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SUBSTANTIVOS
SIMPLES. Possui 1 Radical. Ex: Sol.
COMPOSTO. Possui + 1 Radical. Ex: Girassol, Guarda-chuva.
COMUM. Ex: Caneta.
PRÓPRIO. Ex: Bic, Toni.
CONCRETO. Não precisa de outra para existir. Ex: Ar, homem, mulher, saci.
ABSTRATO. Sentimentos de palavras derivadas de verbo. Ex: bebedeira, beleza, vida, saudade.
COLETIVO. Ex: Enxame, manada, alcateia.
PRIMITIVO E DERIVADO. Ex: Dente / dentista, dentina, dentadura.
FLEXÃO. Singular / plural, feminino / masculino, aumentativo / diminutivo.
BIFORMES. Ex: Menino/menina; capitão/capitã.
GÊNEROS UNIFORMES
EPICENOS. Usados geralmente para animais. Ex: cobra macho / cobra fêmea.
SOBRECOMUM. Unissex. Ex: a criança, a testemunha, o gênio.
COMUM DE 2 GÊNEROS. Ex: O estudante / A estudante; O cliente / A cliente.
ADJETIVOS
Caracteriza, Qualifica ou Indica Origem da palavra.
- CARACTERÍSTICA - casa vermelha;
- QUALIDADE - pessoa eficiente (uma pessoa pode não ser eficiente, por isso é uma qualidade);
- ORIGEM DE OUTRA PALAVRA - caneta alemã;
- OBJETIVO – Caracterizador. Ex: roupa verde.
- SUBJETIVO – Qualificador. Ex: menina inteligente.
- GENTÍLICO – Origem do elemento. Ex: comida francesa.
RESTRITIVO: qualidade adicionada ao ser, qualidade que pode ser retirada do substantivo. Ex:
homem inteligente, fogo alto, leite enriquecido.
EXPLICATIVO: qualidade essencial ao ser, qualidade que não pode ser retirada do substantivo.
Ex: homem mortal, fogo quente, leite branco.
LOCUÇÃO ADJETIVA. Expressão com valor de adjetivo. Ex: do dia (diária), de criança (infantis), sem
cheiro (inodoro), de manhã (matinal).
COMPARATIVO. Igualdade1, superioridade2, inferioridade3. Ex: Sou tão esperto quanto você1. Sou mais
esperto que você2. Sou menos esperto que você3.
FLEXÃO (GÊNERO)
ADJETIVO-ADJETIVO – VARIA OS DOIS. Ex: Garoto surdo-mudo. Garota surda-muda.
ADJETIVO-ADJETIVO – VARIA O SEGUNDO. Ex: Luso-brasileiro. Luso-brasileira.
SUBSTANTIVO-ADJETIVO – NÃO VARIA O PRIMEIRO. Ex: Vermelho-claro, vermelho-clara.
ADJETIVO-SUBSTANTIVO – NÃO VARIA O SEGUNDO. Ex: Pássaro amarelo-ouro. Gaivota amarelo-
ouro.
SUBSTANTIVO usado como adjetivo fica INVARIÁVEL. Ex: Os ternos cinza foram lavados. Meus
esmaltes rosa são lindos. Tons pastel.
ADJETIVO-ADJETIVO. Em adjetivos compostos varia-se apenas o último elemento se ele for
adjetivo. Ex: médico-cirúrgicas, vermelho-claras, afro-brasilo-lusitanas.
ADJETIVO-SUBSTANTIVO. Em adjetivos compostos se o último elemento for substantivo não
varia. Ex: Sal vermelho-sangue. Sais vermelho-sangue. Camisa amarelo-ouro. Camisas amarelo-
ouro.
São INVARIÁVEIS sempre: azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-
musgo, cor-de-rosa.
São INVARIÁVEIS os adjetivos compostos por COR+DE+SUBSTANTIVO. Ex: Camisa cor-de-rosa.
Camisas cor-de-rosa.
ARTIGO
Acompanha o substantivo
DEFINIDO: O, A, OS, AS
INDEFINIDO: UM, UMA, UNS, UMAS
INTERJEIÇÃO
Palavras que expressam sentimentos surpresas. Ex: Oh! Nossa!
NUMERAL
CARDINAL: Ex: Três
ORDINÁRIO. Ex: Terceiro
MULTIPLICATIVO. Ex: Triplo
FRACIONÁRIO. Ex: Terço
ADVERBIO
Traz circunstância a ação do verbo, adjetivo ou outro adverbio e é invariável.
AFIRMAÇÃO: Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto,
certo, efetivamente.
NEGAÇÃO: Não, nem, tampouco, nunca, jamais.
DÚVIDA: Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.
MODO: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande
parte das palavras que terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente,
dentre outros.
TEMPO: Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois,
enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente,
imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.
INTENSIDADE: Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais,
menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.
INTERRROGAÇÃO: Por que, como, quando, onde, aonde, donde.
INCLUSÃO: inclusive, também, mesmo, ainda, além.
LUGAR: Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora,
defronte, atrás, detrás, atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe,
perto.
DESIGNAÇÃO: eis.
LOCUÇÃO ADVERBIAL
Aqui, deixaremos a mala. Naquele lugar, deixaremos a mala. Sobre o móvel da mesa, deixaremos
a mala.
CONJUNÇÃO
Palavra responsável por ligar orações. É invariável.
COORDENATIVA. Liga elementos SEM dependência sintática.
Se houver um verbo ao lado da conjunção, pode introduzir ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA.
ADITIVA – ideia de adição/soma. Ex: e, nem, não só, mas também.
ADVERSATIVA – ideia contrária, de oposição. Ex: mas, porém, todavia.
CONCLUSIVA – ideia de conclusão. Ex: portanto, logo, pois, assim, por conseguinte.
EXPLICATIVA – dá um motivo ou razão. Ex: porque, que, porquanto, pois.
/ALTERNATIVA – ideia de alternância. Ex: ou, ora ... ora, seja ... seja.
SUBORDINATIVA. Liga elementos COM dependência sintática.
INTEGRANTES - Definido por duas palavras QUE e SE.
CAUSAL – ideia de causa. Ex: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque).
COMPARATIVA – ideia de comparação. Ex: que, do que, tão, como.
CONDICIONAL – ideia de condição. Ex: caso, se, desde que (Se pedir para trocar CASO por
SE, deve-se fazer um ajuste no verbo).
CONCESSIVA – ideia de contradição, fato inesperado. Ex: apesar de, embora, conquanto.
