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DICAS DE PORTUGUÊS

USO DO C/Ç: Absorção – abstenção – exceto – exceção – torção – isenção

USO DO G: geada – geléia – gênese – gengiva – germinação – gibão – gema –


algibeira – ginete – giz – ágio – agiota – gilete – tigela – tangente – monge – angélico.

USO DO CH: chuchu

USO DO J: arranjar – arranjo – jenipapo – jerico – jibóia – jiló – jirau – berinjela


– gorjeta – laje – cafajeste – canjica – projétil – ojeriza – anjinho – enrijecer – alfanje – pajé –
pajem.

USO DO S/SS: ânsia – análise – analisar – ascensão – catequese - ascensor –


autópsia – censo – dimensão – dorso – excursão – extensão – incursão – senso – valsa –
versátil – suspensão – imersão – acessível – assessor – desassossego – devassa – empossar –
escasso – excesso – repercussão – ressaca – ressureição – ressuscitar – duquesa – marquesa –
princesa – condessa

USO DO X: bexiga – engraxar – enxaqueca – enxofre – afrouxar – feixe – maxixe


– mexerico – remexer – orixá – praxe- trouxa – xampu - - orixá -

USO DO Z: Catequizar – atualizar – generalizar – neutralizar

USO DO SC: adolescente – discente – ascensão – isósceles – descendente


consciência.

PALAVRAS HOMÔNIMAS:
- igual escrita e pronúncia diferente (homógrafas): sede de saber/a sede do partido
– o verbo colher/substantivo colher – pronome deste/verbo dar (deste)
- igual pronúncia e escrita diferente (homófonas): nós/noz – cela/sela – cem/sem –
passo/paço
PALAVRAS PARÔNIMAS: escrita e pronúncia semelhante
Apícola (relativo a abelha) – Apícula (porta pequena)
Assoar (limpar o nariz) – assuar (vaiar)
Arrear (pôr arreio) – Arriar (baixar)
Devagar (sem pressa) – Divagar (sair do assunto)
Discriminar (relacionar) – Descriminar (isentar de culpa, inocentar de crime)

MUDANÇA DE SIGNIFICADO E GÊNERO


O caixa (recebedor de dinheiro) – a caixa (recipiente, estojo)
O razão (livro mercantil) – a razão (faculdade intelectual)
O lotação (veículo de transporte de pessoas) – a lotação (capacidade)
O cura (padre) – A cura (referente á saúde)
O rádio (aparelho) – a rádio (emissora)
O televisor (aparelho) – a televisão (tv – emissora – as imagens)
CRASE
A regra básica é: há crase diante de palavra feminina quando a palavra que a
antecede pede preposição.

Vou A volto DA crase há:


Vou à Bahia (volto da Bahia) – Vou à França – Vou à Suécia – Vou à Dinamarca

Vou A volto DE crase por quê?


Vou a Santos (volto de Santos), Vou a Fortaleza, Vou a Brasília, Vou a Roma,
Vou a Salvador

Há crase no encontro do artigo A com os pronomes demonstrativos A, AS,


AQUELE, AQUELA, AQUILO:
Vamos à festa. Eu me dirijo àquele posto. Você se refere àquela notícia.

Há crase diante de palavra masculina quando está subtendida a palavra feminina:


Jogadas à Pelé (à moda, à maneira) – Calçados à Luís XV (à maneira, à moda).
Há crase nas expressões adverbiais femininas que indicam tempo, modo e lugar:
Às oito horas, às tontas, às escuras, à tarde, à noitinha, às vezes, à direita, à
esquerda, às terças-feiras, à distância (desde que esteja especificada – ex: eu me mantive a
distância – eu me mantive à distância de dez metros.)

Não se usa crase:


Diante de verbo: Começou a chorar – Estava disposto a colaborar. Convidou-me a
entrar.
Diante de palavra masculina: Fogão a gás – Venda a prazo – Graças a Deus – Veio
a pé – Foi a cavalo.

PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Este, esta, estes, estas – Quem fala ou quando a pessoa ou objeto está de posse do
falante, perto, muito próximo.
Esse, essa, esses, essas – Com que se fala ou quando a pessoa ou objeto está
afastado, não muito longe.
Aquele, aquela, aqueles, aquelas – De quem se fala ou quando a pessoa ou objeto
está muito distante, longe.

Exemplo prático:
Está é a minha caneta (ela está na minha mão), essa é a sua, Ronner (está na sua
mão), e aquela é a de Lucas (está na mão de Lucas).

Exemplo em documento:
De acordo com a orientação da DIRAP, encaminho a relação do efetivo desta OM
para conhecimento e solicito a relação do efetivo dessa Organização, para posterior envio
àquela supracitada OM.

