenham, sintaticamente, a função de
verbo ou de uma locução verbal; adjuntos adverbiais.
b. sabemos quantas orações há em um período
contando o número de verbos e locuções A exemplo dos advérbios, os adjuntos
verbais; adverbiais também são classificados segundo
c. o verbo sempre integrará o predicado. a circunstância que exprimem.Veja dois
exemplos:
A maioria dos verbos são significativos, isto é,
informam alguma coisa a respeito do sujeito a "Hoje eu quero a rosa mais linda que houver"
que se referem. Há, no entanto, alguns verbos [Dolores Duran]
cuja função é estabelecer um elo entre o (hoje=adj. adverbial de tempo)
sujeito e um atributo dele (o predicativo do Entre e fique à vontade.
sujeito): são os chamados verbos de ligação. (vontade=adj. adverbial de modo)

Os verbos de conteúdo significativo (que MORFOSSINTAXE DA CONJUNÇÃO


indicam ação, fenômeno da natureza,
As conjunções, assim como as preposições, Sempre vem acompanhado de verbo transitivo
não desempenham função sintática na oração. direto e/ou indireto (VTD/VTI/VTDI).
Como vimos, as conjunções apenas ligam Segundo Bechara, ele “faz refletir sobre o
termos de mesma função sintática ou orações sujeito a ação que ele mesmo praticou”. Diz-se
de um período composto. São, por isso, que o pronome reflexivo é chamado de
consideradas conectivos. recíproco quando há mais de um ser no sujeito
e o verbo se encontra comumente no plural.
No caso do período composto, as conjunções Exerce função sintática de objeto direto, objeto
estabelecem o tipo de relação existente entre indireto ou sujeito (com verbos causativos ou
as orações. sensitivos), normalmente.
– A menina se cortou. (objeto direto)
MORFOSSINTAXE DA PREPOSIÇÃO – A modelo se impôs uma dieta muito severa.
(objeto indireto)
As preposições não desempenham função – Eles sempre se perguntam se o casamento vai
sintática dentro da oração. Apenas durar. (objeto indireto)
estabelecem conexão entre termos de uma – A avó e a neta se queriam muito. (objeto
oração; por isso são consideradas conectivo indireto)
ou palavra relacional. – O casal se beijou com vontade. (objeto
direto)
Embora não exerçam função sintática, o – Deixou-se ficar à janela a tarde toda.
emprego adequado das preposições é de (sujeito)
fundamental importância para a coesão Obs.: Em “Ele se chama Fernando.”, “Ele se
textual. batizou na igreja evangélica.”, “Ela se curou
da gripe.”, alguns gramáticos, como Sacconi,
analisam tal “se” como pronome apassivador.
MORFOSSINTAXE DA INTERJEIÇÃO Outros estudiosos, como Mattoso Câmara,
analisam como pronome reflexivo. Bechara
A interjeição é considerada palavra-frase, registra ambas as visões.
caracterizando-se como uma estrutura à 2.2 -Parte Integrante do Verbo
parte. Não desempenha, portanto, função Sempre acompanha verbo intransitivo (VI) ou
sintática. transitivo indireto (VTI). Baseando-me
no Bechara, posso dizer que tais verbos são
1. Funções morfossintáticas da palavra chamados de pronominais, pois não se
conjugam sem a presença do pronome oblíquo,
"SE"
indicando sentimento (indignar-se, ufanar-se,
atrever-se, alegrar-se, admirar-se, lembrar-se,
1) Substantivo→ vem sempre antecedido de artigo ou esquecer-se, orgulhar-se, arrepender-se,
de outra palavra determinante (artigo, adjetivo, queixar-se etc.) ou certos movimentos ou
pronome ou numeral).
– Os três ses da frase “Se se quer o bem, precisa-se de
atitudes do ser em relação a si próprio,
amor no coração” são, respectivamente: conjunção intencionalmente ou não (sentar-se, suicidar-
subordinativa condicional, partícula apassivadora e se, concentrar-se, converter-se, afastar-se,
partícula indeterminadora do sujeito. precaver-se, partir-se, afogar-se etc.). Por
Ex.: Aquele se tornou ambígua a frase. favor, não o confunda com pronome reflexivo.
