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TELINGUA PORTUGUESA

1. Estrutura e Formação de Palavras


2. Morfologia - Substantivos e Adjetivos
3. Morfologia - Artigo, Interjeição e Numeral
4. Morfologia - Adverbio, Conjunção e Preposição
5. Morfologia - Pronome, Palavra QUE e SE
6. Morfologia - Verbo
7. Sintaxe da Oração
8. Sintaxe do Período
9. Concordância Verbal e Nominal
10. Colocação Pronominal
11. Regência Verbal e Nominal
12. Crase
13. Pontuação
14. Reescrita de Frases e Parágrafos do Texto
15. Interpretação e Compreensão de Texto
16. Tipologia e Gêneros Textuais
17. Figuras de Linguagem
18. Variações Linguísticas
19. Ortografia
20. Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
21. Acentuação Gráfica
22. Redação de Correspondências Oficiais

Ale.ravski@gmail.com
QM63zrVH9nZSP33
SUBSTANTIVOS
 SIMPLES. Possui 1 Radical. Ex: Sol.
 COMPOSTO. Possui + 1 Radical. Ex: Girassol, Guarda-chuva.
 COMUM. Ex: Caneta.
 PRÓPRIO. Ex: Bic, Toni.
 CONCRETO. Não precisa de outra para existir. Ex: Ar, homem, mulher, saci.
 ABSTRATO. Sentimentos de palavras derivadas de verbo. Ex: bebedeira, beleza, vida, saudade.
 COLETIVO. Ex: Enxame, manada, alcateia.
 PRIMITIVO E DERIVADO. Ex: Dente / dentista, dentina, dentadura.
 FLEXÃO. Singular / plural, feminino / masculino, aumentativo / diminutivo.
 BIFORMES. Ex: Menino/menina; capitão/capitã.
 GÊNEROS UNIFORMES
 EPICENOS. Usados geralmente para animais. Ex: cobra macho / cobra fêmea.
 SOBRECOMUM. Unissex. Ex: a criança, a testemunha, o gênio.
 COMUM DE 2 GÊNEROS. Ex: O estudante / A estudante; O cliente / A cliente.

ADJETIVOS
Caracteriza, Qualifica ou Indica Origem da palavra.
- CARACTERÍSTICA - casa vermelha;
- QUALIDADE - pessoa eficiente (uma pessoa pode não ser eficiente, por isso é uma qualidade);
- ORIGEM DE OUTRA PALAVRA - caneta alemã;
- OBJETIVO – Caracterizador. Ex: roupa verde.
- SUBJETIVO – Qualificador. Ex: menina inteligente.
- GENTÍLICO – Origem do elemento. Ex: comida francesa.

 RESTRITIVO: qualidade adicionada ao ser, qualidade que pode ser retirada do substantivo. Ex:
homem inteligente, fogo alto, leite enriquecido.
 EXPLICATIVO: qualidade essencial ao ser, qualidade que não pode ser retirada do substantivo.
Ex: homem mortal, fogo quente, leite branco.

LOCUÇÃO ADJETIVA. Expressão com valor de adjetivo. Ex: do dia (diária), de criança (infantis), sem
cheiro (inodoro), de manhã (matinal).

COMPARATIVO. Igualdade1, superioridade2, inferioridade3. Ex: Sou tão esperto quanto você1. Sou mais
esperto que você2. Sou menos esperto que você3.

SUPERLATIVO. Absoluto ou relativo.


Absoluto analítico. Ex: Eu sou muito esperto.
Absoluto sintético. Ex: Eu sou espertíssimo.
Relativo de superioridade. Ex: Eu sou o mais esperto da sala.
Relativo de inferioridade. Ex: Eu sou o menos esperto da sala.

FLEXÃO (GÊNERO)
 ADJETIVO-ADJETIVO – VARIA OS DOIS. Ex: Garoto surdo-mudo. Garota surda-muda.
 ADJETIVO-ADJETIVO – VARIA O SEGUNDO. Ex: Luso-brasileiro. Luso-brasileira.
 SUBSTANTIVO-ADJETIVO – NÃO VARIA O PRIMEIRO. Ex: Vermelho-claro, vermelho-clara.
 ADJETIVO-SUBSTANTIVO – NÃO VARIA O SEGUNDO. Ex: Pássaro amarelo-ouro. Gaivota amarelo-
ouro.
 SUBSTANTIVO usado como adjetivo fica INVARIÁVEL. Ex: Os ternos cinza foram lavados. Meus
esmaltes rosa são lindos. Tons pastel.
 ADJETIVO-ADJETIVO. Em adjetivos compostos varia-se apenas o último elemento se ele for
adjetivo. Ex: médico-cirúrgicas, vermelho-claras, afro-brasilo-lusitanas.
 ADJETIVO-SUBSTANTIVO. Em adjetivos compostos se o último elemento for substantivo não
varia. Ex: Sal vermelho-sangue. Sais vermelho-sangue. Camisa amarelo-ouro. Camisas amarelo-
ouro.
 São INVARIÁVEIS sempre: azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-
musgo, cor-de-rosa.
 São INVARIÁVEIS os adjetivos compostos por COR+DE+SUBSTANTIVO. Ex: Camisa cor-de-rosa.
Camisas cor-de-rosa.

ARTIGO
Acompanha o substantivo
 DEFINIDO: O, A, OS, AS
 INDEFINIDO: UM, UMA, UNS, UMAS

INTERJEIÇÃO
Palavras que expressam sentimentos surpresas. Ex: Oh! Nossa!

NUMERAL
 CARDINAL: Ex: Três
 ORDINÁRIO. Ex: Terceiro
 MULTIPLICATIVO. Ex: Triplo
 FRACIONÁRIO. Ex: Terço

ADVERBIO
Traz circunstância a ação do verbo, adjetivo ou outro adverbio e é invariável.
 AFIRMAÇÃO: Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto,
certo, efetivamente.
 NEGAÇÃO: Não, nem, tampouco, nunca, jamais.
 DÚVIDA: Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.
 MODO: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande
parte das palavras que terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente,
dentre outros.
 TEMPO: Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois,
enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente,
imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.
 INTENSIDADE: Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais,
menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.
 INTERRROGAÇÃO: Por que, como, quando, onde, aonde, donde.
 INCLUSÃO: inclusive, também, mesmo, ainda, além.
 LUGAR: Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora,
defronte, atrás, detrás, atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe,
perto.
 DESIGNAÇÃO: eis.
LOCUÇÃO ADVERBIAL
Aqui, deixaremos a mala. Naquele lugar, deixaremos a mala. Sobre o móvel da mesa, deixaremos
a mala.

CONJUNÇÃO
Palavra responsável por ligar orações. É invariável.
 COORDENATIVA. Liga elementos SEM dependência sintática.
Se houver um verbo ao lado da conjunção, pode introduzir ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA.
 ADITIVA – ideia de adição/soma. Ex: e, nem, não só, mas também.
 ADVERSATIVA – ideia contrária, de oposição. Ex: mas, porém, todavia.
 CONCLUSIVA – ideia de conclusão. Ex: portanto, logo, pois, assim, por conseguinte.
 EXPLICATIVA – dá um motivo ou razão. Ex: porque, que, porquanto, pois.
 /ALTERNATIVA – ideia de alternância. Ex: ou, ora ... ora, seja ... seja.
 SUBORDINATIVA. Liga elementos COM dependência sintática.
 INTEGRANTES - Definido por duas palavras QUE e SE.
 CAUSAL – ideia de causa. Ex: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque).
 COMPARATIVA – ideia de comparação. Ex: que, do que, tão, como.
 CONDICIONAL – ideia de condição. Ex: caso, se, desde que (Se pedir para trocar CASO por
SE, deve-se fazer um ajuste no verbo).
 CONCESSIVA – ideia de contradição, fato inesperado. Ex: apesar de, embora, conquanto.
 CONFORMATIVA – ideia de conformidade. Ex: conforme, consoante, segundo, como.
 CONSECUTIVA – ideia de consequência. Ex: tal que, tanto que, tão que, tamanho que.
 FINAL – ideia de finalidade. Ex: para que, a fim de que, porque (= para que).
 PROPORCIONAL – ideia de proporção. Ex: à medida que, quanto mais, ao passo que.
 TEMPORAL – ideia de tempo. Ex: quando, enquanto, logo que.
 MODAL – ideia de modo. Ex: sem que.
 DIFERENÇA ENTRE EXPLICATIVA X CAUSAL
Ex: Não atravesse a rua, porque você pode ser atropelado. (EXPLICATIVA identificada pela
vírgula)
Ex: Precisavam enterrar os mortos em outra cidade porque não havia cemitério no local. (Colocá-
la no início do período, introduzida pela conjunção COMO).
COMO não havia cemitério no local, precisavam enterrar os mortos em outra cidade

PREPOSIÇÃO
Liga palavras. É invariável.
 PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, por,
perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Com modificação da preposição, há mudança de sentido da frase. Eu lutei com Jonas. Eu lutei
contra Jonas. Eu lutei por Jonas. Eu lutei para Jonas. Eu lutei sem Jonas.
 PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante,
menos, salvo, segundo, visto etc.

