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ASSERTIVAS 05/10/2022

(3)Cadastramento O objetivo é inserir nos registros da empresa


1) Identificação
todos os dados que identifiquem o material.
(2) Codificação   Atribui um código representativo, de modo
(2) Codificação
que se consiga identificar um item pelo seu número e/ou letras.
(1) Identificação    Consiste na análise e registro das
(3) características físico/químicas e das aplicações de um
Cadastramento determinado item em relação aos outros, isto é, estabelece a
identidade do material.
 (4) Catalogação  Facilita a consulta da informação pelas
(4) Catalogação
diversas áreas da empresa.

Fernandes (1981) ensina que a classificação pode ser dividida em quatro etapas:
“Identificação, Codificação, Cadastramento e Catalogação”.
Codificação consiste em ordenar os materiais de forma sistemática e seguindo um plano metódico, visando dar a
cada um dos materiais um número para permitir sua identificação rápida, fácil e segura. Codificar um material
significa representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras,
com base na classificação obtida do material, evitando a duplicidade de itens em estoque, bem como facilitando a
padronização.
Segundo Fenili (2011),
“A codificação consiste em atribuir uma série de números, letras ou de combinação de números e letras a cada
item de material, de modo que essa informação, compilada em um único símbolo represente as características do
item”.

A codificação interna dos materiais estocados nos armazéns, depósitos ou almoxarifados é necessária para que a
administração exerça o controle deles. Trata-se de um sistema simples e completo de descrever um material
estocado sem correr riscos de duplicidade de registros, oferecendo a acuracidade das informações sobre ele.

considere a passagem abaixo para responder à questão. 

1
“Ele mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando tijolos
da igreja em construção.” 
Destaca-se, na passagem, o vocábulo “mesmo” que cumpre um papel de reforço em relação ao pronome “Ele”.
Entendendo “mesmo” também como pronome, deve ser classificado morfologicamente como:
 
“Ele mesmo/próprio dava exemplo” – o pronome ‘mesmo’ é considerado pronome reforço’. E nessa condição é
taxado como pronome demonstrativo, pois gera ênfase ao termo que o antecede. 
  
Mesmo(a) = próprio(a) Mesmo = realmente / de fato / com
certeza
Quando “mesmo” equivaler a “próprio”, Quando equivaler a uma das palavras
será pronome demonstrativo (de reforço) acima, será adverbio.
  Portanto, invariável.
Mesma = própria O concurseiro respondeu mesmo a prova
Ela mesma foi ao salão toda
Ela própria foi ao salão O concurseiro respondeu de fato a prova
  toda
Concorda em gênero e número com o termo
referente

O primeiro “os” é pronome oblíquo, com a função de objeto direto -  retoma “abutres”.
O segundo, é pronome demonstrativo. Equivale a “aqueles”.
 “o(s) + que” = é uma casadinha frequente na língua portuguesa.
 na frase em questão “aqueles (os) que se alimentam”

1º pessoa Este, estes, esta, estas, isto


2º pessoa Esse, esses, essa, essas, isso
3º pessoa Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo
 
 “A”, “O”, “AS”, “OS” serão pronomes demonstrativos quando se referirem
a aquele(s), aquela(s), aquilo, isso.
As primeiras pessoas do discurso são os pronomes retos (eu, tu, nós...); são os sujeitos da oração. Por sua vez, os
pronomes oblíquos (me, ti, si, nos, vos...) são aqueles que se referem às pessoas do discurso e apresentam a função
de complemento (e não de sujeito) na oração.

PRONOMES PESSOAIS 
Retos Oblíquos
Número  Pessoa  Átonos – nunca são antecedidos de Tônicos – sempre são antecedidos de
preposição preposição
1ª  Eu me mim, comigo
Singular  2ª  Tu te ti, contigo
3ª  Ele/ela o, a, lhe, se si, ela, ele, consigo
1ª  Nós nos nós, conosco
Plural  2ª  Vós vos vós, convosco
3ª  Eles/elas os, as, lhes, se si, eles, elas, consigo

Classificação
As locuções adverbiais podem ser classificadas em:
Locução adverbial de lugar: a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em
volta, por aqui.
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Locução adverbial de tempo: às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, às vezes, de vez em quando, de quando
em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, hoje em dia.
Locução adverbial de modo: de cor, em vão, em geral, de soslaio, frente a frente, de viva voz.
Locução adverbial de quantidade: em excesso, de todo, de muito, por completo.
Locução adverbial de afirmação: sem dúvida, de fato, por certo, com certeza.
Locução adverbial de negação: de modo algum, de forma alguma, de jeito nenhum, de forma nenhuma.
Locução adverbial de intensidade: de muito, de pouco, de todo, em excesso.
Locução adverbial de dúvida: com certeza, quem sabe, por certo.
Locução adverbial de inclusão: além disso.