2) Pronome Oblíquo Átono – Ele se precaveu das pragas.
Este pronome oblíquo átono tem cinco – Ela, infelizmente, suicidou-se.
classificações: – Nunca você deve queixar-se da sua vida.
2.1 - Pronome Reflexivo (ou Recíproco)
– Hoje mais uma criança se afogou no mar 2.5 - Partícula Apassivadora
bravio. Sempre acompanha VTD ou VTDI para indicar
– A árvore se partiu em dois pedaços devido à que o sujeito explícito da frase tem
força do furacão. valor paciente, ou seja, sofre a ação verbal.
Obs.: Outros pronomes oblíquos também Bizu: sempre é possível reescrever a frase
podem ser integrantes do verbo: me, te, nos, passando para a voz passiva analítica, ou seja,
vos. transformando o verbo em locução verbal (ser
+ particípio). Cai muito em prova!
2.3 - Partícula Expletiva – Lia-se no jornal há um tempo: “RJ sofre com
Acompanhado de verbos intransitivos (VI), tráfico”. (= Era lido no jornal há um tempo:
normalmente. Pode ser retirado da oração “RJ sofre com tráfico”.)
sem prejuízo sintático e semântico, pois seu – Sabe-se que as línguas evoluem. (= É sabido
valor é apenas estilístico (ênfase, que as línguas evoluem.)
expressividade), por isso é chamado de – Jabuticaba se chupa no pé. (= Jabuticaba é
partícula de realce. chupada no pé.)
– Vão-se os anéis, ficam-se os dedos. = Vão os – Fez-se-lhe uma homenagem surpresa. (=
anéis, ficam os dedos. Uma homenagem surpresa foi feita a ele.)
– Ela se tremia de medo do escuro. = Ela – Estão-se considerando outras propostas,
tremia de medo do escuro. ultimamente, para o bem-estar da população.
– “Ele estava chateado com a nota do meu (= Outras propostas para o bem-estar da
boletim?” “Se estava!, respondeu a mãe.” população estão sendo
2.4 - Partícula de Indeterminação do Sujeito consideradas, ultimamente.)
Sempre acompanha verbos na 3a pessoa do 3) Conjunção Subordinativa
singular de quaisquer transitividades (VL, Releia atentamente o capítulo de conjunção,
VI, VTI, VTD), sem sujeito explícito. No caso especificamente o “Cuidado!!!”, em conjunção
do VTD, precisará haver objeto condicional. Vá por mim!
direto preposicionado para que o se S.Integrante
indetermine o sujeito – note o último exemplo. Vale o mesmo bizu do que, a saber: substitua a
Tal indeterminação, em todos os exemplos, oração iniciada por se por isso. Cai muito
implica um sujeito de valor genérico em prova!
– Veja se a companhia elétrica já resolveu o
(generalizador), impreciso. Cai muito em
problema da falta de luz. (= Veja isso.)
prova! – Não desejamos saber se ela é velha, mas sim se
– Neste mundo, quando se é honesto, muito se ela é eficiente. (= Não desejamos
perde. saber isso, mas sim isso.)
– Tratou-se de fenômenos geológicos S.Condicional
desconhecidos no filme. Introduz uma oração com valor hipotético,
– Nunca se bebeu tanto dessa cerveja equivalendo semanticamente a “caso”. Cai
brasileira. muito em prova!
Obs.: Note que o sujeito nunca vem explícito, – Se houver entre as nações algum acordo, todos
por isso é possível criar um sujeito irão se beneficiar com a paz.
hipotético (alguém) para facilitar a “visão” do – Talvez se deva deixar a discussão para depois, se
porventura pretendemos manter a
sujeito indeterminado:
paz.