PRONOME
Retoma, substitui e da coesão.
PAPEL: Pronome Substantivo (função nuclear). Ex: Eu farei a colocação.
Pronome Adjetivo (função periférica). Ex: Meu aluno é esperto.
 PESSOAL
 CASO RETO. Exerce a função de sujeito. Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles. Ex: Joana pediu para
eu lavar o carro (Joana é sujeito do verbo pedir; Eu é sujeito do verbo lavar).
 CASO OBLÍQUO. Exerce a função de ADJUNTO ou COMPLEMENTO VERBAL. Me, mim,
comigo, te, ti contigo, se si, consigo, o, os, a, as, lhe, lhes, nos, conosco, vos, convosco.
Ex: Pedro encontrou as chaves e as guardou.
A menina pegou-me a mão (o pronome “me” está especificando o sentido da palavra
“mão”, logo tem função de ADJUNTO ADNOMINAL).
QUANDO O PRONOME OBLIQUO ÁTONO TIVER SENTIDO DE POSSE, ELE SERÁ UM
ADJUNTO ADNOMINAL.

Comprei um presente e o dei para minha mãe (“um presente” é o complemento do verbo
comprar (o que comprei: um presente); o pronome “o” retoma “um presente” (o que dei
para minha mãe: um presente), logo “o” tem função de COMPLEMENTO VERBAL).

VERBO CAUSATIVO (mandar, pedir, obrigar, fazer) E SENSITIVO (sentir, ouvir, ver)
Ex: Mandou-me ler o resultado (“me” é complemento verbal do verbo mandar, quem
manda, manda algo ou alguém, logo OD; Quem vai ler o resultado? “Eu”, logo o “me” é
sujeito do verbo ler).
Ex: Eu a fiz chorar (“a” é complemento verbal do verbo fazer. Quem chorou? Ela, “a” é
sujeito do verbo chorar).

EMPREGO DOS PRONOMES


 Após a preposição essencial, usa-se pronome do caso obliquo;
 Não se usa pronome do caso reto juntos. Deve-se usar um do caso reto e outro do caso
obliquo;
 Se o pronome desempenhar a função de sujeito, deve-se usar pronome do caso reto;
 O/A é utilizado para reescrever frases na função de Objeto Direto.
 LHE é utilizado para reescrever frases na função de Objeto Indireto;
Ex: A empresa pagou o salário (OD) ao empregador (OI). A empresa pagou-o ao
empregador. A empresa pagou-lhe o salário. A empresa pagou-lho.
 Se a palavra terminar em R, S, Z: substitui por lo, la, los, las;
 Se a palavra terminar em ÃO, ÕE, M: substitui por no, na, nos, nas;

 POSSESSIVO. Ex: meu, minha, teu, tua, seu, nosso, vosso.


TEU, TUA - segunda pessoa. Ex: Tu sabes do teu nome.
SEU, SUA - terceira pessoa. Ex: Você sabe do seu segredo.

 DEMONSTRATIVO. Este, aquele, lá, aí, aqui. Ex: João disse o que achava importante (“o” para ser
artigo, que deveria ter chapéu, “quê”) (“o” é um pronome demonstrativo) (o pronome relativo
“que” retoma “o”).
ESTE, ESTA, ISTO
- Usa-se no tempo presente. Ex: Esta aula é divertida.
- No posicionamento espacial, em posse. Ex: Esta caneta é minha.
- Dentro da frase, perto. Ex: Esta vida é maravilhosa.
ESSE, ESSA, ISSO
- Usa-se no tempo passado ou futuro próximo. Ex: Esta semana que passou foi chata.
- No posicionamento espacial, em posse do interlocutor. Ex: Essa caneta é sua.
- Dentro da frase, próximo. Ex: A vida é maravilhosa. Essa ninguém me tira.
AQUELE, AQUELA, AQUILO
- Usa-se no passado ou futuro distante. Ex: Aquela época foi boa.
- No posicionamento espacial, distante. Ex: Aquela caneta é dele.
- Dentro da frase, distante. Ex: João e Pedro são amigos; este é inteligente, aquele,
esperto.
O/A
- Pode ser substituído por Aquilo ou Aquela na frase. Ex: O aluno fez o (aquilo) que podia
para passa. A pessoa à (aquela) que fiz.
TAL/SEMELHANTE
- Pode ser substituído por Este, Esta, Isto na frase. Ex: Não seria possível resolver
semelhante (este) problema.

 INDEFINIDO. Algum, nenhum, outro, outrem qualquer, todo, tudo, nada.

 INTERROGATIVO. Vem com ponto de interrogação (Direto). Ex: Qual? Quanto?


Vem na forma de pergunta sem ponto de interrogação (Indireto). Ex: Gostaria de saber
quem ganhou a competição.

 DE TRATAMENTO. As Redações de Correspondências Oficiais é sempre escrita na 3ª PESSOA e


utilizando o pronome de tratamento adequado.
Vossa ... (Falando diretamente com a pessoa);
Sua .... (Falando sobre a pessoa);

 RELATIVO
Estabelece uma relação entre (Substantivo e Verbo), (Pronome e Verbo), (Substantivo e
Substantivo) e (Pronome e Substantivo).
QUE (O QUAL, A QUAL): Retoma pessoas, objetos, lugares e períodos de tempo;
O QUAL (DE QUE): Usados para evitar ambiguidade;
QUEM: Retoma pessoas e antecedido por preposição;
QUANTO: Pronome demonstrativo e indefinido;
ONDE (EM QUE, NO QUAL, NA QUAL): Designa lugar;
CUJO (NÃO TROQUE O CUJO POR NADA, VAI ALTERAR O SENTIDO OU A CORREÇÃO DA FRASE).

QUANDO A QUESTÃO PEDIR A QUAL PALAVRA O PRONOME RELATIVO RETOMAR, TOMAR


CUIDADO COM O PLURAL. Ex: A língua portuguesa requer muitas atividades, nas quais ... (nas
quais retoma “muitas atividades” e não língua portuguesa).

Para saber qual o pronome relativo, deve-se olhar para o verbo que vem após.

Ex: São pessoas _COM QUE (M) simpatizo. (Quem simpatiza, simpatiza COM alguém).

Como saber se usa um pronome relativo. Troca por O QUAL. Ex: São pessoas COM AS QUAIS
simpatizo. Se manteve o sentido adequado, é um pronome relativo.

Ex: O diretor recebeu os alunos _COM QUEM_ manteve longa conversa. (Quem mantém,
mantém com alguém).
O jornal _A QUE_ me refiro foi apreendido. (Quem se refere, refere a alguém).
São pessoas _EM QUE_ confio. (Quem confia, confia em alguém).

 Na palavra CUJO, CUJA não se acrescenta artigo depois da palavra.


Cujo o, cuja a, cujos os, cujas as
 Quando usa ONDE ou AONDE
ONDE: Onde indica lugar em que algo ou alguém está, deve ser utilizado somente para
substituir vocábulo que expressa a ideia de lugar. Pode ser substituído por EM QUE, NA
QUAL ou NO QUAL (DE NOVO! QUANDO INDICAR LUGAR SOMENTE).
AONDE: Indica também lugar em que algo ou alguém está, porém vai depender do verbo.
Exige a preposição “a”. Pode ser substituído por A QUE.
Ex: AONDE você vai? (Quem vai, vai a algum lugar);
Onde você mora? (Quem mora, mora em algum lugar);

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Posição de um pronome obliquo átono em relação ao verbo. ME, TE, O, A, LHE, SE, NOS, VOS, OS, AS,
LHES.
 PRÓCLISE. Antes do verbo. (FORTE)
 Palavras ou expressões negativas;
 Conjunção subordinativa;
 Pronome relativo;
 Pronomes interrogativos;
 Pronomes indefinidos (Algum, nenhum, outro, outrem qualquer, todo, tudo, nada);
 Advérbios;
 EM + PRONOME + Gerúndio (NDO);
 Afastar do Verbo no Particípio (ADO/IDO);
 Sentenças optativas;
 Observações: Ele disse que, já faz tempo, me pagou (Se a expressão intercalada for curta,
utilize o fator atrativo).

 MESÓCLISE. No meio do verbo. (FRACA)


 Verbo conjugado no futuro do presente do indicativo;
 Verbo conjugado no futuro do pretérito do indicativo;
 Observação. Se houver próclise nas frases, a mesóclise cede lugar para a próclise.

 ÊNCLISE. No final do verbo.


 Inicio de frase (VERBO + PRONOME);
 Verbo no infinitivo impessoal (AR/ER/IR);
 Verbo no gerúndio (NDO);
 Verbo no imperativo afirmativo;
 Preposição “a” + Verbo no infinitivo + pronomes “o” ou “a”;
Ex: Ele saiu pela floresta a procurá-la apressadamente.

 APOSSÍNCLISE. Intercalação de palavras entre pronome e verbo.

 COLOCAÇÃO FACULTATIVA.
 Sujeito próximo ao verbo.
 Verbo no infinitivo (AR/ER/IR) antecedido por palavra atrativa ou por preposição.

Mo: me + o
To: te + o
Lho: lhe + o
No-lo: nos + o
Vo-lo: vos + o
VERBO
 FLEXÃO
[modo/tempo (passado, presente, futuro), número (singular/plural), pessoa
(masculino/feminino) ];

 FORMA NOMINAL
 [Infinitivo – terminado em ar/er/ir];
 [Gerúndio – terminado em ndo];
 [Particípio – terminado em ado/ido];

 VOZES VERBAIS
 ATIVA. Sujeito agente, pratica a ação. Ex: Ele fez o trabalho.
 PASSIVA. Sujeito paciente, recebe a ação.
o ANALÍTICA
Estrutura: Sujeito da Passiva + Locução Verbal + Agente da Passiva
Ex: O trabalho foi feito por ele.
SP LV AP

o SINTÉTICA
Estrutura: Verbo + SE + Sujeito da Passiva (SE: partícula apassivadora)
Ex: Abriram-se as inscrições para o concurso.
V SE SP
As inscrições para o concurso abriram.

