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Morfossintaxe -   Classe de Palavras


Eles não conheciam as leis. 
MORFOSSINTAXE DO SUBSTANTIVO O artigo as faz parte do objeto direto "as
leis". O substantivo leis funciona como núcleo
Dentro da oração, o substantivo pode do objeto direto, e o artigo exerce a
funcionar como núcleo das seguintes funções função  sintática de adjunto adnominal.
sintáticas:
MORFOSSINTAXE DO ADJETIVO
a. sujeito: Vendas crescem no final do ano.
b. predicativo do sujeito: Pedro é engenheiro. Dentro da oração, o adjetivo (e a locução
c. predicativo do objeto: Consideraram o adjetiva) poderá exercer as seguintes funções
soldado herói. sintáticas: adjunto adnominal, predicativo do
d. objeto direto: No mês passado, compraram sujeito e predicativo do objeto.
livros.
e. objeto indireto: Acredita-se em marcianos. adjunto adnominal: quando acompanha o
f. complemento nominal: Tinham sede de substantivo diretamente, isto é, sem mediação
justiça. de verbo.
g. agente da passiva: A praia foi tomada por
turistas. Coisas assustadoras ocorrem naquela casa.
h. aposto: Carlos, a vítima, foi imediatamente Colecionavam objetos antigos.
socorrido. As dores de estômago prostravam-no.
i. vocativo: Alunos, leiam o texto.
No primeiro exemplo, o adjetivo assustadoras
O substantivo pode ainda funcionar como caracteriza o substantivo coisas, que
núcleo de locuções adjetivas e adverbiais. desempenha a função de núcleo do sujeito; no
segundo, o adjetivo antigos caracteriza o
Realizaram um trabalho de mestre.  substantivo objetos, que desempenha a função
Saíram à noite. de núcleo do objeto direto. No terceiro, a
locução adjetiva de estômago especifica o
Como você pode notar, o substantivo pode substantivo dores, núcleo do sujeito.
exercer qualquer função sintática, exceto a de
núcleo do predicado verbal. predicativo do sujeito: quando se refere ao
sujeito da oração com a mediação de um
MORFOSSINTAXE DO ARTIGO verbo (de ligação ou não).
Isoladamente, o artigo é palavra desprovida Os professores ficaram satisfeitos com o
de significação. Na oração sempre estará resultado da prova.
determinando um substantivo com o qual
concorda em gênero e número, exercendo a Os professores compareceram à reunião
função sintática de adjunto adnominal.  satisfeitos.

O dia permanece nublado. O anel era de ouro.

O artigo o faz parte do sujeito "o dia". O


substantivo dia funciona como núcleo do
sujeito, e o artigo exerce a função sintática de
adjunto adnominal.
Nos exemplos, o adjetivo satisfeitos e a MORFOSSINTAXE DO PRONOME
locução adjetiva de ouro referem-se,
respectivamente, aos substantivos professores PRONOMES PESSOAIS
e anel, que funcionam como núcleo do sujeito.
Os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele/ela,
predicativo do objeto: quando se refere ao nós, vós, eles/elas) devem ser empregados na
objeto, mediante um verbo transitivo. função sintática de sujeito, predicativo.

Considero sua proposta extravagante. Eu cheguei atrasado. (O pronome eu


desempenha a função de sujeito.)
Considero sua proposta sem pé nem cabeça. Mas você não é ela! (O pronome ela
desempenha a função de predicativo do
Nos exemplos, tanto o adjetivo extravagante sujeito.)
como a locução adjetiva sem pé nem cabeça
referem-se ao substantivo proposta, que No nível formal da linguagem, na função de
funciona como núcleo do objeto direto. complemento verbal, usam-se os pronomes
oblíquos, e não os pronomes retos.
MORFOSSINTAXE DO NUMERAL
Convidei ele. (Construção não recomendada
Os numerais podem desempenhar a função de na linguagem formal.) 
um substantivo ou de um adjetivo. Quando o -> Convidei-o. (Construção recomendada.)
numeral substltui um substantivo,é chamado Chamaram nós. (Construção não
numeral substantivo; quando acompanha um recomendada na linguagem formal.) 
substantivo, é chamado numeral adjetivo. -> Chamaram-nos. (Construção
recomendada.)
Na oração, o numeral substantivo exerce as
mesmas funções do substantivo (sujeito, Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando
objeto direto, objeto indireto, complemento precedidos de preposição,funcionam como
nominal, predicativo etc.). oblíquos. Nesse caso, considera-se correto seu
emprego nas funções de complemento verbal
Um é pouco, dois é bom, três é demais. ou agente da passiva. 
(numerais na função sintática de núcleo do
sujelto) Informaram a ele os reais motivos.
Emprestaram a nós os livros. 
Dois mais dois são quatro. (numeral Eles gostam muito de nós.
desempenhando a função de predicativo do O trabalho foi feito por nós.
sujeito)
As formas retas eu e tu só podem funcionar
Já o numeral adjetivo exerce a função de como sujeito ou predicativo. Na linguagem
adjunto adnominal. culta, tais pronomes não devem ser
empregados como complemento. 
Quinze pessoas compareceram à reunião.
(numeral na função de adjunto adnominal, Nunca houve desentendimentos entre eu e tu.
acompanhando o substantivo pessoas, núcleo (Construção não aceita pela gramática
do sujelto) normativa.)