“Neste mundo, quando alguém é honesto, este Obs.: “Se caso” é construção equivocada: “Se caso
alguém perde muito.”/ “Alguém tratou de eles vierem, não os atenda.”. O
fenômenos geológicos desconhecidos no filme.” adequado é: “Se (ou Caso) eles vierem, não os
/ “Nunca alguém bebeu tanto dessa atenda.”.
cerveja brasileira.”.
S.Causal Ex.: [Quê!] Você não está falando sério...
– Se a sua família vive em harmonia, por que seus
pais brigaram feio ontem?
– Se a vida está tão fácil (e como está, graças a III) PRONOME ADJETIVO INDEFINIDO
Deus!), vamos aproveitá-la. → Sempre acompanha um substantivo,
intensificando-o, exercendo função de adjunto
S.Concessiva adnominal. Às vezes equivale a “quanto(a)”. É praxe vir
em frase exclamativa.
Equivale a “embora”.
– “Se ferido ele queria lutar, imagine, então, são!” Ex.1: Que dia maravilhoso!
(Sacconi) Ex.2: Que maravilhoso dia!
–“Se o via derrubado, rosto no pó, nem por isso o Ex.3: Que tempo estranho... ora faz frio... ora faz calor...
respeitava menos.” (Ondina Ferreira) IV) ADVÉRBIO → intensifica a ideia
S.Temporal expressa por um adjetivo ou por um advérbio,
Equivale a “quando”. Os verbos da oração atuando sintaticamente como adjunto adverbial de
normalmente estão no presente do indicativo. intensidade; equivale a “quão” ou “quanto”.
– Se penso em você, começo a chorar de saudade. Ex.1: Que maravilhoso está o dia!
– “Consolo-o, se o vejo triste.” (Cegalla) (discurso direto)
Observação Final: Segundo o gramático Luiz A. Ex.2: Pensei que lindo era aquele
Sacconi, o se pode ser uma conjunção
lugar!(discurso indireto)
comparativa: “Se o estilo reflete o homem, o idioma
é o espelho da cultura de um povo.” (=assim como). V) PRONOME INTERROGATIVO → é
usado nas orações interrogativas diretas ou
indiretas, como pronome substantivo ou
2. Funções morfossintáticas da palavra “que” pronome adjetivo. Em fim de frase e antes de
pontuação, este vocábulo, por ser tônico, sempre recebe
acento circunflexo.
I) SUBSTANTIVO → Representa algo (fato, coisa
etc.) de modo indeterminado, indefinido, equivalendo
a “alguma coisa” ou “qualquer coisa”. É sempre
Ex.1: Fez [o que] até agora na rua?
modificado por um determinante (artigo, adjetivo, pronome substantivo (OD)
pronome ou numeral), tornando-se monossílabo tônico Ex.2: Até agora, você fez [o quê]?
(logo, com acento circunflexo). Pode exercer qualquer pronome substantivo (OD)
função sintática substantiva. Ex.3: Ainda não descobri [que esporte você
prefere].
pronome adjetivo (adj.adn.)
Ex.1: Aquela menina demonstrava [um quê] de
insatisfação. (= alguma coisa) Obs.: Como se viu no segundo exemplo, pode vir
antecedido do artigo expletivo o.
Ex.2: [Os três quês] da frase eram todos – O que estava ocorrendo com aquela aeronave?
conjunções. VI) PREPOSIÇÃO → Equivale às preposições
essenciais a, de ou para, em certas construções. A que
Obs.: Quando se indica a décima sexta letra do alfabeto, eu já vi figurar em prova até hoje é esta locução verbal:
usa-se o substantivo quê: A palavra quilo deve ser ter/haver + que + infinitivo (indicando obrigatoriedade,
escrita com quê. Entre aspas, fazendo referência a outro necessidade).
igual, não recebe acento; por exemplo: Este “que” da – Você tinha que falar dela na frente dele? (= de)
frase destacada não é uma conjunção. – Há que se fazer um novo arranjo de ônibus para o
congresso. (= de)
II) INTERJEIÇÃO → Sempre em contexto – Primeiro que tudo, estude Conjunções, só depois
exclamativo, também recebe acento circunflexo. Exprime estude Orações. (= de)
um sentimento, uma emoção, um estado interior e – Não havia mais nada que fazer ali. (= a/para)*
equivale a uma frase, não desempenhando função – Ainda há muito que esclarecer. (= a/para)*
sintática alguma. Vem normalmente com ponto de
exclamação.