 REFLEXIVA. Sujeito agente e paciente, age e sofre a ação. Ex: A criança machucou-se.
A palavra SE pode ser trocada por “a si mesmo”. Tem função de Objeto Direto ou
Complemento Verbal.
 RECÍPROCA. Ação mútua. Ex: Os concorrentes se cumprimentaram.
A palavra SE pode ser trocada por “uns aos outros”.

 VERBO DE LIGAÇÃO
Ser, Estar, Ficar, Parecer, Permanecer, Andar, Continuar, Tornar-se.

SINTAXE

 FRASE: Tem sentido. Frase que não tem verbo chama-se frase nominal.
 ORAÇÃO: Se organiza em torno de um verbo.
 PERÍODO: Conjunto de orações.
 SIMPLES. Possui uma oração (um núcleo verbal). Oração absoluta.
 COMPOSTO. Possui mais de uma oração (mais de um núcleo verbal).
 MISTO. Possui mais de um processo de composição.
 COMPLEXO.
 TERMOS DA ORAÇÃO
 ESSENCIAIS
o SUJEITO
o PREDICADO
 INTEGRANTES
o COMPLEMENTOS VERBAIS
o COMPLEMENTO NOMINAL
o AGENTE DA PASSIVA
o PREDICATIVO DO SUJEITO
 ACESSÓRIOS
o ADJUNTO ADNOMINAL
o ADJUNTO ADVERBIAL
o APOSTO
o VOCATIVO
o PREDICATIVO DO OBJETO

 SUJEITO
 Simples. Possui apenas um núcleo.
o Substantivo. Ex: Chegaram os convidados para a festa.
o Pronome. Ex: A pessoa que saiu é meu pai. Temos 2 verbos, logo 2 orações. A
pessoa é meu pai (uma oração) (sujeito: a pessoa). Que saiu (troca o pronome por
outro pronome); Ele saiu (sujeito: ele).
o Expressão substantivada. Ex: O falar demais denuncia a burrice.
 Composto. Possui mais de um núcleo. Ex: Quincas e Brás Cubas são personagens de
Machado.
 Oculto, Elíptico, Desinencial. Não está expresso, mas se consegue identificar retomando
pelo verbo. Ex: Aquele candidato estudou para o concurso e gabaritou a prova.
(SINTATICAMENTE, “Aquele candidato” é sujeito do verbo estudar; o sujeito do verbo
gabaritar é oculto e não “Aquele candidato”; SEMÂNTICAMENTE (representa, tem o
mesmo sentido), o sujeito do verbo gabaritar é o mesmo do verbo estudar).
CUIDADO: Se a banca perguntar sobre os sujeitos de cada verbo presente na oração.
 Indeterminado. Sujeito existente, mas não é possível identificar. Pode ocorrer nas
seguintes situações:
o Verbo conjugado na 3ª do plural sem um referente. Ex: Compraram a casa ao
lado;
o VTI, VL ou VI (deverão estar no singular) e associados a palavra SE (Índice de
indeterminação do sujeito). Ex: Necessita-se de novos concursos (VTI). Nem
sempre se parece feliz (VL). Chegou-se a bons resultados com trabalho (VI).
 Inexistente. Oração sem sujeito.
o Verbos que denotam fenômenos naturais em sentido literal. Ex: Choveu ontem. A
mulher chovia críticas ao marido (sentido figurado-errado).
o Verbo Haver (singular) no sentido de existir, ocorrer ou acontecer. Ex: Haverá
problemas com as máquinas. Deverá haver alunos aprovados (Haverá alunos
aprovados).
o Verbos Haver, Fazer, Ir (tempo transcorrido) (Singular). Ex: Há meses, não a vejo.
Faz anos que leciono. Vai semanas que parti de casa.
o Verbos Chegar e Bastar. Ex: Chega dessa folia! Basta de preguiça!
o Verbo Ser (tempo, distância, clima). Ex: Daqui até ali são 300 metros.
 Oracional. Sujeito representado por uma oração. Ex: É importante que você estude.

 PREDICADO
Aquilo que se declara ou eu se constata sobre o sujeito.
 Verbal. Formado por um verbo nocional que indicam ação, desejo, atividade mental,
fenômeno natural, acontecimento (VI, VT). Ex: Eu li o livro de matemática. João avisou o
resultado ao aluno.
 Nominal. Formado por um verbo relacional (ou verbo de ligação) + predicativo. Ex: Josias
parece abalado. João está triste.
 Verbo-nominal. Formado por um verbo nocional (VI, VT) + predicativo. Ex: Meus alunos
chegaram animados. Ele chegou triste.
 Predicativo. A função é atribuir uma característica (qualidade ou estado) ao sujeito ou ao
objeto.

 COMPLEMENTO VERBAL
 Objeto Direto. Termo que completa o sentido de um verbo sem a necessidade de uma
preposição. Ex: Aquela menina fez algo terrível.
 Objeto Direto Preposicionado. Ex: O fiel comeu do pão da vida.
 Objeto Direto Pleonástico. Ocorre repetição do OD. Ex: O processo, nós o escrevemos
ontem.
 Objeto Direto Cognato. O OD e o verbo possuem a mesma raiz. Ex: Adamastor morreu
uma morte triste.
 Apagamento do Objeto Direto. Criação de uma elipse. Ex: Você comprou o carro?
Comprei.
 Objeto Direto Oracional. Formado por uma oração. Ex: Aquele homem maluco diz /que
foi traído (OSSOD).

 Objeto Indireto. Termo que completa o sentido de um verbo com a necessidade de uma
preposição. Ex: O governo precisa de novos rumos.
 Objeto Indireto Oracional. Formado por uma oração. Ex: Márcia gosta /de que limpem a
casa com cuidado (OSSOI).

 COMPLEMENTO NOMINAL
Termo que completa o sentido de um substantivo, adjetivo, adverbio.
Ex: Acesso a conteúdo específicos. O vídeo não era adequado para João (adequado é adjetivo da
palavra vídeo; algo que não é adequado, não é adequado para alguém “para João”). Marina
mora perto de sua mãe (perto é adverbio da palavra morar; alguém que mora perto, mora perto
de algo “de sua mãe”).

Esse nome não me (para mim) é estranho (algo que não é estranho, não é estranho para alguém
“para mim (me) ”).

 COMPLEMENTO NOMINAL ORACIONAL. Possui um verbo em seu complemento nominal.


Ex: Ele tem esperança de que a prova seja fácil.

 AGENTE DA PASSIVA
Termo que pratica ação da frase na voz passiva analítica. Ex: O crime (SP) foi cometido por um
desconhecido.

 PREDICATIVO DO SUJEITO
Elemento de natureza qualificadora ou caracterizadora. Incide sobre o sujeito. Fica dentro do
predicado. Ex: O cão está rico. José nasceu rico.

 PREDICATIVO DO SUJEITO ORACIONAL


Ex: O bom é que você estude até sair sangue dos olhos.
Termos que indicam algo a respeito da informação / sentido
 ADJUNTO ADNOMINAL
Termo que serve para especificar o sentido do núcleo de uma expressão. Ex: Uma medida será
necessária (núcleo do sujeito: medida, artigo: uma e funciona como adjunto adnominal).
Ex: Duas posições foram criticadas núcleo do sujeito: posições, numeral: duas e funciona como
adjunto adnominal).
Ex: A mulher do vizinho comprou minha casa (do vizinho na morfologia é uma locução adjetiva;
na análise sintática é uma adjunto adnominal) (minha casa é um OD; núcleo: casa; minha é um
pronome na morfologia e na sintaxe adjunto adnominal).
Ex: Aquela questão fácil me salvou na prova.

COMPLEMENTO NOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL


Ex: A descoberta do remédio foi benéfica (o remédio descobriu ou foi descoberto? Descoberto. O
remédio foi resultado da ação de descobrir, logo complemento nominal).
Ex: A descoberta do cientista foi benéfica (o cientista descobriu ou foi descoberto? Descobriu. Ele
é o agente da ação, logo adjunto adnominal).
Analisar se o substantivo é proveniente de um verbo. Se a palavra é resultado da ação do substantivo:
complemento nominal; se a palavra é o agente da ação do substantivo: adjunto adnominal.

 ADJUNTO ADVERBIAL
Termo que serve para especificar o sentido de um verbo. Ex: Por medo, o homem ficou calado
(adjunto adverbial de causa).
Ex: Na semana anterior, não houve aula (adjunto adverbial de tempo e de negação).
Ex: Talvez ele faça parte do grupo (adjunto adverbial de dúvida).

 APOSTO
Termo que serve para explicar, resumir, enumerar, especificar um elemento com o qual ele
estabelece uma identificação semântica.
 Aposto explicativo. Vem isolado do seu referente por vírgulas, travessões ou parênteses.
Ex: Graciliano Ramos, o autor de “Vidas Secas”, era nordestino.
 Aposto resumitivo. Forma um resumo do que foi dito anteriormente. Ex: AFO, Economia,
Português, RLM, tudo ele gabaritou.
 Aposto especificativo (restritivo). Não vem separado do seu referente. Ex: O vereador
Juca assinou a correspondência (Juca é aposto especificativo do núcleo do sujeito
vereador).
 Aposto enumerativo. Está associado a um numeral dentro do referente. Ex: Havia dois
problemas para a produção de alimentos: o da seca e o das chuvas.
 Aposto distributivo. Pega o referente textual e distribui. Ex: Os comunicados vieram
separadamente: o do concurso, primeiro, o do processo, depois.
 Aposto oracional. Vem em forma de oração. Ex: Solicitei esta alteração: que ela não fosse
a primeira da lista.