CONFORMATIVA – ideia de conformidade. Ex: conforme, consoante, segundo, como.
CONSECUTIVA – ideia de consequência. Ex: tal que, tanto que, tão que, tamanho que.
FINAL – ideia de finalidade. Ex: para que, a fim de que, porque (= para que).
PROPORCIONAL – ideia de proporção. Ex: à medida que, quanto mais, ao passo que.
TEMPORAL – ideia de tempo. Ex: quando, enquanto, logo que.
MODAL – ideia de modo. Ex: sem que.
DIFERENÇA ENTRE EXPLICATIVA X CAUSAL
Ex: Não atravesse a rua, porque você pode ser atropelado. (EXPLICATIVA identificada pela
vírgula)
Ex: Precisavam enterrar os mortos em outra cidade porque não havia cemitério no local. (Colocá-
la no início do período, introduzida pela conjunção COMO).
COMO não havia cemitério no local, precisavam enterrar os mortos em outra cidade
PREPOSIÇÃO
Liga palavras. É invariável.
PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, por,
perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Com modificação da preposição, há mudança de sentido da frase. Eu lutei com Jonas. Eu lutei
contra Jonas. Eu lutei por Jonas. Eu lutei para Jonas. Eu lutei sem Jonas.
PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante,
menos, salvo, segundo, visto etc.
PRONOME
Retoma, substitui e da coesão.
PAPEL: Pronome Substantivo (função nuclear). Ex: Eu farei a colocação.
Pronome Adjetivo (função periférica). Ex: Meu aluno é esperto.
PESSOAL
CASO RETO. Exerce a função de sujeito. Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles. Ex: Joana pediu para
eu lavar o carro (Joana é sujeito do verbo pedir; Eu é sujeito do verbo lavar).
CASO OBLÍQUO. Exerce a função de ADJUNTO ou COMPLEMENTO VERBAL. Me, mim,
comigo, te, ti contigo, se si, consigo, o, os, a, as, lhe, lhes, nos, conosco, vos, convosco.
Ex: Pedro encontrou as chaves e as guardou.
A menina pegou-me a mão (o pronome “me” está especificando o sentido da palavra
“mão”, logo tem função de ADJUNTO ADNOMINAL).
QUANDO O PRONOME OBLIQUO ÁTONO TIVER SENTIDO DE POSSE, ELE SERÁ UM
ADJUNTO ADNOMINAL.
Comprei um presente e o dei para minha mãe (“um presente” é o complemento do verbo
comprar (o que comprei: um presente); o pronome “o” retoma “um presente” (o que dei
para minha mãe: um presente), logo “o” tem função de COMPLEMENTO VERBAL).
VERBO CAUSATIVO (mandar, pedir, obrigar, fazer) E SENSITIVO (sentir, ouvir, ver)
Ex: Mandou-me ler o resultado (“me” é complemento verbal do verbo mandar, quem
manda, manda algo ou alguém, logo OD; Quem vai ler o resultado? “Eu”, logo o “me” é
sujeito do verbo ler).
Ex: Eu a fiz chorar (“a” é complemento verbal do verbo fazer. Quem chorou? Ela, “a” é
sujeito do verbo chorar).
DEMONSTRATIVO. Este, aquele, lá, aí, aqui. Ex: João disse o que achava importante (“o” para ser
artigo, que deveria ter chapéu, “quê”) (“o” é um pronome demonstrativo) (o pronome relativo
“que” retoma “o”).
ESTE, ESTA, ISTO
- Usa-se no tempo presente. Ex: Esta aula é divertida.
- No posicionamento espacial, em posse. Ex: Esta caneta é minha.
- Dentro da frase, perto. Ex: Esta vida é maravilhosa.
ESSE, ESSA, ISSO
- Usa-se no tempo passado ou futuro próximo. Ex: Esta semana que passou foi chata.
- No posicionamento espacial, em posse do interlocutor. Ex: Essa caneta é sua.
- Dentro da frase, próximo. Ex: A vida é maravilhosa. Essa ninguém me tira.
AQUELE, AQUELA, AQUILO
- Usa-se no passado ou futuro distante. Ex: Aquela época foi boa.
- No posicionamento espacial, distante. Ex: Aquela caneta é dele.
- Dentro da frase, distante. Ex: João e Pedro são amigos; este é inteligente, aquele,
esperto.
O/A
- Pode ser substituído por Aquilo ou Aquela na frase. Ex: O aluno fez o (aquilo) que podia
para passa. A pessoa à (aquela) que fiz.
TAL/SEMELHANTE
- Pode ser substituído por Este, Esta, Isto na frase. Ex: Não seria possível resolver
semelhante (este) problema.
RELATIVO
Estabelece uma relação entre (Substantivo e Verbo), (Pronome e Verbo), (Substantivo e
Substantivo) e (Pronome e Substantivo).
QUE (O QUAL, A QUAL): Retoma pessoas, objetos, lugares e períodos de tempo;
O QUAL (DE QUE): Usados para evitar ambiguidade;
QUEM: Retoma pessoas e antecedido por preposição;
QUANTO: Pronome demonstrativo e indefinido;
ONDE (EM QUE, NO QUAL, NA QUAL): Designa lugar;
CUJO (NÃO TROQUE O CUJO POR NADA, VAI ALTERAR O SENTIDO OU A CORREÇÃO DA FRASE).
Para saber qual o pronome relativo, deve-se olhar para o verbo que vem após.
Ex: São pessoas _COM QUE (M) simpatizo. (Quem simpatiza, simpatiza COM alguém).
Como saber se usa um pronome relativo. Troca por O QUAL. Ex: São pessoas COM AS QUAIS
simpatizo. Se manteve o sentido adequado, é um pronome relativo.
Ex: O diretor recebeu os alunos _COM QUEM_ manteve longa conversa. (Quem mantém,
mantém com alguém).
O jornal _A QUE_ me refiro foi apreendido. (Quem se refere, refere a alguém).
São pessoas _EM QUE_ confio. (Quem confia, confia em alguém).
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Posição de um pronome obliquo átono em relação ao verbo. ME, TE, O, A, LHE, SE, NOS, VOS, OS, AS,
LHES.