Explicação: Desta é a OM que fez o documento (quem fala), dessa é a OM para


onde se destina o documento (com quem se fala) e àquela se refere à DIRAP (de quem se
fala).
Exemplo em texto:
Pedro e Mário são amigos há muitos anos. Este gosta de cerveja e aquele de
Refrigerante.
Explicação: Este é o nome mais perto (Mário) e aquele é o mais distante (Pedro).

PRONOME RELATIVO QUE/QUEM


Sou eu que pago – Sou quem paga.
Somos nós que pagamos – Somos nós quem paga
DICAS PARA REDAÇÃO

ENTRETANTO, TODAVIA, PORÉM: em lugar de MAS, para não ficar


repetitivo.
INESTIMÁVEL: de grande valor
INIMAGINÁVEL: o que não é possível imaginar
A SEGURANÇA PÚBLICA em vez de A POLÍCIA (caso seja a segurança como
um todo)
JUSTIÇA com inicial maiúscula quando se tratar do Poder Judiciário
IGREJA com inicial maiúscula quando se tratar da instituição Igreja
GOVERNO, PAÍS, NAÇÃO com iniciais maiúsculas quando podem ser
substituídos por BRASIL
Use iniciais maiúsculas para PODER PÚBLICO e GOVERNO, quando se
referirem ao poder mandatário do Brasil ou para especificar ações conjuntas nas áreas de
saúde, de segurança, de prevenção, de controle e fiscalização
O PODER LEGISLATIVO em vez de OS POLÍTICOS, OS DEPUTADOS, A
CLASSE POLÍTICA, etc.
Não use ADVÉRBIOS DE DÚVIDA nem frases inseguras ou de difícil
comprovação na sua argumentação, ou palavras genéricas: talvez, porventura, decerto, quem
sabe, pode ser, ouvi falar, disseram-me, penso que, se assim fosse, coisa, troço, etc
Dê preferência aos advérbios de afirmação ou negação, conforme o caso: sim,
certamente, não, nunca, jamais, etc.

1) ESTÉTICA
a) Título: sem verbo, sem aspas, sem pontuação final.
b) Os parágrafos devem ser feitos um debaixo do outro.
c) Devem-se respeitar as margens da direita e da esquerda (mais ou menos dois
centímetros para início do parágrafo) – não deixe espaços em branco no final das linhas
d) Divisão de sílabas: não deixe uma vogal isolada em uma linha e não coloque o
traço sob a última sílaba (essa separação silábica não existe).
e) Letra legível (cursiva ou de forma) – destaque a inicial maiúscula
f) Não rasure. Quando errar, passe um treco traço sobre a palavra, como na palavra
anterior.
2) Procure não repetir palavras nem ideias.
3) Não use: Abreviaturas, neologismos, gerundismos, regionalismos, gírias,
expressões populares, termos vagos, redundâncias, períodos longos, ordem indireta.
4) USE: NORMA CULTA
5) IMPESSOALIDADE: não entre na redação, isto é, não use a primeira pessoa
nem converse com o leitor.
6) Coerência: sentido lógico das ideias. Problemas mais comuns de coerência:
generalizações, ambiguidade, contradição.
7) Coesão: ligação das ideias, feita por meio de articuladores, como:
1) Pronomes relativos
2) Pronomes demonstrativos
3) Substituições
4) Conjunções: a) Acréscimo: mas também, além do mais, além de tudo, além
disso ... b) Oposição/ concessão: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não
obstante, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, por mais que ... c) Explicação / causa:
porque, pois, visto que, já que, uma vez que, como ( no início do período), em virtude de,
devido a ... d) Finalidade: para que, a fim de que... e) Tempo: quando, logo que, assim que,
sempre que, mal, antes que, depois que... f) Proporção: à medida que, à proporção que, quanto
mais, quanto menos... g) Conclusão / consequência: portanto, logo, assim, por isso, por
conseguinte, dessa forma, dessa maneira...
8) Não fuja ao tema, nem ao título, nem ao tipo de texto
(dissertação/argumentativa)
9) Pontuação
Use: ponto final, vírgula ou dois pontos – não faça períodos longos – isso
proporciona mais erros.
A vírgula separa: Elementos explicativos; Elementos intercalados: Elementos
deslocados: predicativo e adjunto adverbial.
OBS: NÃO USE VÍRGULA PARA SEPARAR: a) Sujeito e verbo; b) Verbo e
complemento; c) Nome e complemento; d) Substantivo e determinantes (artigo, pronome,
adjetivo, locução adjetiva e numeral).