 VOCATIVO
Um chamamento na sentença sempre isolado por vírgula ou ponto de exclamação. Ex: Senhor, traga
suas credenciais.
Ex: Preste atenção, menina!
 PREDICATIVO DO OBJETO
Termo que serve para caracterizar o objeto feito pelo sujeito. Ex: O povo achou a atitude incorreta
(verbo: achou; OD: a atitude; PO: incorreta).
Ex: O marido deixou a mulher louca.

PERÍODO COMPOSTO
Possui mais de uma oração
 COORDENAÇÃO: sem dependência sintática entre as orações;
 ASSINDÉTICAS: sem conectivo;
 SINDÉTICAS: com conectivo;
 SUBORDINAÇÃO: com dependência sintática entre as orações;
 ORAÇÕES PRINCIPAIS
 ORAÇÕES SUBORDINADAS
o SUBSTANTIVA
o ADJETIVA
o ADVERBIAL

 ORAÇÕES COORDENADAS
 ASSINDÉTICAS. Ex: A menina brincou, pulou, dançou. Entrei na sala, vi a menina,
desanimei.
 SINDÉTICAS
o ADITIVA. Ex: Ele falou com sua mãe (OCA), e a trouxe para casa (OCSA).
o ADVERSATIVA. Ex: Ele sofre, mas tenta resistir.
o ALTERNATIVA. Ex: Faça o exercício ou volte ao livro.
o CONCLUSIVA. Ex: O aluno é esperto, portanto estudará gramática.
o EXPLICATIVA. Ex: Traga o jantar, porque estou faminto.

 ORAÇÕES SUBODINADAS
Oração Principal. Sem conjunção, pronome relativo, não fica reduzida;
Oração subordinada. Dependente da principal.
 SUBSTANTIVA. Tem função de substantivo (sujeito, OD, OI, agente da passiva, predicativo
do sujeito); introduzidas uma CSI (que, se); Redução principal: de infinitivo;
o SUBJETIVA. Tem função de sujeito de um verbo.
Período Simples. Ex: É necessário o estudo.
Período Composto. Ex: É necessário (OP) / que você estude (OSSS).
Ex: Convém (OP) / que ele trabalhe (OSSS).
o OBJETIVA DIRETA
o OBJETIVA INDIRETA
o COMPLETIVA NOMINAL
o PREDICATIVA

 ORAÇÃO REDUZIDA. Ex: É necessário que você estude (retirar a conjunção e passar o
verbo para infinitivo).
É necessário / você estudar (OSSS Reduzida de infinitivo).
 ADJETIVA. Tem caracterização de um elemento. Introduzida por um pronome relativo
(que, o qual, quem, quanto, onde, cujo). Ex: Eu gosto de mulher estudiosa. Eu gosto de
mulher (OP) / que estuda (a oração funciona como adjetivo) (OSA).
o RESTRITIVA. Pronome relativo + verbo – vírgula. Ex: O quadro (OP) / que Dali
pintou / é caro (OSAR). O lugar / para onde ele vai / é desconhecido (OSAR).
o EXPLICATIVA. Pronome relativo + verbo + vírgula, travessões ou parênteses. Ex: O
homem, que não é Deus, deve ser humilde (OSAE). Aquela questão, de cuja irmã
eu falava, testemunhou o crime (OSAE).
 ADVERBIAL. Sentido que a oração trás. Está separada obrigatoriamente por uma vírgula.
Período Simples. Ex: Amanhã, venha estudar (amanhã – Adj.Adv.tempo). No período
simples há um adjunto adverbial.
Período Composto. Ex: Quando tiver tempo (OSAT), venha estudar (OP) (quando -
CSAdverbial. No período composto há uma oração subordinada adverbial.
o CAUSAL. Exprimem sentido de causa;
o COMPARATIVA. Exprimem ideia de comparação;
o CONDICIONAL. Exprimem ideia de condição (Se pedir para trocar CASO por SE,
deve-se fazer um ajuste no verbo);
o CONFORMATIVA. Exprimem ideia de conformidade;
o CONSECUTIVA. Exprimem ideia de consequência (para diferenciar causal de
consecutiva, ver em qual oração está a conjunção. Se ela estive na oração que
indica causa, ela será causal; se ela estiver na oração que indica consequência, ela
será consecutiva);
o CONCESSIVA. Exprimem ideia de concessão;
o FINAL. Exprimem ideia de finalidade;
o PROPORCIONAL. Exprimem ideia de proporção;
o TEMPORAL. Exprimem ideia de tempo;
o MODAL. Exprimem ideia de modo;

 ORAÇÕES SUBORDINADAS DE NATUREZA REDUZIDA


Perdeu a conjunção ou o pronome relativo. O verbo é empregado no infinitivo (ar, er, ir),
gerúndio (ndo) ou particípio (ado/ido).
Ex: É aconselhável que você leia os livros. É aconselhável você ler os livros (OSSSReduzida de
infinitivo).
Ex: Pedro disse que não sabia o assunto. Pedro disse não saber o assunto (OSSODReduzida de
infinitivo).
Ex: Vi a menina que passava por mim na rua. Vi a menina passando por mim na rua
(OSARReduzida de gerúndio).
Ex: O conteúdo, já cobrado em outras provas, caiu novamente (OSAEReduzida de particípio).
Ex: Ao sair da sala, desligue a luz (OSATReduzida de infinitivo).
Ex: Sentindo-se preparado, fez o concurso (OSACReduzida de gerúndio).

 FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO


 Separar a oração introduzida pelo pronome;
 Identificar o referente do pronome;
 Trocar o pronome pelo referente;
 Reorganizar a frase;
 Analisar;

Ex: O professor / que chegou agora / é ele. “Que” está retomando “o professor”
O professor chegou agora. Então o “que” tem função de sujeito do verbo chegar.
Ex: O escritor que assinou o livro era João. Sujeito.
Ex: A matéria de que gosto é gramática. OI.
Ex: A dúvida a que fiz alusão foi sanada. CN.
Ex: Não é aquele o país aonde vou. AAdv.L.
Ex: A mulher cuja bolsa foi roubada é Helena. AA.
Ex: O material que meu amigou comprou é ótimo. OD.

CONCORDÂNCIA VERBAL
Concorda – deixar igual
 Gênero – masculino / feminino;
 Número – singular / plural;
 Pessoa – primeira / segunda / terceira;

 Regras de concordância verbal


 Regra geral (Regra do sujeito simples). O verbo concorda com o núcleo do sujeito em
número e pessoa. Ex: Ocorreram manifestações ao longo do país.
 Regra do sujeito composto:
o Sujeito antes do verbo: Verbo no Plural. Ex: Brasil e China hão de sediar o evento.
o Sujeito depois do verbo: verbo no plural ou concorda com o referente mais
próximo. Ex: Chegou/chegaram Manoel e sua família.
 Regra do sujeito oracional. Verbo deve ficar no singular. Ex: É necessário que haja
superávit primário. Convém que o aluno estude gramática. Convém (singular); Convêm
(plural).
 Regras relativas à construção do sujeito
 Expressão partitiva seguida nome no plural. Verbo no singular ou no plural. Ex: Grande
parte dos jogadores fez/fizeram uma preparação intensa.
 Expressão que indica quantidade aproximada seguida de numeral. Verbo concorda com o
substantivo. Ex: Cerca de 50% das pessoas gabaritaram a prova. Cerca de 50% do povo
gabaritou a prova.
Observação: SEM SUBSTANTIVO – verbo concorda com a noção de quantidade. Ex: 50%
gabaritaram a prova.
 Construído com substantivo plural. Duas possibilidades:
o Sem artigo ou com artigo no singular. Verbo no singular. Ex: Minas Gerais exporta
cultura. O Amazonas é vasto.
o Com artigo no plural. Verbo no plural. Ex: Os Estados Unidos entraram no conflito.
 Construído com Pronome Interrogativo/Indefinido (no plural) + pronome pessoal. Verbo
pode concordar com um dos pronomes em questão. Ex: Quais de nós
encontrarão/encontraremos a resposta? Muitos de nós reivindicam/reivindicamos as
medidas mencionadas.
Observação: se os pronomes estiverem no singular, o verbo também permanece no
singular. Ex: Qual de nós é capaz de resolver o problema?
 Construído com a expressão “um dos que”. Verbo no plural. Cézar foi um dos que mais
apoiaram a cultura.
 Construído com núcleo sinônimos. Verbo no singular/plural. Ex: Tragédia, catástrofe e
incidente é/são o futuro daquele lugar.
 Construído com núcleos em gradação. Verbo no plural ou concorda com o último núcleo.
Ex: Um dia, um mês, um ano, uma vida de opressão não é suficiente (são suficientes) para
nos vencer.
 Construído por pessoas gramaticais diferentes. O plural se dá para a pessoa
predominante. Ex: Marina e eu vamos à festa.
 Sujeito composto ligado com a palavra “com” (sentido aditivo). Verno no plural. Ex: A
menina com sua mãe registraram a queixa.
Observação: se separada por vírgulas a expressão que inicia com a preposição o verbo
fica no singular. Ex: A menina, com sua mãe, registrou a queixa.
 Sujeito composto ligado pela palavra “nem”. Usual empregar no plural. Ex: Nem dinheiro
nem fama encantavam a menina.
 Sujeito composto ligado pela palavra “ou”.
o Sem exclusão de referente. Verbo no plural. Ex: cebola ou tomate devem ser
usados em qualquer almoço.
o Com exclusão de referente. Verbo no singular. Ex: Mariano ou Pedro conquistará
o cargo dos sonhos.
 Sujeito construído com a expressão “um e outro”. Verbo no singular ou no plural, a
menos que haja reciprocidade (vai para o plural). Ex: Um e outro fez/fizeram a inscrição
do concurso. Um e outro se cumprimentaram naquela tarde quente.
 Sujeito construído com expressão “nem um, nem outro”. Verbo no singular. Ex: Das
saídas propostas para a crise: nem uma, nem outra me parece cabível.