Fonte:
https://www.todamateria.com.br/locucao-adverbial/
Locução Adverbial
Locução adverbial é uma expressão formada por uma ou mais palavras que, juntas, têm a função de advérbio. É dessa
forma que alteram o sentido de um verbo, de um adjetivo ou mesmo de um advérbio.
As preposições iniciam a maior parte das locuções adverbiais, que também podem ser formadas pela união a
um substantivo, adjetivo ou advérbio.

Exemplos:
Preposição + substantivo ---> com certeza
O incentivo chegará com certeza

Preposição + adjetivo ---> em breve
Choverá em breve

Preposição + advérbio ---> por ali
O caminho é por ali

locução adverbial (duas ou mais palavras como se fossem apenas um advérbio). Os advérbios, que estão no campo
da morfologia, exercem a função sintática de adjuntos adverbiais, que estão no campo da sintaxe.
“varria as pessoas todas com vassouras”. – CERTO
Portanto, com vassouras é uma locução adverbial de instrumento. Na sintaxe, ela exerce a função sintática de
adjunto adverbial. O adjunto adverbial é um termo acessório da oração. Ele não é necessário para que o verbo faça
sentido. 

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O verbo varrer é, no contexto, transitivo direto. Isso quer dizer que ele exige um complemento (objeto), e não um
advérbio → varrer ALGO. Vejam que o instrumento utilizado para varrer as pessoas (se uma vassoura ou algo
parecido) não é uma informação essencial para o entendimento da oração. 

 
Já achamos nosso gabarito. Veja que "com vassouras" é o instrumento usado para varrer as pessoas todas. Vejamos
algumas classificações de advérbios segundo o gramático Evanildo Bechara:
1) Assunto: Conversar sobre música.
2) Causa: Morrer de fome.
3) Companhia: Sair com amigos.
4) Concessão: Voltaram apesar do escuro.
5) Condição: Só entrará com autorização. Não sairá sem licença.
6) Conformidade: Fez a casa conforme a planta.
7) Dúvida: Talvez melhore o tempo. Acaso encontrou o livro.
8) Fim: Preparou-se para o baile.
9) Instrumento: Escrever com lápis.
10) Intensidade: Andou mais depressa.
11) Lugar: Estuda aqui. Foi lá. Passou pela cidade. Veio dali.
12) Modo: Falou assim. Anda mal. Saiu às pressas.
13) Referência: "O que nos sobre em glória de ousados e venturosos navegantes, míngua-nos em fama de
enérgicos e previdentes colonizadores" [LCo apud FB.1, 218].
14) Tempo: Visitaram-nos hoje. Então não havia recursos. Sempre nos cumprimentaram. Jamais mentiu.
15: Negação: Não lerás sem óculos.
 
(BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 2015, p. 305-306)
a) “para o fundo da casa de madeira”.
Correta. A locução adjetiva "de madeira" caracteriza o substantivo "casa", delimitando-o.
Uma dica: quando o substantivo for concreto ("casa", por exemplo), a locução que o acompanha será adjunto
adnominal, e não complemento nominal. Isso porque o complemento nominal complementa o sentido
de substantivos abstratos, adjetivos e alguns advérbios. O adjunto adnominal, por sua vez, caracteriza
substantivos (abstratos ou concretos).

c) “Era hora de preparar o jantar”.


Incorreta. A oração "de preparar o jantar" complementa o substantivo "hora" (abstrato, com sentido de "momento").
Essa é uma oração subordinada substantiva completiva nominal, que exerce função de complemento nominal. Esse é
o termo que complementa o sentido de um nome (substantivo abstrato, adjetivo e alguns advérbios), aparece sempre
preposicionado e pode ter sentido de passividade (sofre a ação).

Preposição
As preposições, em regra, não possuem sentido sozinhas, mas apenas quando inseridas num contexto. Destacamos
que, algumas vezes, a preposição tem apenas função conectora.
 