* Alguns gramáticos, como Cegalla, analisam como Ex.3: O bairro [em que moro] é muito
pronome relativo. tradicional.
Obs.: Alguns gramáticos, como Manoel Pinto Ribeiro,
dizem que o uso da preposição acidental que na locução
pronome relativo (adj.adv.)
verbal é coloquial. (Moro em um bairro)
– “João amava Teresa que amava Raimundo que amava
VII) PARTÍCULA EXPLETIVA OU DE Maria que amava Joaquim que amava Lili que não
REALCE → emprega-se para dar ênfase e amava ninguém.” (Carlos Drummond de Andrade)
pode ser descartada sem prejuízo para a – Este é o motivo por que continuaram a insistir em
estrutura de base da oração. ajudá-lo.
– As atitudes polidas de que lhe falei eram aceitáveis
naquela sociedade.
Ex.1: Você sabe qual [que] é o livro que José Obs.: Há um caso que, talvez, possa dificultar sua visão:
procura? pronome relativo antecedido de pronome demonstrativo
o (= isso, aquilo) ou os, a, as:
Ex.2: Eu [é que] sei das minhas dificuldades! “Um recente desastre nos EUA ceifou muitas vidas, o
que muito me chocou.” / “O que mais aprecio nesta
vida é o olhar inocente de uma criança.” / “Mesmo a
A retirada da palavra que não prejudica a estrutura contragosto, teve de se encontrar com as que iriam
sintática nem o valor semântico da oração. ajudá-lo.”.
Cuidado!!!
1) Pode aparecer acompanhado do verbo ser, formando a
locução é que: “O artigo do Zuenir Ventura é que trata IX) CONJUNÇÃO Coordenativas ou
de cultura.”. O verbo ser neste caso não é contado Subordinativas
como oração. As quatro primeiras são coordenativas, portanto iniciam
2) Às vezes, há um afastamento do verbo ser do que: orações coordenadas sindéticas. As outras sete são
“É o artigo do Zuenir Ventura que trata de cultura”. O subordinativas, logo introduzem orações subordinadas.
verbo ser neste caso não é contado como oração. C.Aditiva
3) Se o termo a que se refere a locução estiver no plural, Aparece entre dois verbos, equivalendo a e.
o verbo ser com ele concordará: – Anda que anda, e nunca chega a lugar algum.
“São os artigos do Zuenir Ventura que tratam de – Reza que reza, e a assombração não sai de cima de
cultura.”. O verbo ser neste caso não é contado como sua vida.
oração. Obs.: Em “Dize-me com quem andas, que te direi quem
4) Caso o termo a que a locução se refira esteja és.”, Napoleão M. de Almeida, considera o que uma
preposicionado, o verbo ser não irá variar: conjunção aditiva: “Dize-me com quem andas, e te direi
“É nos artigos do Zuenir Ventura que se trata de quem és.”.
cultura.”. O verbo ser neste caso não é contado como C.Adversativa
oração. Indica oposição, ressalva, apresentando valor equivalente
VIII) PRONOME RELATIVO → inicia as a “mas”.
orações subordinadas adjetivas, referindo-se ao – Outro, que não eu, terá de fazer aquilo.
– Procure outra pessoa para fazer trabalho, que não ela,
termo antecedente. Recomendo que releia tudo sobre pois já vimos sua incapacidade.
pronome relativo no capítulo de pronomes! Para C.Alternativa
facilitar sua vida, recomendo este bizu: substitua-o por o Aparece em correlação, equivalendo a “quer... quer...”.
qual, a qual, os quais, as quais. Se for possível, usar um – Que percam, que não percam, nunca falarei mal de
desses pronomes relativos substituindo um termo vocês.
antecedente (não respira!), o que será um pronome – Que chova, que faça sol, sairei de casa, pois não
relativo! aguento mais o sedentarismo.
