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Língua Portuguesa para TCU

Teoria e questões comentadas


Prof. Fabiano Sales Aula 01
 Comum – designa, genericamente, o nome dos “seres” de uma espécie.

Exemplos: metrópole, homem, país.

 Concreto – designa “seres” cuja existência independe de outros. Esqueçam


aquela noção que nos ensinaram na escola, em que se falava que o substantivo
concreto constitui-se naquilo que é palpável.

Exemplos: ar, Deus, gnomo.

 Abstrato – designa “seres” cuja existência depende de outros. Serão


substantivos abstratos aqueles que representam qualidades, ações ou estados.

Exemplos: beleza, invenção, tristeza.

A existência da “beleza” pressupõe a existência de um ser que seja belo; a


“invenção” depende da criação feita por algum ser (a invenção do telefone, por
exemplo); por sua vez, a tristeza só existirá se existir um ser que tenham esse
sentimento.

 Primitivo – aquele que origina a formação de outro vocábulo.

Exemplos: jardim, terra, livro.

 Derivado – aquele que é formado a partir de um vocábulo.

Exemplos: jardineiro, terráqueo, livraria.

 Simples – apresenta apenas um radical.

Exemplos: capim, sol, pé.

 Composto – apresenta pelo menos dois radicais.

Exemplos: capim-limão, girassol, pontapé.

 Coletivo – designa a totalidade de “seres” de uma espécie.

Exemplos: manada (de elefantes), corja (de bandidos, assaltantes), esquadra (de
navios).

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Como disse a vocês, o substantivo pode variar em gênero e número. Vamos


ver como isso ocorre.

FLEXÃO DE GÊNERO

Quanto ao gênero, o substantivo pode ser masculino ou feminino.

Exemplos: aluno, aluna; irmão, irmã.

Aqui, cabe uma ressalva. Quanto à forma, os substantivos podem ser:

Uniformes – representam ambos os gêneros (masculino e feminino) com apenas


um radical.

Os substantivos uniformes subdividem-se em:

a) Sobrecomuns – contêm uma só forma para representar ambos os gêneros.


Somente o contexto poderá determinar o gênero desses substantivos.

Exemplos: o cônjuge, a criança, a testemunha, o cadáver.

b) Comuns-de-dois – contêm uma só forma para representar ambos os gêneros.


Nesse caso, porém, o determinante fará a distinção entre masculino e feminino.

Exemplos: o dentista / a dentista; o estudante / a estudante.

c) Epicenos – contêm uma só forma para ambos os gêneros. Nesse caso, porém, a
distinção dos gêneros será feita pelo acréscimo do vocábulo macho / fêmea.

Exemplos: a onça (macho/fêmea); o sabiá (macho/fêmea); a girafa (macho/fêmea).

Biformes – com apenas um radical, apresentam formas distintas para designar os


gêneros masculino e feminino.

Exemplos: freguês, freguesa; professor, professora; chorão, chorona; irmão, irmã.

Observação!

Existem pares de vocábulos semanticamente opostos. São os


chamados heterônimos.

Exemplos: pai – mãe; genro – nora; cavalheiro – dama.

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Dica estratégica!

O gênero do artigo pode acarretar a mudança de sentido do substantivo.

Exemplos: o caixa (funcionário) – a caixa (recipiente); o coma (sono mórbido) – a


coma (cabeleireira); o coral (pólipo, canto em coro) – a coral (cobra venenosa).

FLEXÃO DE NÚMERO

Regra Geral

Em regra, a formação de plural dos substantivos ocorre com o acréscimo do


morfema -s. Isso ocorrerá quando os substantivos forem finalizados por vogal,
ditongo oral ou ditongo nasal -ÃE.

Exemplos: planeta – planetas; chapéu – chapéus; mãe – mães.

Regras Específicas

Substantivos finalizados por:

a) S

- acréscimo de ES nos monossílabos ou oxítonos.

Exemplos: ás – ases; ananás – ananases.

Observação: Os substantivos CAIS e CÓS são invariáveis.

- flexão no determinante, em caso de paroxítonos e proparoxítonos.

Exemplos: o vírus – os vírus; o ônibus – os ônibus.

b) AL, EL, OL e UL : plural em IS.

Exemplos: pardal – pardais; pincel - pincéis; álcool – alcoóis; azul – azuis.