São invariáveis (não sofrem flexão de gênero, número ou grau), mas podem unir-se a outras palavras (contração),
estabelecendo com elas relação de concordância em número e/ou em gênero.
 
Exemplos de contração:
 
de + a = da
 
em + uma = numa
 
4
por + a = pela
 
em + o = no
 
em + aquele = naquele
 
em + isto = nisto
 
a + aquele = àquele
 
a+ aquela = àquela
 
de + uma = duma
 
a + a = à (crase : preposição "a" + artigo "a")
 
Classificação:
 
As preposições podem ser classificadas em essenciais ou acidentais.  Vejamos como estas nomenclaturas funcionam!
 
A) Essenciais: Englobam as preposições propriamente ditas, que pertencem a esta classe gramatical,
independentemente de contexto.
 
Exemplos: a, após, contra, desde, em, para, por, perante, sem, sobre, até, com, de, entre, sob.
 
Ele foi ao parque.
 
Pedro lutou contra a maioria.
 
Mariana enganou a mãe até não poder mais.
 
As crianças correram para o recreio.
 
Estudo desde o início do ano.
 
A professora falou com você.

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B) Acidentais: Palavras que pertencem a outras classes gramaticais, mas classificadas como preposições por causa do
contexto em que estão inseridas.
 
Exemplos: mediante, como, durante, visto, inclusive, mesmo, que.
 
Ela só sairá de sala mediante autorização. (sentido de meio)
 
Temos como princípios administrativos: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência. (sentido de
"na qualidade de")
 
Durante o verão, é difícil estudar. (sentido de tempo)
 
Mesmo confiante, errou uma questão da prova por nervosismo. (sentido concessivo, oposição)
 
As funções do A:
 
O "a" pode exercer função de artigo, de preposição ou de pronome pessoal oblíquo, vamos ver a diferença?
 
O "a" com função de artigo:
 
Quando o "a" for empregado para determinar  um substantivo (indicando o gênero feminino), terá função de artigo,
vejamos:
 
Exemplo:A garota tinha cabelos longos.
 
Exemplo: Estou empolgado para conhecer a casa nova dos meus avós.
 
Exemplo: Ele contou a história em voz alta.
 
O "a" com função de pronome oblíquo:
 
Quando o "a" for empregado para substituir um substantivo anteposto (já mencionado), terá função de pronome
oblíquo, vejamos:
 
Exemplo: A criança brincava feliz. Todos a viram no parque. (O "a" substitui o termo "criança.)
 
Exemplo: A caixa estava na calçada e sumiu. Acho que alguém a pegou. (O "a" substitui o termo "caixa".)
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O "a" com função de preposição: 
 
Quando o "a" for invariável e estabelecer relação de subordinação entre termos, terá função de preposição, vejamos:
 
Exemplo: Joana não vai a festas.
 
Percebam que o "a" está no singular - invariável - diante da palavra "festas" (plural), logo fica fácil concluir que não se
trata de artigo.
 
Exemplo: Ele foram pra escola a pé.
 
Percebam que o "a" está no feminino diante de uma palavra masculina (pé), assim, por não haver concordância, fica
simples concluir que se trata de uma preposição.
 
Locuções prepositivas:
 
As locuções prepositivas são um conjunto de duas ou mais palavras com valor de preposição, terminadas em
preposição essencial.
 
Exemplos:
 
Tempo: antes de, depois de,  a partir de, ao longo de.
 
Lugar: dentro de, em cima de, defronte de, em frente a, em torno de.
 
Modo: à maneira de, à guisa de.
 
Oposição: de encontro a, ao invés de.
 

Atenção!!! Não confundir as expressões "de encontro a" (sentido de oposição) e "ao encontro de" (sentido de estar
de acordo).
 
Exemplo: Aquela manifestação racista vai de encontro ao princípio constitucional da igualdade. (oposição, ser
contrário)
 

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Exemplo: As ideias de João vão ao encontro das defendidas pelo grupo. (estar de acordo, favorável a)
 

Atribuição: na qualidade de, a título de.


 
Exclusão: à exceção de, com exceção de.
 
Concessão: a despeito de, apesar de.
 
Meio: através de, por intermédio de.
 
O valor das preposições:
 
As preposições podem apresentar sentidos diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas.
Apresentaremos agora uma lista de valores que podem ser atribuídos a  preposições essenciais.
 