PRÓCLISE. Antes do verbo. (FORTE)
Palavras ou expressões negativas;
Conjunção subordinativa;
Pronome relativo;
Pronomes interrogativos;
Pronomes indefinidos (Algum, nenhum, outro, outrem qualquer, todo, tudo, nada);
Advérbios;
EM + PRONOME + Gerúndio (NDO);
Afastar do Verbo no Particípio (ADO/IDO);
Sentenças optativas;
Observações: Ele disse que, já faz tempo, me pagou (Se a expressão intercalada for curta,
utilize o fator atrativo).
COLOCAÇÃO FACULTATIVA.
Sujeito próximo ao verbo.
Verbo no infinitivo (AR/ER/IR) antecedido por palavra atrativa ou por preposição.
Mo: me + o
To: te + o
Lho: lhe + o
No-lo: nos + o
Vo-lo: vos + o
VERBO
FLEXÃO
[modo/tempo (passado, presente, futuro), número (singular/plural), pessoa
(masculino/feminino) ];
FORMA NOMINAL
[Infinitivo – terminado em ar/er/ir];
[Gerúndio – terminado em ndo];
[Particípio – terminado em ado/ido];
VOZES VERBAIS
ATIVA. Sujeito agente, pratica a ação. Ex: Ele fez o trabalho.
PASSIVA. Sujeito paciente, recebe a ação.
o ANALÍTICA
Estrutura: Sujeito da Passiva + Locução Verbal + Agente da Passiva
Ex: O trabalho foi feito por ele.
SP LV AP
o SINTÉTICA
Estrutura: Verbo + SE + Sujeito da Passiva (SE: partícula apassivadora)
Ex: Abriram-se as inscrições para o concurso.
V SE SP
As inscrições para o concurso abriram.
REFLEXIVA. Sujeito agente e paciente, age e sofre a ação. Ex: A criança machucou-se.
A palavra SE pode ser trocada por “a si mesmo”. Tem função de Objeto Direto ou
Complemento Verbal.
RECÍPROCA. Ação mútua. Ex: Os concorrentes se cumprimentaram.
A palavra SE pode ser trocada por “uns aos outros”.
VERBO DE LIGAÇÃO
Ser, Estar, Ficar, Parecer, Permanecer, Andar, Continuar, Tornar-se.
SINTAXE
FRASE: Tem sentido. Frase que não tem verbo chama-se frase nominal.
ORAÇÃO: Se organiza em torno de um verbo.
PERÍODO: Conjunto de orações.
SIMPLES. Possui uma oração (um núcleo verbal). Oração absoluta.
COMPOSTO. Possui mais de uma oração (mais de um núcleo verbal).
MISTO. Possui mais de um processo de composição.
COMPLEXO.
TERMOS DA ORAÇÃO
ESSENCIAIS
o SUJEITO
o PREDICADO
INTEGRANTES
o COMPLEMENTOS VERBAIS
o COMPLEMENTO NOMINAL
o AGENTE DA PASSIVA
o PREDICATIVO DO SUJEITO
ACESSÓRIOS
o ADJUNTO ADNOMINAL
o ADJUNTO ADVERBIAL
o APOSTO
o VOCATIVO
o PREDICATIVO DO OBJETO
SUJEITO
Simples. Possui apenas um núcleo.
o Substantivo. Ex: Chegaram os convidados para a festa.
o Pronome. Ex: A pessoa que saiu é meu pai. Temos 2 verbos, logo 2 orações. A
pessoa é meu pai (uma oração) (sujeito: a pessoa). Que saiu (troca o pronome por
outro pronome); Ele saiu (sujeito: ele).
o Expressão substantivada. Ex: O falar demais denuncia a burrice.
Composto. Possui mais de um núcleo. Ex: Quincas e Brás Cubas são personagens de
Machado.
Oculto, Elíptico, Desinencial. Não está expresso, mas se consegue identificar retomando
pelo verbo. Ex: Aquele candidato estudou para o concurso e gabaritou a prova.
(SINTATICAMENTE, “Aquele candidato” é sujeito do verbo estudar; o sujeito do verbo
gabaritar é oculto e não “Aquele candidato”; SEMÂNTICAMENTE (representa, tem o
mesmo sentido), o sujeito do verbo gabaritar é o mesmo do verbo estudar).
CUIDADO: Se a banca perguntar sobre os sujeitos de cada verbo presente na oração.
Indeterminado. Sujeito existente, mas não é possível identificar. Pode ocorrer nas
seguintes situações:
o Verbo conjugado na 3ª do plural sem um referente. Ex: Compraram a casa ao
lado;
o VTI, VL ou VI (deverão estar no singular) e associados a palavra SE (Índice de
indeterminação do sujeito). Ex: Necessita-se de novos concursos (VTI). Nem
sempre se parece feliz (VL). Chegou-se a bons resultados com trabalho (VI).
Inexistente. Oração sem sujeito.
o Verbos que denotam fenômenos naturais em sentido literal. Ex: Choveu ontem. A
mulher chovia críticas ao marido (sentido figurado-errado).
o Verbo Haver (singular) no sentido de existir, ocorrer ou acontecer. Ex: Haverá
problemas com as máquinas. Deverá haver alunos aprovados (Haverá alunos
aprovados).
o Verbos Haver, Fazer, Ir (tempo transcorrido) (Singular). Ex: Há meses, não a vejo.
Faz anos que leciono. Vai semanas que parti de casa.
o Verbos Chegar e Bastar. Ex: Chega dessa folia! Basta de preguiça!
o Verbo Ser (tempo, distância, clima). Ex: Daqui até ali são 300 metros.
Oracional. Sujeito representado por uma oração. Ex: É importante que você estude.
PREDICADO
Aquilo que se declara ou eu se constata sobre o sujeito.
Verbal. Formado por um verbo nocional que indicam ação, desejo, atividade mental,
fenômeno natural, acontecimento (VI, VT). Ex: Eu li o livro de matemática. João avisou o
resultado ao aluno.
Nominal. Formado por um verbo relacional (ou verbo de ligação) + predicativo. Ex: Josias
parece abalado. João está triste.
Verbo-nominal. Formado por um verbo nocional (VI, VT) + predicativo. Ex: Meus alunos
chegaram animados. Ele chegou triste.
Predicativo. A função é atribuir uma característica (qualidade ou estado) ao sujeito ou ao
objeto.
COMPLEMENTO VERBAL
Objeto Direto. Termo que completa o sentido de um verbo sem a necessidade de uma
preposição. Ex: Aquela menina fez algo terrível.
Objeto Direto Preposicionado. Ex: O fiel comeu do pão da vida.
Objeto Direto Pleonástico. Ocorre repetição do OD. Ex: O processo, nós o escrevemos
ontem.