Dica estratégica!

Alguns substantivos fazem plural em ES.

Exemplos: mal – males; cônsul – cônsules.

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b) IL

- Se forem oxítonos, o plural será em S.

Exemplos: fuzil – fuzis.

- Se forem paroxítonos, o plural será em EIS.

Exemplos: fácil – fáceis.

Atenção!

Os vocábulos a seguir apresentam dupla grafia e, portanto, admitem mais


de uma possibilidade de plural:

Oxítonos - projetil – projetis; reptil – reptis

Paroxítonos – projétil – projéteis; réptil – répteis.

c) M: plural em -NS.

Exemplos: armazém – armazéns; álbum – álbuns.

d) N : plural em -S ou -ES.

Exemplos: hímen – himens (ou hímenes); líquen – liquens (ou líquenes).

e) R, Z: plural em –ES.

Exemplos: hangar – hangares; arroz – arrozes; gravidez - gravidezes.

f) X : a flexão ocorrerá apenas no determinante (artigo, pronome, ...).

Exemplos: o ônix – os ônix; o clímax – os clímax.

Dica estratégica!

Alguns substantivos apresentam forma pluralizada: “bens”, “costas”, “férias”,


“haveres”, “óculos” etc. Não confundam esses vocábulos, por exemplo, com “bem”,
“costa” e “féria”, “haver”, “óculo”, pois o sentido é diferente. Vamos ver abaixo:

Bem : virtude, benefício


Bens : propriedades, riquezas

Costa : litoral
Costas : parte dorsal

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Alguns compostos admitem mais de uma forma pluralizada.

Exemplos:

fruta-pão  frutas-pão, frutas-pães


padre-nosso  padre-nossos, padres-nossos
salvo-conduto  salvo-condutos, salvos-condutos
etc.

ARTIGO – classe gramatical variável que antecede o substantivo, indicando


seu gênero e número.

O artigo pode ser:

 Definido – refere-se a um ser preciso, determinado. É representado por o(s),


a(s).

Exemplos: O jogo foi fantástico. (Temos um jogo específico, do qual temos


conhecimento.)

 Indefinido – refere-se a um ser de maneira imprecisa, vaga. É representado


por um, uma, uns, umas.

Exemplos: Um jogo foi fantástico. (Temos um jogo qualquer, não especificado.)

EMPREGO DO ARTIGO

O artigo definido pode:

- referir-se a uma espécie inteira.

Exemplo: O limão é azedo. (= Todo limão é azedo.)

- assumir o valor de pronomes demonstrativo e possessivo.

Exemplos:

Partirei no momento para a Espanha. (= este)


Na semana passada, eu estava com os pés inchados. (= meus)

- indicar intimidade ou familiaridade, quando empregado antes de nomes


próprios.

Exemplo:
Denise sempre estuda comigo. (não há familiaridade, intimidade)
A Denise sempre estuda comigo. (há familiaridade, intimidade)

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- antes do vocábulo terra, significando terra firme.

Exemplo: Os marinheiros ficaram em terra. (e não “na terra”)

Dica estratégica!

Se o vocábulo terra estiver especificado, será admitido o emprego do artigo.

Exemplo: Os marinheiros ficaram na terra prometida.

- antes ou depois do pronome relativo cujo (e flexões).

Exemplo: Esta é a aluna a cuja mãe me referi. (a = preposição exigida pelo verbo
“referir-se”)

- antes de pronomes de tratamento iniciados por Vossa ou Sua.


Exemplos: Dirigi-me a Vossa Excelência. (a = preposição)
Escrevi uma carta a Sua Excelência, o deputado. (a = preposição)

Dica estratégica!

As formas de dona, senhora, senhorita e madame admitem a anteposição


de artigo.

Exemplos: A senhorita/senhora/dona/madame é muito bonita.

Pessoal, segue uma dica importante:

Quando o artigo estiver precedido da palavra TODO (e flexões), designará


totalidade; sem o artigo, significará “qualquer”, “cada”.

Exemplos:

Todos os alunos serão aprovados no concurso. (totalidade de alunos)

Todo dia estudamos para o concurso. (qualquer dia)

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5. Os adjetivos "úteis" (linha 5), "atuais" (linha 6) e "perigosos" (linha 8) caracterizam


os "sistemas de inteligência" (linha 1).