A:
 
Valor de tempo: Estes fatos ocorrerão daqui a trinta anos.
 
Valor de lugar: Queria ir a sua casa.
 
Valor de modo: Pedimos bife à parmegiana.
 
DE:
 
Valor de tempo:De terça para cá, muita coisa mudou.
 
Valor de lugar: Viajei de João Pessoa para Fortaleza.
 
Valor de assunto: Não fale de algo que você desconhece.
 
Valor de meio: Eu viajei de navio à Europa.
 
COM:
 
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Valor de tempo:Com o fim da reunião, todos foram para casa.
 
Valor de companhia: Vou com as meninas ao shopping.
 
Valor de modo: Ele falou com jeitinho e convenceu.
 
Valor de Afirmação:Com certeza, irei à festa.
 
Valor de instrumento: O idoso atingiu o ladrão com uma bengala.
 
ATÉ:
 
Valor de tempo:Até o fim da minha vida vou te amar.
 
Valor de lugar: A criança correu até o fim da rua.
 
EM:
 
Valor de lugar:Em Recife, o frevo é animado.
 
Valor de tempo: O clima esquenta em janeiro.
 
Valor de meio: João comprou tudo em dinheiro.
 
Valor de especialidade: Ele é mestre em Letras.
 
PARA:
 
Valor de tempo: A prova foi adiada para a próxima semana.
 
Valor de direção/destino:Para o infinito, eu vou.
 
Valor de finalidade: Nasci para ser feliz.
 
POR:
 

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Valor de tempo: Amei João por um breve momento.
 
Valor de lugar: Por onde andei, enxergava beleza.
 
Valor de causa: Foi acusado por ter as mãos sujas de sangue.
 
SOB:
 
Valor de tempo: Tudo era mais difícil sob o domínio daquele ditador
 
Valor de lugar: Ela foi encontrada dormindo sob a árvore.
 
Como a banca pode cobrar o valor das preposições?
 
(FGV - 2015) Assinale a opção em que a preposição para mostra valor semântico diferente dos demais.
 
a) “Você tem que parar para mudar de direção.” (Erich Fromm) b) “Cada saída é a entrada para algum outro lugar.”
(Tom Stoppard) c) “O sol nasce para todos serem felizes, mas a maioria prefere dormir um pouco mais.” (E. T.
Wanke) d) “Se o que você está fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.” (Charles
Chaplin) e) “Se não podemos encerrar nossas diferenças, pelo menos podemos ajudar a tornar o mundo
seguro para assegurar a diversidade.” (John Kennedy)
 
Galera, a preposição "para" é classicamente utilizada para indicar finalidade, tenham isto em mente. Finalidade é
o mesmo que objetivo, beleza? Assim, para checar se a preposição "para" tem este sentido, converse com a frase. Sim,
conversar com a frase é sempre uma boa ideia, rsrsrsrsrs. Vejamos:
 
Nasci para ser feliz.
 
Veja se a pergunta encaixa na frase: nasci para quê? Nasci com que objetivo? Nasci com que finalidade? Para ser
feliz!! Funcionou não é? Assim, a preposição "para", nessa frase, tem sentido de FINALIDADE.
 
Algumas vezes, entretanto, a preposição "para" pode assumir outro sentido (direção e tempo, por exemplo) , como
dissemos acima.
 
Provavelmente, na maioria das assertivas desta questão, a preposição "para" terá sentido de finalidade e apenas uma
trará um sentido diferente, vamos ver?
 
Alternativa "B": “Cada saída é a entrada para algum outro lugar.” (Tom Stoppard) SENTIDO: direção
 

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Alternativa "A":  “Você tem que parar para mudar de direção.” (Erich Fromm) SENTIDO: finalidade.TESTANDO:
Parar para quê? Parar com que finalidade? Com que objetivo? Parar para mudar de direção! Atenção!! As perguntas
"com que finalidade?", "com que objetivo?" não se encaixam neste caso. Percebam que a preposição "para" é utilizada
para indicar a direção: para algum outro lugar!
 
Alternativa "C": “O sol nasce para todos serem felizes, mas a maioria prefere dormir um pouco mais.” (E. T.
Wanke) SENTIDO: finalidade TESTANDO: Qual a finalidade do "nascer do sol"? O sol nasce com que objetivo?
Para todos serem felizes!
 