Objeto Direto Cognato. O OD e o verbo possuem a mesma raiz. Ex: Adamastor morreu
uma morte triste.
Apagamento do Objeto Direto. Criação de uma elipse. Ex: Você comprou o carro?
Comprei.
Objeto Direto Oracional. Formado por uma oração. Ex: Aquele homem maluco diz /que
foi traído (OSSOD).
Objeto Indireto. Termo que completa o sentido de um verbo com a necessidade de uma
preposição. Ex: O governo precisa de novos rumos.
Objeto Indireto Oracional. Formado por uma oração. Ex: Márcia gosta /de que limpem a
casa com cuidado (OSSOI).
COMPLEMENTO NOMINAL
Termo que completa o sentido de um substantivo, adjetivo, adverbio.
Ex: Acesso a conteúdo específicos. O vídeo não era adequado para João (adequado é adjetivo da
palavra vídeo; algo que não é adequado, não é adequado para alguém “para João”). Marina
mora perto de sua mãe (perto é adverbio da palavra morar; alguém que mora perto, mora perto
de algo “de sua mãe”).
Esse nome não me (para mim) é estranho (algo que não é estranho, não é estranho para alguém
“para mim (me) ”).
AGENTE DA PASSIVA
Termo que pratica ação da frase na voz passiva analítica. Ex: O crime (SP) foi cometido por um
desconhecido.
PREDICATIVO DO SUJEITO
Elemento de natureza qualificadora ou caracterizadora. Incide sobre o sujeito. Fica dentro do
predicado. Ex: O cão está rico. José nasceu rico.
ADJUNTO ADVERBIAL
Termo que serve para especificar o sentido de um verbo. Ex: Por medo, o homem ficou calado
(adjunto adverbial de causa).
Ex: Na semana anterior, não houve aula (adjunto adverbial de tempo e de negação).
Ex: Talvez ele faça parte do grupo (adjunto adverbial de dúvida).
APOSTO
Termo que serve para explicar, resumir, enumerar, especificar um elemento com o qual ele
estabelece uma identificação semântica.
Aposto explicativo. Vem isolado do seu referente por vírgulas, travessões ou parênteses.
Ex: Graciliano Ramos, o autor de “Vidas Secas”, era nordestino.
Aposto resumitivo. Forma um resumo do que foi dito anteriormente. Ex: AFO, Economia,
Português, RLM, tudo ele gabaritou.
Aposto especificativo (restritivo). Não vem separado do seu referente. Ex: O vereador
Juca assinou a correspondência (Juca é aposto especificativo do núcleo do sujeito
vereador).
Aposto enumerativo. Está associado a um numeral dentro do referente. Ex: Havia dois
problemas para a produção de alimentos: o da seca e o das chuvas.
Aposto distributivo. Pega o referente textual e distribui. Ex: Os comunicados vieram
separadamente: o do concurso, primeiro, o do processo, depois.
Aposto oracional. Vem em forma de oração. Ex: Solicitei esta alteração: que ela não fosse
a primeira da lista.
VOCATIVO
Um chamamento na sentença sempre isolado por vírgula ou ponto de exclamação. Ex: Senhor, traga
suas credenciais.
Ex: Preste atenção, menina!
PREDICATIVO DO OBJETO
Termo que serve para caracterizar o objeto feito pelo sujeito. Ex: O povo achou a atitude incorreta
(verbo: achou; OD: a atitude; PO: incorreta).
Ex: O marido deixou a mulher louca.
PERÍODO COMPOSTO
Possui mais de uma oração
COORDENAÇÃO: sem dependência sintática entre as orações;
ASSINDÉTICAS: sem conectivo;
SINDÉTICAS: com conectivo;
SUBORDINAÇÃO: com dependência sintática entre as orações;
ORAÇÕES PRINCIPAIS
ORAÇÕES SUBORDINADAS
o SUBSTANTIVA
o ADJETIVA
o ADVERBIAL
ORAÇÕES COORDENADAS
ASSINDÉTICAS. Ex: A menina brincou, pulou, dançou. Entrei na sala, vi a menina,
desanimei.
SINDÉTICAS
o ADITIVA. Ex: Ele falou com sua mãe (OCA), e a trouxe para casa (OCSA).
o ADVERSATIVA. Ex: Ele sofre, mas tenta resistir.
o ALTERNATIVA. Ex: Faça o exercício ou volte ao livro.
o CONCLUSIVA. Ex: O aluno é esperto, portanto estudará gramática.
o EXPLICATIVA. Ex: Traga o jantar, porque estou faminto.
ORAÇÕES SUBODINADAS
Oração Principal. Sem conjunção, pronome relativo, não fica reduzida;
Oração subordinada. Dependente da principal.
SUBSTANTIVA. Tem função de substantivo (sujeito, OD, OI, agente da passiva, predicativo
do sujeito); introduzidas uma CSI (que, se); Redução principal: de infinitivo;
o SUBJETIVA. Tem função de sujeito de um verbo.
Período Simples. Ex: É necessário o estudo.
Período Composto. Ex: É necessário (OP) / que você estude (OSSS).
Ex: Convém (OP) / que ele trabalhe (OSSS).
o OBJETIVA DIRETA
o OBJETIVA INDIRETA
o COMPLETIVA NOMINAL
o PREDICATIVA
ORAÇÃO REDUZIDA. Ex: É necessário que você estude (retirar a conjunção e passar o
verbo para infinitivo).
É necessário / você estudar (OSSS Reduzida de infinitivo).
ADJETIVA. Tem caracterização de um elemento. Introduzida por um pronome relativo
(que, o qual, quem, quanto, onde, cujo). Ex: Eu gosto de mulher estudiosa. Eu gosto de
mulher (OP) / que estuda (a oração funciona como adjetivo) (OSA).
o RESTRITIVA. Pronome relativo + verbo – vírgula. Ex: O quadro (OP) / que Dali
pintou / é caro (OSAR). O lugar / para onde ele vai / é desconhecido (OSAR).
o EXPLICATIVA. Pronome relativo + verbo + vírgula, travessões ou parênteses. Ex: O
homem, que não é Deus, deve ser humilde (OSAE). Aquela questão, de cuja irmã
eu falava, testemunhou o crime (OSAE).
ADVERBIAL. Sentido que a oração trás. Está separada obrigatoriamente por uma vírgula.
Período Simples. Ex: Amanhã, venha estudar (amanhã – Adj.Adv.tempo). No período
simples há um adjunto adverbial.