C.Explicativa
Equivale a “porque”, “pois”.
Ex.1: A amizade [que quero] é a sua. – Façamo-nos fortes, que o fim está próximo.
pronome relativo (OD) – Ignore essas pessoas, que elas não sabem o que fazem.
(Quero a sua amizade) S.Integrante
Junto com o pronome relativo, esta classificação é a que
Ex.2: Pode comprar o livro [de que preciso]? mais aparece em provas! Se eu fosse você, eu retornaria
pronome relativo (OI) agora ao capítulo de conjunção para “entubar”. Bizu:
(Preciso do livro) substitua a oração iniciada pela conjunção por isso. Se
for possível, trata-se de uma conjunção – “Porém já cinco sóis eram passados que dali nos
integrante mesmo! partíramos.” (Camões)
– Não pensem que o poeta é um marginal, pois nunca o – Chegados que fomos, dirigimo-nos à pousada.
foi. (= Não pensem isso.) – Abertos que foram os portões, os candidatos em
– Parecia que as paredes tinham ouvidos. seguida entraram.
– O que importa é que ela me ama e que vamos ficar Observação Final: O gramático Luiz A. Sacconi registra
sempre juntos. (= O que importa é isso e isso.) em sua gramática mais dois quês:
Obs.: A conjunção integrante pode vir elíptica: Não condicional (Ah, que fosse eu o escolhido!) e
pensem o poeta é um marginal, pois nunca o foi. Quando conformativo (Que eu saiba, Luís não é casado.).
vem repetida, pode-se explicitar só a primeira: O que
importa é que ela me ama e vamos ficar sempre juntos.
S.Causal
Equivale a “porque”. 3. Funções morfossintáticas da palavra
– Levantou cedo que tinha que viajar a trabalho.
– Velho que sou, jamais chegarei à metade deste século. “como”
Obs.: O que das locuções conjuntivas pode aparecer
sozinho se houver enumeração de orações adverbiais. O
mesmo vale para as demais orações adverbiais. Veja:
1) Substantivo
“Visto que tudo estava acertado entre os sócios e que Vem determinado, assim como o que e o se.
haviam fechado um ótimo negócio, a amizade deles Exerce função sintática própria de substantivo.
perdurou.”. Tome cuidado com construções não – O como tem sete classificações morfológicas
iniciadas por locuções conjuntivas em que esta conjunção diferentes.
(que) não seja necessária, provocando erro
de paralelismo: “Como tudo estava acertado entre os
– Tenha cuidado com o como no início de
sócios e que haviam fechado um ótimo negócio, a oração adverbial, pois pode ser
amizade deles perdurou.” (errado) / “Como tudo estava causal, comparativo ou conformativo.
acertado entre os sócios e haviam fechado um ótimo
negócio, a amizade deles perdurou.” (certo).
2) Advérbio
S.Consecutiva Pode ser advérbio de modo, advérbio
Vem normalmente após “tão, tanto, tamanho, tal”. interrogativo de modo e advérbio de
– Tanta foi sua perseverança durante os anos de estudo intensidade (neste caso, equivale a “quão” ou
que obteve êxito. “quanto”). Sempre exerce função sintática de
– “Apertados no balanço / Margarida e Serafim / Se
beijam com tanto ardor / Que acabam ficando assim.”
adjunto adverbial.
(Millôr Fernandes) – O trabalho não está como a diretoria deseja.
S.Comparativa – Como resolver o problema?
Vem numa estrutura de comparação por superioridade ou – Como é perfeita a sua face!
inferioridade.
– Posso ser fraco, mas menos capaz que ele não sou. 3) Preposição Acidental
– Você é maior do que todos eles juntos, meu caro Equivale, normalmente, a “por”, “na qualidade
amigo! de” ou “na condição de”. Normalmente
Obs.: O do antes da conjunção é facultativo: Você é introduz um termo que exerce a função de
maior que todos eles juntos, meu caro amigo!