Nunca houve desentendimentos entre mim e ti.


(Construção recomendada pela gramática
normativa.) flexões) aparece como complemento de verbos
transitivos indiretos, assim como construções
Como regra prática, propomos a seguinte em que os pronomes lhe, lhes funcionam
orientação: quando precedidas de preposição, como complemento de verbos transitivos
não se usam as formas retas eu e tu, mas as diretos.
formas oblíquas mim e ti.
Eu lhe vi ontem. (Construção não aceita no
Ninguém irá sem eu. (Construção não aceita padrão formal de linguagem.)
pela gramática normativa.)
Eu o vi ontem. (Construção recomendada no
Nunca houve discussões entre eu e tu. padrão formal de linguagem.)
(Construção não aceita pela gramática
normativa.) Nunca o obedeci. (Construção não aceita no
padrão formal de linguagem.)
Ninguém irá sem mim. (Construção
recomendada pela gramática normativa.) Nunca lhe obedeci. (Construção recomendada
no padrão formal de linguagem.)
Nunca houve discussões entre mim e ti.
(Construção recomendada pela gramática Há pouquíssimos casos em que o pronome
normativa.) oblíquo pode funcionar como sujeito. Isso
ocorre com os verbos deixar, fazer, ouvir,
Há, no entanto, um caso em que se empregam mandar, sentir, ver seguidos de infinitivo; o
as formas retas eu e tu mesmo precedidas por pronome oblíquo será sujeito desse infinitivo.
preposição: quando essas formas funcionam
como sujeito de um verbo no infinitivo. Deixei-o sair. (o=sujeito)

Deram o livro para eu ler. (eu=sujeito) "Sofia deixou-se estar à janela." [Machado de
Deram o livro para tu leres. (tu=sujeito) Assis]  (o=sujeito)

Verifique que, nesse caso, o emprego das É fácil perceber a função de sujeito dos
formas retas eu e tu é obrigatório, já que tais pronomes oblíquos, desenvolvendo as orações
pronomes exercem a função sintática reduzidas de infinitivo.
de  sujeito. Nesses casos, a preposição não
rege os pronomes, mas o verbo no infinitivo. Deixei-o sair. --> Deixei que ele saísse.

As formas oblíquas o, a, os, as, na linguagem Os pronomes oblíquos se, si, consigo devem
formal, devem ser sempre empregadas como ser empregados somente como reflexivas. 
complemento de verbos transitivos diretos, ao Ele feriu-se. 
passo que as formas lhe, lhes devem ser Cada um faça por si mesmo a redação. 
empregadas como complemento de verbos O professor trouxe as provas consigo.
transitivos indiretos.
Na linguagem formal, consideram-se erradas
O menino convidou -a. (convidou=vtd). construções em que  esses pronomes não
sejam reflexivos. Nesse padrão de linguagem,
O filho obedece -lhe. (obedece=vti). deve-se dizer:

Não são recomendadas no padrão formal de Querida. gosto muito de você. (E não:
linguagem construções em que o pronome o (e Querida, gosto muito de si.) 
Preciso muito falar com você. (E não: Preciso (isto, isso, aquilo) necessariamente
muito falar consigo.) desempenham funções próprias do
substantivo.
Muitas vezes, os pronomes oblíquos
equivalem a pronomes possessivos, exercendo Este livro e' de Geografia; aquele é de
função sintática de adjunto adnominal. Matemática.
este=(pronome adjetivo /adjunto adnominal)
Roubaram-me o livro. (= Roubaram o meu aquele=(pronome substantivo /sujeito)
livro.)
Isto é o que você pensa! 
Escutei-lhe os conselhos. (= Escutei os seus pronome substantivo (sujeito)
conselhos.)
Ela disse aquilo?!
PRONOMES POSSESSIVOS aquilo=(pronome substantivo /objeto direto)

O pronome possessivo ocorre mais PRONOMES RELATIVOS


comumente como pronome adjetivo, ou seja,
acompanhando um substantivo. Nesse caso, Os pronomes relativos introduzem orações
desempenha a função sintática de adjunto subordinadas adjetivas, nas quais sempre
adnominal. desempenham a mesma função sintática de
seu antecedente.
Entreguei teu trabalho ao professor. 
(teu trabalho=objeto direto), Ouço a voz do vento, que varre a tarde. 
(teu=possessivo/  adjunto  adnominal)
(trabalho=substantivo/ núcleo do objeto) varre a tarde = oração adjetiva 
que= pronome relativo, sujeito do verbo
Representando um substantivo, o possessivo varrer 
desempenha a função sintática típica de
substantivo (sujeito, objeto direto, objeto Ouço a voz que o vento traz
indireto, predicativo do sujeito etc.). Nesses
casos, normalmente teremos no período uma que o vento traz  = oração adjetiva 
estrutura paralelística na qual o substantivo que= pronome relativo, complemento do
em questão aparece inicialmente junto de verbo trazer
outro pronome possessivo adjetivo:
PRONOMES INDEFINIDOS
Este é o meu livro. O teu, o professor já
levou.  Os pronomes indefinidos podem acompanhar
(meu=pronome adjetivo /adjunto adnominal)  ou substituir um substantivo. Serão,
(teu=pronome substantivo /núcleo do objeto respectivamente, pronomes adjetivos ou
direto) pronomes substantivos e desempenharão
funções sintáticas típicas dessas classes de
PRONOMES DEMONSTRATIVOS palavras.