Alternativa "D": “Se o que você está fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.”
(Charles Chaplin) SENTIDO: finalidade TESTANDO: Não há necessidade de ser engraçado para quê? Qual a
finalidade? Qual o objetivo? Para fazê-lo!
 
Alternativa "E": “Se não podemos encerrar nossas diferenças, pelo menos podemos ajudar a tornar o mundo
seguro para assegurar a diversidade.” (John Kennedy) SENTIDO: finalidade TESTANDO: Tornar o mundo seguro
para quê? Qual o objetivo? Qual a finalidade? Para assegurar a diversidade!
 
Assim, a letra "B" é a CORRETA, pois apenas nela a preposição "para" tem sentido de direção/destino.

desde que” – sentido condicional ou temporal, a depender do contexto.”


“todas as coisas tornou-se aguçada desde que (quando) abatia o gado”
 o sentido existente na frase acima é temporal.
 
Conforme Evanildo Bechara, na obra  A Moderna Gramática Brasileira,  temos:
Tempo Locuções utilizadas
Tempo anterior antes que, primeiro que
Tempo posterior (indeterminado) : depois que;
Tempo posterior imediato logo que, assim que, desde que
Tempo frequentativo (repetido): todas as vezes que, sempre que
Tempo terminal: até que.

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Conjunção
1) Breve Introdução
 
Trataremos agora de mais um tema que "chove" em provas de concurso, assim vamos dar uma atenção especial a ele,
ok pessoal? 
 

Conjunção é, basicamente, um conectivo que liga orações, estabelecendo uma relação (adversativa, explicativa,
concessiva, alternativa...) entre elas. Vale destacar que quase todas as conjunções possuem sentido próprio, exceto as
chamadas "conjunções integrantes".
 
As conjunções podem ser coordenativas ou subordinativas.
 
Coordenativas: ligam orações independentes entre si.
 
Subordinativas: ligam orações dependentes entre si.
 

2) Conjunções Coordenativas
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A) Aditivas
 
Como o próprio nome já diz, são aquelas que, em regra, indicam ideia de adição, de soma. Vamos ver quem são elas?
 
E, NEM, NÃO SÓ...COMO TAMBÉM, NÃO SÓ...COMO AINDA, BEM COMO, NEM...NEM, TAMPOUCO,
NÃO SOMENTE...SENÃO AINDA.
 
Exemplo: Josefina dança e atua.
 
Exemplo: Josefina não só dança como também atua.
 
Exemplo: Josefina nem dança nem atua.
 
Exemplo: Josefina não somente dança senão ainda atua.
 
Atenção! Mais importante do que ter todas as conjunções aditivas em mente, é observar o sentido das orações,
vejamos:
 
Exemplo: Nadou, nadou, e morreu na praia. / Nadou, nadou, mas morreu na praia
 
Percebam que o período acima traz ideia adversativa, pois quando pensamos em alguém nadando, morrer na praia não
é o resultado esperado, há, então, uma quebra de expectativa. Assim, não basta identificar a função padrão da
conjunção e marcar "cegamente" a assertiva, é preciso atenção ao contexto.
 
B) Adversativas
 
São conjunções que estabelecem relação de oposição de ideias, quebra de expectativa, contradição. São elas:
 
MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA ASSIM.
 
Exemplo: Estava chovendo, mas ela foi à praia.
 
Exemplo: Pedro estudou, porém não foi aprovado.
 
Exemplo: A vida é difícil, no entanto cheia de beleza.
 
Exemplo: Estava doente, ainda assim foi à academia.
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C) Alternativas
 
São aquelas que expressam ideia de alternância ou de exclusão. Vejamos:
 
OU, OU...OU, ORA...ORA, JÁ...JÁ, TALVEZ...TALVEZ.
 
Exemplo: Miguel irá ao parque ou ao circo. 
 
Exemplo: Talvez chova, talvez faça sol, vamos aguardar.
 
Exemplo: Ora estuda, ora trabalha. 
 
D) Explicativas
 
São conjunções que expressam sentido de justificativa, de explicação. Vejamos:
 
PORQUE, PORQUANTO, QUE, POIS (antes do verbo).
 
Exemplo: Marília estudou bastante, pois foi aprovada.
 
Exemplo: Ele parecia feliz, porquanto não parava de sorrir.
 
Exemplo: Carlos deve estar comendo mais, pois engordou.
 
E) Conclusivas
 
São aquelas que exprimem ideia de conclusão ou consequência.  São elas:
 
POIS (depois do verbo), LOGO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISSO, ASSIM.
 