 Regras com verbos impessoais


 Verbo “Haver” (no sentido de existir, ocorrer e acontecer). Verbo no singular. Ex: Há
meios de conseguir a vitória. Deve haver livros na estante.
Observação: Se a banca pede para trocar o verbo por existir, ocorrer e acontecer, eles
concordam o sujeito. Existem meios de…. Devem existir ....
 Verbos “Haver, fazer ou ir” (no sentido de tempo transcorrido). Verbo no singular. Ex: Há
duas semanas, comecei a estudar. Faz três meses. Vai para três anos que pago.
 Verbo “Ser” (indicando tempo ou distancia). Verbo concorda com o predicativo. Ex: Daqui
até ali são 60 metros. Hoje é dia 20. Amanhã serão 20 de dezembro.
 Verbo “parecer” + infinitivo. Se sujeito no plural:
o Verbo parecer no plural. Ex: Os alunos parecem estudar muito.
o Verbo no infinitivo que vai para o plural. Ex: Os alunos parece estudarem muito.
 Pronome “Que” (como sujeito da oração). Verbo concorda com o referente do pronome.
Ex: O indivíduo que vir esses indícios deve procurar ajuda. As mulheres que estudam
crescem na vida.
 Pronome “Quem” (como sujeito da oração). Verbo fica na 3ª pessoa do singular. Ex:
Foram os bandeirantes quem explorou a área. São os homens quem destruiu o planeta.
 Verbo “dar” (indicando bater ou soar) + horas. Deve-se identificar o sujeito para realizar a
concordância. Ex: Deu três horas o relógio da parede. Deram três horas no relógio da
parede.
 Verbos acompanhados da palavra “Se”.
Deve-se primeiramente desvendar a função da palavra “Se”:
o Partícula apassivadora / pronome apassivador. Verbo concorda com o sujeito
paciente. Ex: Vendem-se sapatos. Ofereceram-se prêmios. Sabe-se que há
problemas no país (OSSS, LOGO O VERBO FICA NO SINGULAR).
o Índice de indeterminação do sujeito (VTI / VL / VI + SE). Verbo na 3ª pessoa do
singular. Ex: Visava-se a cargos importantes. Não se fica famoso sem esforço. Vive-
se feliz em alguns lugares.

CONCORDÂNCIA NOMINAL
Concorda – deixar igual
 Substantivo – com artigo, adjetivo, numeral e pronome;
 Deve-se saber quais palavras são invariáveis: preposição, interjeição, conjunção e
adverbio;

 Regras de concordância nominal


 Regra geral. Adjetivo, numeral, pronome e artigo concordam em gênero e número com o
substantivo a que se referem. Ex: O primeiro momento árduo por que passei foi aquele
citado por você.
É preciso atentar para alguns casos especiais.
Casos Especiais
 Concordância atrativa: a fim de escolher o referente. Ex: Trouxe casaco e sapato pretos.
Trouxe preto casaco e sapato. Trouxe pretos casaco e sapato. Trouxe camisa e sapato
preto.
 Adjetivo: referindo-se a vários substantivos do singular e no mesmo gênero.
o Se estiver posposto ao termo de referência: concorda com o plural e com o
gênero do substantivo ou fica no singular. Ex: Esforço, combate, resultado
reunidos em apenas um dia. Miséria e tristeza humana (S) era o que se via no
mundo.
o Se estiver anteposto ao termo de referência: concorda com o mais próximo. Ex:
Especificada hora e situação, poderemos sair.
 ATENÇÃO PARA ESTES CASOS
o Palavra “bastante”:
 Como adverbio: invariável (se for trocada por “um pouco”). Ex: Meu irmão
estudou bastante.
 Como pronome indefinido: variável (se for trocada por “muito (s), muita (s)
”). Ex: Meu irmão estudou bastantes matérias.
 Como adjetivo: variável (se for trocada por “suficiente”). Ex: Havia indícios
bastantes sobre o caso.
o Palavra “menos”: invariável. Ex: Havia menos mulheres no festival.
o Palavra “meio”:
 Como adverbio. Ex: Aquela menina parece meio abatida.
 Como numeral. Ex: Ele comeu meia melancia.
 Como substantivo. Ex: Ele não encontrou meios para mudar.
o Anexo, incluso, apenso. Devem concordar com o substantivo. Ex: Seguem anexas
as imagens. Seguem apensos os documentos. Seguem inclusas as provas.
Observação: “Em anexo” é invariável.
o IMPORTANTE. É necessário, é proibido, é permitido, é bom. Casos em que há
verbo de ligação + um predicativo variável. Variam se houver um determinante
(artigo, adjetivo, pronome, numeral) à esquerda do núcleo do sujeito. Ex: É
necessária a vinda antecipada. É necessário chegar cedo.
o Palavra “só”.
o Como adjetivo (pode ser trocado por sozinho). Ex: O menino estava só. As crianças
estavam sós.
 Como adverbio (pode ser trocado por somente). Ex: Hoje à noite, só quero
estudar.
Observação. A expressão “a sós” é invariável.
o Obrigado, mesmo e próprio. Concordam com o referente. Ex: Ela mesma, ele
mesmo.

REGÊNCIA VERBAL

Tem a ver com a sintaxe. É a relação entre verbo e complemento; verbo e adjunto adverbial.
Ex: O menino assistia ao jogo de seus amigos.

 VERBO AGRADAR
 VTD: Acariciar. Ex: A garota agradava seu animal de estimação.
 VTI (a): Contentar. Ex: O aluno agradou ao professor com seu desempenho.

 VERBO ASSISTIR
 VTD: Ajudar. Ex: O professor assistiu seus alunos.
 VTI (a): Ver. Ex: O ministro assistiu à apresentação do evento.
 VTI (a): Pertencer. Ex: Assiste ao homem o direito à vida.
 VI (em): Morar. Ex: Assistiremos em Manaus até o dia da prova (“em Manaus” introduz
um adjunto adverbial de lugar, logo morar é intransitivo).

 VERBO ASPIRAR
 VTD: Sorver. Ex: À tarde, aspirava o perfume das flores.
 VTI (a): Ter em vista, desejar. Ex: Aspiramos ao cargo mais alto.

 VERBO CHEGAR/IR
 VI (a): Destino. Ex: Chegaremos ao local mencionado. Irei ao salão horas mais tarde.
 VI (em): Estaticidade. Ex: Cheguei no trem à estação. Irei no carro de Maria.

 VERBO CHAMAR
 VTD. Ex: Eu chamei seu nome. Eu chamei por seu nome. Eu chamei o concorrente de
derrotado. Eu lhe chamei derrotado.

 VERBO CORROBORAR
 VTD: Confirmar. Ex: A pesquisa corroborou a tese apresentada.

 VERBO ESQUECER/LEMBRAR (IMPORTANTE)


 Sem pronome, sem preposição. Ex: Esqueceram os compromissos. Lembraram os
compromissos.
 Com pronome, com preposição. Ex: Esqueceram-se dos compromissos. Lembraram-se
dos compromissos.

 VERBO ENSINAR
 VTDI: Algo a alguém. Ex: Ensinei gramática a meus alunos.
 VTDI: Alguém a “verbo”. Ex: O menino ensinou seu amigo a jogar futebol.

 VERBO IMPLICAR
 VTD: Acarretar. Ex: Cada escolha implica uma renúncia.
 VTI (com): Rivalizar. Ex: José implicava com as ideias de seu chefe.
 VTDI: Envolver. Ex: Implicamos muito dinheiro na negociação.

 VERBO MORAR/ RESIDIR


 VI. Ex: O local em que moro aparenta ser antigo.

 VERBO NAMORAR
 VTD. Ex: Juliana namora seu amigo de infância.

 VERBO OBEDECER/DESOBEDECER
 VTI (a). Ex: Não se deve desobedecer aos princípios éticos.

 VERBO PAGAR
 VTDI. Ex: O menino pagou a conta ao dono da venda.

 VERBO PREFERIR (IMPORTANTE)


 VTDI (não é possível reforçar este verbo: prefiro mais, prefiro mil vezes). Ex: A mulher
preferia o livro ao computador.

 VERBO QUERER
 VTD. Ex: Quero um bom resultado na prova.
 Quando no sentido de desejar bem, usa-se com objeto direto preposicionado. Ex: Eu
quero bem a meus alunos.

 VERBO RESPONDER
 VTI (a). Ex: Responda às perguntas anteriores.

 VERBO SIMPATIZAR/ANTIPATIZAR
 VTI (com). Ex: Eu não simpatizo com essa música.

 VERBO SUCEDER
 VTI: Substituir. Ex: Este governo sucedeu ao regime anterior.
 VI: Ocorrer. Ex: Sucederam eventos terríveis.

 VERBO VISAR
 VTD: Mirar. Ex: o arqueiro visava o alvo vermelho.
 VTI (a): Pretender. Ex: Aquele rapaz visava ao cargo de gerente (se o OI for uma oração,
pode-se retirar a preposição sem prejuízo para a correção gramatical e nem para o
sentido da sentença).
 VT: Assinar. Ex: Meu pai visou aquele documento.

 VERBO PERDOAR
 VTDI. Ex: Eu perdoarei a dívida aos meus devedores.
REGÊNCIA NOMINAL

É a relação entre o substantivo, adjetivo ou adverbio e seus possíveis complementos.