Os pronomes demonstrativos variáveis podem Os pronomes alguém, ninguém, outrem, algo


desempenhar funções próprias do substantivo e nada sempre têm valor de substantivo:
(sujeito, objeto direto, objeto indireto etc.) ou
do adjetivo (adjunto adnominal e predicativo). Alguém roubou a minha caneta!
Já os pronomes demonstrativos invariáveis
(Alguém= pronome substantivo, desempenhando verbo-nominal; o outro núcleo é o adjetivo
função de sujeito) triste.)

PRONOMES INTERROGATIVOS Os verbos de ligação não funcionam como


núcleo do predicado. Dessa forma, nos
O pronome interrogativo quem é sempre predicados em que aparecem, o núcleo será
empregado como pronome substantivo, sempre um nome. Daí poder-se afirmar que,
exercendo funções sintáticas próprias dos quando ocorrer verbo de ligação, o predicado
substantivos.  será, sem dúvida, nominal. Veja:
Quem chamou? sujeito 
Você gosta de quem? objeto indireto Os convidados ficaram insatisfeitos. (O
núcleo do predicado é o adjetivo
O pronome interrogativo qual é, em geral, insatisfeitos.)
empregado como pronome adjetivo e exerce a
função de adjunto adnominal:  Aquelas pessoas eram alegres. (O núcleo do
Qual caneta é minha? adjunto adnominal predicado é o adjetivo alegres.)

MORFOSSINTAXE DO VERBO
MORFOSSINTAXE DO ADVÉRBIO
Inicialmente, é importante sempre atentar
para os seguintes detalhes: Os advérbios e as locuções adverbiais
desempenham, sintaticamente, a função de
a. toda oração se estrutura a partir de um adjuntos adverbiais.
verbo ou de uma locução verbal;
b. sabemos quantas orações há em um A exemplo dos advérbios, os adjuntos
período contando o número de verbos e adverbiais também são classificados segundo
locuções verbais; a circunstância que exprimem.Veja dois
c. o verbo sempre integrará o predicado. exemplos:

A maioria dos verbos são significativos, isto é, "Hoje eu quero a rosa mais linda que houver"
informam alguma coisa a respeito do sujeito a [Dolores Duran] 
que se referem. Há, no entanto, alguns verbos (hoje=adj. adverbial de tempo)
cuja função é estabelecer um elo entre o Entre e fique à vontade.
sujeito e um atributo dele (o predicativo do (vontade=adj. adverbial de modo)
sujeito): são os chamados verbos de ligação.
MORFOSSINTAXE DA CONJUNÇÃO
Os verbos de conteúdo significativo (que
indicam ação, fenômeno da natureza, As conjunções, assim como as preposições,
existência, desejo, conveniência) formam o não desempenham função sintática na oração.
núcleo do predicado verbal ou um dos núcleos Como vimos, as conjunções apenas ligam
do predicado verbo-nominal, no caso o núcleo termos de mesma função sintática ou orações
verbal. Observe: de um período composto. São, por isso,
consideradas conectivos.
Marcos recebeu os presentes. (o verbo
funciona como núcleo do predicado verbal.) No caso do período composto, as conjunções
estabelecem o tipo de relação existente entre
Marcos recebeu os presentes triste. (o verbo as orações. 
funciona como um dos núcleos do predicado
MORFOSSINTAXE DA PREPOSIÇÃO (objeto indireto)
– Eles sempre se perguntam se o casamento vai
As preposições não desempenham função durar. (objeto indireto)
sintática dentro da oração. Apenas – A avó e a neta se queriam muito. (objeto
estabelecem conexão entre termos de uma indireto)
oração; por isso são consideradas conectivo – O casal se beijou com vontade. (objeto direto)
ou palavra relacional. – Deixou-se ficar à janela a tarde toda. (sujeito)
Obs.: Em “Ele se chama Fernando.”, “Ele se
Embora não exerçam função sintática, o batizou na igreja evangélica.”, “Ela se curou
emprego adequado das preposições é de da gripe.”, alguns gramáticos, como Sacconi,
fundamental importância para a coesão analisam tal “se” como pronome apassivador.
textual. Outros estudiosos, como Mattoso Câmara,
analisam como pronome reflexivo. Bechara
registra ambas as visões.
MORFOSSINTAXE DA INTERJEIÇÃO 2.2 -Parte Integrante do Verbo
Sempre acompanha verbo intransitivo (VI) ou
A interjeição é considerada palavra-frase,
transitivo indireto (VTI). Baseando-me
caracterizando-se como uma estrutura à
no Bechara, posso dizer que tais verbos são
parte. Não desempenha, portanto, função
chamados de pronominais, pois não se
sintática.
conjugam sem a presença do pronome oblíquo,
indicando sentimento (indignar-se, ufanar-se,
1. Funções morfossintáticas da palavra atrever-se, alegrar-se, admirar-se, lembrar-se,
"SE" esquecer-se, orgulhar-se, arrepender-se,
queixar-se etc.) ou certos movimentos ou
1) Substantivo→ vem sempre antecedido de artigo ou atitudes do ser em relação a si próprio,
de outra palavra determinante  (artigo, adjetivo, pronome intencionalmente ou não (sentar-se, suicidar-se,
ou numeral). concentrar-se, converter-se, afastar-se,
– Os três ses da frase “Se se quer o bem, precisa-se de precaver-se, partir-se, afogar-se etc.). Por
amor no coração” são, respectivamente: conjunção favor, não o confunda com pronome reflexivo.
subordinativa condicional, partícula apassivadora e
– Ele se precaveu das pragas.
partícula indeterminadora do sujeito.
Ex.: Aquele se tornou ambígua a frase.    – Ela, infelizmente, suicidou-se.
2) Pronome Oblíquo Átono – Nunca você deve queixar-se da sua vida.
Este pronome oblíquo átono tem cinco – Hoje mais uma criança se afogou no mar
classificações:  bravio.
2.1 - Pronome Reflexivo (ou Recíproco) – A árvore se partiu em dois pedaços devido à
Sempre vem acompanhado de verbo transitivo força do furacão.
direto e/ou indireto (VTD/VTI/VTDI). Obs.: Outros pronomes oblíquos também podem
Segundo Bechara, ele “faz refletir sobre o ser integrantes do verbo: me, te, nos, vos.
sujeito a ação que ele mesmo praticou”. Diz-se
que o pronome reflexivo é chamado de 2.3 - Partícula Expletiva
recíproco quando há mais de um ser no sujeito e Acompanhado de verbos intransitivos (VI),
o verbo se encontra comumente no plural. normalmente. Pode ser retirado da oração
Exerce função sintática de objeto direto, objeto sem prejuízo sintático e semântico, pois seu
indireto ou sujeito (com verbos causativos ou valor é apenas estilístico (ênfase,
sensitivos), normalmente. expressividade), por isso é chamado de
– A menina se cortou. (objeto direto) partícula de realce.
– A modelo se impôs uma dieta muito severa. – Vão-se os anéis, ficam-se os dedos. = Vão os
anéis, ficam os dedos. – Estão-se considerando outras propostas,
– Ela se tremia de medo do escuro. = Ela ultimamente, para o bem-estar da população. 
tremia de medo do escuro. (= Outras propostas para o bem-estar da
– “Ele estava chateado com a nota do meu população estão sendo
boletim?” “Se estava!, respondeu a mãe.” consideradas, ultimamente.)
2.4 -  Partícula de Indeterminação do Sujeito 3) Conjunção Subordinativa
Sempre acompanha verbos na 3a pessoa do Releia atentamente o capítulo de conjunção,
singular de quaisquer transitividades (VL, especificamente o “Cuidado!!!”, em conjunção
VI, VTI, VTD), sem sujeito explícito. No caso do condicional. Vá por mim!
VTD, precisará haver objeto S.Integrante
direto preposicionado para que o se Vale o mesmo bizu do que, a saber: substitua a
indetermine o sujeito – note o último exemplo. oração iniciada por se por isso. Cai muito