Comentário: No contexto, os adjetivos “úteis” e “perigosos” referem-se aos


“sistemas de inteligência”. Entretanto, “atuais” relaciona-se a “adversários” (linha 7).

Gabarito: Errado.

Assim como os substantivos, os adjetivos flexionam-se em gênero e


número.
FLEXÃO DE GÊNERO

Quanto ao gênero, os adjetivos podem ser:

Uniformes – são aqueles que contêm uma só forma.

Exemplos: aluno inteligente, aluna inteligente.

Biformes – flexionam-se em gênero, masculino e feminino.

Exemplos: aluno esperto, aluna esperta; rapaz cristão, moça cristã.

Nos adjetivos biformes, a regra geral é trocar a terminação -o por -a:


esperto, esperta; bonito, bonita.

Alguns adjetivos não seguem a regra acima.

Exemplo: trabalhador – trabalhadeira.

O adjetivo feminino de trabalhador não é trabalhadora ? Não, meus amigos.


O vocábulo trabalhadora é classificado como substantivo. Então, se quisermos
atribuir uma característica ao substantivo mulher, por exemplo, deveremos escrever
“mulher trabalhadeira”. Fiquem atentos!

Alguns adjetivos não variam em gênero. São os terminados em -u, -ês e -or.
Exemplos:
o cidadão/a cidadã zulu; o homem/a mulher cortês; o bilhete/a carta anterior.

Adjetivos terminados em “-eu”: troca-se a terminação por “-eia”.


Exemplos: europeu, europeia; plebeu, plebeia; pigmeu, pigmeia, ateu, ateia.

Exceções: judeu, judia; sandeu, sandia.

Em adjetivos terminados em “-ão”: troca-se a terminação por “-oa”, “-ã” ou


“-ona”.

Exemplos: beirão, beiroa; cristão, cristã; amigão, amigona.

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FLEXÃO DE NÚMERO

Os adjetivos simples seguem as mesmas regras apresentadas para os


substantivos.

Exemplos: bonito – bonitos; bela – belas; esperto – espertos.

FLEXÃO DOS ADJETIVOS COMPOSTOS

Regra geral: Como vimos na flexão dos nomes compostos, a regra geral dos
adjetivos compostos é flexionar somente o último termo.

Exemplos:

reunião lítero-musical  reuniões lítero-musicais

Exceções: surdo-mudo  surdos-mudos; surda-muda  surdas-mudas.

Dica estratégica!

Quando o adjetivo composto estiver substantivado, ambos os elementos


variarão.

Exemplos:

o verde-claro os verdes-claros
o cinza-escuro os cinzas-escuros

Observação!

Os adjetivos compostos “azul-marinho”, “azul-celeste” e “ultravioleta”


são invariáveis.

- Quando os compostos indicadores de cor receberem auxílio de um


substantivo, nenhum elemento será flexionado.

Exemplos:

cinto rosa-claro  cintos rosa-claro


camisa verde-oliva  camisas verde-oliva

Observação!

Quando o substantivo for empregado em função adjetiva, ou seja, quando


estiver acompanhando o substantivo, permanecerá invariável.

Exemplos: gravatas laranja; camisas maçã.

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GRAUS DO ADJETIVO

O adjetivo pode apresentar-se nos graus:

- Normal – é a mera característica atribuída ao substantivo.

Exemplo: João é alto.

- Comparativo – compara dois seres ou objetos. Triparte-se em comparativo de


superioridade, igualdade e inferioridade.

Exemplos:

Eu sou mais alto do que ele. (comparativo de superioridade)


Eu sou tão alto quanto ele. (comparativo de igualdade)
Eu sou menos alto do que ele. (comparativo de inferioridade)

Dica estratégica!

Podemos comparar características de um mesmo ser.

Exemplos:

Ele é mais alto do que baixo. (comparativo de superioridade)


Ele é tão alto quanto magro. (comparativo de igualdade)
Ele é menos baixo do que alto. (comparativo de inferioridade)

- Superlativo – denota a característica do adjetivo em elevado grau, mas sem


estabelecer relações com outro ser. Divide-se em relativo e absoluto.

a) Relativo – intensifica a característica do ser em relação à totalidade de seres


semelhantes. Subdivide-se em superioridade e inferioridade.