10) ESTRUTURA:
Texto em prosa; Três partes divididas em 4 ou 5 parágrafos.
Primeira parte: INTRODUÇÃO. Um parágrafo: de 4 a 6 linhas, 2 períodos.
Apresentação do TEMA ( parafraseado) + ponto de vista + citação de dois porquês (aspectos a
serem abordados).
Sugestões para iniciar a introdução:
É sabido que... Há algum tempo... Constata-se que... Não se deveria
permitir (ou admitir) ... Um grave problema que a sociedade brasileira enfrenta é... Muito se
discute a respeito de... Pode-se dizer que... Observa-se... Atualmente... É notório que...

Segunda parte: DESENVOLVIMENTO. Dois ou três parágrafos: de 4 a 6 linhas


(o limite de 6 linhas não é regra absoluta – mas evite longas explicações) - 2 a 3 períodos (cada
parágrafo). Segundo parágrafo: apresenta-se o primeiro porquê (primeiro argumento) e o
esclarece, apresentando os fundamentos (exemplos conhecidos, práticos e objetivos). Terceiro
/ quarto parágrafo: apresenta-se o segundo / terceiro porquê (segundo / terceiro argumento) e o
esclarece, apresentando os fundamentos argumentos (exemplos conhecidos, práticos e
objetivos).
SUGESTÕES PARA O DESENVOLVIMENTO
2º parágrafo:
É importante considerar que... É preciso considerar que... De acordo com
informações da mídia,... Segundo pesquisas... Quando se discute (TESE), verifica-se que...
3º / 4º Parágrafos:
Outra questão preocupante é... Outro fator que contribui para... Além disso, ...
Por outro lado... Além desse problema, há também...

TIPOS DE ARGUMENTOS
1) Argumento de autoridade/órgão: consiste em mencionar o nome de
alguma autoridade ou órgão sobre o assunto para defender uma opinião.
2) Argumento por comprovação: consiste em sustentar uma opinião por meio
de fatos, evidências históricas, relatos, dados estatísticos etc.
3) Argumento por raciocínio lógico: consiste em sustentar uma opinião por
meio do raciocínio, levantando relações de causa e consequência, analogia etc. Ex.:
“Deveríamos despoluir a baía de Guanabara, pois isso traria de volta as praias e o turismo em
muitos municípios fluminenses, o que geraria renda e emprego.”
4) Argumento com base na competência linguística: consiste em utilizar a
linguagem adequada para tratar determinado assunto.
Procure ligar os dois parágrafos do desenvolvimento: Dessa forma, Assim, tudo
isso nos leva a outra questão..., Contrapondo ao acima exposto...., Além disso, etc
Sugestão para início do segundo/terceiro parágrafo:
Dessa forma - Assim - Entretanto (quando se vai fazer uma ressalva ou contrariar
o parágrafo anterior) - Essa linha de pensamento, todavia (idem ao anterior) - Contrariando os
aspectos favoráveis - Com uma visão diferente - Em consonância com o que já se viu -
Acrescenta-se a isso - De qualquer modo - Sendo assim - Continuando essa linha de raciocínio.
Dois parágrafos antagônicos: Se de um lado temos... - Por outro lado temos - Em
primeiro lugar temos - Em segundo... Em terceiro...

Terceira parte: CONCLUSÃO. Um parágrafo: de 4 a 6 linhas, 2 períodos.


apresenta-se uma retomada das ideias do texto ou uma possível solução(ões) para o problema.
ATENÇÃO: A conclusão não aceita novidades, frases românticas, religiosas ou esperançosas.
Sugestões para conclusão
Logo, Portanto, Em virtude do que foi apresentado, Diante do exposto, Por tudo
isso, Em virtude disso, Conforme foi apresentado, Mediante os fatos expostos, Dessa forma,
etc.
É importante frisar que toda a sua redação precisa responder os seguintes tópicos:
O QUE, QUANDO, COMO, ONDE E PORQUE.
O QUE: Diga na sua introdução sobre o que você vai escrever (a sua manchete de
jornal – um resumo do assunto a ser tratado) – com citação de dois ou três aspectos
importantes sobre aquele assunto.
QUANDO / COMO / ONDE – No desenvolvimento (dois ou três parágrafos), diga
os seus argumentos com fundamentação (exemplos), situando-se no tempo (recentemente, há
alguns anos, hoje em dia, no futuro, etc) – explique COMO é o argumento a ser defendido e
local ONDE ele acontece (no Brasil, em nosso país, na grande São Paulo, no mundo, em nossa
sociedade, etc)
PORQUE – Normalmente na conclusão – posicione-se – dê soluções práticas –
ratifique o que disse na introdução e explicou no desenvolvimento.

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