Tal  indeterminação, em todos os exemplos, em prova!
– Veja se a companhia elétrica já resolveu o
implica um sujeito de valor genérico
problema da falta de luz. (= Veja isso.)
(generalizador),  impreciso. Cai muito em – Não desejamos saber se ela é velha, mas sim se ela
prova! é eficiente. (= Não desejamos
– Neste mundo, quando se é honesto, muito se saber isso, mas sim isso.)
perde. S.Condicional
– Tratou-se de fenômenos geológicos Introduz uma oração com valor hipotético,
desconhecidos no filme. equivalendo semanticamente a “caso”. Cai muito em
– Nunca se bebeu tanto dessa cerveja brasileira. prova!
Obs.: Note que o sujeito nunca vem explícito, – Se houver entre as nações algum acordo, todos irão
por isso é possível criar um sujeito se beneficiar com a paz.
hipotético  (alguém) para facilitar a “visão” do – Talvez se deva deixar a discussão para depois, se
sujeito indeterminado: porventura pretendemos manter a
paz.
 “Neste mundo, quando alguém é honesto, este
Obs.: “Se caso” é construção equivocada: “Se caso
alguém perde muito.”/ “Alguém tratou de eles vierem, não os atenda.”. O
fenômenos  geológicos desconhecidos no filme.” adequado é: “Se (ou Caso) eles vierem, não os
/ “Nunca alguém bebeu tanto dessa atenda.”.
cerveja  brasileira.”.
2.5 -  Partícula Apassivadora S.Causal
Sempre acompanha VTD ou VTDI para indicar – Se a sua família vive em harmonia, por que seus
que o sujeito explícito da frase tem pais brigaram feio ontem?
valor paciente, ou seja, sofre a ação verbal. – Se a vida está tão fácil (e como está, graças a
Bizu: sempre é possível reescrever a frase Deus!), vamos aproveitá-la.
passando para a voz passiva analítica, ou seja,
transformando o verbo em locução verbal (ser S.Concessiva
Equivale a “embora”.
+ particípio). Cai muito em prova!
– “Se ferido ele queria lutar, imagine, então, são!”
– Lia-se no jornal há um tempo: “RJ sofre com (Sacconi)
tráfico”. (= Era lido no jornal há um tempo: –“Se o via derrubado, rosto no pó, nem por isso o
“RJ sofre com tráfico”.) respeitava menos.” (Ondina Ferreira)
– Sabe-se que as línguas evoluem. (= É sabido S.Temporal
que as línguas evoluem.) Equivale a “quando”. Os verbos da oração
– Jabuticaba se chupa no pé. (= Jabuticaba é normalmente estão no presente do indicativo.
chupada no pé.) – Se penso em você, começo a chorar de saudade.
– Fez-se-lhe uma homenagem surpresa. (= Uma – “Consolo-o, se o vejo triste.” (Cegalla)
homenagem surpresa foi feita a ele.) Observação Final: Segundo o gramático Luiz A.
Sacconi, o se pode ser uma conjunção (discurso indireto)
comparativa: “Se o estilo reflete o homem, o idioma V) PRONOME INTERROGATIVO → é
é o espelho da cultura de um povo.” (=assim como). usado nas orações interrogativas diretas ou
indiretas, como pronome substantivo ou
pronome adjetivo. Em fim de frase e antes de
    2.  Funções morfossintáticas da palavra “que” pontuação, este vocábulo, por ser tônico, sempre recebe
acento circunflexo.
I) SUBSTANTIVO → Representa algo (fato, coisa
etc.) de modo indeterminado, indefinido, equivalendo Ex.1: Fez [o que] até agora na rua?
a “alguma coisa” ou “qualquer coisa”. É sempre pronome substantivo (OD)
modificado por um determinante (artigo, adjetivo, Ex.2: Até agora, você fez [o quê]?
pronome ou numeral), tornando-se monossílabo tônico
(logo, com acento circunflexo). Pode exercer qualquer
pronome substantivo (OD)
função sintática substantiva. Ex.3: Ainda não descobri [que esporte você
prefere]. 
pronome adjetivo (adj.adn.)
Ex.1: Aquela menina demonstrava [um quê] de
Obs.: Como se viu no segundo exemplo, pode vir
insatisfação.  (= alguma coisa)
antecedido do artigo expletivo o.
– O que estava ocorrendo com aquela aeronave?
Ex.2: [Os três quês] da frase eram todos
conjunções. VI) PREPOSIÇÃO → Equivale às preposições
essenciais a, de ou para, em certas construções. A que eu
Obs.: Quando se indica a décima sexta letra do alfabeto, já vi figurar em prova até hoje é esta locução verbal:
usa-se o substantivo quê: A palavra quilo deve ser escrita ter/haver + que + infinitivo (indicando obrigatoriedade,
necessidade).
com quê. Entre aspas, fazendo referência a outro igual,
– Você tinha que falar dela na frente dele? (= de)
não recebe acento; por exemplo: Este “que” da frase – Há que se fazer um novo arranjo de ônibus para o
destacada não é uma conjunção. congresso. (= de)
II) INTERJEIÇÃO → Sempre em contexto – Primeiro que tudo, estude Conjunções, só depois estude
exclamativo, também recebe acento circunflexo. Exprime Orações. (= de)
um sentimento, uma emoção, um estado interior e – Não havia mais nada que fazer ali. (= a/para)*
equivale a uma frase, não desempenhando função sintática – Ainda há muito que esclarecer. (= a/para)*
alguma. Vem normalmente com ponto de exclamação. * Alguns gramáticos, como Cegalla, analisam como
Ex.: [Quê!] Você não está falando sério... pronome relativo.
Obs.: Alguns gramáticos, como Manoel Pinto Ribeiro,
dizem que o uso da preposição acidental que na locução
III) PRONOME ADJETIVO INDEFINIDO verbal é coloquial.
→ Sempre acompanha um substantivo,
VII) PARTÍCULA EXPLETIVA OU DE
intensificando-o, exercendo função de adjunto
adnominal. Às vezes equivale a “quanto(a)”. É praxe vir
REALCE → emprega-se para dar ênfase e pode