Exemplo: Estava doente, logo fui ao médico.
 
Exemplo: Ela está ocupada, assim não a perturbem.
 
Exemplo: Queria ser aprovada; estudou, pois.

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Atenção!! Não confundir estas conjunções:


 
Portanto: conclusiva       Porquanto: explicativa
 

3) Conjunções Subordinativas
 
A) Integrantes
 
São aquelas que introduzem orações subordinadas substantivas, não tendo valor semântico próprio.
 
Como descobrimos que uma conjunção é integrante? Basta tentarmos substituir a oração iniciada pela conjunção (que
achamos ser integrante) por "isto", dando certo... bingo! Ela é integrante, vamos ver na prática?
 
Exemplo: Ela avisou que faltará amanhã.
 
Percebam que é possível substituir "que faltará amanhã" por "isto": Ela avisou isto. Assim, "que" é conjunção
integrante.
 

ATENÇÃO!  A partir daqui estudaremos conjunções que introduzem orações subordinadas adverbiais.


 

B) Causais
 
São conjunções que indicam causa, efeito. Vejamos:
 
PORQUE, VISTO QUE, QUE, JÁ QUE, POIS, PORQUANTO, UMA VEZ QUE, COMO.
 
Exemplo: Maria não jantou porque está de dieta.
 

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Exemplo: Como ninguém se interessou pelo filme, o cinema tirou-o de cartaz.
 
Exemplo: Não terminei a pesquisa, porque não tive recursos.
 
C)  Concessivas
 
São conjunções que exprimem ideia de contrariedade/oposição a uma ideia, sem impedir a sua realização. São elas:
 
EMBORA, MESMO QUE, AINDA QUE, CONQUANTO, APESAR DE QUE.
 
Exemplo: Ainda que eu ande no vale da sombra da morte, não temerei.
 
Exemplo: Embora estivesse frio, saiu de casa sem casaco.
 
D) Comparativas
 
São conjunções que indicam analogia, comparação. Vejamos:
 
TAL QUAL, COMO, ASSIM COMO, QUAL, TAL E QUAL, TANTO...COMO, COMO SE, QUAL.
 
Exemplo: Amou daquela vez como se fosse a última. 
 
Exemplo: Ele gritava qual um louco.
 
E) Conformativas
 
São conjunções que expressam a conformidade de um fato com outro. Expressam maneira, acordo. Vejamos:
 
COMO, CONFORME, SEGUNDO, CONSOANTE.
 
Exemplo: Conforme nos foi dito, amanhã não haverá aula.
 
Exemplo: Ele agiu segundo crenças pessoais.
 
F) Condicionais
 

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São conjunções que introduzem uma hipótese ou condição para ocorrência da ideia apresentada pela oração principal.
São elas:
 
SE, CASO, SALVO SE, CONTANTO QUE, A NÃO SER QUE, DESDE QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE.
 
Exemplo: Se você parar de estudar, não será aprovado no concurso.
 
Exemplo: Não irei à praia neste domingo, a não ser que faça um sol muito bonito.
 
G) Consecutivas
 
São aquelas que indicam consequência, efeito. Vejamos:
 
DE FORMA QUE, TÃO..QUE, TANTO...QUE,  TAL...QUE, A TAL PONTO...QUE, DE MANEIRA QUE.
 
Exemplo: Ele estudou tanto que acabou sendo aprovado.
 
Exemplo: João chorou a tal ponto que todos tiveram pena.
 
H) Proporcionais
 
São aquelas que expressam ideia de proporcionalidade,simultaneidade. Vejamos:
 
À MEDIDA QUE, AO PASSO QUE, À PROPORÇÃO QUE, QUANTO MAIS...MAIS, QUANTO
MENOS...MENOS, QUANTO MAIOR...MAIOR, QUANTO MENOR...MENOR, QUANTO PIOR...PIOR,
QUANTO MELHOR...MELHOR.
 
Exemplo:Quanto mais ela estuda, mais confiante na aprovação fica.
 
Exemplo: A pobreza diminui à medida que o investimento em educação aumenta.
 
I) Finais
 
São aquelas que exprimem finalidade, objetivo, propósito. São elas:
 
A FIM DE QUE, PARA QUE, PORQUE (com sentido de para que).
 

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Exemplo: Ele estuda diariamente para que a aprovação ocorra.
 