Exemplos:
Eu sou o mais alto de todos. (superlativo relativo de superioridade)
Eu sou o menos alto de todos. (superlativo relativo de inferioridade)

b) Absoluto – subdivide-se em sintético (intensifica o adjetivo por meio de sufixos)


e analítico (o adjetivo é modificado por um advérbio de intensidade).

Exemplos:
Sou altíssimo. (superlativo absoluto sintético)
Sou muito alto. (superlativo absoluto analítico)

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Com relação ao texto, julgue o item seguinte.

6. O adjetivo “dantesca” (linha 32) é utilizado metaforicamente para designar algo


assustador, uso que remete à visão que se tinha das viagens por mar na
Antiguidade.

Comentário: O adjetivo “dantesca” significa “medonha”, “assustadora”, “infernal”.


Sendo assim, não é empregado em seu sentido conotativo, metafórico, e sim no
sentido denotativo, dicionarizado. No contexto, caracteriza a visão de Ulisses.

Gabarito: Errado.

NUMERAL – classe de palavras que exprime quantidade, ordem,


multiplicação ou divisão.

O numeral classifica-se em:

 Cardinal – designa quantidade.

Exemplos: zero, um, dois, três, quatro...

 Ordinal – designa ordem.

Exemplos: primeiro, segundo, terceiro, quarto...

Uma dúvida muito comum ocorre quanto à classificação do numeral ambos.


Afinal, em qual das classificações de numerais essa palavra deve ser incluída ? Ora,
devemos classificá-lo como numeral cardinal, uma vez que substitui outro numeral
cardinal: “dois”.
E devemos empregá-lo com artigo ? Sempre que o numeral ambos estiver
antes de um substantivo, deveremos empregá-lo com artigo.

Exemplo: Ambos os alunos foram à festa. (= Os dois alunos foram à festa.)

Dica estratégica!

Os vocábulos último, penúltimo e antepenúltimo, por indicarem ordem, são


classificados como numerais ordinais.

Exemplos:
Ele foi o último a chegar.
José foi o antepenúltimo na corrida São Silvestre.

 Multiplicativo – designa multiplicação.

Exemplos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo...

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Dica estratégica!

Se o numeral estiver anteposto ao substantivo, deveremos lê-lo como


numeral ordinal.

Exemplos:
XII capítulo = décimo segundo capítulo
XVII século = décimo sétimo século

 Na numeração de artigos de leis, decretos, portarias e outros textos


oficiais, devemos:

- usar o ordinal até nove.

Exemplos: Artigo 3º (terceiro); Artigo 7º (sétimo)

- usar o cardinal de dez em diante.

Exemplos: Artigo 10 (dez); Artigo 20 (vinte); Artigo 46 (quarenta e seis).

 No primeiro dia do mês, devemos:

- usar o numeral ordinal.

Exemplo: Hoje é dia primeiro.

- nos demais dias, devemos empregar o numeral cardinal.

Exemplo: Hoje é dia dez.

INTERJEIÇÃO – classe de palavras que exprime sentimentos ou emoções.

Exemplos:

Oba! Fui convocado para tomar posse! (alegria)


Você vai conseguir. Coragem! (animação)
Psiu! Você está falando muito alto. (silêncio)
Mantenha distância! Líquido inflamável. (advertência)
Ai! Cortei o dedo. (dor)
Cruzes! (medo)
Olá, pessoal! (saudação)

Raramente aparece alguma questão explorando o emprego das interjeições.

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ADVÉRBIO – classe de palavras invariável que exprime circunstância.


Modifica adjetivos, verbos e advérbios, podendo, também, modificar uma oração.

Exemplos:

Ela é muito bonita. (muito = advérbio)


Estudarei hoje. (hoje = advérbio)
Você escreve muito bem. (muito = advérbio)
Provavelmente você passará no concurso. (provavelmente = advérbio)

CLASSIFICAÇÃO DO ADVÉRBIO

O advérbio pode apresentar as seguintes circunstâncias:

- tempo: amanhã, agora, anteontem, ontem, hoje, breve, antes, depois, jamais,
nunca, outrora, sempre etc.

Exemplo: Anteontem fizemos a prova.

Atenção!