em frase exclamativa. ser descartada sem prejuízo para a estrutura de
Ex.1: Que dia maravilhoso! base da oração.
Ex.2: Que maravilhoso dia!
Ex.3: Que tempo estranho... ora faz frio... ora faz calor... Ex.1: Você sabe qual [que] é o livro que José
IV) ADVÉRBIO → intensifica a ideia expressa procura?
por um adjetivo ou por um advérbio, atuando
sintaticamente como adjunto adverbial de intensidade; Ex.2: Eu [é que] sei das minhas dificuldades!
equivale a “quão” ou “quanto”.
Ex.1: Que maravilhoso está o dia!  A retirada da palavra que não prejudica a estrutura
sintática nem o valor semântico da oração.
(discurso direto) Cuidado!!!
Ex.2: Pensei que lindo era aquele lugar! 1) Pode aparecer acompanhado do verbo ser, formando a
locução é que: “O artigo do Zuenir Ventura é que trata ajudá-lo.”.
de cultura.”. O verbo ser neste caso não é contado
como oração. IX) CONJUNÇÃO Coordenativas ou
2) Às vezes, há um afastamento do verbo ser do que:  Subordinativas
“É o artigo do Zuenir Ventura que trata de cultura”. O As quatro primeiras são coordenativas, portanto iniciam
verbo ser neste caso não é contado como oração. orações coordenadas sindéticas. As outras sete são
3) Se o termo a que se refere a locução estiver no plural, o subordinativas, logo introduzem orações subordinadas.
verbo ser com ele concordará: C.Aditiva
“São os artigos do Zuenir Ventura que tratam de Aparece entre dois verbos, equivalendo a e.
cultura.”. O verbo ser neste caso não é contado como – Anda que anda, e nunca chega a lugar algum.
oração. – Reza que reza, e a assombração não sai de cima de sua
4) Caso o termo a que a locução se refira esteja vida.
preposicionado, o verbo ser não irá variar: Obs.: Em “Dize-me com quem andas, que te direi quem
“É nos artigos do Zuenir Ventura que se trata de és.”, Napoleão M. de Almeida, considera o que uma
cultura.”. O verbo ser neste caso não é contado como conjunção aditiva: “Dize-me com quem andas, e te direi
oração. quem és.”.
C.Adversativa
VIII) PRONOME RELATIVO → inicia as Indica oposição, ressalva, apresentando valor equivalente
orações subordinadas adjetivas, referindo-se ao a “mas”.
termo antecedente. Recomendo que releia tudo sobre – Outro, que não eu, terá de fazer aquilo.
pronome relativo no capítulo de pronomes! Para – Procure outra pessoa para fazer trabalho, que não ela,
facilitar sua vida, recomendo este bizu: substitua-o por o pois já vimos sua incapacidade.
qual, a qual, os quais, as quais. Se for possível, usar um C.Alternativa
desses pronomes relativos substituindo um termo Aparece em correlação, equivalendo a “quer... quer...”.
antecedente (não respira!), o que será um pronome – Que percam, que não percam, nunca falarei mal de
relativo! vocês.
– Que chova, que faça sol, sairei de casa, pois não
aguento mais o sedentarismo.
C.Explicativa
Ex.1: A amizade [que quero] é a sua. Equivale a “porque”, “pois”.
pronome relativo (OD) – Façamo-nos fortes, que o fim está próximo.
(Quero a sua amizade) – Ignore essas pessoas, que elas não sabem o que fazem.
Ex.2: Pode comprar o livro [de que preciso]? S.Integrante
pronome relativo (OI) Junto com o pronome relativo, esta classificação é a que
mais aparece em provas! Se eu fosse você, eu retornaria
(Preciso do livro)
agora ao capítulo de conjunção para “entubar”. Bizu:
Ex.3: O bairro [em que moro] é muito
substitua a oração iniciada pela conjunção por isso. Se for
tradicional. possível, trata-se de uma conjunção integrante mesmo!
pronome relativo (adj.adv.) – Não pensem que o poeta é um marginal, pois nunca o
(Moro em um bairro) foi. (= Não pensem isso.)
– “João amava Teresa que amava Raimundo que amava – Parecia que as paredes tinham ouvidos.
Maria que amava Joaquim que amava Lili que não – O que importa é que ela me ama e que vamos ficar
amava ninguém.” (Carlos Drummond de Andrade) sempre juntos. (= O que importa é isso e isso.)
– Este é o motivo por que continuaram a insistir em Obs.: A conjunção integrante pode vir elíptica: Não
ajudá-lo. pensem o poeta é um marginal, pois nunca o foi. Quando
– As atitudes polidas de que lhe falei eram aceitáveis vem repetida, pode-se explicitar só a primeira: O que
naquela sociedade. importa é que ela me ama e vamos ficar sempre juntos.
Obs.: Há um caso que, talvez, possa dificultar sua visão:
S.Causal
pronome relativo antecedido de pronome demonstrativo o Equivale a “porque”.
(= isso, aquilo) ou os, a, as:  – Levantou cedo que tinha que viajar a trabalho.
“Um recente desastre nos EUA ceifou muitas vidas, o – Velho que sou, jamais chegarei à metade deste século.
que muito me chocou.” / “O que mais aprecio nesta vida Obs.: O que das locuções conjuntivas pode aparecer
é o olhar inocente de uma criança.” / “Mesmo a sozinho se houver enumeração de orações adverbiais. O
contragosto, teve de se encontrar com as que iriam mesmo vale para as demais orações adverbiais. Veja: 
“Visto que tudo estava acertado entre os sócios e que Vem determinado, assim como o que e o se.
haviam fechado um ótimo negócio, a amizade deles Exerce função sintática própria de substantivo.
perdurou.”. Tome cuidado com construções não iniciadas
por locuções conjuntivas em que esta conjunção (que) não
– O como tem sete classificações morfológicas
seja necessária, provocando erro de paralelismo: “Como diferentes.
tudo estava acertado entre os sócios e que haviam – Tenha cuidado com o como no início de