S.Concessiva
predicativo do sujeito ou do objeto, adjunto
Equivale a “embora”, normalmente. adnominal ou aposto.
– Que nos tirem o direito à liberdade, continuaremos – Na seleção, ele atua como zagueiro.
lutando por ela. – Obtiveram como resposta um sonoro não.
– Dedique-se aos estudos, meu filho, todo dia, um pouco – Os ganhadores tiveram como prêmio uma
que seja!
S.Final
medalha de ouro.
Equivale a “para que, a fim de que”. É construção rara! – O conceito de cultura como recurso ganhou
– “Dizei que eu saiba.” (João Cabral de Melo Neto) legitimidade.
– Todos lhe fizeram sinal que se calasse. – As matérias da prova, como Português,
– Orai, que não entreis em tentação. Direito Administrativo e Informática, já
S.Temporal
Equivale a “desde que”.
estão assimiladas.
4) Interjeição – Como estivesse recuperado, decidiu proceder
Em um contexto exclamativo, indicando à cerimônia.
determinadas emoções. Normalmente seguido – Como se aqueceu no inverno, saiu o urso da
de ponto de exclamação e interrogação. hibernação.
– Como?! Não havíamos combinado a sua Conformativa
volta esta semana? Equivale a “conforme”.
Obs.: Os dicionários interpretam este como – Como a chamada era feita, os alunos iam se
como advérbio. alinhando.
5) Verbo – Em algumas situações, devemos fazer como
É a 1a pessoa do singular do presente do manda nossa consciência.
indicativo. OBS.: (posição obrigatória)
– Eu sei que como muito! *[Como você insistiu], fiz o bolo.
6) Pronome Relativo conjunção subordinativa causal
Retoma os antecedentes “modo”, “maneira”,
“jeito” ou “forma” e, como todo pronome *Fiz o bolo como você insistiu.
relativo, exerce função sintática dentro da conjunção subordinativa conformativa
oração adjetiva: adjunto adverbial.
– A maneira como ela realizou a tarefa
surpreendeu-nos. 4. Funções morfossintáticas da palavra
– Este é o jeito como fazemos as coisas aqui. “até”
7) Conjunção Coordenativa ou Subordinativa
Pode ser conjunção coordenativa aditiva ou I) PREPOSIÇÃO → inicia termos que
subordinativa causal, comparativa ou expressam limites (de tempo, de espaço...)
conformativa.
Aditiva Ex.1: João ficará fora [até maio].
Normalmente vem na correlação “não
só/apenas/somente... (bem) como Ex.2: [Daqui até o portão], há 20 metros.
(também/ainda)...” ou “tanto... como...”. OBS.: [Daqui até ao portão], há 20 metros.
Equivale a “e também”.
– Não só o Japão como a China têm grandes Ex.3: Maria leu [até a última página].
centros comerciais. OBS.: Maria leu [até à última página].
– Tanto estudo, como trabalho.
– O Rio, como o Recife, é uma cidade
paradoxal, pois o belo e o feio convivem juntos. II) ADVÉRBIO → relaciona-se ao verbo,
Comparativa acrescentando-lhe circunstância de inclusão. É
Introduz o segundo elemento de uma sinônimo de termos como também, inclusive,
comparação, equivale a “quanto”, é precedido mesmo, no máximo...
de “tanto, tão”, normalmente. Às vezes vem
junto do se. Ex.1: Por sua bondade, João ganhou até
– Como a luz que ilumina meu caminho, teus presentes.
conselhos são um verdadeiro farol. [inclusive]
– Ninguém o conhece tão bem como eu. Ex.2: Por sua bondade, João até ganhou
Causal presentes.