Os advérbios nunca e jamais indicam tempo, e não negação. Fiquem


atentos!

- lugar: aqui, ali, cá, lá, acolá, atrás, dentro, embaixo, longe, perto etc.

Exemplo: Fique aqui, pois voltarei rapidamente.

- modo: bem, mal, depressa, assim, alerta, felizmente etc.

Exemplo: Sentiu-se bem após ver o gabarito da prova.

Em geral, os advérbios terminados em -mente são obtidos a partir do adjetivo


feminino: “educada + mente = educadamente”. Por essa razão, o -a, de
“educadamente” deve ser classificado como desinência de gênero feminino.
Entretanto, nem todos os advérbios terminados em -mente são oriundos de
adjetivos biformes: “feliz + -mente = felizmente”; “cortês + mente = cortesmente”.
Também não podemos dizer que todos os advérbios terminados em -mente
apresentam a circunstância de modo. Querem ver ? Por exemplo, na frase “Choveu
torrencialmente.”, o advérbio “torrencialmente” intensifica a forma verbal “Choveu”.
Logo, é um advérbio de intensidade: “Choveu muito”.

Dica estratégica!

Quando advérbios terminados em -mente estiverem em sequência, podemos


empregar o sufixo apenas no último.

Exemplo: Os policiais agiram calma e sabiamente.


advérbio advérbio

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- intensidade: bastante, demais, mais, menos, muito, pouco, quão, assaz, tão etc.

Exemplo: Quão feliz fiquei ao saber o resultado do concurso. (= Fiquei muito feliz ao
saber o resultado do concurso.)

- dúvida: porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez etc.

Exemplo: Possivelmente vocês passarão no concurso.

- afirmação: certamente, decididamente, efetivamente, realmente, sim etc.

Exemplo: Realmente vocês se divertirão muito com o enredo do filme.

- negação: não, absolutamente etc.

Exemplo: Não durma tarde!

GRAUS DO ADVÉRBIO

O advérbio apresenta os seguintes graus:

 Comparativo

a) de superioridade: Ela fala mais sabiamente do que você.

b) de igualdade: Ela fala tão sabiamente quanto você.

c) de inferioridade: Ela fala menos sabiamente do que você.

 Superlativo

a) absoluto sintético: Saí cedíssimo em direção ao museu.

b) absoluto analítico: Saí muito cedo em direção ao museu.

Dicas estratégicas!

1ª) Na linguagem coloquial (popular), o advérbio pode receber sufixo diminutivo


-inho. Nesses casos, porém, o sufixo possui valor superlativo.

Exemplos: Ele fez exercícios cedinho. (= muito cedo)


Ela dorme pertinho de você. (= muito perto)

2ª) A repetição do advérbio assume valor superlativo.

Exemplos: Devo estudar cedo, cedo. (= muito cedo)


Seus olhos eram azuis, azuis. (= muito azuis)

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PREPOSIÇÃO - classe gramatical invariável que liga termos.

Exemplos:
Confiamos em seu sucesso.
Preciso de dinheiro.

CLASSIFICAÇÃO DA PREPOSIÇÃO

A preposição pode ser:

Essencial - desempenha a função típica de preposição desde sua origem: a, ante,


após, com, até, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob,
sobre, trás.

Dica estratégica!

As preposições essenciais exigem o emprego das formas pronominais mim e


ti.

Exemplo: O trabalho foi feito por mim. (Na frase, indica o valor de agente)
Venceremos por ti. (Na frase, indica o valor de paciente)

Acidental - palavra que pertence a uma outra classe gramatical, mas que é usada
como preposição: afora, como, conforme, consoante, fora, exceto, salvo,
malgrado, durante, mediante, segundo, menos, que, senão etc.

Exemplos:
Temos que passar no concurso. (conjunção empregada como preposição)
Muitos sorriram, exceto ele. (advérbio empregado como preposição)

Dica estratégica!

As preposições acidentais exigem o emprego dos pronomes retos eu e tu.

Exemplos: Muitos sorriram, exceto eu. / Todos foram à praia, senão tu.

Observação!

A preposição pode unir-se a outros elementos.