Período Composto. Ex: Quando tiver tempo (OSAT), venha estudar (OP) (quando -
CSAdverbial. No período composto há uma oração subordinada adverbial.
o CAUSAL. Exprimem sentido de causa;
o COMPARATIVA. Exprimem ideia de comparação;
o CONDICIONAL. Exprimem ideia de condição (Se pedir para trocar CASO por SE,
deve-se fazer um ajuste no verbo);
o CONFORMATIVA. Exprimem ideia de conformidade;
o CONSECUTIVA. Exprimem ideia de consequência (para diferenciar causal de
consecutiva, ver em qual oração está a conjunção. Se ela estive na oração que
indica causa, ela será causal; se ela estiver na oração que indica consequência, ela
será consecutiva);
o CONCESSIVA. Exprimem ideia de concessão;
o FINAL. Exprimem ideia de finalidade;
o PROPORCIONAL. Exprimem ideia de proporção;
o TEMPORAL. Exprimem ideia de tempo;
o MODAL. Exprimem ideia de modo;
Ex: O professor / que chegou agora / é ele. “Que” está retomando “o professor”
O professor chegou agora. Então o “que” tem função de sujeito do verbo chegar.
Ex: O escritor que assinou o livro era João. Sujeito.
Ex: A matéria de que gosto é gramática. OI.
Ex: A dúvida a que fiz alusão foi sanada. CN.
Ex: Não é aquele o país aonde vou. AAdv.L.
Ex: A mulher cuja bolsa foi roubada é Helena. AA.
Ex: O material que meu amigou comprou é ótimo. OD.
CONCORDÂNCIA VERBAL
Concorda – deixar igual
Gênero – masculino / feminino;
Número – singular / plural;
Pessoa – primeira / segunda / terceira;
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Concorda – deixar igual
Substantivo – com artigo, adjetivo, numeral e pronome;
Deve-se saber quais palavras são invariáveis: preposição, interjeição, conjunção e
adverbio;
REGÊNCIA VERBAL
Tem a ver com a sintaxe. É a relação entre verbo e complemento; verbo e adjunto adverbial.
Ex: O menino assistia ao jogo de seus amigos.
VERBO AGRADAR
VTD: Acariciar. Ex: A garota agradava seu animal de estimação.
VTI (a): Contentar. Ex: O aluno agradou ao professor com seu desempenho.
VERBO ASSISTIR
VTD: Ajudar. Ex: O professor assistiu seus alunos.
VTI (a): Ver. Ex: O ministro assistiu à apresentação do evento.
VTI (a): Pertencer. Ex: Assiste ao homem o direito à vida.
VI (em): Morar. Ex: Assistiremos em Manaus até o dia da prova (“em Manaus” introduz
um adjunto adverbial de lugar, logo morar é intransitivo).
VERBO ASPIRAR
VTD: Sorver. Ex: À tarde, aspirava o perfume das flores.
VTI (a): Ter em vista, desejar. Ex: Aspiramos ao cargo mais alto.
VERBO CHEGAR/IR
VI (a): Destino. Ex: Chegaremos ao local mencionado. Irei ao salão horas mais tarde.
VI (em): Estaticidade. Ex: Cheguei no trem à estação. Irei no carro de Maria.
VERBO CHAMAR
VTD. Ex: Eu chamei seu nome. Eu chamei por seu nome. Eu chamei o concorrente de
derrotado. Eu lhe chamei derrotado.
VERBO CORROBORAR
VTD: Confirmar. Ex: A pesquisa corroborou a tese apresentada.
VERBO ENSINAR
VTDI: Algo a alguém. Ex: Ensinei gramática a meus alunos.
VTDI: Alguém a “verbo”. Ex: O menino ensinou seu amigo a jogar futebol.
VERBO IMPLICAR
VTD: Acarretar. Ex: Cada escolha implica uma renúncia.
VTI (com): Rivalizar. Ex: José implicava com as ideias de seu chefe.
VTDI: Envolver. Ex: Implicamos muito dinheiro na negociação.
VERBO NAMORAR
VTD. Ex: Juliana namora seu amigo de infância.
VERBO OBEDECER/DESOBEDECER
VTI (a). Ex: Não se deve desobedecer aos princípios éticos.
VERBO PAGAR
VTDI. Ex: O menino pagou a conta ao dono da venda.
VERBO QUERER
VTD. Ex: Quero um bom resultado na prova.
Quando no sentido de desejar bem, usa-se com objeto direto preposicionado. Ex: Eu
quero bem a meus alunos.
VERBO RESPONDER
VTI (a). Ex: Responda às perguntas anteriores.
VERBO SIMPATIZAR/ANTIPATIZAR
VTI (com). Ex: Eu não simpatizo com essa música.
VERBO SUCEDER
VTI: Substituir. Ex: Este governo sucedeu ao regime anterior.
VI: Ocorrer. Ex: Sucederam eventos terríveis.
VERBO VISAR
VTD: Mirar. Ex: o arqueiro visava o alvo vermelho.
VTI (a): Pretender. Ex: Aquele rapaz visava ao cargo de gerente (se o OI for uma oração,
pode-se retirar a preposição sem prejuízo para a correção gramatical e nem para o
sentido da sentença).
VT: Assinar. Ex: Meu pai visou aquele documento.
VERBO PERDOAR
VTDI. Ex: Eu perdoarei a dívida aos meus devedores.
REGÊNCIA NOMINAL
SUBSTANTIVOS
Admiração por
Aversão a, por
Capacidade de, para
Obediência a
Ojeriza a, por, de
Necessita de,
ADJETIVOS
Acessível a, para
Acostumado com, a
Ávido por, de
Fácil de
Favorável a
Incompatível com
Nocivo a
Preferível a
Suspeito de
Útil a, para
Grato a
Nos pronomes demonstrativos aquilo, aquele (s), aquela (s), quando o adjetivo pedir a preposição “a”,
ela se junta ao “a” do pronome demonstrativos, sendo o acento grave é obrigatório.
ADVÉRBIOS
Longe de
Perto de
Próximo a, de
Natural de
Haverá preposição antes do pronome cujo se o verbo após ele pedir preposição. Observe que em todos
as alternativas os verbos após "cujo" não pedem preposição. Somente na letra E. Quem se lembra,
lembra-se DE.
CRASE
Acento grave: `
Emprego
O artigo definido feminino. Ex: O homem foi à reunião descrita na ata.