fechado um ótimo negócio, a amizade deles perdurou.” oração adverbial, pois pode ser
(errado) / “Como tudo estava acertado entre os sócios e causal, comparativo ou conformativo.
haviam fechado um ótimo negócio, a amizade deles 2) Advérbio
perdurou.” (certo). Pode ser advérbio de modo, advérbio
S.Consecutiva
Vem normalmente após “tão, tanto, tamanho, tal”.
interrogativo de modo e advérbio de
– Tanta foi sua perseverança durante os anos de estudo intensidade (neste caso, equivale a “quão” ou
que obteve êxito. “quanto”). Sempre exerce função sintática de
– “Apertados no balanço / Margarida e Serafim / Se adjunto adverbial.
beijam com tanto ardor / Que acabam ficando assim.” – O trabalho não está como a diretoria deseja.
(Millôr Fernandes) – Como resolver o problema?
S.Comparativa – Como é perfeita a sua face!
Vem numa estrutura de comparação por superioridade ou
inferioridade. 3) Preposição Acidental
– Posso ser fraco, mas menos capaz que ele não sou. Equivale, normalmente, a “por”, “na qualidade
– Você é maior do que todos eles juntos, meu caro amigo! de” ou “na condição de”. Normalmente
Obs.: O do antes da conjunção é facultativo: Você é introduz um termo que exerce a função de
maior que todos eles juntos, meu caro amigo! predicativo do sujeito ou do objeto, adjunto
S.Concessiva
adnominal ou aposto.
Equivale a “embora”, normalmente.
– Que nos tirem o direito à liberdade, continuaremos – Na seleção, ele atua como zagueiro.
lutando por ela. – Obtiveram como resposta um sonoro não.
– Dedique-se aos estudos, meu filho, todo dia, um pouco – Os ganhadores tiveram como prêmio uma
que seja! medalha de ouro.
S.Final – O conceito de cultura como recurso ganhou
Equivale a “para que, a fim de que”. É construção rara!
legitimidade.
– “Dizei que eu saiba.” (João Cabral de Melo Neto)
– Todos lhe fizeram sinal que se calasse. – As matérias da prova, como Português,
– Orai, que não entreis em tentação. Direito Administrativo e Informática, já
S.Temporal estão assimiladas.
Equivale a “desde que”. 4) Interjeição
– “Porém já cinco sóis eram passados que dali nos
Em um contexto exclamativo, indicando
partíramos.” (Camões)
– Chegados que fomos, dirigimo-nos à pousada. determinadas emoções. Normalmente seguido
– Abertos que foram os portões, os candidatos em de ponto de exclamação e interrogação.
seguida entraram. – Como?! Não havíamos combinado a sua volta
Observação Final: O gramático Luiz A. Sacconi registra esta semana?
em sua gramática mais dois quês: Obs.: Os dicionários interpretam este como
condicional (Ah, que fosse eu o escolhido!) e  como advérbio.
conformativo (Que eu saiba, Luís não é casado.).
5) Verbo
É a 1a pessoa do singular do presente do
indicativo.
3. Funções morfossintáticas da palavra – Eu sei que como muito!
“como” 6) Pronome Relativo
Retoma os antecedentes “modo”, “maneira”,
1) Substantivo “jeito” ou “forma” e, como todo pronome
relativo, exerce função sintática dentro da
oração adjetiva: adjunto adverbial.
– A maneira como ela realizou a tarefa 4. Funções morfossintáticas da palavra
surpreendeu-nos. “até”
– Este é o jeito como fazemos as coisas aqui.
7) Conjunção Coordenativa ou Subordinativa I) PREPOSIÇÃO → inicia termos que
Pode ser conjunção coordenativa aditiva ou expressam limites (de tempo, de espaço...)
subordinativa causal, comparativa ou
conformativa. Ex.1: João ficará fora [até maio].
Aditiva
Normalmente vem na correlação “não Ex.2: [Daqui até o portão], há 20 metros.
só/apenas/somente... (bem) como OBS.: [Daqui até ao portão], há 20 metros.
(também/ainda)...” ou “tanto... como...”.
Equivale a “e também”. Ex.3: Maria leu [até a última página].
– Não só o Japão como a China têm grandes OBS.: Maria leu [até à última página].
centros comerciais.
– Tanto estudo, como trabalho.
– O Rio, como o Recife, é uma cidade II) ADVÉRBIO → relaciona-se ao verbo,
paradoxal, pois o belo e o feio convivem juntos. acrescentando-lhe circunstância de inclusão. É
Comparativa sinônimo de termos como também, inclusive,
Introduz o segundo elemento de uma mesmo, no máximo...
comparação, equivale a “quanto”, é precedido
de “tanto, tão”, normalmente. Às vezes vem Ex.1: Por sua bondade, João ganhou até
junto do se. presentes.
– Como a luz que ilumina meu caminho, teus  [inclusive]
conselhos são um verdadeiro farol. Ex.2: Por sua bondade, João até ganhou
– Ninguém o conhece tão bem como eu. presentes.
Causal [também]
Equivalente a “porque”, é usado no início da Ex.3: Pagarei até cem reais pelo conserto.
frase. Pode vir seguido de verbo no pretérito [no máximo]
imperfeito do subjuntivo. III) PALAVRA DENOTATIVA DE
– Como estivesse recuperado, decidiu proceder INCLUSÃO → não pertence a classe
à cerimônia. gramatical alguma, portanto não exerce função
– Como se aqueceu no inverno, saiu o urso da sintática. Apresenta apenas sentido de inclusão,
hibernação. sendo sinônima dos termos também, mesmo e
Conformativa inclusive.
Equivale a “conforme”. Ex.1: Até Maria já sabia do ocorrido.
– Como a chamada era feita, os alunos iam se [Inclusive]
alinhando. Ex.2: Até meu pai achou o filme engraçado.
– Em algumas situações, devemos fazer como [Mesmo]
manda nossa consciência.
OBS.: (posição obrigatória) 5. Funções morfossintáticas da
*[Como você insistiu], fiz o bolo.  palavra "SÓ"
    conjunção subordinativa causal