Exemplo:
A moça foi ao teatro. (a (preposição) + o (artigo definido))
O carro estacionado é deste rapaz. (=de (preposição) + este (pron. demonstrativo))
Você está numa enrascada. (= em (preposição) + uma (artigo indefinido))
Após as provas, iremos à praia. (= a (preposição) + a (artigo definido))
Iremos àquela praia maravilhosa após as provas. [a (preposição) + aquela (pronome
demonstrativo)]

Com nomes próprios, não há união: Ele é colunista de O Globo.

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VALOR SEMÂNTICO DA PREPOSIÇÃO

As preposições que forem meramente exigidas pelo termo regente (verbo ou


nome) são chamadas de relacionais.

Exemplos:
Preciso de dinheiro. (o verbo precisar rege preposição de)
Aquele rapaz caminha igual a você. (o adjetivo igual rege preposição a)

Já as preposições que não forem exigidas pelo termo regente (verbo ou


nome) são chamadas de nocionais. Vejamos alguns exemplos:

 A

O filho puxou ao avô. (conformidade)


Fomos a Copacabana. (destino)
Escrevam a lápis. (instrumento)

 ANTE

Ficou conversando ante o portão de casa. (posição)


Ante o sucesso na profissão, ficou satisfeito. (causa)

 ATÉ

Dirigimo-nos até a praia do Leme. (espaço)


Conversaram sobre futebol até às cinco horas da tarde. (tempo)

 COM

O mendigo morreu com a fome. (causa)


Brindarei a aprovação com a namorada. (companhia)
Bateu na cabeça do prefeito com o jornal. (instrumento)

 DE

Vim de Belém. (origem)


Falei muito de futebol. (assunto)
A moça dirigia-se à faculdade de anel no dedo. (companhia)

 EM

Cursou a grade curricular e graduou-se em Letras. (especialidade)


Ficamos em seu apartamento. (lugar)

 PARA

O vizinho veio para ajudá-la a consertar o encanamento. (finalidade)


Comprou a passagem e viajou para a Europa. (destino)

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é o (=aquilo) que queremos dizer. À mesma classe pertence o vocábulo “o”,


constante da sentença “Este livro é o (=aquele) que você indicou”. Logo, a letra (E)
responde ao comando da banca.
Nas demais opções, temos:

a) O vocábulo “o” pertence à classe dos artigos.


b) O termo “o“ pode ser suprimido da sentença sem prejudicar o contexto. É,
portanto, uma partícula de realce: Responda-me: (o) que você tem com isso?
c) Novamente, temos um artigo no período “Seu processo depende de o livro ser
aceito.
d) Por fim, na estrutura frasal “É preciso conhecer a rotina do laboratório”, o termo
destacado também integra a classe dos artigos.

Gabarito: E.

Texto para a questão 24.

Os percentuais de ocupação de cargos de representação política pelas mulheres


são baixos em todas as instâncias e, até o momento, o sistema de cotas adotado
pelo governo brasileiro, nas eleições, tem ajudado pouco na alteração desse
quadro. De fato, ainda é cedo para uma conclusão mais definitiva sobre a sua
eficácia, até mesmo porque essa política pode operar em várias dimensões,
algumas das quais simbólicas e que só poderão ser mais bem observadas no médio
prazo. Mas os resultados obtidos até o momento indicam algumas pistas. Importa
lembrar que a lei de cotas em vigor estabelece que os partidos reservem um
percentual mínimo de 30% de vagas das competições legislativas a cada um dos
sexos. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível
verificar que, em todas as eleições até agora realizadas, em geral as cotas ficaram
longe de ser atingidas.

Clara Araújo. Internet: <http://www2.uerj.br>. Acesso em maio/2005 (com adaptações).

No que se refere a aspectos linguísticos do texto acima, julgue a afirmação abaixo.

24. (CESPE/UnB-2005/TRE-PA/Analista Judiciário) De acordo com as normas


gramaticais, a expressão “mais bem” (linha 6) deveria ser substituída pela forma
adjetiva melhor.

Comentário: De acordo com as lições de Evanildo Bechara, na obra Gramática


Escolar da Língua Portuguesa, editora Nova Fronteira, 2010, p. 282, “usa-se tanto
mais bem quanto melhor e pior junto a adjetivos e particípios:

“Os esquadrões mais bem encavalgados foram despedidos logo em seguimento dos
fugitivos”.

“Com a maça jogada às mãos ambas abalava e rompia as armas, mais bem
temperadas...”.