Os pronomes “aquele, “aquela” ou “aquilo”. Ex: Referimo-nos àquele assunto
mencionado.
O pronome demonstrativo “a”. Ex: Tenho uma calça semelhante à que você tem.
Para identificar se há acento grave ou não, pode-se substituir a palavra posposta por uma
palavra masculina, se aparecer a palavra “ao”, acento grave.
CASOS OBRIGATÓRIOS
Locução adverbial feminina: à vista, à noite, à esquerda, à direita. Ex: Vire à esquerda.
Expressão (masculina ou feminina) com sentido de “à moda de”. Ex: gol à Pelé, cabelos à
Sansão, poema à Bilac, conto à Machado, bife à milanesa.
Locução prepositiva: à vista de, à beira de, à mercê de.
Locução conjuntiva proporcional: à medida que, à proporção que.
Para evitar ambiguidade. Ex: Ama a mãe a filha.
Diante das palavras madame, senhora e senhorita. Ex: Enviaremos uma carta à senhora.
Diante da palavra distância (quando estiver determinada). Ex: O acidente se deu à
distância de 100 metros.
CASOS FACULTATIVOS
Após a preposição até (deslocamento). Ex: Caminharemos até a sala do diretor.
Diante de pronome possessivo feminino no singular e ao lado de um substantivo. Ex:
Ninguém fará menção a sua citação.
Diante de substantivo próprio feminino. Ex: Houve uma homenagem a Cecília.
Observação: Não se emprega acento grave com nomes históricos ou sagrados.
Diante da palavra Dona. Ex: Enviaremos a correspondência a Dona Nádia.
Nota: Paralelismo sintático. Ex: Ele se referia a saúde, educação, turismo e esporte.
Se for colocado o acento grave no primeiro elemento, todos os outros deverão ser
colocados. Ex: Ele se referia à saúde, à educação, ao turismo e ao esporte.
MANDAMENTOS DA CRASE
Diante de pronome, crase passa fome.
Diante de masculino, crase é pepino.
Diante de ação, crase é marcação.
Vou à, volto da = crase há; vou a, volto de = crase para quê?
A no singular + palavra no plural = crase nem a pau.
Com pronome de tratamento = crase é um tormento.
Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão.
A + aquele = crase nele.
Palavras repetidas = crases proibidas.
Palavra determinada = crase liberada.
Se for à moda de = crase vai vencer.
Diante de pronome pessoal = crase faz mal!
Com hora exata = crase é mamata!
Trocando a por ao = crase nada mal!
Trocando a por o = crase se lascou!
PONTUAÇÃO
Vírgula.
o Indica uma pequena pausa na sentença.
Regra de Ouro. Fique atento para a regra fundamental de emprego da vírgula. Umas das
mais cobradas em concursos.
Não se emprega vírgula entre:
o Sujeito e verbo;
o Verbo e objeto (na ordem direta da sentença – Sujeito + Verbo + Complemento).
Ex: Eu amo você. Você, eu amo.
Emprego da vírgula:
o Desloca;
o Enumera;
o Explica;
o Enfatiza;
o Isola;
o Separa.
Separar termos que possuem mesma função (coordenados, enumerados, justapostos)
sintática no período. Ex: João, Mariano, César e Pedro farão a prova. Ex: Li Goethe,
Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.
Isolar o vocativo. Ex: Força, guerreiro.
Isolar aposto explicativo (pode ser trocado por travessões, parênteses). Ex: José de
Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.
Mobilidade sintática (deslocar elementos dentro de uma frase) (em adjuntos adverbiais
de corpo curto, a vírgula é facultativa, em corpo longo, ela é obrigatória. Em orações
adverbiais, a vírgula é obrigatória). Ex: Temeroso, Amadeu não ficou no salão. Na semana
anterior, ele foi convocado a depor. Por amar (Oração adverbial, logo a vírgula é
obrigatória), ele cometeu crimes.
Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos. Ex: Isto é, ou seja, por exemplo,
além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
Separar os nomes dos locais de datas. Ex: Cascavel, 10 de março de 2012.
Isolar orações adjetivas explicativas (pode ser trocado por travessões, parênteses). Ex: O
Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.
Separar termos enumerativos. Ex: O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e
depressão.
Omitir um termo. Ex: Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.
Separar algumas orações coordenadas. Ex: Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o
desafio.
VÍRGULA + E (emprego)
Separar orações coordenadas com sujeitos distintos. Ex: Minha professora entrou na sala,
e o colegas começaram a rir.
Polissíndeto. Ex: Luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.
Conectivo “e” com valor semântico de “mas”. Ex: Os alunos não estudaram, e passaram
na prova.
Enfatizar o elemento posterior. Ex: A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.
PONTO FINAL
Usado ao final de frases para indicar uma pausa total. Ex: O jogo acabou.
Em abreviaturas. Ex: Sr., a.C., Ltda., num., adj., obs.
PONTO-E-VÍRGULA
Usado para dar pausa maior do que uma vírgula e menor do que um ponto final.
Separar itens que aparecem enumerados. Ex: Uma boa dissertação apresenta: coesão;
coerência; progressão lógica; riqueza lexical; concisão; objetividade e aprofundamento.
Ou:
- Coesão;
- Coerência;
- Progressão lógica;
- Riqueza lexical;
- Concisão;
- Objetividade; e
- Aprofundamento.
Em itens enumerados que aparecem em linha, podem ser substituídos por vírgula sem
prejuízo para correção gramatical.
Separar um período que já foi separado por vírgulas. Ex: Queria ter o marido novamente;
mudar não queria, porém.
Separar partes do texto que se equilibram em importância. Ex: O Capitalismo é a
exploração do homem pelo homem; o Socialismo é exatamente o contrário.
DOIS-PONTOS
Indicam algum tipo de apresentação (anunciar algo). Usados em:
Discurso direto. Ex: Senhor Barriga exclamou:
- Tinha que ser o Chaves!
Em citações. Ex: De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.
Introduz uma enumeração. Ex: Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa
matéria e que ele passe no concurso.
Introduz sentença comprobatória à anterior. Ex: Caos e revolta na cidade: cobrança de
impostos faz o povo se rebelar (nesta situação é comum a banca pedir para reformular a
frase. Pode-se fazer isso tirando o sinal de dois-pontos, colocando uma vírgula e em
seguida a palavra “pois” sem prejuízo para correção gramatical).