*Fiz o bolo como você insistiu. I) ADJETIVO → qualifica o substantivo,


   conjunção subordinativa conformativa podendo apresentar os
sentidos de “sozinho” ou “único”. Ex.2: [Elas mesmas] fizeram o bolo da festa.
Ex.1: Ninguém gosta de se sentir só.         [Elas próprias] fizeram o bolo da festa.
adjetivo (=sozinho)
Ex.2: Neste semestre, haverá uma só prova. II) ADJETIVO → Qualifica o substantivo, com
adjetivo (=única)     sentido de semelhante, de igual identidade ou
II) SUBSTANTIVO → vem sempre exato. Exerce sempre a função sintática de
acompanhado de artigo e equivale em sentido a adjunto adnominal.
“uma pessoa”.
Ex.1: Eles tinham [as mesmas ideias] sobre o
Ex.: Você tomou a decisão baseado na opinião assunto.
de um só? adjetivo (=semelhantes)
III) ADVÉRBIO → relaciona-se ao verbo e
apresenta sentido de exclusão, equivalendo a Ex.2: [O mesmo aluno] fez duas perguntas
“apenas” ou “somente”. diferentes.
adjetivo (=não outro)
Ex.: Eles só querem ser ouvidos.
advérbio (=apenas) Ex.3: [No mesmo instante em que falava], tocou
IV) PALAVRA DENOTATIVA DE o telefone.
EXCLUSÃO → não pertence à classe adjetivo (=exato)
gramatical alguma, nem exerce função sintática, III) ADVÉRBIO → relaciona-se ao verbo ou a
equivalendo a “apenas” ou “somente”. outro advérbio, sendo sempre adjunto adverbial
e pode apresentar os seguintes sentidos:
       Ex.: Só você sabe tudo que passei.
         palavra denotativa (=apenas) a) afirmação (=de fato; realmente).
OBS.: Em uma questão de reescrita, se houver Ex.: João sabia mesmo o que dizia.
mudança de referente, há alteração de sentido.
b) modo (=precisamente; justamente).
Ex.1: Você comprou só isso? Ex.: A nota da prova confirmou mesmo o tempo
palavra denotativa (sem função sintática) de estudo.

Ex.2: Você só comprou isso? c) inclusão (=até; também).


advérbio (adjunto adverbial de exclusão) Ex.: Mesmo depois de rica, falava com os
amigos pobres.
IV) PALAVRA DENOTATIVA → não
6. Funções morfossintáticas da palavra pertence a classe gramatical alguma, portanto
não exerce função sintática. Apresenta apenas
“mesmo” sentido de inclusão, sendo sinônima de até ou
inclusive.
I) PRONOME DEMONSTRATIVO → usado
como reforço do pronome reto ou do Ex.: Mesmo os familiares criticaram sua
substantivo. Exerce sempre a função sintática de decisão.    
adjunto adnominal. V) CONJUNÇÃO → inicia orações
subordinadas reduzidas, acrescentando o sentido
Ex.1: [João mesmo] avisou todos sobre a festa. de concessão.
        [ O próprio João] avisou todos sobre a
festa. Ex.: Mesmo não querendo, eles magoaram João.
conjunção (=embora)
VI) SUBSTANTIVO → é acompanhado por
artigo definido e
apresenta o sentido de “a mesma pessoa” ou “a
mesma coisa”.
Ex.1: Depois do casamento, foram sempre os
mesmos.
Ex.2: Nas reuniões, sempre reclamam do
mesmo.
VII) INTERJEIÇÃO → é uma forma que
expressa emoção.
Ex.:
Maria disse que vai abandonar o emprego!

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