“(...) incentivo para adorações melhor recompensadas.” (Castelo Branco).

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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA

(CESPE/UnB-2007-TRE-AP)

Considerando o texto, assinale a opção correta com referência ao emprego das


classes de palavras e à acentuação gráfica.

1. Referem-se todas a substantivos próprios as seguintes siglas empregadas no


texto: PA, PNRA, INCRA e PRONERA.

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(CESPE/UnB-2011/STM)

A respeito do texto apresentado acima, julgue o item que se


segue.

2. A inserção do artigo definido plural “os” imediatamente antes da palavra “policiais”


(linha 6) não alteraria o sentido original do período.

(CESPE/UnB-2009-Ministério do Meio Ambiente)

Com base no texto acima, julgue o item a seguir.

3. A palavra "uso" (linha 4) está empregada como adjetivo.

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(CESPE/UnB-2011/Correios)

Julgue o próximo item, relacionado à ordem dos termos linguísticos no texto.

4. A ordem das palavras nos sintagmas nominais “timidez excessiva” (linha 10),
“cartas virtuais” (linha 17) e “obras literárias” (linha 30) confirma a regra de que, em
geral, no português, o adjetivo vem posposto ao substantivo, principalmente quando
restritivo.

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(CESPE/UnB-2010/ABIN)

Com relação à estrutura coesiva, gramatical e vocabular do texto, julgue o item


seguinte.

5. Os adjetivos "úteis" (linha 5), "atuais" (linha 6) e "perigosos" (linha 8) caracterizam


os "sistemas de inteligência" (linha 1).

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(CESPE/UnB-2010/Instituto Rio Branco)

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Com relação ao texto, julgue o item seguinte.

6. O adjetivo “dantesca” (linha 32) é utilizado metaforicamente para designar algo


assustador, uso que remete à visão que se tinha das viagens por mar na
Antiguidade.

(CESPE/UnB-2004/STM)

Julgue o seguinte item, a respeito da organização das ideias no


texto acima.

7. Textualmente, o advérbio "daí" (linha 2) estabelece uma referência temporal para


a obtenção do sucesso.

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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)

Com relação à correção gramatical e à adequação da linguagem do


texto apresentado às necessidades da redação oficial, julgue o
item seguinte.

8. Considerando-se as duas ocorrências do advérbio “onde”, primeiro e terceiro


parágrafos do documento, apenas na primeira respeitam-se as normas do padrão
escrito formal da língua portuguesa para o emprego desse advérbio.

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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)

Julgue o seguinte item, a respeito do uso das estruturas linguísticas na organização


das ideias do texto acima.

9. A omissão do advérbio "já" (linha 1) manteria a coerência entre os argumentos,


mas não permitiria inferir que, no passado, "Criatividade e inovação" (linha 1) foram
consideradas "desafios do futuro" (linha 2).

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(CESPE/UnB-2010/AGU)

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Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado,


julgue o seguinte item.

10. O vocábulo pesado pode ser empregado no lugar de "pesadamente" (linha 24),
sem que isso acarrete prejuízo ao sentido e à correção gramatical do texto.

(CESPE/UnB-2010/AGU)

A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item a seguir.

11. No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo.

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(CESPE/UnB-2011/STM)

Com base no texto acima, julgue o item a seguir.

12. A palavra “ontem” (linha 4) poderia ser deslocada para imediatamente após
“divulgada” (linha 5) sem causar prejuízo para a correção gramatical do período.

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(CESPE/UnB-2011/TRE-ES)

Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o item a


seguir.

13. A expressão “ao menos” (linha 15) poderia ser substituída, sem prejuízo
semântico ou sintático para o texto, pela expressão até mesmo.

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(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco)

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima,


julgue o item a seguir.

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14. Nas duas ocorrências de “superior a” (linhas 13 e 15), “a” funciona como artigo
definido.

(CESPE/UnB-2010/TRT-21ª Região)

Com relação ao sentido e às estruturas linguísticas do texto acima,


julgue os itens subsequentes.

15. No trecho “A que deu origem a O Dedo na Ferida foi realizada no ano passado”
(linhas 7-8), o elemento a recebe a mesma classificação na primeira e na segunda
ocorrências.