- Substantivos. Ex: Não havia acesso aos documentos naquele estabelecimento.
- Adjetivo. Ex: Maria é orgulhosa de seus filhos.
- Advérbio. Ex: O candidato mora longe de sua cidade natal.

 SUBSTANTIVOS
 Admiração por
 Aversão a, por
 Capacidade de, para
 Obediência a
 Ojeriza a, por, de
 Necessita de,

 ADJETIVOS
 Acessível a, para
 Acostumado com, a
 Ávido por, de
 Fácil de
 Favorável a
 Incompatível com
 Nocivo a
 Preferível a
 Suspeito de
 Útil a, para
 Grato a

Nos pronomes demonstrativos aquilo, aquele (s), aquela (s), quando o adjetivo pedir a preposição “a”,
ela se junta ao “a” do pronome demonstrativos, sendo o acento grave é obrigatório.

 ADVÉRBIOS
 Longe de
 Perto de
 Próximo a, de
 Natural de

Haverá preposição antes do pronome cujo se o verbo após ele pedir preposição. Observe que em todos
as alternativas os verbos após "cujo" não pedem preposição. Somente na letra E. Quem se lembra,
lembra-se DE.
CRASE
Acento grave: `

Á= a (preposição) + a (artigo definido; aquele, aquela, aquilo; pronome demonstrativo)

 Emprego
 O artigo definido feminino. Ex: O homem foi à reunião descrita na ata.
 Os pronomes “aquele, “aquela” ou “aquilo”. Ex: Referimo-nos àquele assunto
mencionado.
 O pronome demonstrativo “a”. Ex: Tenho uma calça semelhante à que você tem.
 Para identificar se há acento grave ou não, pode-se substituir a palavra posposta por uma
palavra masculina, se aparecer a palavra “ao”, acento grave.

 CASOS PROIBITIVOS (Não se pode empregar o acento grave)

 Palavra masculina. Ex: Ele fazia menção a dissídio trabalhista.


 Palavra com sentido indefinido. Ex: O homem não assiste a filmes medíocres.
 Verbos. Ex: Os meninos estavam dispostos a estudar gramática.
 Alguns pronomes (pessoais, de tratamento, indefinidos, interrogativos). Ex: A Sua
Excelência, dirigimos um comunicado.
 Expressões com palavras repetidas. Ex: Cara a cara, dia a dia, mano a mano.
 Topônimos (nome de cidade, lugar, país) que não admitem o artigo. Ex: Agripino viajará a
São Paulo.
o Ex: Vou a Cascavel (Volto de Cascavel). Vou à Alemanha (Volto da Alemanha).
o Pode-se usar (vou a – volto de) não usa crase; (vou a – volto da) usa crase.
o Se especificar o local, usa-se crase. Ex: Agripino viajará à São Paulo de sua
infância.
 Palavra “casa” (sentido de própria residência). Ex: O menino voltou a casa para falar com
a mãe. O menino voltou à casa da mãe.
 Palavra “terra” (sentido de solo). Ex: Muitos virão a terra após navegar.
 Diante de numerais cardinais referentes a substantivos não determinados pelo artigo. Ex:
O presidente iniciou a visita a quatro regiões devastadas.
o “A” no singular e nome posposto no plural, crase nem a pau. Ex: Ele está apto a
mudanças.
o “A” no plural e nome posposto no plural, crase. Ex: Ele está apto às mudanças.

 CASOS OBRIGATÓRIOS
 Locução adverbial feminina: à vista, à noite, à esquerda, à direita. Ex: Vire à esquerda.
 Expressão (masculina ou feminina) com sentido de “à moda de”. Ex: gol à Pelé, cabelos à
Sansão, poema à Bilac, conto à Machado, bife à milanesa.
 Locução prepositiva: à vista de, à beira de, à mercê de.
 Locução conjuntiva proporcional: à medida que, à proporção que.
 Para evitar ambiguidade. Ex: Ama a mãe a filha.
 Diante das palavras madame, senhora e senhorita. Ex: Enviaremos uma carta à senhora.
 Diante da palavra distância (quando estiver determinada). Ex: O acidente se deu à
distância de 100 metros.

 CASOS FACULTATIVOS
 Após a preposição até (deslocamento). Ex: Caminharemos até a sala do diretor.
 Diante de pronome possessivo feminino no singular e ao lado de um substantivo. Ex:
Ninguém fará menção a sua citação.
 Diante de substantivo próprio feminino. Ex: Houve uma homenagem a Cecília.
Observação: Não se emprega acento grave com nomes históricos ou sagrados.
 Diante da palavra Dona. Ex: Enviaremos a correspondência a Dona Nádia.
Nota: Paralelismo sintático. Ex: Ele se referia a saúde, educação, turismo e esporte.
Se for colocado o acento grave no primeiro elemento, todos os outros deverão ser
colocados. Ex: Ele se referia à saúde, à educação, ao turismo e ao esporte.

 MANDAMENTOS DA CRASE
 Diante de pronome, crase passa fome.
 Diante de masculino, crase é pepino.
 Diante de ação, crase é marcação.
 Vou à, volto da = crase há; vou a, volto de = crase para quê?
 A no singular + palavra no plural = crase nem a pau.
 Com pronome de tratamento = crase é um tormento.
 Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão.
 A + aquele = crase nele.
 Palavras repetidas = crases proibidas.
 Palavra determinada = crase liberada.
 Se for à moda de = crase vai vencer.
 Diante de pronome pessoal = crase faz mal!
 Com hora exata = crase é mamata!
 Trocando a por ao = crase nada mal!
 Trocando a por o = crase se lascou!

PONTUAÇÃO

 Vírgula.
o Indica uma pequena pausa na sentença.
 Regra de Ouro. Fique atento para a regra fundamental de emprego da vírgula. Umas das
mais cobradas em concursos.
 Não se emprega vírgula entre:
o Sujeito e verbo;
o Verbo e objeto (na ordem direta da sentença – Sujeito + Verbo + Complemento).
Ex: Eu amo você. Você, eu amo.
 Emprego da vírgula:
o Desloca;
o Enumera;
o Explica;
o Enfatiza;
o Isola;
o Separa.
 Separar termos que possuem mesma função (coordenados, enumerados, justapostos)
sintática no período. Ex: João, Mariano, César e Pedro farão a prova. Ex: Li Goethe,
Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.
 Isolar o vocativo. Ex: Força, guerreiro.
 Isolar aposto explicativo (pode ser trocado por travessões, parênteses). Ex: José de
Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.
 Mobilidade sintática (deslocar elementos dentro de uma frase) (em adjuntos adverbiais
de corpo curto, a vírgula é facultativa, em corpo longo, ela é obrigatória. Em orações
adverbiais, a vírgula é obrigatória). Ex: Temeroso, Amadeu não ficou no salão. Na semana
anterior, ele foi convocado a depor. Por amar (Oração adverbial, logo a vírgula é
obrigatória), ele cometeu crimes.
 Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos. Ex: Isto é, ou seja, por exemplo,
além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
 Separar os nomes dos locais de datas. Ex: Cascavel, 10 de março de 2012.
 Isolar orações adjetivas explicativas (pode ser trocado por travessões, parênteses). Ex: O
Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.
 Separar termos enumerativos. Ex: O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e
depressão.
 Omitir um termo. Ex: Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.
 Separar algumas orações coordenadas. Ex: Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o
desafio.

 VÍRGULA + E (emprego)
 Separar orações coordenadas com sujeitos distintos. Ex: Minha professora entrou na sala,
e o colegas começaram a rir.
 Polissíndeto. Ex: Luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.
 Conectivo “e” com valor semântico de “mas”. Ex: Os alunos não estudaram, e passaram
na prova.
 Enfatizar o elemento posterior. Ex: A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

 PONTO FINAL
 Usado ao final de frases para indicar uma pausa total. Ex: O jogo acabou.
 Em abreviaturas. Ex: Sr., a.C., Ltda., num., adj., obs.

 PONTO-E-VÍRGULA
 Usado para dar pausa maior do que uma vírgula e menor do que um ponto final.
 Separar itens que aparecem enumerados. Ex: Uma boa dissertação apresenta: coesão;
coerência; progressão lógica; riqueza lexical; concisão; objetividade e aprofundamento.
Ou:
- Coesão;
- Coerência;
- Progressão lógica;
- Riqueza lexical;
- Concisão;
- Objetividade; e
- Aprofundamento.
Em itens enumerados que aparecem em linha, podem ser substituídos por vírgula sem
prejuízo para correção gramatical.
 Separar um período que já foi separado por vírgulas. Ex: Queria ter o marido novamente;
mudar não queria, porém.
 Separar partes do texto que se equilibram em importância. Ex: O Capitalismo é a
exploração do homem pelo homem; o Socialismo é exatamente o contrário.

 DOIS-PONTOS
 Indicam algum tipo de apresentação (anunciar algo). Usados em:
 Discurso direto. Ex: Senhor Barriga exclamou:
- Tinha que ser o Chaves!
 Em citações. Ex: De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.
 Introduz uma enumeração. Ex: Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa
matéria e que ele passe no concurso.
 Introduz sentença comprobatória à anterior. Ex: Caos e revolta na cidade: cobrança de
impostos faz o povo se rebelar (nesta situação é comum a banca pedir para reformular a
frase. Pode-se fazer isso tirando o sinal de dois-pontos, colocando uma vírgula e em
seguida a palavra “pois” sem prejuízo para correção gramatical).