Exemplo: Ele estudou diariamente a fim de que não reprovasse.
 
J) Temporais
 
São aquelas que exprimem ideia de tempo. Vejamos:
 
QUANDO, ASSIM QUE, ANTES QUE, ENQUANTO, CADA VEZ QUE, LOGO QUE, AGORA QUE, SEMPRE
QUE, MAL (com sentido de "logo que").
 
Exemplo: Mal chegou à festa, brigou com uma convidada. (Eita pessoa "barraqueira"...rs)
 
Exemplo: Cada vez que vou ao shopping, gasto mais do que devo. (Eita pessoa "gastadeira"...rs

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Classes  Característica Semântica  Característica Morfológica  Característica Sintática 
Gramaticais 
(10 tipos) 
Substantivo  Nomeia seres ou objetos Vocábulo variável: admite Vocábulo determinado: atua como
(reais ou fictícios).  flexão de gênero e de número.  núcleo dos termos sintáticos
nominais que integra 
Adjetivo  Especifica e caracteriza Vocábulo variável: admite Vocábulo determinante: qualifica
seres ou objetos, flexão de gênero e de número.  o substantivo a que se refere e
atribuindo-lhes estados, com o qual concorda em gênero e
atributos, aspectos, em número. 
qualidades. 
Artigo    Vocábulo variável: admite Vocábulo determinante: determina
Define (artigos definidos) flexão de gênero e de número.  ou indetermina o substantivo a
ou indefine (artigos que se refere e com o qual
indefinidos) o substantivo.  estabelece concordância em
gênero e em número. 
Pronome  Pronomes substantivos: Algumas categorias admitem Especifica o substantivo
retomam (coesão anafórica) flexão (como os pronomes (vocábulo determinante) ou
ou antecipam (coesão possessivos e os substitui o substantivo (vocábulo
catafórica) referentes demonstrativos); outras não determinado). 
textuais.  (como certos pronomes
  pessoais, indefinidos e
Pronomes adjetivos: demonstrativos) 
indicam as pessoas do
discurso a que o
substantivo se refere. 
    Alguns admitem flexão (como Especifica o substantivo
Numeral  Indica quantidade, ordem os numerais ordinais), outros (vocábulo determinante) ou
ou proporção.  não (como os numerais substitui o substantivo (vocábulo 
cardinais de modo geral).  determinado). 
Verbo    Vocábulo variável: admite Verbos predicadores relacionam
Indica processos (ações,  flexão de tempo, modo, os termos da oração. 
estados e fenômenos da número e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª  
natureza) ou conecta o do singular ou do plural)  Verbos de ligação são meros
sujeito ao predicativo do conectores que unem sujeito e
sujeito (verbos de ligação)  predicativo do sujeito. 
 
Advérbio  Atribui circunstância ao Vocábulo invariável: não Vocábulo determinante: especifica
processo verbal ou, no caso admite flexão de gênero e de a acepção (circunstancialmente)
dos advérbios de número.  do termo (verbo, adjetivo ou outro
intensidade, também a um advérbio) a que se refere. 
adjetivo ou a um advérbio 
Preposição  Conecta palavras, Vocábulo invariável: não Conecta termos de forma
sintagmas e orações, admite flexão de gênero e de subordinativa. 
estabelecendo relação número. 
específica de sentido. 
Conjunção  Conecta palavras, Vocábulo invariável: não Conecta termos de forma
sintagmas e orações, admite flexão de gênero e de coordenativa ou subordinativa. 
estabelecendo relação número. 
específica de sentido. 
Interjeição  Exprime emoção, apelo  Vocábulo invariável: não Expressão frasal de sentido
ou estado de espírito.  admite  completo e
flexão de gênero e de número. 

1) a enclítica (depois do verbo): Entregou-nos o relatório com as correções.


 
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2) a proclítica (antes do verbo): Diante das injustiças cometidas ali, ele jamais se calou.
 
3) a mesoclítica (entre o radical e a desinência verbal): Encontrar-nos-emos mais tarde em frente ao colégio.
 
PRÓCLISE

O adjetivo "eminente" significa "ilustre", "renomado", "insigne", "colendo", "prestigiado". 


 
O adjetivo adequado seria "iminente", a indicar proximidade temporal. Algo iminente é alto que está prestes a
acontecer.

 
Mecha indica uma porção de cabelo.
 