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(CESPE/UnB-2005/TRE-PA)

Assinale a opção correta no que se refere às estruturas lingüísticas empregadas no


texto III.

16. Na linha 3, é indiferente, do ponto de vista semântico, o emprego da preposição


“sobre” ou sob.

(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco)

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Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima,


julgue o item a seguir.

17. O termo “pelo” (linha 26) é resultado da contração das formas antigas da
preposição per e do artigo o.

(CESPE/UnB-2009/Instituto Rio Branco)

Julgue os itens a seguir, a respeito da organização do texto acima.

18. A preposição por, usada em “pela participação do homem” (linha 1), tem a
função de introduzir um agente para a institucionalização das “relações sociais”
(linha 1).

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(CESPE/UnB-2008/TST)

Julgue os seguintes itens a respeito do texto acima.

19. A retirada da preposição em “de transformar” (linha 3) violaria as regras de


gramática da língua portuguesa, já que essa expressão complementa “capacidade”
(linha 2).

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(CESPE/UnB-2011/Correios)

Com relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

20. Em “a despeito da tradição filosófica” (linha 13), o emprego da preposição “a”


deve-se à relação sintática que o substantivo “despeito” estabelece com o verbo
“colocar” (linha 12).

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(CESPE/UnB-2011/FUB)

Considerando aspectos lexicais e tipológicos do texto, julgue o


item subsequente.

21. Em “importar dos Estados Unidos da América” (linha 1), a preposição de,
contida em “dos”, expressa ideia de procedência.

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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF)

Com base no texto apresentado, julgue o item a seguir.

22. Em "muito a aprender" (linha 4), "a" é preposição.

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Para se fazer uma revista de divulgação científica hoje, três diretrizes devem
ser observadas. A primeira é o que queremos dizer e o que temos para dizer em
uma revista.
(Ciência Hoje, jul./2002, p.19 – com adaptações)

23. (CESPE/UnB-2008/Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro-Analista Judiciário)


Assinale a opção em que a partícula “o” sublinhada parece com o mesmo emprego
que se apresenta no seguinte trecho do texto: “A primeira é o que queremos dizer”
(linha 2).

a) Eles devem realizar logo o projeto do grupo.


b) Responda-me: o que você tem com isso?
c) Seu processo depende de o livro ser aceito.
d) É preciso conhecer a rotina do laboratório.
e) Este livro foi o que você indicou.

Texto para a questão 24.

Os percentuais de ocupação de cargos de representação política pelas mulheres


são baixos em todas as instâncias e, até o momento, o sistema de cotas adotado
pelo governo brasileiro, nas eleições, tem ajudado pouco na alteração desse
quadro. De fato, ainda é cedo para uma conclusão mais definitiva sobre a sua
eficácia, até mesmo porque essa política pode operar em várias dimensões,
algumas das quais simbólicas e que só poderão ser mais bem observadas no médio
prazo. Mas os resultados obtidos até o momento indicam algumas pistas. Importa
lembrar que a lei de cotas em vigor estabelece que os partidos reservem um
percentual mínimo de 30% de vagas das competições legislativas a cada um dos
sexos. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível
verificar que, em todas as eleições até agora realizadas, em geral as cotas ficaram
longe de ser atingidas.

Clara Araújo. Internet: <http://www2.uerj.br>. Acesso em maio/2005 (com adaptações).

No que se refere a aspectos linguísticos do texto acima, julgue a afirmação abaixo.

24. (CESPE/UnB-2005/TRE-PA/Analista Judiciário) De acordo com as normas


gramaticais, a expressão “mais bem” (linha 6) deveria ser substituída pela forma
adjetiva melhor.

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Gabarito

01. ERRADO 13. ERRADO


02. ERRADO 14. ERRADO
03. ERRADO 15. ERRADO
04. CERTO 16. ERRADO
05. ERRADO 17. CERTO
06. ERRADO 18. CERTO
07. CERTO 19. ERRADO
08. ERRADO 20. ERRADO
09. ERRADO 21. CERTO
10 CERTO 22 CERTO
11.ERRADO 23. E
12. CERTO 24. ERRADO

Sempre que precisarem, façam contato por meio do endereço


fabianosales@estrategiaconcursos.com.br .

Bons estudos e até o próximo encontro!

Forte abraço!

Prof. Fabiano Sales.

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