Equivalente a “porque”, é usado no início da [também]
frase. Pode vir seguido de verbo no pretérito Ex.3: Pagarei até cem reais pelo conserto.
imperfeito do subjuntivo. [no máximo]
III) PALAVRA DENOTATIVA DE palavra denotativa (sem função sintática)
INCLUSÃO → não pertence a classe
gramatical alguma, portanto não exerce função Ex.2: Você só comprou isso?
sintática. Apresenta apenas sentido de inclusão, advérbio (adjunto adverbial de exclusão)
sendo sinônima dos termos também, mesmo e
inclusive.
Ex.1: Até Maria já sabia do ocorrido.
6. Funções morfossintáticas da palavra
[Inclusive]
Ex.2: Até meu pai achou o filme engraçado. “mesmo”
[Mesmo]
I) PRONOME DEMONSTRATIVO →
usado como reforço do pronome reto ou do
5. Funções morfossintáticas da
substantivo. Exerce sempre a função sintática
palavra "SÓ" de adjunto adnominal.

I) ADJETIVO → qualifica o substantivo, Ex.1: [João mesmo] avisou todos sobre a festa.
podendo apresentar os [ O próprio João] avisou todos sobre a
sentidos de “sozinho” ou “único”. festa.
Ex.1: Ninguém gosta de se sentir só.
adjetivo (=sozinho) Ex.2: [Elas mesmas] fizeram o bolo da festa.
Ex.2: Neste semestre, haverá uma só prova. [Elas próprias] fizeram o bolo da festa.
adjetivo (=única)
II) SUBSTANTIVO → vem sempre II) ADJETIVO → Qualifica o substantivo,
acompanhado de artigo e equivale em sentido a com sentido de semelhante, de igual identidade
“uma pessoa”. ou exato. Exerce sempre a função sintática de
adjunto adnominal.
Ex.: Você tomou a decisão baseado na opinião
de um só? Ex.1: Eles tinham [as mesmas ideias] sobre o
assunto.
III) ADVÉRBIO → relaciona-se ao verbo e adjetivo (=semelhantes)
apresenta sentido de exclusão, equivalendo a
“apenas” ou “somente”. Ex.2: [O mesmo aluno] fez duas perguntas
diferentes.
Ex.: Eles só querem ser ouvidos. adjetivo (=não outro)
advérbio (=apenas)
IV) PALAVRA DENOTATIVA DE Ex.3: [No mesmo instante em que falava],
EXCLUSÃO → não pertence à classe tocou o telefone.
gramatical alguma, nem exerce função adjetivo (=exato)
sintática, equivalendo a “apenas” ou “somente”.
III) ADVÉRBIO → relaciona-se ao verbo ou a
outro advérbio, sendo sempre adjunto adverbial
Ex.: Só você sabe tudo que passei.
e pode apresentar os seguintes sentidos:
palavra denotativa (=apenas)
OBS.: Em uma questão de reescrita, se houver a) afirmação (=de fato; realmente).
mudança de referente, há alteração de sentido. Ex.: João sabia mesmo o que dizia.

Ex.1: Você comprou só isso? b) modo (=precisamente; justamente).


Ex.: A nota da prova confirmou mesmo o tempo
de estudo.

c) inclusão (=até; também).


Ex.: Mesmo depois de rica, falava com os
amigos pobres.
IV) PALAVRA DENOTATIVA → não
pertence a classe gramatical alguma, portanto
não exerce função sintática. Apresenta apenas
sentido de inclusão, sendo sinônima de até ou
inclusive.

Ex.: Mesmo os familiares criticaram sua


decisão.
V) CONJUNÇÃO → inicia orações
subordinadas reduzidas, acrescentando o
sentido de concessão.

Ex.: Mesmo não querendo, eles magoaram


João.
conjunção (=embora)
VI) SUBSTANTIVO → é acompanhado por
artigo definido e
apresenta o sentido de “a mesma pessoa” ou “a
mesma coisa”.
Ex.1: Depois do casamento, foram sempre os
mesmos.
Ex.2: Nas reuniões, sempre reclamam do
mesmo.
VII) INTERJEIÇÃO → é uma forma que
expressa emoção.
Ex.:
Maria disse que vai abandonar o emprego!

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