"Mexa" é verbo que resulta da conjugação do verbo "mexer" na terceira pessoa do singular do imperativo ou do
presente do subjuntivo. 

O termo "viagem" é substantivo. 


 
O termo "viajem" é verbo e decorre da conjugação do verbo "viajar" ou na terceira pessoa do plural do imperativo ou
do presente do subjuntivo. 
 
O termo "fidalgo" significa "aristocrático", "nobre", "requintado", "sofisticado". 
O termo "ilustre" significa "colendo", "insigne", "renomado". Também pode significar "nobre", "elevado". 

A locução conjuntiva "por maior que" assinala relação de oposição por concessão. 
 
Tem o mesmo sentido de locuções conjuntivas tais como "por mais que", "ainda que", "mesmo que". 

As orações coordenadas são subdivididas da seguinte maneira:


 sindéticas: orações estabelecidas por conjunção:
o “queria sair, no entanto estamos em pandemia.”
 assindéticas: orações que não são introduzidas por conjunções. Normalmente são por vírgula(s).
 
Período Simples: possui apenas uma oração.
Período Composto: possui duas ou mais orações, que podem ser:
 coordenadas: a relação entre as orações é de independência.
 subordinadas: ocorre dependência entre a oração principal e a subordinada, quem podem ser
o subordinadas adverbais
o subordinadas substantivas
o subordinadas adjetivas
Nada acontece. Cutuca-a com mais força e a colmeia se parte. Não há abelhas. Percebe algo pastoso e brilhante. Leva
a mão até a colmeia e arranca um favo de mel. Cheira-o. Toca a ponta da língua.”(3º§)
 
Considerando a transitividade dos verbos presentes na passagem acima, é correto afirmar que todos os termos abaixo
exercem a função de complemento verbal, exceto:
 
“Nada acontece”
 o que acontece? Nada.
 logo, o vocábulo “Nada” é o sujeito do verbo ‘acontecer’. Portanto, não é complemento verbal e sim
sujeito.
 
“Não há abelhas.” – é objeto direto
“Leva a mão” – é objeto direto

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“e arranca um favo de mel” - é objeto direto
  
A) “Nada”. Certo
B) “abelhas”. Incorreto
C) “a mão”. Incorreto
D) “um favo de mel”. Incorreto

“[Vejo] [e me identifico com a luta], [outras vezes, observo-os em silêncio] [e penso]”.


 
1ª oração: Vejo → Seu sujeito está indicado pela desinência número-pessoal destacada em Vejo. Trata-se de sujeito
desinencial (ou implícito, ou elíptico, ou oculto).
 
PREDICATIVO DO SUJEITO:

Característica por meio de um verbo de ligação:

Exemplo: Maria é bela.

Pessoa ou coisa antes do verbo de ligação será o sujeito;

Pessoa ou coisa depois do verbo de ligação será o predicativo do sujeito.

O enunciado da questão menciona a estrutura oracional presente no título do texto. Vejamos o título:


A menina que criava peixes na barriga
  
No título há uma oração subordinada adjetiva restritiva: "que criava peixes na barriga". O pronome relativo "que"
retoma "menina". Segundo o enunciado, essa estrutura oracional repete-se duas vezes no primeiro parágrafo. Vamos
ver:
A menina lavava a louça no jirau estendido para o fundo da casa de madeira. No quintal havia um lago de águas
represadas que no tempo invernoso transbordava, formando um córrego, que por sua vez desaguava no rio.
  
 "que no tempo invernoso transbordava": oração subordinada adjetiva restritiva. O pronome relativo "que"
retoma "lago".
 "que por sua vez desaguava no rio": oração subordinada adjetiva explicativa. O pronome relativo "que"
retoma "córrego".
 
Podemos concluir que a "estrutura oracional" mencionada no enunciado diz respeito às orações subordinadas
adjetivas, que são introduzidas por pronome relativo e podem ser restritivas (sentido de restrição)
ou explicativas (sentido de explicação).
 Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: restringe, particulariza, individualiza. Não deve ser separada da
oração principal.
Exemplo: Os alunos que chegaram atrasados foram penalizados pela professora. (apenas alguns alunos
chegaram atrasados e foram penalizados)
 Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: também traz característica, mas não individualiza. Deve ser
isolada da oração principal. Exemplo: Os alunos, que chegaram atrasados, foram penalizados pela professora.
(todos os alunos chegaram atrasados e foram penalizados)
 

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