 ASPAS
 Indicativo de destaque. As aspas simples são dentro de uma estrutura que já está aberta
com aspas duplas. Usadas para:
 Citação literal. Ex: “A mente do homem é como uma távola rasa” – disse o filósofo.
 Expressões estrangeiras, neologismos, gírias. Ex: “Peace” foi o que escreveram na faixa.
Ficava “desmorrendo” com aquela feitiçaria. Estou sentindo uma “treta”.
 Indicar o sentido não usual de um termo. Ex: Energia “limpa” custa caro.
 Indicar título de obra. Ex: “Sentimento do Mundo” é uma obra do Modernismo Brasileiro.
 Indicar ironia. Ex: Ele é um grande “pensador” da humanidade.
 RETICÊNCIAS (...)
 São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de
continuidade ao segmento. Ex: (...) O amor na humanidade é uma mentira! É. E é por isso
que na minha lira (...).
– Então, ele entrou na sala e ...
– Oi, galera!
Ex: Eu até acho você aceitável, mas ...

 PARÊNTESES
 São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples
indicações. Ex: Não posso mais fazer a inscrição (o prazo expirou).

 TRAVESSÃO
 Indica a fala de um personagem no discurso direto. Ex: Cintia disse: - Amigo, preciso
pedir-lhe algo.
 Isola um comentário no texto (sentença interferente). Ex: Aquela pessoa – eu já havia
falado isso – acabou de mostrar que tem péssimo caráter.
 Isola um aposto na sentença. Ex: Minha irmã – a dona da loja – ligou para você.
 Reforçar a parte final de um enunciado. Ex: Para passar no concurso, você deve estudar
muito – muito mesmo!

ACENTUAÇÃO GRÁFICA
 Prosódia (padrões de tonicidade da língua)
 Oxítonas (última sílaba tônica). Ex: Fubá, saci.
 Paroxítonas (penúltima sílaba tônica). Ex: Casa, próprio.
 Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica). Ex: Mágica, tétrico.

 Encontros vocálicos
 Hiato (encontro vocálico que se separa na pronúncia). Ex: Saúde, egoísta.
 Ditongo (encontro vocálico que não se separa, com 2 termos). Ex: Céu, pai.
 Tritongo (encontro vocálico que não se separa, com 3 termos). Ex: Paraguai, saguão.

 Regras de acentuação gráfica


 Proparoxítonas. Todas são acentuadas. Ex: Sádico, amazônico, hipócrita, médico.
 Paroxítonas.
o Não são acentuadas as palavras terminadas em:
 A (S). Ex: Fada.
 E (S). Ex: Plebe.
 O (S). Ex: Carro.
 M/ENS. Ex: Miragem, hifens (hífen tem acento).
 Prefixos terminados em “I” ou “R”. Ex: Semi, super.

o São acentuadas as palavras terminadas em:


 R, L, N, X, I (S), Ã (S), US, UM (UNS), OM (ON, ONS), OS, DITONGO (fáceis).
 Regra do ROUXINOL.
 Caráter, hífen, lavável, tórax, lápis, ímã, ônus, álbum, iândom, prótons,
bíceps, fáceis.

 Oxítonas
o São acentuadas as palavras terminadas em:
 A (S). Ex: Será.
 E (S). Ex: Filé, sopé.
 O (S). Ex: dominó, caiapó.
 EM / ENS. Ex: Amém, parabéns.

 Monossílabos tônicos
 A (S). Ex: Lá, má, dá, já.
 E (S). Ex: Pé, vê, ré, Zé.
 O (S). Ex: Dó, pó, só.

 Acentuação de Hiatos: “I” e “U” sozinhos ou seguidos de “S”


 Ex: Carnaúba, saída, egoísta, balaústre
 Observação: Não são acentuados nos seguintes casos:
o Seguidos de NH. Ex: Rainha, bainha, tainha.
o Paroxítonas antecedidas de ditongo. Ex: Feiura, Bocaiuva.
o I ou U duplicados. Ex: Xiita, uuçango.
 Observação (proparoxítona). Ex: iídiche (i-í-di-che), friíssimo (fri-ís-si-mo).

 Ditongos abertos: éu, éi, ói.


 Monossilábicos. Ex: Véu, rói, dói, réis.
 Oxítonos. Ex: Caracóis, pincéis, troféus.

 Formas Verbais com Hífen:


 Deve-se tratar cada forma como se fosse uma palavra distinta
 Ex: Contar-lhe
 Ex: Sabê-la
 Ex: Convidá-la-íamos.

 Verbos TER e VIR


 Se empegados na terceira pessoa do singular (presente do indicativo): Sem acento. Ex: O
homem tem. O homem vem.
 Se empegados na terceira pessoa do plural (presente do indicativo): Com acento
circunflexo. Ex: Os homens têm. Os homens vêm.

 Verbos derivados de TER e VIR


 Se empegados na terceira pessoa do singular (presente do indicativo): Com acento agudo.
Ex: João mantém. O frasco contém.
 Se empegados na terceira pessoa do plural (presente do indicativo): Com acento
circunflexo. Ex: Os homens mantêm. Os homens contêm.

 Acentos diferenciais
 Permanecem:
o Pôr (verbo) / Por (preposição)
o Pôde (pretérito perfeito) / Pode (presente)
o Fôrma (substantivo – recipiente) / Forma (verbo formar / substantivo – formato)
é facultativo o acento.
 Desaparecem:
o Pára – Para
o Pêra – Pera
o Pólo – Polo
o Pêlo – Pelo
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Com relação à acentuação, eis as principais mudanças do Novo Acordo Ortográfico.

 Ditongos abertos paroxítonos não são mais acentuados. Ex: Ideia, boia, jiboia, assembleia.
 EE/OO – Paroxítonos (não são mais acentuados). Ex: Veem, leem, creem, voo, enjoo,
perdoo.
 Não há mais trema em palavras da língua portuguesa. Ex: Linguiça, tranquilo.
Nome estrangeiro derivado ainda mantém a trema. Ex: Müllerismo (Müller).

Mau / mal

Onde / aonde

Traz (verbo) / trás (preposição)

X / CH
Emprega-se X
Depois de ditongo. Ex: Faixa, seixo, trouxa, gueixa, afrouxar.
Depois da sílaba inicial EN. Ex: Enxoval, enxó, enxotar.
A regra não se aplica às palavras formadas de palavras grafadas com CH. Ex: encher, enchente (cheio);
enchiqueirar (chiqueiro) encharcar (charco).
Depois da sílaba inicial ME. Ex: Mexer, mexicano, mexilhão (exceção: mecha).

INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTO


 Compreensão. O leitor faz uma análise objetiva do texto, buscando entender o que está escrito
(explícito).
 Interpretação. O leitor tem de ir além. Interpretar é mais do que compreender o texto. A
interpretação nos mostrará os implícitos (subentendidos) textuais.
 Quando o autor conversa com o leitor, ele quer criar um elo, por meio de linguagem familiar, a
fim de que o texto ganhe ares de uma conversa informal.

COESÃO E COERÊNCIA
 Remissão Intratextual – Endófora.
 Anáfora. Retoma um referente que estará antes dele (esse, essa, isso). Ex: A sua
aprovação, quero isso.
 Catáfora. Retoma um referente que estará depois dele (este, esta, isto). Ex: Quero isto: a
sua aprovação.

 Retomada de referente.
 Pronomes Demonstrativos:
o Isso, esse (s), essa (s);
o Isto, este (s), esta (s);
o Aquilo, aquele (s), aquela (s);

Ex: Maria e José. Este e aquela.


Ex: Maria, José e João. Este, esse e aquela.
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
 DENOTAÇÃO. Uso da palavra em sentido original (próprio ou literal). Ex: Os domadores
enjaularam a fera.
 CONOTAÇÃO. Uso da palavra com significado diferente do original (sentido figurado). Ex: Ele
ficou uma fera.

FIGURAS DE LINGUAGEM
 Metáfora. Comparação implícita. Ex: Ela é uma flor.
 Comparação ou Símile. Comparação explícita. Ex: Esperto como uma raposa.
 Metonímia. Emprego de um termo pelo outro. Troca de palavras. Ex: Li Machado de Assis.
 Catacrese. Ausência de um termo para representar este ser. Uma palavra consagrada pelo uso.
Ex: Pé da mesa, braço da cadeira, asa da xícara.
 Sinestesia. Mistura de sentidos. Ex: Amargo som da voz.
 Perífrase ou Antonomásia. Substituir um termo por um apelido ou por uma característica
marcante. Ex: A cidade da garoa é linda. O rei do futebol vive aqui.

FIGURAS DE SINTAXE
 ELIPSE. Omissão de um termo. Ex: Vamos ao curso.
 ZEUGMA. Omissão de um termo já dito. Ex: Ele comeu maçã; eu, caqui (a vírgula é obrigatória).
 Polissíndeto. Vários conectivos. Ex: Ele dançou e cantou e dormiu.
 Assíndeto. Nenhum conectivo. Ex: ele dançou, cantou, dormiu.
 Hipérbato. Ordem indireta da frase. Ex: Triste estava Manuela.
 Anáfora. Repetição de uma palavra em duas ou mais frases. Ex: Se eu falasse, se cantasse, se
dormisse.
 Silepse. Concordância ideológica. Ex: Os cariocas somos felizes.
 Anacoluto. Quebra na frase inicial. Ex: Comprei, o flamengo será campeão.
 Pleonasmo. Repetição. Ex: Ao pai, obedeci-lhe. SaÍ para fora. Entrei para dentro.