ASPAS
Indicativo de destaque. As aspas simples são dentro de uma estrutura que já está aberta
com aspas duplas. Usadas para:
Citação literal. Ex: “A mente do homem é como uma távola rasa” – disse o filósofo.
Expressões estrangeiras, neologismos, gírias. Ex: “Peace” foi o que escreveram na faixa.
Ficava “desmorrendo” com aquela feitiçaria. Estou sentindo uma “treta”.
Indicar o sentido não usual de um termo. Ex: Energia “limpa” custa caro.
Indicar título de obra. Ex: “Sentimento do Mundo” é uma obra do Modernismo Brasileiro.
Indicar ironia. Ex: Ele é um grande “pensador” da humanidade.
RETICÊNCIAS (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de
continuidade ao segmento. Ex: (...) O amor na humanidade é uma mentira! É. E é por isso
que na minha lira (...).
– Então, ele entrou na sala e ...
– Oi, galera!
Ex: Eu até acho você aceitável, mas ...
PARÊNTESES
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples
indicações. Ex: Não posso mais fazer a inscrição (o prazo expirou).
TRAVESSÃO
Indica a fala de um personagem no discurso direto. Ex: Cintia disse: - Amigo, preciso
pedir-lhe algo.
Isola um comentário no texto (sentença interferente). Ex: Aquela pessoa – eu já havia
falado isso – acabou de mostrar que tem péssimo caráter.
Isola um aposto na sentença. Ex: Minha irmã – a dona da loja – ligou para você.
Reforçar a parte final de um enunciado. Ex: Para passar no concurso, você deve estudar
muito – muito mesmo!
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Prosódia (padrões de tonicidade da língua)
Oxítonas (última sílaba tônica). Ex: Fubá, saci.
Paroxítonas (penúltima sílaba tônica). Ex: Casa, próprio.
Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica). Ex: Mágica, tétrico.
Encontros vocálicos
Hiato (encontro vocálico que se separa na pronúncia). Ex: Saúde, egoísta.
Ditongo (encontro vocálico que não se separa, com 2 termos). Ex: Céu, pai.
Tritongo (encontro vocálico que não se separa, com 3 termos). Ex: Paraguai, saguão.
Oxítonas
o São acentuadas as palavras terminadas em:
A (S). Ex: Será.
E (S). Ex: Filé, sopé.
O (S). Ex: dominó, caiapó.
EM / ENS. Ex: Amém, parabéns.
Monossílabos tônicos
A (S). Ex: Lá, má, dá, já.
E (S). Ex: Pé, vê, ré, Zé.
O (S). Ex: Dó, pó, só.
Acentos diferenciais
Permanecem:
o Pôr (verbo) / Por (preposição)
o Pôde (pretérito perfeito) / Pode (presente)
o Fôrma (substantivo – recipiente) / Forma (verbo formar / substantivo – formato)
é facultativo o acento.
Desaparecem:
o Pára – Para
o Pêra – Pera
o Pólo – Polo
o Pêlo – Pelo
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Com relação à acentuação, eis as principais mudanças do Novo Acordo Ortográfico.
Ditongos abertos paroxítonos não são mais acentuados. Ex: Ideia, boia, jiboia, assembleia.
EE/OO – Paroxítonos (não são mais acentuados). Ex: Veem, leem, creem, voo, enjoo,
perdoo.
Não há mais trema em palavras da língua portuguesa. Ex: Linguiça, tranquilo.
Nome estrangeiro derivado ainda mantém a trema. Ex: Müllerismo (Müller).
Mau / mal
Onde / aonde
X / CH
Emprega-se X
Depois de ditongo. Ex: Faixa, seixo, trouxa, gueixa, afrouxar.
Depois da sílaba inicial EN. Ex: Enxoval, enxó, enxotar.
A regra não se aplica às palavras formadas de palavras grafadas com CH. Ex: encher, enchente (cheio);
enchiqueirar (chiqueiro) encharcar (charco).
Depois da sílaba inicial ME. Ex: Mexer, mexicano, mexilhão (exceção: mecha).
COESÃO E COERÊNCIA
Remissão Intratextual – Endófora.
Anáfora. Retoma um referente que estará antes dele (esse, essa, isso). Ex: A sua
aprovação, quero isso.
Catáfora. Retoma um referente que estará depois dele (este, esta, isto). Ex: Quero isto: a
sua aprovação.
Retomada de referente.
Pronomes Demonstrativos:
o Isso, esse (s), essa (s);
o Isto, este (s), esta (s);
o Aquilo, aquele (s), aquela (s);
FIGURAS DE LINGUAGEM
Metáfora. Comparação implícita. Ex: Ela é uma flor.
Comparação ou Símile. Comparação explícita. Ex: Esperto como uma raposa.
Metonímia. Emprego de um termo pelo outro. Troca de palavras. Ex: Li Machado de Assis.
Catacrese. Ausência de um termo para representar este ser. Uma palavra consagrada pelo uso.
Ex: Pé da mesa, braço da cadeira, asa da xícara.
Sinestesia. Mistura de sentidos. Ex: Amargo som da voz.
Perífrase ou Antonomásia. Substituir um termo por um apelido ou por uma característica
marcante. Ex: A cidade da garoa é linda. O rei do futebol vive aqui.
FIGURAS DE SINTAXE
ELIPSE. Omissão de um termo. Ex: Vamos ao curso.
ZEUGMA. Omissão de um termo já dito. Ex: Ele comeu maçã; eu, caqui (a vírgula é obrigatória).
Polissíndeto. Vários conectivos. Ex: Ele dançou e cantou e dormiu.
Assíndeto. Nenhum conectivo. Ex: ele dançou, cantou, dormiu.
Hipérbato. Ordem indireta da frase. Ex: Triste estava Manuela.
Anáfora. Repetição de uma palavra em duas ou mais frases. Ex: Se eu falasse, se cantasse, se
dormisse.
Silepse. Concordância ideológica. Ex: Os cariocas somos felizes.
Anacoluto. Quebra na frase inicial. Ex: Comprei, o flamengo será campeão.
Pleonasmo. Repetição. Ex: Ao pai, obedeci-lhe. SaÍ para fora. Entrei para dentro.
FIGURAS DE PENSAMENTO
ANTÍTESE. Oposição lógica (palavras). Ex: Céu x inferno, quente x frio.
Paradoxo ou Oximoro. Oposição ilógica. Ex: É dor que dói, e não se sente!
Hipérbole. Exagero. Ex: Dei um milhão de beijos.
Eufemismo. Suavização. Ex: Ele foi para o céu.
Ironia. Quer dizer o oposto. Ex: Ele é um santinho!
Gradação. Hierarquia de termos. Ex: Longe, perto, aqui.
Prosopopeia ou personificação. Personificação de coisas. Características de ser para coisas. Ex: A
árvore sangrou.
Apóstrofe. Vocativo, chamamento. Ex: Ó Deus! Por que tanto amor?
Lítotes. Negação do contrário. Ex: Aquela bolsa não é cara, só custa R$700,00.
Hipálage. Transferência de características. Ex: O homem fumava um pensativo cigarro.
FIGURAS FONÉTICAS
ALITERAÇÃO. Repetição de consoantes. Ex: Fiz, faço, feito, fico.
Assonância. Repetição de vogais. Ex: Vou-me embora agora pra casa.
Onomatopeia. Imitação de sons. Ex: Pingue-pongue, reco-reco.
Paronomésia. Emprego de parônimos. Palavras parecidas. Ex: Despercebido x desapercebido,
mandado x mandato.
GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS
Gêneros Textuais. São identificados pelo assunto, pelo papel dos interlocutores e a situação.
o Artigo. Texto opinativo do autor. Ex: Os textos de Veríssimo.
o Editorial. Texto opinativo não assinado. Ex: Editorial de jornal.
o Informativo. Prestar informação. Ex: Notícias em geral.
o Didático. Informativo com intenção esclarecedora. Ex: Material de cursinho, por
exemplo.
o Preditivo. Aponta fatos futuros. Ex: Horóscopo.
o Poético. Trabalhar a linguagem com arte. Ex: Poemas.
o Histórico. Registrar fatos. Ex: Suicídio de Getúlio Vargas.
o Propaganda. Mobilizar pessoas. Ex: Campanha de vacinação.
o Publicitário. Persuadir o consumidor. Ex: propaganda de carros.
o Normativo. Estabelecer diretrizes. Ex: Leis, decretos.
o Normativo. Julgar sentenças.
REESCRITURA DE FRASES
Paráfrase. É um recurso de interpretação textual que permite reescrever uma frase,
mantendo o sentido original. Ex: Ele estudou muito, porém não passou. Ele estudou
muito, entretanto não passou.
Paralelismo. Cria uma sequência de frases com estruturas idênticas.
o Paralelismo Sintático. Observa a simetria entre as funções sintáticas e
morfológicas. Ex: Se você vier, haverá aula. Se você viesse, haveria aula.
o Paralelismo Semântico. Observa a simetria semântica. Ex: Ele não só estuda e
ajuda a mãe. Ele não só estuda, mas também trabalha.
Casos frequentes:
Por um lado... por outro. Ex: Por um lado, eu concordo com ela, por outro,
eu acho que ... (errado) Ex: Por um lado, eu concordo com ela, por outro,
fico preocupado ... (correto).
Quanto mais ... mais. Ex: Quanto mais vejo, talvez não case. Quanto mais
vejo, mais certeza tenho.
Tanto ... quanto. Ex: Tanto foram convidados adultos e crianças. Tanto
foram convidados adultos quanto crianças.
Ora ... ora; seja ... seja. Ex: Ora fazia sol chovia. Ora fazia sol ora chuva.
Somente o “ou” pode ficar escondido na primeira oração. Ex: Estuda ou
trabalha. Ou estuda ou trabalha.
Não ... nem. Ex: Não posso contar para ele, provavelmente para a patroa.
Não posso contar para ele, nem para a patroa.
Importante: quando pedir para reescrever, ache os verbos; nas frases reescritas eles deverão estar
como verbos. A banca irá reescrever alterando o verbo para substantivo, logo estará errado.
OUTROS RECURSOS
Substituição por sinônimos. Ex: O golpe foi fenomenal. O golpe foi impressionante.
Substituição de um conectivo por outro. Ex: Eu luto e surfo. Não só luto, mas também
surfo.
Transposição de vozes verbais. Ex: eu comprei um livro. Um livro foi comprado por mim.
Nominalização. Emprego de um nome, em geral substantivo, para retomar da ideia
anteriormente expressa por um verbo. Ex: o aluno perguntou. O aluno fez uma pergunta.
Deslocamento do advérbio. Ex: O pai disse, hoje, que a filha adoeceu. O pai disse que a
filha adoeceu hoje.
CONECTIVOS COORDENATIVOS
ADITIVOS
ADVERSATIVOS
ALTERNATIVOS
CONCLUSIVOS
EXPLICATIVOS
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA. Transforma uma informação objetiva sobre a
realidade. Ex: Notícias de jornal.
FUNÇÃO EXPRESSIVA OU EMOTIVA. Reflete o estado de ânimo do emissor (uso da 1ª
pessoa). Ex: Tenho um pouco de medo.
FUNÇÃO APELATIVA OU CONATIVA (PUBLICIDADE). O objetivo é influenciar o receptor.
Ex: Não perca esta promoção! Mãe, vem cá!
FUNÇÃO POÉTICA. Evidencia a forma da mensagem. Ex: Poesias.
FUNÇÃO FÁTICA. Cria um elo com o interlocutor. Ex: Alô? Alguém aí?
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA. Explica o código com o próprio código. Ex: Dicionário.
TIPOS DE DISCURSO
DISCURSO DIRETO. O narrador dá uma pausa na narração e passar citar fielmente a fala
do personagem. Ex: O réu afirmou: “Sou inocente! ” (aspas ou travessão).
DISCURSO INDIRETO. O narrador fala pelo personagem (sempre na 3ª pessoa). Ex: Maria
perguntou o que havia ocorrido.
DISCURSO INDIRETO LIVRE. As falas do personagem e do narrador se confundem. Ex: Não
estava arrependido. Talvez eu não tenha sido justo.
SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS
Sinônimos: palavras que possuem significados próximos. Ex: Casa, residência, moradia.
Antônimos: palavras que possuem significados opostos. Ex: mau x bom, perto x longe.
Polissemia: é a possibilidade de a palavra ter vários significados. Ex: manga.
Homônimos: são palavras iguais (no som=homófonos, na grafia=homógrafos, no som e
grafia=perfeitos). Ex: seção, sessão, cessão; contorno (substantivo), contorno (verbo).
Parônimos: são palavras parecidas. Ex: mandato, mandado; despercebido,
desapercebido.
Hiperônimo (ideia geral) e hipônimo (ideia específica). Ex: fruta, manga, maçã, pera;
móvel, cadeira mesa.