FIGURAS DE PENSAMENTO
 ANTÍTESE. Oposição lógica (palavras). Ex: Céu x inferno, quente x frio.
 Paradoxo ou Oximoro. Oposição ilógica. Ex: É dor que dói, e não se sente!
 Hipérbole. Exagero. Ex: Dei um milhão de beijos.
 Eufemismo. Suavização. Ex: Ele foi para o céu.
 Ironia. Quer dizer o oposto. Ex: Ele é um santinho!
 Gradação. Hierarquia de termos. Ex: Longe, perto, aqui.
 Prosopopeia ou personificação. Personificação de coisas. Características de ser para coisas. Ex: A
árvore sangrou.
 Apóstrofe. Vocativo, chamamento. Ex: Ó Deus! Por que tanto amor?
 Lítotes. Negação do contrário. Ex: Aquela bolsa não é cara, só custa R$700,00.
 Hipálage. Transferência de características. Ex: O homem fumava um pensativo cigarro.

FIGURAS FONÉTICAS
 ALITERAÇÃO. Repetição de consoantes. Ex: Fiz, faço, feito, fico.
 Assonância. Repetição de vogais. Ex: Vou-me embora agora pra casa.
 Onomatopeia. Imitação de sons. Ex: Pingue-pongue, reco-reco.
 Paronomésia. Emprego de parônimos. Palavras parecidas. Ex: Despercebido x desapercebido,
mandado x mandato.
GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS
 Gêneros Textuais. São identificados pelo assunto, pelo papel dos interlocutores e a situação.
o Artigo. Texto opinativo do autor. Ex: Os textos de Veríssimo.
o Editorial. Texto opinativo não assinado. Ex: Editorial de jornal.
o Informativo. Prestar informação. Ex: Notícias em geral.
o Didático. Informativo com intenção esclarecedora. Ex: Material de cursinho, por
exemplo.
o Preditivo. Aponta fatos futuros. Ex: Horóscopo.
o Poético. Trabalhar a linguagem com arte. Ex: Poemas.
o Histórico. Registrar fatos. Ex: Suicídio de Getúlio Vargas.
o Propaganda. Mobilizar pessoas. Ex: Campanha de vacinação.
o Publicitário. Persuadir o consumidor. Ex: propaganda de carros.
o Normativo. Estabelecer diretrizes. Ex: Leis, decretos.
o Normativo. Julgar sentenças.

 Tipos Textuais. Diferenciam-se, principalmente, pela finalidade do texto: contar, descrever,


argumentar, informar.
o Descrição. Descreve; observador; presente e pretérito imperfeito.
o Narração. Tem de haver enredo; narrador; pretérito perfeito e pretérito + que
perfeito.
o Dissertação. Convencer, argumentar, presente. Ex: Tese.

REESCRITURA DE FRASES
 Paráfrase. É um recurso de interpretação textual que permite reescrever uma frase,
mantendo o sentido original. Ex: Ele estudou muito, porém não passou. Ele estudou
muito, entretanto não passou.
 Paralelismo. Cria uma sequência de frases com estruturas idênticas.
o Paralelismo Sintático. Observa a simetria entre as funções sintáticas e
morfológicas. Ex: Se você vier, haverá aula. Se você viesse, haveria aula.
o Paralelismo Semântico. Observa a simetria semântica. Ex: Ele não só estuda e
ajuda a mãe. Ele não só estuda, mas também trabalha.
 Casos frequentes:
 Por um lado... por outro. Ex: Por um lado, eu concordo com ela, por outro,
eu acho que ... (errado) Ex: Por um lado, eu concordo com ela, por outro,
fico preocupado ... (correto).
 Quanto mais ... mais. Ex: Quanto mais vejo, talvez não case. Quanto mais
vejo, mais certeza tenho.
 Tanto ... quanto. Ex: Tanto foram convidados adultos e crianças. Tanto
foram convidados adultos quanto crianças.
 Ora ... ora; seja ... seja. Ex: Ora fazia sol chovia. Ora fazia sol ora chuva.
 Somente o “ou” pode ficar escondido na primeira oração. Ex: Estuda ou
trabalha. Ou estuda ou trabalha.
 Não ... nem. Ex: Não posso contar para ele, provavelmente para a patroa.
Não posso contar para ele, nem para a patroa.

Importante: quando pedir para reescrever, ache os verbos; nas frases reescritas eles deverão estar
como verbos. A banca irá reescrever alterando o verbo para substantivo, logo estará errado.
 OUTROS RECURSOS
 Substituição por sinônimos. Ex: O golpe foi fenomenal. O golpe foi impressionante.
 Substituição de um conectivo por outro. Ex: Eu luto e surfo. Não só luto, mas também
surfo.
 Transposição de vozes verbais. Ex: eu comprei um livro. Um livro foi comprado por mim.
 Nominalização. Emprego de um nome, em geral substantivo, para retomar da ideia
anteriormente expressa por um verbo. Ex: o aluno perguntou. O aluno fez uma pergunta.
 Deslocamento do advérbio. Ex: O pai disse, hoje, que a filha adoeceu. O pai disse que a
filha adoeceu hoje.

 CONECTIVOS SUBORDINATIVOS ADVERBIAIS


 CONDICIONAIS
 CONCESSIVOS
 PROPORCIONAIS
 COMPARATIVOS
 TEMPORAIS
 CAUSAIS
 CONFORMATIVOS
 CONSECUTIVOS
 FINAIS

 CONECTIVOS COORDENATIVOS
 ADITIVOS
 ADVERSATIVOS
 ALTERNATIVOS
 CONCLUSIVOS
 EXPLICATIVOS

DIFICULDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA


 Se não / Senão
o Se não (caso não). Ex: Se não houver aula, vou embora. Caso não haja aula, vou
embora.
o Senão (caso contrário). Ex: Estude, senão será reprovado. Estude, caso contrário
será reprovado.
 Sessão / seção / cessão
o Sessão (reunião de S’s)
o Seção (parte, departamento)
o Cessão (ato de ceder)
 De encontroa a (colisão) / Ao encontro de (a favor)
 Em vez de (pode ser usado em qualquer situação / Ao invés de (deve ser usado quando
haver uma oposição entre as partes). Ex: Ao invés de o avião subir, ele desceu.
 Acerca de (A respeito de) / A cerca de (próximo de). Ex: Fica a cerca de 50 metros.
 Há cerca de (tempo decorrido). Ex: Há cerca de 10 anos, foi aprovado.
 Mas (conectivo) / Mais (intensidade)
 Afim (afinidade) / A fim (finalidade)
 Se quer (condição) / Sequer (verbo querer). Ex: Se quer ter sucesso, estude. Ex: Estava
cansado e sequer (nem) tomou banho (se estiver ligado a um verbo, adjetivo, advérbio é
um advérbio).
 Demais (advérbio) pode ser trocado por muito / De mais (adjetivo) pode ser trocado
por de menos. Ex: Ela fala demais. Ex: Ela tem problemas de mais (se estiver ligado a um
substantivo é um adjetivo).

FUNÇÕES DA LINGUAGEM
 FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA. Transforma uma informação objetiva sobre a
realidade. Ex: Notícias de jornal.
 FUNÇÃO EXPRESSIVA OU EMOTIVA. Reflete o estado de ânimo do emissor (uso da 1ª
pessoa). Ex: Tenho um pouco de medo.
 FUNÇÃO APELATIVA OU CONATIVA (PUBLICIDADE). O objetivo é influenciar o receptor.
Ex: Não perca esta promoção! Mãe, vem cá!
 FUNÇÃO POÉTICA. Evidencia a forma da mensagem. Ex: Poesias.
 FUNÇÃO FÁTICA. Cria um elo com o interlocutor. Ex: Alô? Alguém aí?
 FUNÇÃO METALINGUÍSTICA. Explica o código com o próprio código. Ex: Dicionário.

TIPOS DE DISCURSO
 DISCURSO DIRETO. O narrador dá uma pausa na narração e passar citar fielmente a fala
do personagem. Ex: O réu afirmou: “Sou inocente! ” (aspas ou travessão).
 DISCURSO INDIRETO. O narrador fala pelo personagem (sempre na 3ª pessoa). Ex: Maria
perguntou o que havia ocorrido.
 DISCURSO INDIRETO LIVRE. As falas do personagem e do narrador se confundem. Ex: Não
estava arrependido. Talvez eu não tenha sido justo.

VARIAÇÃO LIGUÍSTICA: NORMA CULTA


São as várias variações que ocorrem em uma língua: variações históricas, sociais, regionais,
culturais gerarão essas variações.

 Tipos de variações linguísticas


o Variações geográficas: está relacionada com o local onde ela é desenvolvida. Ex:
Macaxeira, aipim, mandioca.
o Variações históricas: ela ocorre com a variação histórica. Ex: Vossa Mercê – você.
o Variações Sociais: variam de acordo com os grupos sociais. Ex: Fala de um surfista,
fala de um jurista.
o Variação situacional: ocorre de acordo com o contexto. Ex: situações formais x
situações informais.

SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS
 Sinônimos: palavras que possuem significados próximos. Ex: Casa, residência, moradia.
 Antônimos: palavras que possuem significados opostos. Ex: mau x bom, perto x longe.
 Polissemia: é a possibilidade de a palavra ter vários significados. Ex: manga.
 Homônimos: são palavras iguais (no som=homófonos, na grafia=homógrafos, no som e
grafia=perfeitos). Ex: seção, sessão, cessão; contorno (substantivo), contorno (verbo).
 Parônimos: são palavras parecidas. Ex: mandato, mandado; despercebido,
desapercebido.
 Hiperônimo (ideia geral) e hipônimo (ideia específica). Ex: fruta, manga, maçã, pera;
móvel, cadeira mesa.

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